Francisco Dornelles acusou o banco de fomento de ter atuado como "laranja" na operação para que a companhia conseguisse honrar seus compromissos com o governo
Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, informou que o empréstimo de R$ 2,5 bilhões para a Eletrobras (ELET3) serviu para dar fôlego ao grupo e descartou qualquer vinculação com o pagamento de dividendos ao Tesouro Nacional.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) acusou o banco de fomento de ter
atuado como "laranja" na operação para que a companhia conseguisse
honrar seus compromissos com o governo.
"A Eletrobras tem funding suficiente para arcar com seus dividendos e o
empréstimo foi concedido para que o grupo tenha fluxo de caixa para
garantir seus planos de investimentos. A Eletrobras passa por uma
reestruturação de custeio para se tornar mais eficiente", respondeu
Coutinho, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)
do Senado, nesta terça-feira, 28.
"O grupo perdeu receitas após renovação das concessões do setor
elétrico e esse empréstimo atenuou os impactos no giro de caixa da
companhia", completou.