sábado, 19 de outubro de 2013

Portal do governo reduzirá em 30% prazos de exportação e importação brasileiras

Portal do governo reduzirá em 30% prazos de exportação e importação brasileiras
 
 
 
O secretário de Comércio Exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Daniel Godinho, anunciou que antes do fim do ano será apresentada a primeira plataforma do site Portal Único de Comércio Exterior. Ele previu que os prazos cairão de 14 para cinco dias nas exportações e de 17 para sete dias nas importações. O secretário de Comércio Exterior explicou que apenas na fase administrativa, uma operação de exportação passa pela anuência de 17 órgãos. Quando o Portal estiver concluído, esta operação será registrada apenas uma vez em única base, que irá repassar a informação para as instâncias necessárias.  Godinho frisou que o processo ainda irá contemplar sugestões de representantes da área de comércio exterior e a realização de uma consulta pública. Na apresentação o titular da Secex destacou um projeto já concluído na área de atuação da Secretaria: o fortalecimento da área de defesa comercial, que incluiu medidas como nova legislação, conferindo mais celeridade e transparência nos processos, e a ampliação de equipes. Fonte: Mdic
 

Confecção brasileira de bordados CDZ quer vender abayas ao Oriente Médio



 
 
Há 12 anos trabalhando com moda, Camila de Zorzi, estilista e proprietária da confecção CDZ, com sede no Rio de Janeiro, cria bordados para marcas famosas no Brasil, como Animale e Osklen. Agora ela decidiu expandir seu mercado, e para bem longe. Quer criar abayas e exportá-las para o Oriente Médio.“Sou apaixonada pelo mundo árabe. Fui para Dubai e Abu Dhabi (nos Emirados Árabes Unidos) e vi que as abayas poderiam ter detalhes melhores. Já estava pensando neste mercado há algum tempo e vi que pode ter um grande potencial”, explica a estilista. A abaya é um robe negro que muitas mulheres usam sobre a roupa, principalmente na região do Golfo. 
 
A viagem para conhecer o mercado no qual pretende entrar aconteceu em junho. Ela conversou com donas de lojas e também com mulheres comuns para conhecer seus gostos. “Eu procurava ficar perto de mulheres nas filhas dos táxis. Falei com aquelas que eu sentia abertura”, revela. E o que ela descobriu? “Elas têm preferência por tecidos que não amassem e gostam muito de brilho”, conta.
 
A ideia de Zorzi não é apenas bordar abayas e sim produzir peças inteiras para vender às mulheres árabes. Para diferenciar seu produto, ela pretende trabalhar com outros tecidos, diferentes dos usados na maioria das abayas.“Elas usam muito poliéster, mas por ter um clima muito quente (na região), achei que dá para introduzir tecidos naturais. Pensei em entrar com um mix de viscose com poliéster ou algodão”, explica.Zorzi conta que pretende criar duas linhas de abayas, uma para o dia e outra, com brilho, para a noite. “As duas linhas serão para o mercado de luxo, porque trabalho com confecções de primeira. São para pessoas ligadas em moda e coisas boas”, afirma.

Contato
CDZ BordadosTel.: +55 21 2545-9699E-mail: cdzbordados@gmail.com
A estilista gaúcha ainda está estudando a melhor forma de entrar com suas abayas no mercado árabe. Para isso, conta com o apoio da Câmara de Comércio Árabe Brasileira. “Vou começar a confeccionar, fazer uma mini coleção, com 20 peças e ver como fica. Também vou criar um site. Devo ir a São Paulo (sede da Câmara) apresentar as peças e começar a trabalhar (para exportar)”, completa.   

 

Consumidor exigente atrai pequenas empresas europeias para o Brasil



 
 
As indústrias europeias, as pequenas e médias empresas francesas, espanholas e italianas buscam negócios no Brasil para aproveitar a ascensão da classe C e atrair o exigente consumidor brasileiro, cada vez mais adepto a produtos de alta qualidade e inovação.

Isso é o que mostra pesquisa, ainda em desenvolvimento, realizada com 110 pequenas e médias empresas europeias com filiais no Brasil, feita pelo Centro de Estudos e Pesquisas América Latina-Europa.  “Todas as empresas que entrevistamos dão uma importância muito alta à inovação, e esse foi um dos motores para elas terem vindo ao Brasil”, explica Florence Pinot de Villechenon, diretora do centro francês.

Para Humberto Cesar López Rizzo, doutorando em economia pela Universidade de Paris Panthéon Sorbonne, que participa da pesquisa, a concorrência na Europa é forte e as empresas olham para o Brasil como um mercado importante para dar vazão a produtos de qualidade.

“O brasileiro é muito exigente e compra artigos de alto valor agregado. As pequenas e médias empresas europeias fazem um esforço tremendo para atender esse público”, acrescenta ele.

E capacidade para agradar os brasileiros é o que não falta. Segundo a pesquisa, 75% dos empreendedores europeus têm pós-graduação, 85% têm experiência internacional e todos falam, pelo menos, três idiomas. “Esses países não trabalham com ‘low cost’ (baixo custo)", defende Florence.

A nova classe média, principal consumidora de produtos com alto valor agregado, está crescendo a cada dia, favorecendo tanto as micro e pequenas empresas brasileiras, quanto as estrangeiras, na avaliação de Renato Meirelles, diretor do Data Popular. Em 2012, 52% da população brasileira (104 milhões de pessoas) eram da classe média. Em 2002, o índice era de 38%.
 

Para exportar, empresa cria cachaça com cara de vodka e donut de pão de queijo



 
 
Depois de um ano de trabalho intenso lado a lado com a  Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos) a agência francesa de design Enivrance desemcarca no Brasil com muita inovação para mostrar às empresas do país, de pequeno, médio ou grande porte, que no mercado global o céu é o limite.

Bolinho de carne seca ganha o formato do macaron francês para acompanhar a cerveja. Imagine o tradicional pão de queijo. Agora mude seu formato para o de um donut e recheie com goiabada e queijo – o Romeu e Julieta. Ou, ainda, nosso bolinho de carne seca para acompanhar aquela cerveja, mas no formato de macarrons. E uma cachaça orgânica com uma embalagem e o 'jeitão' de vodka.

A Enivrance tem experiência com nomes de grande porte, como Bauducco, Seara, JBS e vinícola Aurora, mas também pequenas como Baggio Cafe e a cachaçaria Weber Haus. Os produtos serão apresentados em mercados como Tóquio, Nova York, Paris e até Dubai, e já atraíram o interesse de grandes varejos, como Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart.

O objetivo é mudar o estereótipo de produtos brasileiros lá fora. E fazer com que sejam consumidos no dia a dia, e não mais vistos como um nicho sazonal ou até tropical. Edouard Malbois (foto), CEO da agência de design, conta que foi necessário visitar 90 empresas para seduzir as 11 participantes. "Há uma resistência global à inovação, pois implica investimento e risco", conta. 

Na visão do escritório, porém, não há outro caminho para buscar a diferenciação, agregar valor e exportar uma marca global. E também defender o mercado de marcas brasileiras lá fora. Para isso, decreta: "Queremos tirar a bandeira do Brasil dos produtos exportados e reforçar as marcas. 
 
O momento de visibilidade do país permite isso".Criada em 2002 e com escritórios em Paris, Cingapura e São Paulo, a Enivrance já fez projetos para clientes como Nestlé, Mc Donald´s, Danone e Pepsico. A indústria alimentícia é o foco do negócio, porque, na visão do executivo, ela caminha de modo conservador, e não acompanha mudanças nos hábitos de consumo, além de um consumidor mais exigente. 
 

Incêndio ameaça entrega de açúcar contratado em Nova York


Fogo consumiu um estoque de 180 mil toneladas de açúcar e os preços dispararam ao longo desta sexta-feira para o nível mais alto em um ano

Chris Prentice, da
Paulo Whitaker/Reuters 

Montanha de açúcar queimado é visto no armazém da Copersucar do Porto de Santos, que foi atingido por um incêndio nesta sexta

Montanha de açúcar queimado é visto no armazém da Copersucar do Porto de Santos, que foi atingido por um incêndio nesta sexta

Nova York - Um incêndio nos armazéns da Copersucar em Santos ameaça prejudicar uma grande entrega de açúcar por intermédio da bolsa de Nova York (ICE Futures).

O fogo consumiu um estoque de 180 mil toneladas de açúcar e os preços dispararam ao longo desta sexta-feira para o nível mais alto em um ano, com operadores preocupados com mais um problema de oferta de curto prazo em um momento em que as chuvas já prejudicam a moagem de cana no centro-sul do Brasil.

O volume destruído representa pouco menos de um décimo das exportações brasileiras de açúcar em um mês. Santos é o principal porto de escoamento de açúcar do Brasil.

Os operadores, ao mesmo tempo que corriam para cobrir posições e calcular impacto sobre a oferta mundial, identificaram outro potencial efeito colateral: como o incêndio pode afertar a habilidade da Copersucar de entregar um grande volume vendido para a Louis Dreyfus no início do mês contra o contrato de vencimento outubro.

Mesmo que o volume afetado nesta sexta-feira seja pequeno comparado com o total vendido para Louis Dreyfus, o dano ao terminal --com capacidade para movimentar 10 milhões de toneladas por ano-- pode atrapalhar a operação de estocagem e embarque da Copersucar, disseram operadores.

Em um dos vencimentos mais movimentados dos últimos anos, a Louis Dreyfus Commodities, uma das maiores tradings do mundo, comprou cerca de 1,49 milhão de toneladas de açúcar, equivalentes a 574 milhões de dólares.

Do total, quase 1 milhão de toneladas é de açúcar brasileiro, com embarque a partir de Santos. Operadores acreditam que a Copersucar seja responsável pelo envio de uma boa parcela deste volume.

Nenhuma carga de açúcar da Dreyfus foi embarcada ainda, disse um operador norte-americano.
"Obviamente isso irá impactar esta entrega e as entregas futuras. Um significativo volume de exportação da Copersucar irá parar pelo futuro próximo e apertar todo mundo", acrescentou o operador.

Uma porta-voz da Louis Dreyfus não quis comentar o assunto.
REUTERS GB RBS

Incêndio em Santos atingiu 180 mil toneladas de açúcar


Segundo Copersucar, causas do incidente ainda não são conhecidas e estão sendo investigadas

Leticia Pakulski, do
Paulo Whitaker/Reuters
Montanha de açúcar queimado é visto no armazém da Copersucar do Porto de Santos, que foi atingido por um incêndio nesta sexta

Montanha de açúcar queimado é visto no armazém da Copersucar do Porto de Santos, que foi atingido por um incêndio nesta sexta

São Paulo - A Copersucar informou nesta sexta-feira, 18, por meio de nota, que o incêndio no terminal da empresa no Porto de Santos atingiu cerca de 180 mil toneladas de açúcar bruto. Segundo a empresa, as causas do incidente ainda não são conhecidas e estão sendo investigadas. A companhia havia informado mais cedo que os armazéns atingidos pelo fogo comportavam até 300 mil toneladas, mas eles não estavam cheios no momento do acidente.

"No momento, a companhia está desenvolvendo um plano de contingência para suas operações, buscando minimizar os impactos do incidente", destacou a Copersucar, sem detalhar qualquer alteração em seus prazos de entrega. O incêndio foi controlado pelos bombeiros e as operações de rescaldo continuam.

A Copersucar ressaltou ainda que, dos quatro funcionários que ficaram feridos, três deles permanecem hospitalizados, em observação. Nenhum deles corre risco de morte. "A Copersucar está prestando todo o apoio necessário aos feridos e aos seus familiares", salientou.

Grupo Massa, do Ratinho, quer expandir marca de café


Para aumentar participação do mercado da marca Café no Blue, o Grupo Massa, do Ratinho firmou acordo com um grupo japonês

Cida Souza/Contigo 

Ratinho

Grupo Massa, do Ratinho, firmou acordo com Mitsu & Co para aumentar participação de mercado da marca Café no Blue

São Paulo – O Grupo Massa, do Ratinho, fechou recentemente um acordo com o grupo japonês Mitsu & Co para aumentar a participação de mercado da marca Café no Blue. 

De acordo com a assessoria de imprensa, as negociações com o grupo ocorreram nas últimas semanas e teve como principal objetivo buscar medidas para que a marca alcance 5% do mercado de torrado e moído no Brasil.

Detalhes do acordo ainda não foram divulgados. 
A marca de café do Ratinho já está entre as mais vendidas do país e vem aumentando sua participação no segmento a partir de acordos firmados com grandes redes de supermercados do país.

A partir do acordo com o grupo japonês, a perspectiva é que os resultados melhorem em médio e longo prazo.

O grupo Mistu & Co atua em 12 áreas comerciais no país, entre elas o departamento de alimentos e varejo, e possui quatro escritórios no Brasil.