A
última edição da revista semanal desse diário econômico britânico trouxe a
manchete Aí vem o Brasil, com reportagens e artigos que
tratam de temas ligados ao boom da classe C brasileira, destacando que o
país é o mais empolgante do mundo.
Segundo jornal britânico, um grupo cada vez maior de observadores externos tem enfatizado que, em meio a esses altos e baixos, é preciso mais realismo nas análises sobre o Brasil - e, principalmente, é preciso separar entre as perspectivas de longo e de curto prazo para sua economia.
"Precisamos marcar bem a diferença entre a perspectiva do mercado financeiro e a dos que fazem investimentos diretos e apostam na economia real", enfatiza Richard Lapper, diretor do Brazil Confidential, o serviço de análises sobre o Brasil do Financial Times.
Ele diz que, para os investidores de curto prazo, a queda dos juros, as incertezas sobre a inflação e o fato de que a economia brasileira está crescendo menos que a de países como o México reduziram bastante a atratividade do país.
Segundo jornal britânico, um grupo cada vez maior de observadores externos tem enfatizado que, em meio a esses altos e baixos, é preciso mais realismo nas análises sobre o Brasil - e, principalmente, é preciso separar entre as perspectivas de longo e de curto prazo para sua economia.
"Precisamos marcar bem a diferença entre a perspectiva do mercado financeiro e a dos que fazem investimentos diretos e apostam na economia real", enfatiza Richard Lapper, diretor do Brazil Confidential, o serviço de análises sobre o Brasil do Financial Times.
Ele diz que, para os investidores de curto prazo, a queda dos juros, as incertezas sobre a inflação e o fato de que a economia brasileira está crescendo menos que a de países como o México reduziram bastante a atratividade do país.
"Já
para o investidor direto, de longo prazo, o Brasil continua a ser um mercado
atraente - e foi para essas tendências mais duradouras que olhamos na nossa
revista: o
desemprego está em níveis historicamente baixos,
há estabilidade econômica e política e o consumo continua aquecido com a
expansão da classe C, especialmente em
alguns setores."
Lapper
nota que, apesar da desaceleração do PIB, o volume de investimentos diretos
estrangeiros no Brasil permaneceu robusto no ano passado - por volta de US$60
bilhões.
O
desemprego também foi uma surpresa positiva: ficou em 5,4% em janeiro, o menor
para o mês desde o início da série histórica, em 2002.
Fonte: BBC Brasil