quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A China abre as portas em busca de inovação e recruta profissionais do exterior


 
 
A China mira os talentos de outros países para se manter no topo do desenvolvimento global. O país sabe que os mais de 1 bilhão de habitantes não são suficientes para alcançar aquilo que diferencia as nações desenvolvidas: o poder de inovação. Além de muitas mãos para produzir, precisará de mentes para inovar.


Profissionais de qualquer parte do mundo, inclusive do Brasil, podem candidatar-se, que os chineses estão investindo pesado na procura e recrutamento de talentos. 

A China, que até a década de 80 se manteve fechada economicamente e hoje é uma das maiores forças produtivas do mundo, tem a inovação como um dos vértices de seu modelo de crescimento, que é ambicionado por muitas nações emergentes e e que faz os EUA dormirem com os dois olhos abertos ante a concorrência oriental. 

Ao abrir as portas para as melhores cabeças do mundo, o país proporciona a troca de conhecimentos e atrai novas e diferentes idéias.

Foi o que disse a economista Ann Lee (foto) no 1º Fórum de Inovação, promovido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS) e realizado em Novo Hamburgo nesta quarta-feira (23).

“A China está recrutando ativamente estrangeiros para seus centros de inovação e universidades. Professores qualificados são estimulados a trabalhar por lá, com salários  elevados, por exemplo, algo que não acontece na América Latina”, salientou.

Em 2012, pela primeira vez, o país asiático ultrapassou os EUA em número de imigrantes.

A colaboração entre pessoas com diferentes culturas e conhecimentos foi ressaltada como uma forma de gerar inovação durante a exposição de Roberto Gomes de LaIglesia, Diretor da c2+i, organização que promove a interação entre ambientes empresariais e as artes. La Iglesia, que foi palestrante do Fórum, acredita que o cenário para a inovação mudou, exigindo a cooperação e a multidisciplinaridade.

 “Temos que ser competentes competidores e cooperativos, sem barreiras entre setores como economia e arte”, destacou.

E é para este novo mundo que as empresas devem estar preparadas. “Não buscamos mão de obra, mas sim cérebros criativos e construtivos”, lembrou Heitor José Müller, presidente da FIERGS.

Fonte: Revista Amanhã

 

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