quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Grendene tem lucro de R$ 122 milhões no terceiro trimestre


No acumulado de 90 meses, empresa registrou R$ 290,6 milhões em ganhos

Por Luiz Gustavo PACETE

Em balanço divulgado na tarde desta quinta-feira 24, a fabricante de calçados Grendene apresentou crescimento de 2,2% no lucro referente ao terceiro trimestre de 2013, chegando a R$ 122,1 milhões. No acumulado do ano, os ganhos da empresa chegam a R$ 290,6 milhões, crescimento de 20,6% em relação ao mesmo período de 2012. 

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No acumulado de 90 meses, empresa registrou R$ 290,6 milhões em ganhos
 
Foram comercializados 54,1 milhões de pares de calçados no trimestre, resultado 13,9% maior do que o mesmo período do ano anterior. Do total, 43,2 milhões foram destinados ao mercado interno, enquanto que 10,9 milhões tiveram como destino outros países. Esse volume manteve a Grendene na liderança das exportações entre as fabricantes de calçados brasileiras, que respondeu por 38,6% dos calçados exportados pelo Brasil.
 
Segundo Francisco Schmitt, diretor financeiro e de Relações com Investidores da Grendene, ressalta que, apesar das dificuldades antecipadas para o trimestre, a companhia manteve crescimento. Schmitt avalia que embora a economia não apresente grande dinamismo, o nível de desemprego baixo, a manutenção da renda, principalmente das classes C e D, motivou a empresa a investir R$100 milhões até setembro.
 

O Campo de Libra é espetacular, não espetaculoso'', afirma Graça Foster


Em palestra concedida a executivos, presidente da Petrobras reiterou a visão otimista do pré-sal e disse que enxerga uma boa aliança com as empresas parceiras na concessão

Por André JANKAVSKI

Em conversa durante o evento CEO Summit, realizado pelo Instituto Endeavor e pela EY, em São Paulo, a presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que a capacidade e a expectativa sobre a produção do Campo de Libra, concedido para consórcio formado nesta segunda-feira 21, não está fugindo da realidade. “O Campo de Libra é espetacular, não espetaculoso”, disse Graça Foster.

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Em palestra concedida a executivos, Graça Foster deu detalhes de sua vida pessoal e a falta de jeito para política

Graça também comentou das expectativas da estatal petrolífera brasileira para os próximos anos: aumentar a produção e recuperar a confiança dos acionistas da Petrobras, já que os papeis da empresa não passam por um momento tão tranquilo. “Queremos ter capacidade de produzir até 4,2 milhões de barris em 2020, sem contar Libra”, afirmou Foster. “E, com isso, colocar as ações da Petrobras no patamar que elas merecem estar.”

Sobre o leilão de Libra, a presidente reiterou a visão otimista do negócio feito pelo País e enxerga uma boa aliança com as empresas parceiras na concessão. “Estamos alinhadas com a Shell, que admiramos muito, a Total e as chinesas para realizar um belo trabalho para o Brasil”, disse.

A falta de jeito com a política foi abordada por Foster, mas totalmente compensada pelo conhecimento técnico de 34 anos dentro da Petrobras e no mercado petrolífero como um todo. “Admiro quem tem vocação para política, mas discutir em cima de números é muito mais fácil e até mais produtivo”, afirmou.

A executiva mais poderosa do mundo dos negócios, segundo a revista americana Fortune, comentou sobre sua vida pessoal: o quanto gosta de “apertar” os seus quatro gatos, cozinhar um belo risoto, tomar três taças de vinho diariamente, desfilar no carnaval carioca e que se irritou com a goleada sofrida pelo “seu” Botafogo para o Flamengo na noite desta quarta-feira 24. “Vim para cá pensando como evitar esse assunto”, afirmou, tirando risadas do público de executivos.

Trabalhadores e empresários protestam contra importação de produtos chineses



 
 
O protesto contra importação de produtos da China (foto), que vem acontecendo desde 2012, repetiu-se nesta quarta-feira (23/10), com manifestação que reuniu trabalhadores e empresários ligados ao setor têxtil nacional na zona norte da capital paulista. 
 
O grupo  concentrou-se na entrada do Centro de Convenções do Parque Anhembi, onde ocorre a feira Go Tex Show, promovida para incentivar a importação de produtos chineses nos segmentos de fibras, fios, tecidos, confecções e aviamentos. 
 
Os trabalhadores e empresários reclamam que a entrada de produtos chineses reduz postos de trabalho no país e prejudica a arrecadação federal. Segundo Eunice Cabral, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados (Conaccovest), o número de empregados na indústria têxtil e de vestuário caiu de 2,5 milhões para 1,8 milhão nos últimos dez anos no país. “No estado de São Paulo, perdemos mais de 40 mil postos de trabalho este ano. O nosso setor é o que mais está perdendo”, declarou.

Além da Conaccovest, participam do ato integrantes da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o Sinditêxtil-SP, o Sindicato da Indústria do Vestuário (Sindivestuário), a Força Sindical, o Sindicato da Indústria de Especialidades Têxteis do Estado de São Paulo (Sietex) e a Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios Têxteis da Abimaq.

O grupo China Trade Center, que organiza o evento, informou que um dos objetivos da feira é fortalecer o intercâmbio já existente entre empresas e profissionais têxteis da China e do Brasil. Em nota, o grupo diz ainda que todos os mostruários expostos no evento respeitarão as vias legais de entrada no país e que a Receita Federal vai supervisionar toda a movimentação da feira.
Fonte: Agência Brasil
 

A China abre as portas em busca de inovação e recruta profissionais do exterior


 
 
A China mira os talentos de outros países para se manter no topo do desenvolvimento global. O país sabe que os mais de 1 bilhão de habitantes não são suficientes para alcançar aquilo que diferencia as nações desenvolvidas: o poder de inovação. Além de muitas mãos para produzir, precisará de mentes para inovar.


Profissionais de qualquer parte do mundo, inclusive do Brasil, podem candidatar-se, que os chineses estão investindo pesado na procura e recrutamento de talentos. 

A China, que até a década de 80 se manteve fechada economicamente e hoje é uma das maiores forças produtivas do mundo, tem a inovação como um dos vértices de seu modelo de crescimento, que é ambicionado por muitas nações emergentes e e que faz os EUA dormirem com os dois olhos abertos ante a concorrência oriental. 

Ao abrir as portas para as melhores cabeças do mundo, o país proporciona a troca de conhecimentos e atrai novas e diferentes idéias.

Foi o que disse a economista Ann Lee (foto) no 1º Fórum de Inovação, promovido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS) e realizado em Novo Hamburgo nesta quarta-feira (23).

“A China está recrutando ativamente estrangeiros para seus centros de inovação e universidades. Professores qualificados são estimulados a trabalhar por lá, com salários  elevados, por exemplo, algo que não acontece na América Latina”, salientou.

Em 2012, pela primeira vez, o país asiático ultrapassou os EUA em número de imigrantes.

A colaboração entre pessoas com diferentes culturas e conhecimentos foi ressaltada como uma forma de gerar inovação durante a exposição de Roberto Gomes de LaIglesia, Diretor da c2+i, organização que promove a interação entre ambientes empresariais e as artes. La Iglesia, que foi palestrante do Fórum, acredita que o cenário para a inovação mudou, exigindo a cooperação e a multidisciplinaridade.

 “Temos que ser competentes competidores e cooperativos, sem barreiras entre setores como economia e arte”, destacou.

E é para este novo mundo que as empresas devem estar preparadas. “Não buscamos mão de obra, mas sim cérebros criativos e construtivos”, lembrou Heitor José Müller, presidente da FIERGS.

Fonte: Revista Amanhã

 

De R$ 2,40 a R$ 12: veja quanto custa um expresso pelo mundo




“O expresso é a lente de aumento de um café”, diz a barista Tabatha Creazo, do Octavio Café. É na xícara do café espresso (nome original em italiano; em português, a grafia é expresso) que todas as características do produto se acentuam: o que há de bom e de ruim na bebida.

Feito por meio da passagem da água quente sob alta pressão, o expresso extrai dos grãos todo o sabor e deixa o café mais consistente. A bebida surgiu na Itália, no início do século passado, mas tornou-se popular no mundo inteiro. A partir dela, surgiram alguns derivados - ele pode ser usado, por exemplo, como base para o cappuccino, para o macchiato ou para o flat white, que leva leite vaporizado e é comum na Oceania.

O original italiano é curto, conhecido como ristretto. Tabatha explica que esse tipo de café costuma ser bastante encorpado, por ter um contato menor com a água. Na Itália, a xícara traz apenas 15ml do café, bem menos que os 50ml ou 60ml comuns nos cafés brasileiros.

Se os italianos são referências por criarem novos tipos de café, em qualidade, eles ficam para trás, diz Tabatha. O café queimado e amargo é superado pela excelente bebida norueguesa e dinamarquesa. Os asiáticos também chamam a atenção no setor: Japão e Coreia do Sul servem expressos mais delicados, mas de qualidade. Na América do Sul, destaca-se a Colômbia, tradicional produtora.

Ainda que a era do expresso esteja acabando e os cafés coados sejam cada vez mais populares, segundo Tabatha, há quem aprecie a bebida já famosa há mais de três décadas. Em qualquer parte do mundo, é possível encontrar um café expresso. Confira, na galeria acima, quanto pode custar uma xícara em dez países diferentes.

Os poucos amigos da simplificação tributária


Roberto Duarte, mpartilhar3


O ex-presidente Lula aludiu recentemente a um “desgraçado de inimigo oculto”, que teria sido o algoz da Reforma Tributária em duas tentativas de aprovação pelo Congresso Nacional durante o seu mandato. Afinal, quem seria esse personagem misterioso, mais poderoso que o próprio chefe do governo?

Boas pistas já dava, nos anos 1990, Roberto Campos. Em artigo denominado “O Manicômio Fiscal”, o economista declarava não ter “o menor respeito pela sabedoria convencional que entroniza como indispensáveis os impostos clássicos” , dizia o texto, colocando nesta lista o IR e o atual ICMS. “São ambos insuportavelmente obsoletos. 

Ensejam a criação de classes parasitárias como a dos fiscais e tributaristas, que não tiram seu lucro da atividade produtiva e sim da exploração da complexidade”, iria além o articulista.

Tão inegáveis quanto as atualíssimas considerações do célebre economista, décadas atrás, é a nítida ação de outros pensadores que igualmente se rebelam contra a burocracia e a complexidade tributária brasileira.

Nomes como Gilberto Luiz do Amaral, João Eloi Olenike e diversos outros ligados ao Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT); além de Ives Gandra Martins, coordenador do Movimento Brasil Eficiente (MBE); Raul Haidar, integrante do Conselho Editorial da revista ConJur, todos bravos e corajosos atores de uma luta que muitos ainda consideram quixotesca.

Percebo também diversos novos (ou antigos) parasitas desse ‘Manicômio’ na chefia dos Executivos municipal, estadual e federal, nenhum deles preocupado com a complexidade do sistema, pois certamente dela se beneficiam. Quanto mais esse quadro se agravar, mais regimes especiais e tratamentos diferenciados podem ser concedidos às empresas ou setores específicos, em troca de financiamento de campanha, claro.

Portanto, os inimigos da reforma tributária não são tão ocultos e, a meu ver, só há um jeito de combatê-los: a mobilização. Precisamos discutir esse tema em todas as instituições de ensino, entidades de classe, sindicatos e associações.

Como também disse Roberto Campos: “é uma tenaz ilusão pensar que as empresas são pagadoras finais de impostos. Estes recaem sempre sobre pessoas físicas, sejam os acionistas, pela perda de rendimentos, sejam os trabalhadores, pela contenção dos salários, sejam os consumidores, pela alta de preços”.

Em suma, todos nós, contribuintes brasileiros, pagamos para beneficiar os poucos, mas infelizmente poderosos inimigos da reforma tributária, muito mais visíveis e conhecidos do que se possa imaginar.


Reino Unido cria programa de investimento para empreendedores brasileiros


As vagas serão oferecidas mensalmente, entre outubro de 2013 e janeiro de 2014 e os projetos inscritos serão avaliados e selecionados por um painel de especialistas

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O departamento do Consulado Geral Britânico em São Paulo, UK Trade & Investment (UKTI), está selecionando jovens empreendedores que queiram colocar suas ideias em prática no Reino Unido. O Programa Sirius (Sirius Programme) é um dos pacotes de investimento destinado a recém-formados ou estudantes que estejam no último ano do curso de graduação, mestrado ou programas de pesquisa e chega pela primeira vez ao Brasil para apoiar grandes ideias.

Com objetivo de atrair talentos para o Reino Unido e criar a próxima geração de grandes empreendedores, o programa oferece aos candidatos aprovados um pacote de apoio de 12 meses de duração, incluindo investimento de 12 mil libras, suporte para captação de clientes, ajuda na obtenção do visto e na mudança para solo britânico.

"O Reino Unido é um dos melhores lugares do mundo para se tornar um empreendedor. Nosso objetivo é atrair pessoas talentosas que possuam curso superior para montarem e construírem aqui seus negócios", disse Nick Baird, CEO do UKTI global. "O Programa Sirius, do UKTI, será um dos mais completos pacotes de apoio para a abertura de negócios oferecidos mundialmente e também o melhor da Europa", concluiu.

As vagas serão oferecidas mensalmente, entre outubro de 2013 e janeiro de 2014 e os projetos inscritos serão avaliados e selecionados por um painel de especialistas. "A minha experiência de abrir a Bossa no Reino Unido foi muito positiva e nada burocrática. O processo foi muito rápido: em uma semana, eu estava com a empresa montada e basicamente pronta para começar a operar, contratar funcionários e criar os jogos", afirma Roberta Lucca, cofundadora e CMO da Bossa Studios, empresa de desenvolvimento de jogos sediada na região da Tech City, no leste de Londres.

"Apesar de todas as facilidades que o país oferece para a abertura de novos negócios, o Programa Sirius torna o processo ainda mais fácil e representa uma grande oportunidade para o empreendedor de ter o respaldo do próprio governo britânico, algo que teria feito toda a diferença quando eu comecei", conclui a empresária. 

Mais informações: www.siriusprogramme.com