sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Primeira mulher negra será empossada na ABL hoje

 Ana Maria Gonçalves – Wikipédia, a enciclopédia livre

A escritora Ana Maria Gonçalves toma posse na cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras (ABL), nesta sexta feira (7), no Rio de Janeiro. Consagrada pela obra Um Defeito de Cor, eleito como um dos principais livros para se entender o Brasil, ela é a primeira mulher negra a integrar a ABL em 128 anos de existência da instituição e também a mais jovem do atual quadro de imortais.

A cerimônia será realizada no Petit Trianon, na sede da ABL, a partir das 20h, e será transmitida ao vivo pelo site e pelo canal do Youtube da ABL 

Nessa quarta-feira (5), a ABL divulgou a programação da cerimônia. Ana Maria Gonçalves será recebida pela acadêmica Lilia Schwarcz; receberá o colar da acadêmica Ana Maria Machado e o diploma do Acadêmico Gilberto Gil.

A comissão de entrada será formada pelas acadêmicas Rosiska Darcy de Oliveira, Fernanda Montenegro e Miriam Leitão; a comissão de saída terá Domício Proença Filho, Geraldo Carneiro e Eduardo Giannetti.

De acordo coma ABL, a nova acadêmica está programando algumas novidades para a festa. Ao final da cerimônia de posse, será servido um jantar sentado para 300 pessoas no pátio externo, com um cardápio africano.

A cerimônia contará, ainda, com uma surpresa dos amigos da escritora: a apresentação de um grupo musical, que chegará ao local depois de percorrer algumas ruas do centro do Rio de Janeiro em cortejo.

Trajetória profissional

Ana Maria Gonçalves sucede o professor, gramático e filólogo brasileiro Evanildo Bechara, que faleceu em maio deste ano.

Ela nasceu em Ibiá, em Minas Gerais, em 1970. É roteirista, dramaturga e professora de escrita criativa e sócia-fundadora da empresa Terreiro Produções.

Ana Maria é autora de Ao lado e à margem do que sentes por mim e Um defeito de cor, ganhador do prêmio Casa de Las Americas (Cuba, 2007) e eleito um dos principais livros para se entender o Brasil.

O livro levou cinco anos para ser concluído, sendo dois anos de pesquisa, um de escrita e dois de reescrita. Em 2024, foi enredo da Escola de Samba Portela.

Ela publicou contos em Portugal, Itália e nos Estados Unidos, onde morou por oito anos e ministrou cursos e palestras sobre questões raciais. Foi escritora residente nas Universidades de Tulane (New Orleans), Stanford (California), e Middlebur (Vermont).

Festas de fim de ano impulsionam vendas de embalagens

 

 Imagem destaque: Festas de fim de ano impulsionam vendas de embalagens



  Em entrevista ao Jornal Giro News, o head de marketing e trade marketing da Wyda Embalagens, Michel Martinez, destacou a relevância do período de festas para a empresa e reforçou como a principal sazonalidade do ano para a categoria. “70% das vendas de assadeiras acontecem neste período, assim como os rolos de alumínio. As bandejas no final do ano acabam acelerando também, num delta de 15% a 20% de volume". Michel afirmou que a Wyda realiza diversas iniciativas no período. “Temos muito cross nos refrigeradores, cantinhos de churrascos, orelhas, pontas de gôndola e nos corredores. Além disso, também temos materiais promocionais sazonais, com itens para Dia das Mães, Dias dos Pais, Páscoa e festas de fim de ano.”

 Campanhas conjuntas com redes varejistas 

 A Wyda também tem trabalhado com redes varejistas em campanhas conjuntas, através do formato de Join Business Plan (JBP), ou Plano de Negócios Conjunto. “A cada ano que passa nós tentamos tirar um pouco da pressão dessas negociações diárias de preço. Então, por isso, logo no começo do ano nós temos feito bastante plano de negócio conjunto, os JBPs. Este ano estamos em um JBP bem robusto com o Muffato, e nós sempre procuramos travar pelo menos um trimestre de negociação para que a gente consiga enxergar futuro e focar naquilo que realmente importa, que é abastecer, executar e enxergar sell-out, e analisar dados para gerar ações.” 

 Além da gastronomia 

 Segundo Michel, os produtos da Wyda são utilizados para além da área da gastronomia, tornando outras ocasiões estratégicas para a empresa. “Na volta às aulas por exemplo, nosso saquinho zip é muito forte, as pessoas utilizam muito para guardar materiais escolares. O alumínio também é utilizado para muitas coisas, como aumentar o sinal do Wi-Fi, esquentar partes do corpo e, inclusive, temos uma linha de alumínio para pintura de cabelo. Então, a gente acaba tentando se apropriar de várias ocasiões.”  

 Ampliação de portfólio e crescimento em 2026 

 Para o fim deste ano, a Wyda lançará uma nova apresentação de suas assadeiras. “Normalmente elas vinham em uma caixa com 12 e agora a gente traz uma caixa com 36 e com display. Ela só irá para o varejo e o cash. No canal indireto ainda sustentamos a caixa com 12.” Em 2026, a empresa prevê um crescimento de 10% no grupo todo e o foco será na ampliação de seu portfólio com novas linhas de produtos e uma concentração em alumínio.

 

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iFood contrata ex-Outback e Dengo como nova diretora de marketing

 

O iFood anunciou sua nova diretora de marketing. Renata Lamarco chega para trabalhar na área liderada pela CMO (Chief Marketing Officer) da empresa, Ana Gabriela Lopes.

Com mais de 20 anos de experiência em marketing, Renata Lamarco passou por empresas como Dengo Chocolates, onde atuou como Diretora de Marketing, Growth e Canais Digitais, e Outback Brasil, como Diretora Sênior de Marketing e Vendas, onde ficou por mais de 10 anos.

Antes disso, a executiva trabalhou em grandes agências atendendo marcas como Visa, Unibanco e McDonald’s. Renata Lamarco é formada em Publicidade e Propaganda pela FAAP e pós-graduada pela University of Chicago.

Lamarco conta que a participação como palestrante do iFood Move 2025, maior evento de restaurantes da América Latina, transformou a sua carreira. “Foram dias incríveis, cheios de palestras, debates e boas conversas.

Saí de lá encantada”, explicou a executiva. “A cultura é realmente inspiradora, vibrante e colaborativa. E agora começo essa nova jornada, feliz e de coração aberto.

Na marca mais amada pelos brasileiros por três anos consecutivos, que está presente em tantos momentos da minha rotina — do restaurante ao mercado, da farmácia ao brinquedo para presentes de última hora”.

Decisão da China de retomar importação de frango do Brasil tem efeito imediato

 

 Bandeiras do Brasil e da China

Brasília, 7 – O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores confirmaram, em nota conjunta, que a China retirou as restrições impostas às exportações de frango brasileiro. “A decisão, de efeito imediato, foi tomada com base nos resultados da análise de risco conduzida pelas autoridades chinesas”, informaram as pastas.

Na nota, os ministérios lembraram que o Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo, responsável por cerca de 35% do mercado global.

As exportações brasileiras de produtos avícolas à China estavam suspensas desde 16 de maio, quando foi registrado um caso de gripe aviária em plantel comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, conforme prevê o protocolo bilateral sanitário acordado entre os países.

Na nota, os ministérios lembraram que o Brasil mantém o status de país livre de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) desde 18 de junho. “Após a conclusão dos procedimentos de desinfecção da propriedade e de todas as ações sanitárias exigidas”, apontaram.

De acordo com as pastas, atualmente, apenas o Canadá mantém a suspensão total das importações de carne de aves provenientes do Brasil.

Quem apostar contra a Petrobras, vai perder, diz presidente da estatal

 

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou em uma rede social que os resultados do terceiro trimestre do ano reforçam uma máxima que a executiva costuma repetir: quem apostar contra a empresa, vai perder. Ela enalteceu o resultado da companhia no período e afirmou que a estatal está preparada para mais 72 anos.

“Apesar de uma queda de Brent de aproximadamente US$ 11 por barril entre o 3T24 e o 3T25 (-14%), o Ebitda da Exploração e Produção (E&P) cresceu U$ 300 milhões, fruto do impressionante crescimento da produção de 17%, decorrente do aumento da eficiência operacional, melhor gestão de reservatórios e do topo de produção do FPSO Almirante Tamandaré”, disse Magda em uma rede social.

Ela destacou que nos primeiros nove meses do ano, os investimentos saltaram 28,6%, para US$ 14 bilhões. “São diversas frentes de trabalho que se traduzem em resultados concretos para a companhia, seus acionistas e para a sociedade brasileira”, afirmou.

Tendo como pano de fundo o início da COP30, e os frequentes questionamentos sobre a exploração da Margem Equatorial, Magda destacou que nas últimas sete décadas de existência da empresa, a Petrobras se tornou a viabilizadora do primeiro produto de exportação do Brasil, o petróleo.

“Mas o mundo mudou, e o Brasil mudou junto. Demandas por petróleo tiveram seu ritmo de crescimento quase anulado, o preço está em franco declínio e a sociedade nos demanda mais energia limpa”, disse ela em postagem no período da manhã desta sexta.

Segundo a executiva, a Petrobras sempre foi um pilar de energias renováveis, como etanol, biodiesel, solar e dona do primeiro projeto de energia eólica do País.

“Em um mundo geopoliticamente instável, de preços baixos e maior demanda por renováveis, demos início às tratativas da empresa para os próximos 72 anos, com muito esforço de adaptação e muito empenho do time Petrobras e parceiros. Com determinação, não há o que essa empresa não possa entregar ao País. Os resultados do terceiro trimestre de 2025 que o digam”, afirmou Magda, completando que “como tenho dito, quem apostar contra vai perder! Time que é time garante a vanguarda!”, concluiu.

PF abre inquérito para investigar ameaça do Comando Vermelho na COP30

 

Empresa de energia recebeu ameaça contra obras em uma subestação; Abin e Ministério da Justiça também devem participar das investigações

 


REUTERS/Mateus Bonomi
O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, o secretário-executivo da Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CMNUCC), Simon Stiell, e o presidente da COP30 do Brasil, André Corrêa do Lago, durante a reunião preparatória ministerial (Pré-COP30) em Brasília, Brasil 13/10/2025
Foto: REUTERS/Mateus Bonomi

A Polícia Federal abriu nesta semana um inquérito para investigar uma ameaça de ataques do Comando Vermelho em meio à COP-30, cúpula do clima organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Belém (PA). A informação foi confirmada pela IstoÉ junto à fontes da PF e do Ministério da Justiça.

As ameaças foram feitas contra uma obra de subestação de energia em Belém. A notificação foi feita pela empresa Verene Energia S.A no dia 30 de outubro. Na carta deixada no local, o suposto membro da facção exige a interrupção imediata das obras de expansão da estação de Marituba e a suspensão de qualquer atividade energética após às 15h. A estação é estratégica para a realização da COP, já que ela abastece as redes de comunicação do evento.

Fontes do MJSP informaram que um documento detalhado foi enviado à PF e que a pasta e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também participarão das apurações.

A abertura da investigação acontece em meio à cúpula de líderes da COP-30. O evento começou na quinta-feira, 6, e se encerra nesta sexta-feira, 7. Cerca de 57 chefes de Estado e representantes de mais de 100 países negociam declarações e o avanço dos investimentos do TFFF, fundo para florestas criado pelo governo brasileiro. A COP começa na próxima segunda-feira, 10, e vai até 21 de novembro.

Exportações brasileiras batem recorde em outubro, apesar de tarifaço

 Exportação aérea no Brasil: tudo o que você precisa saber

A diversificação das exportações para a Ásia e a Europa compensou os efeitos do tarifaço dos Estados Unidos, três meses após a retaliação comercial do governo de Donald Trump. As vendas do Brasil para o exterior cresceram 9,1% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, batendo recorde para o mês desde o início da série histórica, em 1989.

O crescimento ocorreu mesmo com a forte queda de 37,9% nas vendas para os Estados Unidos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Segundo o levantamento, as exportações somaram US$ 31,97 bilhões no mês passado, enquanto as importações atingiram US$ 25,01 bilhões, resultando em superávit comercial de US$ 6,96 bilhões.

Segundo Brandão, as exportações brasileiras para os Estados Unidos têm registrado redução constante nos últimos 3 meses. A queda foi de 16,5% em agosto, 20,3% em setembro e 37,9% em outubro.

O principal fator do encolhimento das vendas para a América do Norte foi a queda de 82,6% nos embarques de petróleo, equivalente a perda de US$ 500 milhões. Também recuaram as vendas de celulose (43,9%), óleos combustíveis (37,7%) e aeronaves e partes (19,8%).

“Mesmo produtos que não foram tarifados, como óleo combustível e celulose, sofreram queda”, informou o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Mdic, Herlon Brandão.

Outros mercados

O recuo nas exportações para os Estados Unidos foi compensado pelo aumento das vendas para outras regiões, especialmente a Ásia, que teve alta de 21,2%, impulsionada pela China (33,4%), Índia (55,5%), Cingapura (29,2%) e Filipinas (22,4%).

Entre os produtos, destacaram-se os aumentos nas exportações de soja (64,5%), óleos brutos de petróleo (43%), minério de ferro (31,7%) e carne bovina (44,7%).

Na Europa, as vendas cresceram 7,6%, com forte avanço de minérios de cobre (823,6%), carne bovina (73,4%) e celulose (46,8%). Já a América do Sul apresentou alta de 12,6%, puxada pelos embarques de óleos brutos de petróleo (141,1%).

Segundo Brandão, as exportações brasileiras para os Estados Unidos têm registrado redução constante nos últimos 3 meses. A queda foi de 16,5% em agosto, 20,3% em setembro e 37,9% em outubro.

“Temos observado taxas de variação negativa cada vez maiores, na comparação com o mesmo mês do ano anterior”, explicou Brandão. 

O diretor do Mdic destacou ainda que o movimento reflete não apenas os efeitos diretos das tarifas, mas também uma possível redução da demanda norte-americana.

“A principal queda em termos absolutos foi no petróleo bruto, que não foi tarifado. Isso indica que há efeitos diversos influenciando a retração das exportações aos EUA”, completou.