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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Bancos estrangeiros seguem multi globais e desembarcam no Brasil
Leilão da linha de Belo Monte deve ocorrer em 2014
Por Wellington Bahnemann
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício
Tolmasquim, afirmou que o leilão de linha de transmissão da hidrelétrica
Belo Monte, do Rio Xingu (PA), será realizado ainda no primeiro
trimestre de 2014. "O linhão deve ser no início do ano que vem", afirmou
o executivo, que participou de seminário promovido pelo Grupo de
Economia de Energia (GEE/UFRJ).
Inicialmente, a intenção do
governo federal era licitar o linhão de Belo Monte ainda em 2013. Mas a
única licitação de transmissão prevista até o fim do ano, marcada para
novembro, não ofertará o tronco principal de escoamento da energia da
usina. "Porém, está garantido que dá tempo para a linha entrar em
operação em janeiro de 2018, quando é o momento que o sistema precisa",
afirmou Tolmasquim. O linhão irá trazer a energia da usina para o
Sudeste.
Caso a data seja cumprida, a linha de transmissão
irá entrar em operação comercial dois anos depois da entrada da primeira
turbina de Belo Monte, que é a maior hidrelétrica em construção no País
com 11 mil MW de capacidade. A expectativa da Norte Energia,
concessionária que está construindo e operará Belo Monte, é de colocar a
primeira máquina em funcionamento em 2016.
Isso, no
entanto, não significa que a hidrelétrica não conseguirá escoar a sua
energia. Por estar próxima da hidrelétrica de Tucuruí, também no Pará,
Belo Monte poderá utilizar a infraestrutura de transmissão existente
para escoar a sua produção inicial de energia. Além disso, o governo
federal vem licitando alguns projetos nos últimos leilões de transmissão
conhecidos no setor como o sistema "pré-Belo Monte", os quais
permitirão antecipar o escoamento da energia.
Leilão de energia
Tolmasquim
ainda se mostrou confiante sobre a participação da hidrelétrica São
Manoel, de 700 MW de capacidade, no leilão de energia nova A-5 que será
realizado em dezembro, que tem por objetivo contratar a demanda do
mercado cativo em 2018. "Fizemos as audiências públicas e foram muito
boas. Está tudo ocorrendo para que o projeto seja licitado. Estamos
muito otimistas. A parte mais complicada, que eram as audiências
públicas, foram feitas com sucesso", afirmou.
O projeto da
hidrelétrica São Manoel, do Rio Teles Pires (PA/MT), ainda não dispõe da
licença prévia ambiental (LP). Sem este documento, o projeto não poderá
ser licitado pelo governo federal no leilão A-5.
Copyright © 2013 Agência Estado. Todos os direitos reservados.
Para FMI, Brasil tem arma para lidar com fuga de capital
Por Altamiro Silva Júnior, correspondente
O Brasil teria armas para enfrentar a reversão dos fluxos
internacionais de capital que pode ocorrer com a mudança da política
monetária nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos, conclui um
relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado nesta
segunda-feira, 07. Mesmo se houver uma "fuga significativa" de recursos
estrangeiros, o País teria "certa" margem de manobra.
Uma
destas armas é o alto nível de reservas internacionais do País, que
podem ser usadas para prevenir uma disparada do dólar, destaca o estudo
do FMI. Outra possibilidade seria o Banco Central reduzir o nível alto
das taxas do depósito compulsório exigido dos bancos, o que poderia
contornar eventuais problemas de liquidez no sistema financeiro.
O relatório destaca que nem bancos nem empresas brasileiras "dependem muito" do capital estrangeiro para se financiar, o que seria outra vantagem do Brasil para lidar com a possível saída de recursos externos.
Pelo lado negativo, uma reversão dos fluxos de capital pode complicar o financiamento do déficit da conta corrente do balanço de pagamentos. As taxas de juros de longo prazo do Brasil são historicamente muito sensíveis aos movimentos da política monetária dos EUA, destaca o FMI. Além disso, o mercado financeiro brasileiro é também muito influenciado pelas condições do mercado internacional, mais até que outros países emergentes, mostram estudos econométricos feitos pelos economistas do Fundo.
O Brasil fez parte de um estudo de caso do FMI com outros 12 países, emergentes e desenvolvidos, para analisar as consequências das mudanças da política monetária norte-americana. O objetivo foi ver como esses países reagiram desde o final de maio, quando o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, anunciou pela primeira vez que parte dos estímulos monetários poderia ser retirada até o fim deste ano. Além do Brasil, estão na lista países como Austrália, Canadá, China, Índia e Rússia.
No geral, os 13 países analisados lidaram bem com a mudança do cenário na economia global, de acordo com o relatório do FMI. "Nenhum destes países exibiu instabilidade financeira ou econômica aguda ou generalizada", afirma o relatório, destacando que alguns destes mercados se mostraram mais resistentes que outros. Os países mais desenvolvidos (como Canadá e Austrália) e os emergentes mais resistentes e/ou menos expostos devem lidar melhor com a mudança da política do Fed. Já outros países mais expostos e menos resistentes ficariam mais vulneráveis.
O relatório destaca que os 13 países receberam grande volume de capital externo desde a crise financeira mundial, com a adoção das políticas monetárias não convencionais nos mercados desenvolvidos. No Brasil, entre os efeitos citados no estudo, estão a valorização do real, uma alta forte do preço dos imóveis em algumas cidades, crescimento do crédito e a adoção do governo de medidas para administrar estes fluxos.
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O relatório destaca que nem bancos nem empresas brasileiras "dependem muito" do capital estrangeiro para se financiar, o que seria outra vantagem do Brasil para lidar com a possível saída de recursos externos.
Pelo lado negativo, uma reversão dos fluxos de capital pode complicar o financiamento do déficit da conta corrente do balanço de pagamentos. As taxas de juros de longo prazo do Brasil são historicamente muito sensíveis aos movimentos da política monetária dos EUA, destaca o FMI. Além disso, o mercado financeiro brasileiro é também muito influenciado pelas condições do mercado internacional, mais até que outros países emergentes, mostram estudos econométricos feitos pelos economistas do Fundo.
O Brasil fez parte de um estudo de caso do FMI com outros 12 países, emergentes e desenvolvidos, para analisar as consequências das mudanças da política monetária norte-americana. O objetivo foi ver como esses países reagiram desde o final de maio, quando o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, anunciou pela primeira vez que parte dos estímulos monetários poderia ser retirada até o fim deste ano. Além do Brasil, estão na lista países como Austrália, Canadá, China, Índia e Rússia.
No geral, os 13 países analisados lidaram bem com a mudança do cenário na economia global, de acordo com o relatório do FMI. "Nenhum destes países exibiu instabilidade financeira ou econômica aguda ou generalizada", afirma o relatório, destacando que alguns destes mercados se mostraram mais resistentes que outros. Os países mais desenvolvidos (como Canadá e Austrália) e os emergentes mais resistentes e/ou menos expostos devem lidar melhor com a mudança da política do Fed. Já outros países mais expostos e menos resistentes ficariam mais vulneráveis.
O relatório destaca que os 13 países receberam grande volume de capital externo desde a crise financeira mundial, com a adoção das políticas monetárias não convencionais nos mercados desenvolvidos. No Brasil, entre os efeitos citados no estudo, estão a valorização do real, uma alta forte do preço dos imóveis em algumas cidades, crescimento do crédito e a adoção do governo de medidas para administrar estes fluxos.
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Petrobras fechará 38 de seus escritórios e empresas no exterior
Informação é da presidente Graça Foster, que concedeu entrevista a revista.
No início de outubro, agência de risco Moody's rebaixou a nota da empresa.
Do G1, em São Paulo
A Petrobras fechará 38 de seus escritórios e empresas fora do Brasil. De acordo com a Petrobras,
a declaração sobre o fechamento é da presidente da companhia, Graça
Foster, que concedeu uma entrevista à revista Brasil Energia, que deverá
circular nesta semana. A informação foi publicada no jornal "O Globo"
desta segunda-feira (7) e confirmada ao G1 pela assessoria de imprensa da companhia.
No início de outubro, a agência de risco Moody's rebaixou a nota da Petrobras de "A3" para "Baa1", tirando a empresa na escala de grau de investimento e baixo risco para a de qualidade média.
A redução, segundo a Moody's, reflete a alta alavancagem e a expectativa de que a empresa continue com fluxo de caixa negativo nos próximos anos, à medida que conduz seu programa de investimentos. A perspectiva permanece negativa.
"Não vemos ímpeto para uma elevação de rating do curto para médio prazo. No longo prazo, o rating poderia ser elevado com a entrega de produção crescente e rentável e crescimento de reservas, com declínio no perfil de alavancagem, em conjunto com um rating mais elevado para os títulos da dívida do governo brasileiro", diz a nota da Moody's.
O rebaixamento ocorreu no mesmo dia em que a estatal completou 60 anos - 3 de outubro. A empresa diz que tem como meta dobrar a atual produção de petróleo até 2020, chegando a 4,2 milhões de barris por dia (bpd).
A redução, segundo a Moody's, reflete a alta alavancagem e a expectativa de que a empresa continue com fluxo de caixa negativo nos próximos anos, à medida que conduz seu programa de investimentos. A perspectiva permanece negativa.
"Não vemos ímpeto para uma elevação de rating do curto para médio prazo. No longo prazo, o rating poderia ser elevado com a entrega de produção crescente e rentável e crescimento de reservas, com declínio no perfil de alavancagem, em conjunto com um rating mais elevado para os títulos da dívida do governo brasileiro", diz a nota da Moody's.
O rebaixamento ocorreu no mesmo dia em que a estatal completou 60 anos - 3 de outubro. A empresa diz que tem como meta dobrar a atual produção de petróleo até 2020, chegando a 4,2 milhões de barris por dia (bpd).
Economistas elevam previsão do crescimento do PIB em 2013
Aumento na projeção de crescimento da economia deste ano foi para 2,47%, ante 2,40% na semana anterior
Dado Galdieri/Bloomberg
São Paulo - Economistas de instituições financeiras fizeram um leve aumento na projeção de crescimento da economia deste ano, para 2,47 por cento, ante 2,40 por cento na semana anterior, e mantiveram as apostas de elevação da Selic em 0,5 ponto percentual nesta semana, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.
O ajuste na estimativa para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB)
ocorre num momento em que autoridades do governo dizem que a
desaceleração no terceiro trimestre não foi tão forte como esperado.
Na semana passada, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini,
admitiu a acomodação no período, mas disse que o desempenho será mais
favorável do que as pessoas esperavam.
A estimativa do Focus está em linha com as previsões do Banco Central e
do governo, que preveem uma expansão da economia de 2,5 neste ano.
Apesar de a elevação na projeção do PIB para 2013, os economistas mantiveram a estimativa para o ano que vem em 2,20 por cento.
A estimativa mais otimista para 2013 veio acompanhada da manutenção da
projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
deste ano em 5,82 por cento. Para 2014, houve uma leve redução para 5,95
por cento, ante 5,97 na semana anterior Também foi mantida a estimativa
para a Selic, em 9,75 por cento para este e para o próximo ano. Mas
instituições que mais acertam as projeções no médio prazo, o Top-5 de
médio prazo, apontam na mediana a expectativa de um maior aperto
monetário no ano que vem. Apesar de manterem a perspectiva para este ano
em 10 por cento, elas veem a Selic a 10,5 por cento no fim de 2014.
Brasil tem a tarifa de celular mais cara do planeta
Estudo da União Internacional de Telecomunicações apontou que, por aqui, o minuto ao celular custa três vezes mais que nos EUA e cinco vezes mais que na Espanha
Justin Sullivan/ Getty Igames
Homem usa iPhone: no Brasil, o minuto ao celular custa muito mais que em países como Estados Unidos e Espanha
São Paulo – Falar ao celular no
Brasil pode ser três vezes mais caro que nos Estados Unidos e até cinco
vezes mais caro que na Espanha. A constatação foi divulgada na manhã de
hoje pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) em seu relatório anual.
De acordo com o estudo, cuja publicação foi antecipada pelo Estadão, os brasileiros pagam, no horário de pico, 0,71 dólar por minuto em chamadas realizadas entre números de uma mesma operadora.
Este preço, contudo, sobe para até 0,74 dólar na ocasião de o usuário
estar realizando uma ligação para uma operadora diferente da sua. Em
Hong Kong, por exemplo, o minuto ao celular custa 0,01 dólar fora do
horário de pico.
Avanços
Apesar de estar longe de ter a tarifa mais barata no que diz respeito
ao mundo dos celulares, o relatório lembrou que existem avanços
consideráveis no país quando o assunto é acesso à internet.
De acordo com a UIT, a quantidade de lares conectados no país subiu de
38% para 45% entre 2011 e 2012. Já em relação ao acesso à internet sem
fio, a penetração subiu de 22% em 2011 para 37% no ano passado.
A quantidade de celulares a cada cem brasileiros também subiu de 2011
para 2012. Segundo a UIT, o país conta com uma média de 125 celulares
para cada cem brasileiros. No ano anterior, este número não passava dos
119.
Mundo
Nativos Digitais
Nos chamados países desenvolvidos, dentre os 145 milhões de jovens usuários de internet, 86,3% deles receberam este título. Já nos países em desenvolvimento, menos da metade dos 503 milhões de jovens conectados pertencem a este grupo.
Está mais difícil para marcas manterem a liderança
Em 2003, eram 69 as marcas que lideravam as vendas em suas categorias por dez anos consecutivos; em 2012, as líderes por uma década foram apenas 28 marcas
Divulgação/Nestlé
São Paulo - O número de marcas
líderes no País caiu drasticamente nos últimos dez anos. Em 2003, eram
69 as marcas de bebidas, alimentos industrializados e artigos de higiene
e limpeza que lideravam as vendas em suas categorias por dez anos
consecutivos. No ano passado, as líderes por uma década foram apenas 28
marcas. A redução é de 59%, de acordo uma pesquisa da Kantar WorldPanel.
"Ficou mais difícil se manter na liderança", afirma a diretora
comercial da empresa de pesquisa, Christine Pereira. Para chegar a esse
número, são visitados semanalmente 8,2 mil domicílios espalhados pelo
país e coletados os tíquetes de compra, onde constam as marcas dos
produtos adquiridos.
Na avaliação de Christine, as marcas estão com mais dificuldade de
permanecer na liderança por causa do grande número de lançamentos. Além
disso, com a ascensão social de boa parte da população brasileira, o consumidor ampliou a renda, teve acesso a novas categorias de produtos e ficou mais exigente na relação entre o custo e o benefício.
"Marca que não inova não se sustenta", diz Christine, destacando que o
segredo para se manter na liderança por muito tempo é aliar a tradição
da marca com inovação.
Das 28 marcas líderes apontadas pela pesquisa em 2012, apenas 7 foram
líderes ao mesmo tempo em todas as regiões do País por uma década
inteira. Nessa lista estão o adoçante líquido Zero Cal, a aveia Quaker, o
multiuso Veja, o café solúvel Nescafé, o detergente líquido Ypê, o
sapólio Radium e o detergente em pó Omo.
Tanto é que a empresa evoluiu em várias frentes do produto, desde a
forma (pedra, pó e gel) até a embalagem, incluindo também os perfumes.
"Sapólio Radium é um limpador poderoso e o desafio é torná-lo conhecido
do consumidor jovem", diz o presidente.
O produto respondeu por 8% do faturamento da Bombril, que atingiu R$
1,3 bilhão no ano passado. Cerca de 15% da verba de marketing da
empresa, de R$ 70 milhões, é destinada à inovação dos produtos em geral.
"Mudamos a forma de lavar roupa", observa Paula Lopes, gerente de
marketing do Omo, da Unilever. Ela ressalta que a liderança do produto
está baseada em três pilares: o vínculo com as consumidoras, a tradição
e, principalmente, a inovação.
Cara nova
Nas próximas semanas, por exemplo, a marca que está desde 1957 no País,
vai ganhar mais duas versões: Omo líquido para roupas delicadas e para
roupas escuras.
Paula lembra que toda a trajetória da marca foi pontuada pela inovação e
que a companhia atua em duas frentes para descobrir o que a dona de
casa quer: faz pesquisas com as consumidoras e visita lojas e redes
sociais para descobrir o perfil de quem compra Omo.
Desde 1953 no Brasil, a marca de café solúvel Nescafé, líder absoluta
por uma década em todas as regiões do País, também mantém essa posição
baseada na inovação, segundo informa a companhia.
A Nestlé diz que revolucionou o mercado quando criou o café solúvel na
década de 30, atendendo a uma solicitação do governo brasileiro. Mais
recentemente, em 2009, a companhia revolucionou novamente o mercado
brasileiro com o lançamento das máquinas de café.
A mais novata entre as líderes absolutas, a marca Ypê de detergente
líquido estreou no mercado em 1980. Segundo João Augusto S. Geraldini,
gerente de marcas e comunicação da companhia, a liderança vem sendo
sustentada pela melhor relação entre o custo e o benefício do produto.
Mas ele observa que a tradição da marca abriu as portas para que o
detergente fosse lançado no mercado. A pesquisa da Kantar sobre as
marcas traça um mapa curioso sobre o perfil das líderes. No Nordeste, as
marcas líderes são de produtos básicos; no Sul imperam as marcas
regionais.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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