A última semana de 2023 começa com clima morno nos mercados internacionais, mas o Índice Bovespa volta a registrar pontuação recorde. Mesmo com o noticiário escasso e a liquidez reduzida, o índice encontra alguma tração na alta das commodities e no avanço dos índices futuros de ações de Nova York. No exterior, persiste o monitoramento da política monetária dos Estados Unidos, enquanto no Brasil o investidor espera novas medidas que tragam impacto positivo para o cenário fiscal.
O Ibovespa chega aos últimos pregões de dezembro registrando ganho de 4,26% no mês e de 20,98% no ano.
Além disso, o fluxo de capital externo está positivo em R$ 42,093 bilhões no ano, até a última quinta-feira.
Com sucessivos recordes de pontuação nos últimos pregões, a tendência, segundo analistas, é de que o índice continue em alta, em busca de novos objetivos gráficos. Para isso, sopram favoravelmente ao mercado de ações os ventos do afrouxamento monetário no Brasil e nos Estados Unidos.
Levantamento do CME apontou nesta manhã 88% de chances de o Federal Reserve iniciar os cortes de suas taxas básicas já em março.
Nesta manhã, um dos poucos destaques foi o Boletim Focus, do Banco Central, normalmente divulgado às segundas-feiras.
O documento mostrou que a expectativa para a inflação deste ano recuou mais uma vez, passando de 4,49% para 4,46%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção passou de 3,93% para 3,91%.
Às 10h58, o Ibovespa futuro tinha alta de 0,53%, aos 133.456,53 pontos.
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