quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Capital erótico" ganha importância na vida e carreira


- além do capital humano, material e financeiro agora também surge o "capital erótico" nas corporações; - estudos confirmam que "beleza também põe mesa"; - sedução no mundo corporativo ganha um olhar mais acadêmico e prático.


Renato Bernhoeft, Share8
 
 
 
 
 

O livro “Capital Erótico – Pessoas atraentes são mais bem sucedidas. A ciência garante” da cientista social e escritora Catherine Hakim, editado no Brasil pela best.business, tem provocado, além de muita curiosidade, debates, análises, descobertas e interrogações, tanto na vida social como corporativa.

Desde que em 1983 o sociólogo francês Pierre Bourdieu concluiu que os capitais econômico, cultural e social são os atributos pessoais que mais ajudam o indivíduo a se destacar, profissional e socialmente, nada de novo, neste campo do conhecimento, havia surgido.

Mas em 2010, Catherine Hakim surpreendeu o mundo com um quarto atributo, por ela desginado como “capital erótico”. Descrito como um misto de beleza, charme, elegância e ‘sex appeal’.

Segundo a autora, estamos acostumados a valorizar o “capital humano”, como um conjunto de habilidades que envolvem qualificações, instrução e experiência para um bom desempenho profissional.

Mas ela considerou que todos estes indicadores são insuficientes para avaliar pessoas que obtém sucesso, tanto na vida social como profissional. Razão pela qual cunhou a expressão “capital erótico”, que leva em conta “a união de atrativos físicos e sociais que torna alguns homens e mulheres companhias agradáveis e bons colegas, atraentes para todos os membros de sua sociedade e, especialmente, para o sexo oposto.”

Considerando que o “capital erótico” é multifacetado, a autora desenvolveu seis elementos para o mesmo. A saber:

“- A beleza sempre foi um elemento central, a despeito das variações culturais e temporais em relação ao que a constitui.

- Um segundo elemento é a atratividade sexual, que pode ser bastante diferente da beleza clássica. Ela tem a ver com um corpo sexy.

- O terceiro elemento é social, pois envolve graça, charme, capacidade de interação; a habilidade de conquistar pessoas, deixá-las felizes e à vontade, gerar interesse e, quando for apropriado, desejo.

- O quarto elemento é o dinamismo, um misto de boa forma física, energia social e bom humor.

- O quinto também é social, pois envolve o estilo de vestir, maquiagem, perfume, jóias ou outros adornos, corte do cabelo e acessórios de uma forma geral.

- O sexto, e último elemento, é a própria sexualidade: competência sexual, energia, imaginação erótica, diversão e tudo o mais que compõe um parceiro sexualmente satisfatório.”

Segundo Catherine Hakim, “para os homens, assim como para as mulheres, todos os seis elementos contribuem para definir o capital erótico. Sua importância relativa normalmente difere entre os sexos, e varia entre culturas e em diferentes séculos.”

No capítulo “A política do desejo”, a autora afirma que “mesmo em situações nas quais há pouco ou nenhum desequilíbrio de gênero no capital erótico, o déficit sexual masculino continua influenciando relações entre homens e mulheres, tanto na vida pública quanto na pessoal. O princípio do menor interesse e o excesso de demanda masculina por mulheres atraentes aumentam o valor do capital erótico feminino. O desequilíbrio no interesse sexual concede às mulheres uma enorme vantagem nos relacionamentos íntimos – caso reconheçam este fato.”

Embora a autora analise o fenômeno de uma forma bastante ampla, na perspectiva social, é possível observar o quanto todos estes fatores vem ganhando importância no universo do mundo corporativo.

Afinal, boa parte do tempo de convivência, além dos relacionamentos mais intensos entre as pessoas, ambos ocorrem no mundo do trabalho. Condição em que o “capital erótico” emerge com muita facilidade.

O estudo também permitiu concluir que muitos profissionais, que se rotulam como “casados” com a carreira ou a empresa, e sem tempo ou habilidade para envolvimentos afetivos, tendem a se tornar clientes do “sexo pago”ou “garotas de programa”.

Manifestam claramente que o desejo erótico pode ser resolvido sem qualquer entrega afetiva, e, menos ainda, algum compromisso com um futuro compartilhado. Panorama este que pode ainda ser ampliado pelo crescimento dos relacionamentos virtuais, ou seja, sem qualquer envolvimento físico, mas apenas repleto de fantasias. À distância e preservado por“personagens” fictícios.

O livro merece ser lido pela seriedade, volume de informações, estilo agradável e mais ainda ao considerarmos o quanto o relacionamento humano vem se transformando neste século.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Para Pimentel, patamar atual do dólar está 'ótimo'

 
 
 
Gilberto Carvalho diz que alta preocupa. Fazenda e BC combinam ações conjuntas para frear escalada da moeda. E o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou ontem que o câmbio está chegando ao patamar ideal para aumentar a competitividade das empresas brasileiras. - Quando o dólar estava barato, todo mundo reclamava que a indústria estava mal. Agora vão continuar reclamando? O dólar está ótimo. Estamos chegando no ponto próximo ao ideal - disse, no lançamento de um programa de investimento em cidades históricas. 
 
 
A declaração vai na contramão das preocupações do governo. Ontem, o ministro Guido Mantega (Fazenda), e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, se falaram várias vezes por telefone para combinar ações para conter a alta do dólar. A ação em conjunto deve ser mantida, mas é cedo para novas medidas, na avaliação da equipe econômica. A preocupação principal é com o efeito sobre a inflação. 
 
 
Na equipe econômica, há técnicos que defendem que só o BC fale de câmbio, já que é o órgão que opera no mercado e que tem mais credibilidade. Ontem, até o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, externou preocupação com a desvalorização do real. - Quando a gente olha o Brasil, a gente costuma olhar como é que está o PIB, como é que está o dólar, que agora está preocupando porque está subindo. A gente costuma olhar esses fatores como aqueles que dão mais otimismo ou mais pessimismo - disse, em cerimônia sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no Palácio do Planalto. 
 
 
A equipe econômica tem medidas na manga: usar dinheiro das reservas internacionais para irrigar o mercado à vista; reduzir alíquotas de importação para insumos; aumentar compulsório sobre posição comprada dos bancos; e retirar o IOF sobre capital de curto prazo para atrair recursos especulativos. Uma fonte do governo faz o seguinte cálculo: se o Fed elevar os juros para algo entre 0,5% e 1,5%, o BC terá de promover acréscimo na Selic de 2,5 a 3,5 pontos percentuais. Se nada for feito, o dólar pode atingir R$ 3 no fim do ano. 
 
(Fonte: O Globo)

Graça Foster é eleita melhor CEO do setor de petróleo na América Latina



 




A presidente Graça Foster foi eleita a melhor CEO da América Latina no setor de petróleo, gás e petroquímica pelo ranking 2013 da revista Institutional Investor. Graça foi escolhida tanto pelos analistas sell-side (corretoras) quanto pelos analistas buy-side (investidores). Os analistas sell-side também nos elegeram como a empresa com a melhor relação com investidores, na lista ‘Best Investor Relations Company’.

Para determinar os escolhidos no ranking 2013, a revista ouviu analistas buy-side, gestores de carteiras e analistas sell-side que cobrem a América Latina. Os participantes escolheram até quatro CEOs (presidentes), CFOs (diretores financeiros), profissionais de Relações com Investidores (RI) e empresas, de diferentes setores. Os votos foram agregados para produzir duas classificações: buy-side e sell-side.

O Brasil foi o país com o maior número de empresas citadas na pesquisa: 65. O México ficou em segundo lugar, com 17. Os resultados refletem as opiniões de 395 gestores e profissionais de investimento de 250 instituições e 417 analistas sell-side de 37 corretoras.

Institutional Investor é uma editora americana considerada líder em publicações focadas no mercado financeiro internacional. Além da revista, produz newsletters, jornais, livros, pesquisas, rankings e serviços de informações.

raça Foster é eleita melhor CEO do setor de petróleo na América Latina

A presidente Graça Foster foi eleita a melhor CEO da América Latina no setor de petróleo, gás e petroquímica pelo ranking 2013 da revista Institutional Investor. Graça foi escolhida tanto pelos analistas sell-side (corretoras) quanto pelos analistas buy-side (investidores). Os analistas sell-side também nos elegeram como a empresa com a melhor relação com investidores, na lista ‘Best Investor Relations Company’.
Para determinar os escolhidos no ranking 2013, a revista ouviu analistas buy-side, gestores de carteiras e analistas sell-side que cobrem a América Latina. Os participantes escolheram até quatro CEOs (presidentes), CFOs (diretores financeiros), profissionais de Relações com Investidores (RI) e empresas, de diferentes setores. Os votos foram agregados para produzir duas classificações: buy-side e sell-side.
O Brasil foi o país com o maior número de empresas citadas na pesquisa: 65. O México ficou em segundo lugar, com 17. Os resultados refletem as opiniões de 395 gestores e profissionais de investimento de 250 instituições e 417 analistas sell-side de 37 corretoras.
Institutional Investor é uma editora americana considerada líder em publicações focadas no mercado financeiro internacional. Além da revista, produz newsletters, jornais, livros, pesquisas, rankings e serviços de informações.
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raça Foster é eleita melhor CEO do setor de petróleo na América Latina

A presidente Graça Foster foi eleita a melhor CEO da América Latina no setor de petróleo, gás e petroquímica pelo ranking 2013 da revista Institutional Investor. Graça foi escolhida tanto pelos analistas sell-side (corretoras) quanto pelos analistas buy-side (investidores). Os analistas sell-side também nos elegeram como a empresa com a melhor relação com investidores, na lista ‘Best Investor Relations Company’.
Para determinar os escolhidos no ranking 2013, a revista ouviu analistas buy-side, gestores de carteiras e analistas sell-side que cobrem a América Latina. Os participantes escolheram até quatro CEOs (presidentes), CFOs (diretores financeiros), profissionais de Relações com Investidores (RI) e empresas, de diferentes setores. Os votos foram agregados para produzir duas classificações: buy-side e sell-side.
O Brasil foi o país com o maior número de empresas citadas na pesquisa: 65. O México ficou em segundo lugar, com 17. Os resultados refletem as opiniões de 395 gestores e profissionais de investimento de 250 instituições e 417 analistas sell-side de 37 corretoras.
Institutional Investor é uma editora americana considerada líder em publicações focadas no mercado financeiro internacional. Além da revista, produz newsletters, jornais, livros, pesquisas, rankings e serviços de informações.
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Dona da Le Lis Blanc paga R$ 1 milhão ao MP por trabalho escravo

Oficina em que eram costuradas peças da Le Lis Blanc. Fotos: Anali Dupré
Por Adriana Mattos | Valor
 
SÃO PAULO  -  A Restoque, que assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público, pagará indenização de R$ 1 milhão após ter tido oficinas de produção flagradas com funcionários em condições análogas ao trabalho escravo. O valor corresponde à indenização por dano moral coletivo e foi fixado no TAC assinado com o Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP).

Os funcionários das confecções produziam peças para duas marcas da rede: a Le Lis Blanc e Bourgeois Bohêne (Bo.Bô), varejistas de luxo que vendem mercadorias para classes de maior poder de renda. O valor da indenização ainda não era conhecido e foi informado hoje pelo MP.

“O objetivo do acordo é que a empresa passe a fiscalizar e a se responsabilizar pelas condições de trabalho em toda a sua cadeia produtiva”, informa em nota o Ministério Público do Trabalho em São Paulo.  O dinheiro será revertido a entidades assistenciais, a programas de capacitação e qualificação profissional e de prestação de serviços jurídicos a trabalhadores.

Em julho deste ano, 28 bolivianos foram flagrados em situação de exploração em oficinas que confeccionavam peças para o grupo. Na época, a companhia apontou não ter conhecimento do ocorrido e chegou a pagar R$ 600 mil a títulos de verbas trabalhistas e rescisórias, informou o MP.

“Com o acordo, a Restoque ficou obrigada a só contratar fornecedores idôneos, a fiscalizar as condições de trabalho dos empregados nessas empresas e a exigir carteira assinada”, informa o Ministério Público. É necessário também cumprir a jornada legal de trabalho (de oito horas diárias), proibir a contratação de menores de idade e não aliciar trabalhadores, além de garantir que todos os direitos trabalhistas sejam respeitados.

A confecção espanhola Zara foi a primeira empresa flagrada com trabalho análogo a escravidão, em agosto de 2011. No episódio, 51 trabalhadores foram resgatados, sendo 46 bolivianos. Eles trabalhavam em uma confecção em Americana (SP), que fornecia peças para a loja de departamento.

Dólar sobe mais de 2% e fecha na maior cotação desde dezembro de 2008

Por José de Castro | Valor
 
SÃO PAULO  -  O dólar comercial fechou em forte alta nesta quarta-feira mesmo após intervenções do Banco Central e apesar da leitura de investidores de que o Federal Reserve (Fed, o BC americano) pode deixar para dezembro o início da redução dos estímulos.

No fechamento, a moeda subiu 2,38%, para R$ 2,451, a maior cotação desde 9 de dezembro de 2008, quando o mundo sentia os efeitos da crise econômica iniciada nos Estados Unidos. O dólar para setembro avançava 2,33%, para R$ 2,457.

A forte alta da cotação reflete um amplo movimento de valorização da moeda americana, sobretudo ante emergentes. No Brasil a disparada decorre de um forte movimento de compra de moeda no mercado futuro, principalmente por investidores estrangeiros, com o intuito de fazer hedge para a venda de títulos públicos.

Na tarde desta quarta-feira, o Banco Central vendeu 35.600 contratos de swap cambial tradicional (com financeiro de US$ 1,775 bilhão) da oferta total de 40 mil contratos com vencimento em 3 de fevereiro de 2014.

Mais cedo, o BC fez rolagem de mais 20 mil contratos de swap cambial tradicional para abril de 2014, substituindo papéis que vencem no início de setembro. A operação movimentou US$ 987,9 milhões. Com isso, o BC completou a rolagem de cerca de US$ 4 bilhões de um lote de US$ 5,040 bilhões em swaps que vence no início de setembro.

No leilão de hoje, os papéis saíram com taxa nominal – que serve de referência para a operação – de 2,1079%. Já a taxa linear, que equivale ao cupom cambial, foi de 2,090%. O BC recusou 8,57% das propostas.

Segundo um profissional de um banco estrangeiro, a busca desenfreada por dólares mostra que a real intenção do estrangeiro não é realocar o capital presente aqui, mas sim redirecioná-lo a economias com melhores perspectivas de crescimento. “Nesse momento, essa economia são os Estados Unidos. Estamos falando da maior economia do mundo, com um poder imenso de alterar fluxos de capital. O Brasil sofre porque simplesmente está ficando desacreditado pelo investidor, que não vê mudanças na política econômica”, diz, prevendo que o dólar alcance R$ 2,50 nos próximos dias.

Esse conjunto de fatores – fraca perspectiva de crescimento local, inflação doméstica ainda elevada e expectativa de normalização na política monetária americana – é o argumento dado pelo Itaú Unibanco para uma nova piora em suas estimativas para o real neste ano e no próximo. Em relatório divulgado pouco após o Fed reportar a ata de sua última reunião de política monetária, a equipe de análise macroeconômica do banco, chefiada por Ilan Goldfajn, prevê q ue o dólar termine este ano em R$ 2,45, ante expectativa anterior de R$ 2,30. Para o fim do próximo ano, a estimativa é que a moeda americana seja cotada em R$ 2,55, ante prognóstico anterior de R$ 2,40.

O banco avalia que a perspectiva de redução no volume de compra de títulos pelo Fed a partir de setembro deve elevar as taxas de juros nos Estados Unidos, provocando uma alteração no sentido dos fluxos de capital. “A política monetária deve se tornar menos expansionista antes do que se previa”, diz a instituição, lembrando ainda sinais “mais positiv os” de crescimento na Europa, o que também leva a uma saída de investidores de mercados emergentes em direção a países desenvolvidos. “O Brasil tem sido afetado por essa retirada de recursos”, afirma o banco.

(José de Castro | Valor)

Governo brasileiro agiliza importação de materiais para pesquisa científica

 
 
 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou nesa segunda-feira no Diário Oficial da União instrução normativa  com o objetivo de agilizar a importação de materiais para pesquisa científica ou diagnóstico. A nova regra classifica os produtos quanto ao maior ou menor risco sanitário, dispensando autorização prévia e a apresentação de certificado sanitário internacional no caso de risco insignificante. A norma engloba itens de origem animal e agentes veterinários, como príons (partículas compostas apenas por proteínas normais do organismo, que, quando modificadas, podem causar doenças), fungos e bactérias.

Para entrada do material considerado de risco insignificante no país, bastará o importador se responsabilizar pela mercadoria e apresentar uma declaração de origem assinada pelo profissional responsável pela procedência. Além disso, ele precisará informar a Superintendência Federal de Agricultura ou o Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional sobre o ponto de ingresso do material no país, com antecedência mínima de 48 horas.

Para materiais com classificação de risco significante, o processo continua mais demorado. É necessária a autorização prévia dos ministérios da Agricultura ou da Pesca e Aquicultura, além de certificado sanitário internacional emitido ou endossado por autoridades do país de origem do produto. O pesquisador também terá de apresentar resumo de seu projeto especificando como será usado o material e informar de que maneira ocorrerá a inativação, destruição ou descarte dele.
Fonte: Agência Brasil

Isenção ampliada de tributos para quem entra no Brasil vai nesta 2ªfeira à Câmara federal


 
 
Os senadores ampliaram os limites de compras isentas de tributos para quem entra no país. Hoje estipulado em US$ 500, o valor de compra em free shop pode passar para US$ 1,2 mil. A proposta, que passou nesta última semana pela Comissão de Assuntos Sociais (CAE) do Senado e já foi aprovada pela de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), segue nesta segunda-feira para a Câmara dos Deputado, caso não haja recursos para levá-la à votação no plenário.

A matéria foi aprovada por unanimidade, com direito a momentos de descontração dos senadores, que fizeram brincadeiras sobre as viagens em família. "Vou votar favoravelmente. Mas, se olhar o que acontece comigo quando eu chego de viagem, minha esposa compra o tempo inteiro lá fora e, quando chega, ainda vai ao free shop em São Paulo. Se fosse por isso, eu ia votar contra", afirmou o senador Blairo Maggi (PR-MT).

Para valer como lei, os deputados precisam agora concordar com o texto da forma como saiu do Senado, e manter a redação do projeto. De acordo com o autor da proposta, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), além de diminuir a carga tributária brasileira, a proposta incentiva a entrada de turistas no Brasil. O relator da proposta, Armando Monteiro (PTB-PE), defendeu o valor para o qual passou o limite de vendas para quem entra no país. "Esse valor é o mesmo há 30 anos. Até pelos eventos que o Brasil vai receber, Copa do Mundo e Olimpíadas, é necessário atualizar essa quantia", afirmou.

Monteiro alegou que a aprovação do projeto aumentaria a atratividade dos free shops no País. "Além disso, entendemos que a elevação do teto atual representa um fomento legítimo à atividade das lojas francas, cuja atratividade vem sendo progressivamente diminuída com o aperto decorrente da falta de atualização", ressaltou Monteiro no relatório apresentado na CAE. O projeto não modifica, no entanto, as regras para compras realizadas no exterior, que continuam seguindo normas específicas definidas pela Receita Federal.
Fonte: Agência Senado