Fonte: Estadão |
Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Petrobras fez mais de 50 novas descobertas em 14 meses
Por Marta Nogueira e Rodrigo Polito | Valor
A presidente destacou que o resultado vem de uma “base tecnológica muito
grande”. “O pré-sal é uma realidade”, disse Graça Foster, que apresenta
palestra durante programação comemorativa dos 50 anos da Coppe/UFRJ, na Ilha do
Fundão, zona norte do Rio.
Plano estratégico
Graça Foster afirmou também que o plano estratégico da companhia no âmbito
de 2030 deve ser conhecido até julho deste ano. Segundo a executiva, o plano
está sendo revisado.
Graça destacou que a companhia precisa estar preparada para possíveis
movimentações do mercado internacional que influenciam diretamente os negócios
da petroleira, com ação direta na variação do preço do petróleo no mercado
internacional.
A presidente destacou ainda que o atual plano de negócios da Petrobras, no
âmbito de 2013-2017, considera o preço do barril do petróleo a US$ 100. A partir de 2017, a estatal prevê
cotação de US$ 85 por barril.
A executiva destacou a importância da estatal se preparar para os eventos
que podem acontecer no futuro e ressaltou que a empresa continua firme em sua
estratégia de rever o seu portfólio, com a intenção de vender ativos que não
são mais interessantes para os negócios da companhia como foram no passado.
Segundo Graça Foster, a Petrobras e “qualquer empresa petroleira no mundo”
são obrigadas a ter sua remuneração projetada.
Valor Econômico
Vale ignorou proposta da Argentina, diz governo brasileiro
BUENOS AIRES - O assessor para assuntos internacionais da
presidência da República, Marco Aurélio Garcia, afirmou nesta quinta-feira, em
Buenos Aires, que o governo argentino chegou a formalizar uma proposta à mineradora
Vale para a retomada do projeto de exploração de potássio do rio Colorado.
"A proposta foi feita à empresa e comunicada ao governo brasileiro"
disse.
O assessor da presidência afirmou que os governos do Brasil e da Argentina
viram com desagrado o fato de a mineradora ter confirmado a decisão da
companhia de não levar adiante o projeto no mesmo dia em que o tema era
debatido pelas presidentes. "Achei um absurdo o comunicado que a empresa
fez. Foi uma desatenção enorme e lamentável, existindo uma proposta muito
aceitável colocada sobre a mesa", disse. O assessor não informou detalhes
da proposta.
Murilo Ferreira, presidente da Vale, ressaltou a decisão de sair da operação
em uma teleconferência com jornalistas, na tarde também do dia 25, exatamente
no instante em que o governo brasileiro se animava com a possibilidade das
negociações entre a empresa e o governo argentino serem retomadas.
"Esperamos que haja uma negociação por uma questão muito simples e de
caráter estratégico: haveria mais estabilidade na oferta, porque toda a
produção seria escoada para o Brasil. Nós fizemos um esforço muito grande para
encontrarmos uma solução, mas trata-se de uma questão envolvendo uma empresa
privada, e o governo brasileiro não vai participar. Estamos torcendo da arquibancada.
A proposta argentina será discutida pela Vale no momento devido", afirmou
Garcia.
Questionada sobre a informação, a assessoria de imprensa da Vale informou
que não comentaria o assunto.
Valor Econômico
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Os direitos dos trabalhadores, a segurança jurídica e a competitividade das empresas brasileiras
O artigo aborda projeto de lei que dispõe sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e as relações de trabalho dele decorrentes
Administradores.com,
3
Tramita na Câmara dos
Deputados desde 2004, embora originalmente criado em 1999, o Projeto Lei
4330, que dispõe sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e
as relações de trabalho dele decorrentes.
Agora que o
projeto se aproxima da votação final na Câmara - de onde deverá ainda
seguir para o Senado - importa destacar a criticidade desta lei para o
mercado de trabalho brasileiro sob três perspectivas essenciais: os
direitos dos trabalhadores, a segurança jurídica e a competitividade das
empresas brasileiras.
No que concerne aos direitos dos
trabalhadores de empresas prestadoras de serviços a terceiros, a
situação atual é, no mínimo, de uma injustiça gritante deixando-os à
mercê de decisões aleatórias e incongruentes dos tribunais: a um
trabalhador são reconhecidos direitos por um tribunal; a outro,
exatamente nas mesmas condições, são negados.
A existência de apenas uma
súmula do Tribunal Superior do Trabalho que tem regido, na medida do
possível, estas relações mostra a gravidade da situação, especialmente
se tivermos em conta que essa súmula vem num contexto de administração
pública. Entenda-se um "direito" como se entender - prerrogativa,
barreira ou o que é exigível de acordo com a lei - a atual ausência de
um marco legal claro e completo anula qualquer garantia de direitos aos
trabalhadores terceirizados, o que é não só inaceitável, mas
profundamente injusto.
Se esta indefinição afeta os trabalhadores,
também é geradora de graves consequências para as empresas, não só nas
relações trabalhistas, mas nas próprias relações comerciais com as
partes, vendo-se forçadas a estabelecer contratos entre si sem que as
responsabilidades de cada uma das empresas estejam embasadas numa
regulação clara.
Pontos-chave como a subsidiariedade ou não de
responsabilidades e os seus termos exatos, ou como a segurança e a saúde
dos trabalhadores são deixados num assustador limbo jurídico. A
segurança jurídica é um valor essencial em qualquer democracia e um
direito de seus cidadãos e empresas que, neste caso, lhes é negado.
Finalmente,
esta lei é crítica para a competitividade das empresas brasileiras. A
especialização das empresas nas áreas em que dispõem de maior know-how e
vantagens competitivas não é uma opção, é uma exigência de tecidos
econômicos eficientes e sustentáveis, especialmente num cenário de
competitividade global. Esta exigência torna inevitável a busca por
parte das empresas de parceiros prestadores de serviços para alguns dos
seus processos de negócio a fim de assegurarem uma maior eficiência.
Ignorar esta realidade, insistindo em modelos anacrônicos baseados numa
cada vez mais longínqua revolução industrial, só tem como consequência
prejudicar as empresas brasileiras no mercado mundial, onde esta prática
é não apenas comum, mas especialmente banal.
Fica, assim, claro
que a aprovação célere deste marco regulatório é de extrema importância
para todas as partes envolvidas: trabalhadores, empresas de prestação de
serviços e empresas contratantes; mas, mais do que isso, é essencial
para o saudável desenvolvimento de um setor que emprega mais de dez
milhões de brasileiros.
Rui Rocheta é Country Manager da Gi Group Brasil.
Benefícios voltados para mulheres dão resultado no desempenho profissional?
Instauradas há não muito tempo no mercado de trabalho nacional, as políticas de engajamento e benefícios são, em grande parte, genéricas, atendem a todos da mesma maneira sem levar em conta as particularidades individuais e de gênero
Thinkstock
Mulheres já são maioria
em território brasileiro e representam 46,1% da população economicamente
ativa, segundo dados de 2011 do IBGE. Algumas empresas as preferem em
seu quadro de funcionários por acreditar que elas sejam mais
organizadas, caprichosas e atenciosas, mas como mantê-las felizes no
quadro de funcionários? Instauradas há não muito tempo no mercado de
trabalho nacional, as políticas de engajamento e benefícios são, em
grande parte, genéricas, atendem a todos da mesma maneira sem levar em
conta as particularidades individuais e de gênero.
Não
estamos falando de segregar, rosa para meninas e azul para meninos, do
ponto de vista da empresa o que engaja mulheres e homens são basicamente
os mesmos motivos. O importante é que a companhia crie um significado
na atividade desenvolvida e isso se traduz em ter um processo de
comunicação claro, aberto e transparente, que permita que o profissional
seja visto de forma integral, e que desta forma o gestor de RH possa
aperfeiçoar os benefícios de acordo com o que cada trabalhador espera.
Estudos do setor e medidas recentemente colocadas em prática por grandes
empresas, porém, apontam que pode haver sim uma distinção entre
benefícios mais representativos para as mulheres e homens.
Uma
pesquisa recente da revista Working Mother elencou as 100 melhores
empresas para as mães executivas trabalharem – na lista estão grandes
multinacionais, como Citi, Johnson & Johnson, HP, Kraft e IBM -, e
as companhias citadas possuem vantagens como horário flexível, creches
dentro da empresa, sites corporativos com dicas sobre maternidade e
enfermeiras disponíveis 24 horas para tirar dúvidas.
Anseios
distintos para mulheres com filhos, por exemplo, são bem comuns e para
elas pode ser importante conceder flexibilidade de horários ou
disponibilizar uma creche dentro da empresa. O banco Citi, nos EUA,
citado na pesquisa americana, identificou que suas colaboradoras estavam
preocupadas com o futuro dos filhos após a conclusão do Ensino Médio e
decidiram inovar: disponibilizaram uma empresa de serviços financeiros
para ajudar os pais a buscarem instituições de ensino que atendessem de
maneira adequada aos interesses e coubessem no orçamento familiar. Já a
farmacêutica Eli Lilly, também americana, oferece aconselhamento com um
grupo de novas mães e sessões familiares com psicólogos, sem custo
nenhum para os funcionários.
Aqui no Brasil as medidas ainda são
tímidas, mas já podem ser vistas. A Eurofarma, por exemplo, oferece
creches, auxílio-creche, 100% de subsídio para medicamentos da empresa,
licença-maternidade de seis meses, material escolar para filhos dos
funcionários, academia, ambulatório (com estrutura para consultas,
exames e pré-natal), salão de beleza e consultórios de fisioterapia e
pilates dentro da sede.
Se as medidas foram incorporadas e
continuam na lista de benefícios ofertados por estas empresas é porque
agradaram, mas o mais importante é que a empresa garanta que todos terão
acesso a oportunidades e tratamentos iguais, independente do sexo, que
os benefícios sejam estendidos a todos os colaboradores. A partir do
momento que este equilíbrio existe, a companhia deve buscar e levar a
relação trabalhista a um modelo de relacionamento empresa-colaborador,
onde a companhia busca conhecer ao máximo os seus colaboradores e seus
respectivos anseios, identificar e entender com profundidade aqueles que
se dedicam e se empenham em trazer resultados diários. Entender as
diferenças, anseios e aspirações inerentes a cada indivíduo é
fundamental para atrair, reter e engajar os melhores talentos do
mercado.
Mais que uma tendência, compreender as diferenças entre
as pessoas e fazer com que todos os colaboradores sintam que há
possibilidade de crescimento dentro da organização são necessidades hoje
em dia. No que diz respeito à diversidade de gênero, Estados Unidos e
países europeus estão mais evoluídos em relação às políticas de
benefícios voltadas para as mulheres se comparado com a América Latina.
As empresas brasileiras estão adotando políticas criativas e inovadoras
de bem-estar para os funcionários, tornando-se referência para a região e
exportando o modelo para países de primeiro mundo.
As grandes
companhias, quase todas, já investem em benefícios que atendam as
necessidades individuais de cada colaborador e a diferença para as
pequenas e médias empresas já começa a diminuir. As PME’s perceberam a
importância da recompensa adequada para competir de igual para igual com
as grandes, fidelizando os funcionários e diminuindo o turnover.
Oferecer
benefícios que tranquilizem as mulheres em relação à maternidade e
associá-los com outras políticas que visem o bem-estar delas dentro da
companhia é fundamental para criar um ambiente onde as colaboradoras
mantenham o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Este
equilíbrio será o responsável por impactar positivamente o desempenho da
funcionária e trazer bons resultados para a empresa, que contam com uma
presença feminina cada vez maior.
Thiago Gonçalves é Country Manager da GoIntegro.
Balança comercial registra deficit de US$ 994 milhões e pior abril da história
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RENATA AGOSTINI
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
Atualizado às 16h03.
A balança comercial brasileira, que mostra a diferença entre as
importações e as exportações do país, apresentou deficit de US$ 994
milhões em abril, o pior resultado já verificado para o mês desde o
início da série histórica em 1993.
No acumulado do ano, o resultado negativo já chega a US$ 6,2 bilhões --outro recorde negativo histórico.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
A diferença entre o cenário vivido pelo país este ano e em 2012 é
gritante. Em abril do ano passado, a balança comercial registrou
superavit (resultado positivo) de US$ 900 milhões. E de janeiro a abril
daquele ano, apresentou saldo positivo de US$ 3,3 bilhões.
O resultado do mês passado foi consequência de importações de US$ 21,6
bilhões, alta de 5,2% frente a abril de 2012, e exportações de US$ 20,6
bilhões, queda de 4,1%. Pesquisa do HSBC divulgada hoje mostrou que a
indústria registrou em abril o ritmo de crescimento mais lento dos
últimos seis meses porque o desempenho foi afetado pela queda nas vendas para exportação.
O deficit de abril era esperado pelo governo que, desde o início do ano,
alertava para a possibilidade de resultados negativos nos primeiros
meses de 2013.
Isto porque o país iniciou o ano com um grande "estoque" de operações de
importação de combustíveis feitas pela Petrobras em 2012 e que não
foram contabilizadas no saldo comercial do ano passado.
A expectativa era que o descompasso fosse resolvido em março, o que não
aconteceu. De um total de US$ 2 bilhões em compras ainda em atraso,
foram registrados apenas US$ 200 milhões em importações. Com isso, houve
um pequeno superavit de US$ 164 milhões em março, considerado fora da curva.
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES
As exportações em abril somaram US$ 20,6 bilhões, com queda na venda de
produtos manufaturados (-3,9%) e básicos (-5,5%). Já os
semimanufaturados tiveram ligeira alta de 1,5%.
Nos quatro primeiros meses do ano, as vendas do Brasil para o exterior
alcançaram US$ 71,5 bilhões, queda de 3,1% frente ao mesmo período do
ano passado também pela média diária.
As importações alcançaram US$ 21,6 bilhões em abril com alta em todas as
categorias de produtos: combustíveis e lubrificantes (0,1%), bens de
capital (3,2%), matérias-primas e intermediários (7,2%) e bens de
consumo (9,1%).
No acumulado do ano, as compras do exterior chegam a US$ 77,6 bilhões, alta expressiva de 10,1% frente ao mesmo período de 2012.
EFEITO PETROBRAS
Em janeiro, o governo alertou que a balança comercial deveria apresentar
deficit nos primeiros meses do ano porque um grande "estoque" de
operações de importação de combustíveis feitas pela Petrobras no
terceiro trimestre do ano passado não foi contabilizado no saldo
comercial de 2012.
No total, US$ 4,5 bilhões em compras deixaram de ser registrados nos
dados da balança do ano passado. Até março, cerca de US$ 2,5 bilhões já
haviam entrado nos cálculos.
BALANÇA EM 2012
A balança comercial apresentou superavit de US$ 19,4 bilhões no ano
passado, o resultado mais baixo desde 2002. A queda foi de 35% ante 2011
--quando o superavit foi recorde, ficando em US$ 29,7 bilhões.
O resultado da balança comercial vinha se mantendo positivo, sempre
acima dos US$ 20 bilhões, desde 2002 --quando o superávit foi de US$
13,2 bilhões.
As exportações no ano passado somaram US$ 242,6 bilhões --queda de 5,3% frente a 2011-- e as importações caíram 1,4%.
Tatuagem, gelo e chocolate com ouro: conheça mimos do mercado de luxo
Aiana Freitas
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
Tatuagens, trufas de chocolate suíço e cubos de gelo. Tudo isso feito
com pequenas porções de ouro. Esses são alguns dos mimos disponíveis
para o público AAA no país.
Os produtos são vendidos no Brasil pela DeLafée, empresa suíça especializada em presentes luxuosos.
As tatuagens, chamadas pela empresa de "joias efêmeras", são feitas com
folhas de ouro de 24 quilates. Elas são coladas à pele e duram entre
dois ou três dias. Uma tatuagem em formato de borboleta custa R$ 345.
Uma menor, de coração, sai por R$ 165.
O kit com 48 cubos de gelo com flocos de ouro comestível de 23 quilates
é vendido a R$ 175. Já a caixa com oito trufas de chocolate suíço com
56% de cacau e ouro comestível é um presente mais caro: R$ 790.
"Existem pessoas que compram os produtos quando vão fazer alguma
comemoração e empresas que compram para oferecer em eventos. É para um
público de altíssima renda, que quer exclusividade e busca essa tradição
europeia que muitos brasileiros não conhecem, de se usar folhas de ouro
em produtos", diz Fabian Henke Nunes, dono da marca no Brasil.
A empresa, que chegou ao país há um ano, não tem lojas físicas no
Brasil e faz a venda no país apenas por telefone. Segundo Nunes, foi o
crescimento do mercado de luxo no Brasil e o aumento da renda da classe
média que atraíram a marca.
"O brasileiro nunca teve tanto dinheiro e tanto acesso a produtos de
luxo. Esse cenário é algo que não se vê em qualquer lugar. Grandes
grifes estão abrindo lojas no país e isso é reflexo do aumento do poder
econômico brasileiro", diz.
Produtos são para público que busca luxo "aristocrático"
O uso de ouro comestível não chega a ser tão incomum no Brasil. Em São
Paulo, o Octavio Café oferece um café com pó de ouro polvilhado. O preço
é R$ 37,50.
Pedras preciosas também são usadas na fabricação de alguns produtos. O
pó de rubi é um dos componentes de uma linha de batom da Avon. Para quem
não pode ter a pedra em uma joia, o Ultra Color Rich Rubies é uma opção
bem mais em conta: custa R$ 25,99.
Mais do que excentricidade, a venda de produtos com toques de ouro e
pedras preciosas faz parte de um segmento que se chama de "luxo
aristocrático", diz o jornalista e publicitário José Luiz Tejon, autor
do livro "Luxo for all".
"Existe uma certa tendência de se dar um toque de aristocracia e arte a
produtos mais populares. É uma forma interessante de criar um
diferencial e fazer um presente que seria simples deixar de ser comum",
diz Tejon.
O acesso, no entanto, deve continuar restrito a um público restrito. "O
segmento que mais cresce no mercado de luxo hoje no Brasil é outro: é o
do 'luxo possível', por causa da inserção da classe C, que hoje pode
comprar produtos que não eram acessíveis", afirma.
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