
Golpe da Falsa Venda é o mais aplicado contra clientes bancários no 1º semestre do ano (Crédito: Reprodução/Claro)
O chamado golpe da falsa venda foi a abordagem mais relatada entre clientes de instituições associadas à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) no primeiro semestre, segundo levantamento compilado pela entidade. Foram 174 mil ocorrências do tipo no período, um salto de 314% frente a igual intervalo do ano passado.
Nessa modalidade, os criminosos criam páginas falsas que simulam lojas online, enviam promoções inexistentes por mensagem e investem na criação de perfis adulterados de estabelecimentos nas redes sociais.
“O produto ofertado está com o preço muito abaixo do que é vendido no comércio em geral? O vendedor está te pressionando para fechar logo uma compra dizendo que ela pode ficar indisponível? O e-commerce é recém-criado em rede social. A chance de ser um golpe é grande”, alerta Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban. “É importante ter muito cuidado com este golpe nesta época do ano, já que se aproximam datas importantes para o comércio como a Black Friday e o Natal”, completa.
Como evitar: Sempre fique muito atento. Tome muito cuidado com links recebidos em e-mails e mensagens e dê preferência aos sites conhecidos para as compras. Outros pontos que vale suspeitar são: poucas opções de pagamento na loja, e-commerce recém-criado e preços muito abaixo da concorrência.
Ranking dos golpes mais comuns
Em segundo lugar no ranking ficou o golpe da falsa central ou do falso funcionário apresentou alta de 195,7% na mesma base comparativa, a 139 mil.
Em seguida, o golpe do Whatsapp teve 73 mil registros, uma queda de 9,9%.
Completam o ranking de golpes do primeiro semestre de 2025: golpe do falso investimento, phishing, falso boleto, troca de cartão, devolução de empréstimo, golpe da mão fantasma e golpe do delivery.
O diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban, Walter Faria, afirmou nesta terça-feira, 11, que o setor bancário investe anualmente cerca de R$ 5 bilhões em sistemas de tecnologia da informação voltadas para o reforço da proteção. “Entretanto, é essencial criar uma forte cultura de proteção de dados no Brasil e ações de conscientização são fundamentais para fomentar a educação digital em nosso País”, disse.



