terça-feira, 11 de novembro de 2025

Etiópia será sede da COP32 e, caso disputa da COP31 continue, Brasil segue na presidência

 

Mesmo sem uma definição sobre o país-sede da COP31, a 32ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP32) já tem um endereço. Nesta tarde, o grupo de países africanos submeteu formalmente à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) a indicação da Etiópia para sediar o maior evento da ONU em 2027.

Segundo o secretário de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Ministério da Agricultura da Etiópia, Addisu Negash, o país foi chancelado pelos vizinhos do continente africano e, nesta tarde, apresentado como o país-sede da COP32.

O endereço da COP31 ainda não está certo porque os países do grupo ocidental da UNFCC (Western European and Others Group, WEOG) assistem a uma disputa entre Turquia e Austrália. Na COP30, os dois gigantes são vizinhos. Os dois pavilhões ficam colados um ao outro no corredor principal da zona azul.

Segundo uma fonte dos processos da diplomacia climática, a falta de um acordo entre turcos e australianos poderá fazer com que o Brasil tenha de prolongar o seu mandato na presidência da COP.

“O risco de uma falta de entendimento entre os dois? O Brasil segue na presidência”, disse a fonte. Isso não significa que o evento será realizado em solo brasileiro. Significa, apenas, que a organização competirá à equipe brasileira.

Até o fim da COP30, no dia 21 de novembro, uma das duas nações terá de abrir mão da candidatura para dar lugar ao outro. Caso isso não aconteça, será aberta uma discussão sobre como proceder. Uma possibilidade é o evento vir a ser realizado em Bonn, cidade alemã onde fica a sede da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

As conferências sobre mudanças climáticas são realizadas anualmente no país de um dos cinco grupos da UNFCCC. O Brasil pertence ao grupo da América Latina e foi o único candidato para ser o país-sede da COP30.

Ações da Braskem disparam em meio a expectativa de venda de participação da Novonor

 

A Novonor está perto de um acordo para vender a maior parte de sua participação de controle na petroquímica Braskem para a IG4 Capital, disseram à Reuters quatro fontes familiarizadas com o assunto.

As ações da Braskem, listadas em São Paulo, subiam mais de 17% nesta terça-feira, 11, liderando as altas do Ibovespa, que subia 1,8% às 17h12.

Os dois maiores acionistas da Braskem, Novonor e Petrobras, estão negociando com a gestora de ativos IG4 e um acordo poderá ser finalizado nos próximos dias, disseram as fontes. Sob as discussões, a IG4 vai adquirir integralmente a dívida da Novonor, que manterá uma pequena participação na Braskem, disseram duas das fontes.

Executivos da Braskem evitaram comentar o assunto nesta terça-feira em entrevista a jornalistas e durante conferência com analistas, citando que não participam das negociações da Novonor.

A Novonor detém atualmente 50,1% das ações com direito a voto da Braskem e 38,3% do total de suas ações, enquanto a Petrobras possui 47% das ações votantes e 36,1% do total de papeis.

A Reuters informou em agosto que as negociações da IG4 com as principais partes interessadas tinham progredido desde que a empresa acertou um período de exclusividade nas conversas sobre adquirir bilhões de reais da dívida da Novonor dos maiores bancos do Brasil, incluindo o BNDES.

Um acordo entre as empresas também pode resolver o problema da dívida pendente da Novonor, anteriormente conhecida como Odebrecht, que aumentou durante o escândalo de corrupção da Lava Jato, há cerca de uma década, quando o grupo deu suas ações da Braskem como garantia para R$ 15 bilhões em empréstimos bancários. Desde então, a dívida cresceu para cerca de R$ 20 bilhões.

A Braskem teve prejuízo de R$ 26 milhões no período de julho a setembro, ante resultado negativo de R$ 592 milhões registrado um ano antes.

Como se proteger do golpe da falsa venda, que lidera ranking de ocorrências mais comuns

 

O chamado golpe da falsa venda foi a abordagem mais relatada entre clientes de instituições associadas à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) no primeiro semestre, segundo levantamento compilado pela entidade. Foram 174 mil ocorrências do tipo no período, um salto de 314% frente a igual intervalo do ano passado.

Nessa modalidade, os criminosos criam páginas falsas que simulam lojas online, enviam promoções inexistentes por mensagem e investem na criação de perfis adulterados de estabelecimentos nas redes sociais.

“O produto ofertado está com o preço muito abaixo do que é vendido no comércio em geral? O vendedor está te pressionando para fechar logo uma compra dizendo que ela pode ficar indisponível? O e-commerce é recém-criado em rede social. A chance de ser um golpe é grande”, alerta Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban. “É importante ter muito cuidado com este golpe nesta época do ano, já que se aproximam datas importantes para o comércio como a Black Friday e o Natal”, completa.

Como evitar: Sempre fique muito atento. Tome muito cuidado com links recebidos em e-mails e mensagens e dê preferência aos sites conhecidos para as compras. Outros pontos que vale suspeitar são: poucas opções de pagamento na loja, e-commerce recém-criado e preços muito abaixo da concorrência.

Ranking dos golpes mais comuns

Em segundo lugar no ranking ficou o golpe da falsa central ou do falso funcionário apresentou alta de 195,7% na mesma base comparativa, a 139 mil.

Em seguida, o golpe do Whatsapp teve 73 mil registros, uma queda de 9,9%.

Completam o ranking de golpes do primeiro semestre de 2025: golpe do falso investimento, phishing, falso boleto, troca de cartão, devolução de empréstimo, golpe da mão fantasma e golpe do delivery.

O diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban, Walter Faria, afirmou nesta terça-feira, 11, que o setor bancário investe anualmente cerca de R$ 5 bilhões em sistemas de tecnologia da informação voltadas para o reforço da proteção. “Entretanto, é essencial criar uma forte cultura de proteção de dados no Brasil e ações de conscientização são fundamentais para fomentar a educação digital em nosso País”, disse.

Dulca aposta em expansão com novo formato de franquias

 Imagem destaque: Dulca aposta em expansão com novo formato de franquias

 

  A tradicional confeitaria paulistana Dulca, prestes a completar 75 anos de história, inicia uma nova fase de crescimento ao lançar o Dulca Caffè, modelo que marca sua entrada no mercado de franquias. Após quase encerrar as atividades na pandemia, a confeitaria se reinventou e agora o objetivo é transformar sua tradição em um negócio com potencial de escala, mirando faturar R$ 300 milhões nos próximos anos. Com investimento que ultrapassa R$ 3 milhões, a Dulca apostará em um rebranding, reforma de lojas, novo cardápio e estrturação do modelo de franquias. O plano contempla abrir cinco unidades ainda em 2025, 20 em 2026 e chegar a 150 lojas até 2030, todas na região metropolitana de São Paulo, podendo alcançar cidades como Santos e Jundiaí. As informações são do portal Exame


Novo Conceito de Loja

  As novas lojas terão formato enxuto, voltado para cafés especiais, doces artesanais e refeições rápidas, mantendo o DNA da confeitaria tradicional, mas com cardápio ampliado para atender diferentes momentos do dia — do café da manhã ao jantar leve. Além disso, os franqueados contarão com treinamento e suporte contínuo, garantindo padronização e qualidade em todas as unidades. O modelo foi desenhado para ser imune a sazonalidades, apostando em produtos consagrados e vendas recorrentes. 

Sem consenso, Motta retira PL Antifacção da pauta desta terça

 


Presidente da Câmara se reunirá com Lewandowski para costurar um acordo sobre o texto; governo e PF critica relatório de Derrite

 


Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

 

Sem consenso em torno do texto, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), retirou o PL Antifacção da pauta de votações nesta terça-feira, 11. A votação deve acontecer apenas na quarta-feira, 12, e novas mudanças no mérito podem acontecer.

O relator do texto, o deputado federal Guilherme Derrite (Progressistas-SP), chegou a fazer alterações no texto após uma conversa com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. No novo relatório, Derrite deixou aberta a possibilidade da participação da PF no combate ao crime organizado, mas ainda mediante um aval das autoridades estaduais. Nos corredores, o projeto ainda desagrada o governo, a PF e parte do Centrão.

*Em atualização

Governo vai prorrogar até 2026 prazo para pedido de ressarcimento do INSS

 

O governo federal irá prorrogar por 90 dias o prazo para que aposentados e pensionistas solicitem o ressarcimento de valores descontados indevidamente de seus benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão será oficializada nesta terça-feira, 11, pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz.

O prazo original se encerraria na próxima sexta-feira, 14, mas será reajustado para 14 de fevereiro.

O anúncio foi feito na segunda-feira, 10, pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS.

Pimenta afirmou que a medida tem o objetivo de garantir que todos os afetados possam registrar seus pedidos e sejam ressarcidos de forma simplificada, sem necessidade de ação judicial. “Temos que fazer um esforço de esclarecimento, porque muitos aposentados não perceberam que foram roubados”, afirmou.

Mais de seis milhões de beneficiários contestaram cobranças, de acordo com dados atualizados pelo INSS nesta segunda-feira. Ao todo, mais de 4,8 milhões de brasileiros estão aptos a receber o ressarcimento.

O número de pessoas que já recebeu o dinheiro de volta após aceitar o acordo chegou a 3,7 milhões, em valores que somam R$ 2,5 bilhões.

*Com informações da Agência Brasil

Ibovespa supera 158 mil pontos e bate novo recorde; dólar cai para R$ 5,27

 

Uma combinação de fatores nesta terça-feira, 11, está gerando um clima de otimismo no mercado financeiro, fazendo com que o Ibovespa alcançasse um novo recorde intradia e o dólar caísse abaixo de R$ 5,30.

Por volta das 13h05, o principal indicador da bolsa era negociado a 157.459,08 pontos com valorização de 1,42%. Horas antes, o Ibovespa bateu os 158.467 pontos e renovou a máxima intraday alcançada ontem, 10.

Uma conjunção de fatores explica o movimento de hoje. O mercado avaliou que a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgada hoje pela manhã trouxe um tom menos conservador e uma expectativa maior de que o início dos cortes dos juros acontecerá em breve, ainda que a Selic tenha sido mantida em 15% na última reunião.

“Na medida em que o cenário tem se delineado conforme o esperado, o Comitê dá prosseguimento ao estágio em opta por manter a taxa inalterada por período bastante prolongado, mas com maior convicção de que a taxa corrente é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, diz a ata.

Aliado a isso, os dados de inflação também deram um novo impulso para a bolsa. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro desacelerou para 0,09%, o resultado mais baixo para um mês de outubro desde 1998. O desempenho ocorre após o índice ter registrado alta de 0,48% em setembro.

No ano, o IPCA acumula alta de 3,73% e, nos últimos 12 meses, o índice recuou para 4,68%, acima dos 5,17% dos 12 meses imediatamente anteriores.

Sinais do exterior também têm contribuído para a alta do Ibovespa nesta terça-feira. A expectativa de término do shutdown nos Estados Unidos também contribui para o clima de otimismo aqui no Brasil. Ontem, o projeto de reabertura do governo americano passou no Senado e a expectativa é que seja votado na Câmara nos próximos dias.

Apesar da alta no Ibovespa, algumas ações registram fortes perdas após a divulgação de seus balanços. É o caso da Natura (NATU3), que lidera as perdas desta terça-feira, em queda superior a 15%. A empresa registrou um prejuízo decorrente de R$ 119 milhões no terceiro trimestre, revertendo um lucro de R$ 301 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

Dólar abaixo de R$ 5,30

A melhora do cenário nos Estados Unidos também se reflete sobre o dólar. Há pouco, o dólar futuro para dezembro – contrato com maior liquidez da B3 – estava cotado a R$ 5,293. Contudo, a moeda americana chegou na mínima de R$ 5,286 por volta das 12h de hoje. Já o mercado à vista, a moeda americana estava cotada a R$ 5,27 para compra e R$ 2,271 para a venda.