Gabriel Galipolo, indicado pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para liderar o Banco Central do Brasil, participa de uma reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal brasileiro em Brasília (Crédito: REUTERS/Adriano Machado)
Em votação em regime de urgência, Gabriel Galípolo foi aprovado pelo plenário do Senado como novo presidente do Banco Central na tarde desta terça-feira, 8. Foram 66 votos a favor, cinco contra e nenhuma abstenção dos presentes. O mandato do economista a frente da autarquia inicia em janeiro de 2025 e segue até dezembro de 2028.
A aprovação de Galípolo ao cargo ocorre no mesmo dia em que o futuro presidente do BC passou por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Congressistas fizeram perguntas sobre diversos temas, como a autonomia do órgão e eventuais pressões que possam surgir por parte do presidente Lula. Sua indicação foi aprovada pelo CAE por unanimidade.
Responsável pela indicação de Galípolo ao cargo, Lula fez críticas ao atual patamar de juros em diversos momentos. O economista porém afirmou na sabatina que as críticas nunca se tornaram coação. “Seria muito leviano de minha parte dizer que o presidente Lula fez qualquer pressão sobre qualquer tipo de decisão”, disse.
Galípolo também defendeu os juros altos brasileiros atuais, em 10,75% ano ano. “Como ao BC não cabe correr risco, a função dele é ser conservador, com a taxa de juros no patamar necessário para atingir a meta [de inflação] definida.” Veja mais frases do economista na sabatina do CAE.
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