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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Brasil com obras da Copa e de infraestrututura é oportunidade para a Ciber
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Brasil: País passou de importador a celeiro do mundo!
O
Brasil era importador de alimentos até os anos 70. Hoje é um dos
celeiros do mundo. O gatilho das transformações das últimas duas décadas
ajuda a explicar não só o que ocorreu na agricultura, mas também o que
não ocorreu na indústria.
“Até
1990, o Brasil era um país comercialmente isolado do mundo e com
políticas paternalistas para a agricultura”, recorda Roberto Rodrigues.
“O Plano Collor deu o primeiro golpe”, diz ele, com o descasamento entre
índices, que pôs fim aos juros negativos para o crédito agrícola; a
abertura comercial e o fim dos órgãos que controlavam a produção e o
comércio, como os institutos do Açúcar e do Álcool (IAC) e Brasileiro do
Café (IBC).
“Toda a
produção e exportação dos produtos da cana de açúcar eram reguladas pelo
IAC”, recorda Pedro Camargo. “Havia cotas para cada produtor, que
precisava de autorização para ampliar sua usina – um sistema cubano.” Só
era permitida a exportação do açúcar do Nordeste. Collor extinguiu o
IAC e São Paulo tornou-se o maior exportador de açúcar do mundo.
Na pecuária,
por causa de doenças, o Brasil não exportava carne bovina, e vendia
pequena quantidade de aves, lembra o empresário. “Quando um setor atende
apenas o mercado interno, seu crescimento está condicionado ao aumento
da população ou do poder aquisitivo.”
“O Plano
Real deu o golpe final”, continua Rodrigues. “Os preços agrícolas caíram
20% e as dívidas, corrigidas pela TR, duplicaram de um ano para o
outro. Quem tinha crédito rural quebrou. Além disso, mais da metade da
renda rural vinha do overnight (os juros pagos pelos bancos, na esteira
da superinflação).” Hoje, os produtores estão capitalizados: 40% da
safra tem financiamento próprio.
“A
liberalização comercial diminuiu os impostos sobre fertilizantes
importados”, diz Camargo. “E os choques de liberalização provocam
investimento em tecnologia.” Os planos Collor e Real fizeram uma
“tríplice colisão”, resume Rodrigues: comércio, inflação e políticas
públicas.
Mais
adiante, em 1996, a Lei Kandir retirou o ICMS sobre produtos agrícolas
exportados, os únicos que pagavam esse imposto. “O setor não precisou de
ajuda”, constata Camargo. “Foi só o Brasil deixar de ser antiagrícola.”
Fonte: Portal do Agronegócio
Ministro reformista perde poder na Venezuela
Por Fabio Murakawa | Valor
SÃO PAULO - O
ministro das Finanças da Venezuela, Nelson Merentes, foi destituído,
nesta terça-feira, 8, do cargo de vice-presidente da Área Econômica do
chamado Conselho de Ministros Revolucionários — um órgão consultivo e
não deliberativo —, informou a mídia local.
O presidente Nicolás Maduro oficializou a destituição na edição de hoje da Gazeta Oficial da Venezuela, segundo o jornal El Universal.
Em seu lugar, foi nomeado o atual ministro do Petróleo e presidente da
estatal PDVSA, Rafael Ramírez. Apesar disso, Merentes continuará na
função de ministro das Finanças. Maduro não explicou a razão da mudança.
O ministro foi presidente do Banco Central venezuelano entre 2009 e
2013. Em abril deste ano, deixou o posto para assumir o Ministério das
Finanças. À frente da pasta, Merentes vem buscando uma aproximação do
governo venezuelano com o empresariado, de acordo com analistas. Ainda,
segundo analistas, essa aproximação não era bem vista por setores mais
radicais dentro da coalizão chavista, hoje no poder.
Governo e empresários têm relações estremecidas desde a gestão de
Hugo Chávez, antecessor e padrinho político de Maduro, que presidiu o
país entre 1999 e este ano, quando morreu vítima de um câncer.
Merentes deixa a coordenação da área econômica do governo em meio a
crescentes preocupações com a inflação alta e o desabastecimento de
produtos básicos no país.
Iedi reduz a 2% projeção de alta da produção industrial
Por Antonio Pita
Após mais um resultado fraco na produção industrial regional em
agosto, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta terça-feira, 08, o
Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) reduziu a
expectativa de crescimento do setor neste ano. A avaliação é do
economista e presidente do instituto, Rogério Souza, que estima em 2% a
expansão industrial no País no ano, abaixo dos 2,5% das projeções
iniciais.
"O crescimento não deve passar disso. O que vemos
nos dados regionais é uma confirmação das previsões de comprometimento
das expectativas de desempenho para o setor", declara Souza.
Segundo o economista, a oscilação deve se manter nos próximos meses, indicando um ciclo mais curto de ajustes dos empresários na produção. "As incertezas estão prejudicando essas avaliações sobre o ritmo de produção. Os empresários não têm boas expectativas em relação aos seus negócios e mercados, e isso justifica o movimento de gangorra na produção ao longo do ano, que deve se manter até dezembro."
A forte retração na produção industrial da Bahia, em função do apagão em agosto na Região Nordeste, também foi lembrada. "É uma queda bastante ruim, que se repercute em todo o Nordeste, mas é algo pontual. É simbólico por interromper uma sequência de altas na indústria baiana", resumiu Souza.
No Rio, a "queda bastante expressiva" da produção, de 4,2% em agosto, também preocupa o economista. Segundo ele, o Rio é representativo do parque industrial nacional, sobretudo no segmento automotivo, que representa maior queda.
Somados, Rio, São Paulo e Minas Gerais correspondem a 60% da produção nacional. "A alta de 0,6% em São Paulo e de 0,3% em Minas Gerais demonstram uma primeira reação após resultados muito ruins nos últimos meses. Ainda assim, são crescimentos que partem de uma base ruim em 2012 e não se sustentam nesta trajetória de gangorra deste ano."
Copyright © 2013 Agência Estado. Todos os direitos reservados.
Segundo o economista, a oscilação deve se manter nos próximos meses, indicando um ciclo mais curto de ajustes dos empresários na produção. "As incertezas estão prejudicando essas avaliações sobre o ritmo de produção. Os empresários não têm boas expectativas em relação aos seus negócios e mercados, e isso justifica o movimento de gangorra na produção ao longo do ano, que deve se manter até dezembro."
A forte retração na produção industrial da Bahia, em função do apagão em agosto na Região Nordeste, também foi lembrada. "É uma queda bastante ruim, que se repercute em todo o Nordeste, mas é algo pontual. É simbólico por interromper uma sequência de altas na indústria baiana", resumiu Souza.
No Rio, a "queda bastante expressiva" da produção, de 4,2% em agosto, também preocupa o economista. Segundo ele, o Rio é representativo do parque industrial nacional, sobretudo no segmento automotivo, que representa maior queda.
Somados, Rio, São Paulo e Minas Gerais correspondem a 60% da produção nacional. "A alta de 0,6% em São Paulo e de 0,3% em Minas Gerais demonstram uma primeira reação após resultados muito ruins nos últimos meses. Ainda assim, são crescimentos que partem de uma base ruim em 2012 e não se sustentam nesta trajetória de gangorra deste ano."
Copyright © 2013 Agência Estado. Todos os direitos reservados.
Cerveja está na cesta de consumo das classes D/E para os próximos anos
Por Leticia Casado | Valor
SÃO PAULO - Cinco
produtos estão no alvo das classes C/D para os próximos anos:
requeijão, catchup, cerveja (para consumir em casa), sobremesa em pó e
suco pronto, mostram dados divulgados pela consultoria Kantar Worldpanel
há pouco em São Paulo.
“Conquistar” a categoria significa, na metodologia da pesquisa, que 70% dos lares daquela faixa social passaram a comprar o produto ao menos uma vez ao ano. Ou seja: quando 70% das famílias das classes D/E comprarem requeijão ou cerveja ao menos uma vez ao ano, elas terão conquistado o hábito de consumo desses produtos.
Entre 2008 e 2013, as classes D/E consolidaram o consumo de nove categorias: creme de leite, extrato de tomate, molho de tomate, cereal tradicional, tempero, absorvente higiênico, leite em pó, cremes e loções e maionese.
“Se o PIB se mantiver na casa de 2%, a conquista se dará em quatro anos”, disse Marcos Calliari, diretor geral da Kantar Worldpanel no Brasil, em evento com jornalistas.
A frequência de compras é uma das variáveis para medir o consumo. Outra poderia ser o preço, por exemplo. No caso dos cinco produtos citados, a Kantar considera apenas a experimentação do item, independentemente do desembolso por produto.
Christine Pereira, diretora comercial da Kantar, disse que o aumento de preços em 2013 pode impactar o desenvolvimento do consumo dessa cesta de produtos.
“Se as famílias comprarem uma vez ao ano e depois passarem a uma vez por semestre, as empresas precisam conquistar a experiência daquele cliente naquela única vez”, destacou Margareth Utimura, diretora de contas da Kantar.
A Kantar acompanha os hábitos de consumo de 8,2 mil lares no Brasil.
“Conquistar” a categoria significa, na metodologia da pesquisa, que 70% dos lares daquela faixa social passaram a comprar o produto ao menos uma vez ao ano. Ou seja: quando 70% das famílias das classes D/E comprarem requeijão ou cerveja ao menos uma vez ao ano, elas terão conquistado o hábito de consumo desses produtos.
Entre 2008 e 2013, as classes D/E consolidaram o consumo de nove categorias: creme de leite, extrato de tomate, molho de tomate, cereal tradicional, tempero, absorvente higiênico, leite em pó, cremes e loções e maionese.
“Se o PIB se mantiver na casa de 2%, a conquista se dará em quatro anos”, disse Marcos Calliari, diretor geral da Kantar Worldpanel no Brasil, em evento com jornalistas.
A frequência de compras é uma das variáveis para medir o consumo. Outra poderia ser o preço, por exemplo. No caso dos cinco produtos citados, a Kantar considera apenas a experimentação do item, independentemente do desembolso por produto.
Christine Pereira, diretora comercial da Kantar, disse que o aumento de preços em 2013 pode impactar o desenvolvimento do consumo dessa cesta de produtos.
“Se as famílias comprarem uma vez ao ano e depois passarem a uma vez por semestre, as empresas precisam conquistar a experiência daquele cliente naquela única vez”, destacou Margareth Utimura, diretora de contas da Kantar.
A Kantar acompanha os hábitos de consumo de 8,2 mil lares no Brasil.
(Leticia Casado | Valor)
Balança comercial brasileira da 1ª semana de outubro tem superávit de US$ 1,8 bilhão
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Rentabilidade do exportador sobe em julho e em agosto, anulando perdas do ano
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Com
a desvalorização do real frente ao dólar de junho a agosto a rentabilidade das
exportações mostrou melhora, praticamente anulando as perdas acumuladas no
restante do ano. Em julho, a margem das exportações aumentou 1,3%, já em agosto
foi de 3,2%. No acumulado dos primeiros meses do ano a rentabilidade recuou
0,2%.
Após ultrapassar R$ 2,35 em agosto, a taxa de câmbio voltou a cair e parte dos ganhos dos últimos dois meses pode desaparecer até o fim do ano.
A
estimativa dos analistas é que a taxa média de câmbio em 2013 seja mais alta
que a média de R$ 1,96 do ano passado.
Segundo
dados da Funcex (Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior), de janeiro a
agosto, o recuo de 0,2% na margem de lucro do exportador ocorreu mesmo com uma
desvalorização acumulada da taxa de câmbio nominal de 10,1%.
Rodrigo Branco, pesquisador associado ao Cedes (Centro de Estudo de Estratégias de Desenvolvimento) lembra que em agosto os preços médios de exportação levantados pela Funcex mantiveram tendência de recuo, com queda de 6,1% contra o mesmo mês de 2012.
Os
dados do acumulado do ano mostram que a redução de preços está difundida entre
os diversos setores. Dos 29 segmentos de atividade que a Funcex acompanha, em
19 houve queda de preços.
A
exportação de semimanufaturados teve recuo de 10,8% no acumulado de 12 meses
encerrados em agosto, na comparação com 12 meses anteriores. Essa retração foi
puxada principalmente pelos preços dos alimentos e da metalurgia.
O
preços dos alimentos caíram sob influência de cotações menores de algumas
commodities, como o açúcar.
Mesmo com a intensificação da redução de preços de exportação, afirma Branco, há tendência de ganho médio, embora pequeno, de rentabilidade das vendas ao exterior no ano. Fonte: Funcex |
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