Não
são apenas as agroindústrias, as montadoras de carros, as companhias
aéreas e os grupos petrolíferos que desembarcam no Brasil
com investimentos pesados. A invasão parte também dos bancos árabes,
dinamarqueses, suecos, suíços, italianos, coreanos, confirmando que o
Brasil tornou-se meca de grande projetos internacionais, que geram
empregos qualificados e renda em nosso país. A revista IstoÉ Dinheiro
apresenta, na edição desta semana, ampla reportagem mostrando como os
bancos estrangeiros aportam recursos e operações no Brasil.
O
banco árabe National Bank of Abu Dhabi recebeu no início deste mês de
outubro, licença do Banco Central (BC) para atuar como escritório de
representação no Brasil. A instituição estatal, que guarda os recursos
do petróleo da região, pretende abrir um banco completo no paíspara
operar na América Latina. A executiva paulista Angela Martins (foto) nas
próximas semanas vai percorrer os principais pontos de São Paulo em
busca de uma sede para o banco árabe.
O dinamarquês Saxo Bank,
instituição 100% virtual fundada há 21 anos, inaugurou escritório na
avenida Brigadeiro Faria Lima, com a intenção de prestar serviços aos
fundos de hedge e family offices brasileiros que queiram operar nos
mercados internacionais, diz seu co-fundador Lars Seier Christensen. A recente chegada ao Brasil de
instituições financeiras da Suíça, Suécia, China, Itália e Coreia do Sul
é reflexo do aumento da exposição brasileira no mercado financeiro
internacional, mas também deve-se ao fato que, nos últimos cinco anos,
aumentou a busca por parte de empresas e indústrias dos EUA, da Europa e
Ásia por oportunidades oferecidas pelo Brasil. São grupos
agropecuários, industriais, comerciais e de serviços, que, em geral,
trazem consigo seus bancos de confiança.
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