quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Carnaval e Copa podem afetar crescimento do Brasil em 2014

Calendário poderá ser mais um empecilho para uma economia que já está patinando, dizem alguns líderes empresariais e economistas

Brian Winter e Walter Brandimarte, da
Tânia Rêgo/ABr
Torcedores no estádio do Maracanã, na Copa das Confederações

Torcedores no estádio do Maracanã, na Copa das Confederações: previsão de crescimetno do país para 2014 é de meros 2%

São Paulo/Rio de Janeiro - Um bem-humorado "Calendário Brasileiro de 2014" que está circulando no Facebook faz piada ao dizer que, com a Copa do Mundo de futebol, o Carnaval caindo num dia do ano bem mais tarde do que o normal, outros feriados e uma eleição presidencial, trabalhar de fato no país só será possível durante três meses do ano.

Mas algumas pessoas não estão achando graça.
O calendário incomum poderá de fato causar dados expressivos à produtividade e ser mais um empecilho para uma economia que já está patinando, dizem alguns líderes empresariais e economistas.

"Ouço muita gente dizer que 2014 será um ano perdido. Isso é absurdo, mas se as pessoas acreditarem, imagino que se tornará verdade", disse Paulo Motta, presidente de um sindicato de lojistas no Estado da Bahia.

No pior cenário previsto, o "efeito calendário" poderia tirar até 0,3 ponto percentual do Produto Interno Bruto do Brasil no ano que vem, afirmou o economista André Perfeito, da Gradual Investimento, em São Paulo.

Outros economistas consultados pela Reuters disseram pensar que quaisquer danos serão bem menores, enquanto alguns afirmam que é simplesmente muito difícil avaliar os efeitos.

O que está claro é que, diante da previsão de crescimento do Brasil de apenas 2,3 por cento este ano e meros 2 por cento em 2014, mesmo um pequeno abalo à produção é má notícia.

Os problemas começam cedo.
Tradicionalmente, a temporada brasileira das férias de verão se estende do Natal até janeiro e mais além. Embora algum trabalho continue sendo feito, é difícil agendar reuniões e muitos brasileiros dizem, em parte como piada, que o ano só começa de fato depois que o Carnaval termina.

Este ano o Carnaval acabou em 12 de fevereiro. Mas em 2014, pelo fato de o calendário lunar determinar o período que precede a quaresma, o último dia da festa será em 4 de março. Isso significa que muitos brasileiros vão esticar suas férias, ou pelo menos manter o "ritmo de verão" por algumas semanas a mais.

Embraer será principal parceira da Saab para caças ao Brasil


Governo da presidente Dilma Rousseff anunciou nesta tarde a escolha da Saab e de seu caça Gripen NG para equipar a FAB

Mike Hewitt/Getty Images
Caça Gripen, fabricado pela Saab, da Força Aérea Sueca voando em Are, Suécia

Caça Gripen, fabricado pela Saab, da Força Aérea Sueca voando em Are, Suécia

Brasília - A Embraer será a principal parceira da sueca Saab no fornecimento de 36 caças ao governo brasileiro, disse nesta quarta-feira o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Juniti Saito, em entrevista coletiva.

O governo da presidente Dilma Rousseff anunciou nesta tarde a escolha da Saab e de seu caça Gripen NG para equipar a FAB, depois de anos de adiamento de uma decisão sobre o processo de concorrência que tinha como finalistas, além da sueca, a norte-americana Boeing e a francesa Dassault.

O Brasil prevê investimento da ordem de 4,5 bilhões de dólares para a compra dos caças, com cronograma de desembolso até 2023. O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que não haverá desembolso em 2014.
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Quem é a Saab, a fornecedora dos novos caças da FAB


Companhia sueca é uma das principais do mundo do setor de defesa e segurança, com portfólio de mais de 10 modelos de aeronaves de guerra

Getty Images
Saab

São Paulo – Após anos de discussões, o governo brasileiro decidiu o nome da companhia que vai fornecer à Força Aérea Brasileira (FAB) os novos aviões de guerra do país. A sueca Saab foi a escolhida para produzir 36 caças, modelo Gripen NG.

Com 76 anos de atuação, a Saab nasceu como uma empresa do setor aeroespacial e, embora tenha diversificado os negócios ao longo de sua trajetória, nunca perdeu a verdadeira essência. A companhia está entre as mais importantes do mercado de defesa e segurança no mundo.

Com faturamento que superou a cifra de 24 bilhões de dólares em 2012 e lucro de mais de 1,5 bilhão de dólares, a Saab é controlada pelo fundo de investimentos Investor AB, que pertence à tradicional família Wallenberg – conhecida na Suécia por atuar nos setores financeiro e industrial.

A Saab tem patrimônio líquido avaliado em 14,1 bilhões de dólares e ativos que somam quase 30 bilhões de dólares.

Além de aviões de combate, a companhia produz também armas de guerra terrestre, sistemas de mísseis, submarinos não tripulados e veículos que podem ser operados remotamente pelas forças armadas.


Outros negócios


Qualquer semelhança com da Saab com a Saab Automobile não é mera coincidência. Em 1940, para diversificar as operações, a Saab criou um braço de negócios para produzir automóveis. A operação, no entanto, foi vendida para a General Motors no início da década de 90, que mais tarde repassou o negócio para a holandesa Spyker Cars.

Além de aviões de combate e carros de passeio, a Saab também já se aventurou no mercado de informática. Durante mais de duas décadas, a companhia produziu computadores para aeronaves e para bancos no mercado europeu. Em 1975, a Saab vendeu a operação para Sperry.   


A escolhida


Para Celso Amorim, ministro da Defesa, a escolha da empresa que vai fornecer os novos aviões de guerra ao país levou em conta três fatores: performance, transferência de tecnologia e custo. 

Além da Saab, a americana Boeing e a francesa Dassault estavam na disputa, mas, ao que tudo indica, a sueca  foi que melhor atendeu os pré-requisitos

Eólicas preveem 'uma Belo Monte' até 2017



RENATA MOURACOLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NATAL

Apesar de atraso em operações, setor projeta investimento de R$ 27 bilhões, valor próximo ao da usina no Pará 
Depois de mudança de regra em leilões do governo, volume negociado de energia neste ano bate recorde 
 
Os investidores do setor de energia eólica encerram o ano com contratação recorde em leilões do governo e projeção de aplicar R$ 27 bilhões no Brasil até 2017. 

O valor se aproxima do orçamento da usina de Belo Monte, que deverá ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, erguida ao custo de R$ 30 bilhões no Pará. 

No caso das eólicas, a maior parte dos investimentos está no Nordeste, com quase 80% das usinas e da potência total da "energia dos ventos". 

É também nessa região que investidores ainda esperam por linhas de transmissão que a estatal Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco) deveria ter entregue há mais de um ano. 

O atraso mantém 48 parques eólicos parados no país, que representam 37% da potência instalada no Brasil. O número dobrou desde o início do ano. Em operação, esses parques poderiam iluminar 2 milhões de casas, diz a ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). 

O problema, contudo, "está ficando no passado", diz Élbia Melo, presidente da associação. Ela estima que grande parte desses empreendimentos entre em operação até março de 2014. 

A confiança é movida pela mudança nas regras dos leilões que passou a exigir garantia de conexão dos parques às redes de transmissão.

Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a exigência se deu "em grande medida" em razão dos atrasos da Chesf. Procurada, a Chesf não respondeu até a conclusão desta edição. 

"O governo percebeu que o modelo de planejamento de transmissão estava equivocado e o refez. Antes, se fazia o leilão de geração e depois o da linha de transmissão. Isso começou a atrasar os parques", diz Melo.
Pela nova regra, o parque eólico deve ter uma linha de transmissão prevista já no leilão, e o prazo de implantação deve coincidir com a entrada do parque em operação. 

No Rio Grande do Norte, por exemplo, o governo pediu ao Ministério de Minas e Energia que realize no primeiro trimestre de 2014 um leilão de novas linhas para atender aos parques do Estado. 

O Estado é o maior polo de atração de investimentos em energia eólica no país, seguido pela Bahia.
No último leilão, na semana passada, foram contratados 2,3 GW de energia eólica, elevando para 4,7 GW o volume negociado em 2013 --um recorde do setor. Até então, o maior patamar alcançado havia sido 2,9 GW, em 2011. 

"Isso confirma a força da fonte eólica e do Nordeste como novo powerhouse' [casa de energia] para o país", diz o presidente do sindicato potiguar das empresas de energia, Jean-Paul Prates. 

O Ministério de Minas e Energia confirmou dois novos leilões para o primeiro semestre de 2014. Segundo Élbia Melo, da ABEEólica, energia para vender e interesse dos investidores não deverão faltar. "O setor está crescendo e tem o sinal de investimento adequado", diz.

Carga tributária sobe mais forte em 2014


CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO

Apesar das desonerações tributárias concedidas pelo governo e da economia mais fraca neste ano, a carga tributária brasileira deve encerrar 2013 em alta e subir ainda com mais força em 2014. 

A carga fiscal (soma de todos os tributos pagos em relação ao PIB) já subiu mais nos três primeiros anos do governo Dilma (2,20 pontos percentuais) do que nos oito do governo Lula (1,58 ponto). 

Em 2014, o cenário é de ainda maior pressão. Mudanças tributárias feitas neste ano (e outras em tramitação no Congresso que podem entrar em vigor) terão impacto no bolso dos brasileiros e no caixa das empresas, o que deve contribuir para elevar a carga de 0,3 a 0,5 ponto percentual, segundo previsão de economistas e tributaristas. 

A pedido da Folha, o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) calculou a carga para 2013 considerando o resultado do PIB até o terceiro trimestre e a arrecadação até novembro. A previsão é que o país feche o ano com carga de 36,42% ante 36,37% em 2012. 

Ou seja: de cada R$ 100 gerados pela economia neste ano, R$ 36,42 viram tributos e vão parar nos caixas dos governos. No cálculo, o instituto inclui valores de multas, juros e correção pagos, além de contribuições. 

"Antes de a Receita divulgar o dado [de arrecadação] de novembro, estimávamos queda de 0,45 ponto neste ano. Com o aumento na arrecadação, impulsionada pelo ingresso de R$ 20,3 bilhões de receitas extra com o Refis [parcelamento de débitos], prevemos alta já neste ano", diz Gilberto Luiz do Amaral, coordenador de estudos do IBPT. 

Os dados da Receita mostram que, pela primeira vez, a arrecadação de impostos atingiu a marca de R$ 1,019 trilhão em novembro, alta real de 3,63% sobre 2012. 

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) também refez suas projeções. Até outubro estimava carga de 35,5% do PIB (taxa média dos últimos 12 meses encerrados no mês) ante 35,6% em 2012. 

Com a arrecadação extra do Refis, já estima carga de 35,8%. O resultado difere do IBPT porque o Ipea, assim como a Receita, não considera os valores de multas e contribuições no cálculo. 

"O PIB veio mais fraco do que o previsto, mas a arrecadação federal e dos Estados veio acima do previsto", diz Rodrigo Orair, do Ipea. 

Com a previsão do fim do IPI reduzido para a linha branca (geladeira, fogão) e o retorno gradual da alíquota do imposto para os carros, a carga deve crescer mais ainda em 2014. A perda de receita com desonerações neste ano é estimada em 1,6% do PIB -o dobro do alcançado no auge da crise de 2009. 

"Boa parte da elevação da carga em 2014 e em 2015 será a devolução das desonerações", diz Samuel Pessôa, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV. 


Editoria de Arte/Folhapress

ISO 9001 abre novos mercados para micro e pequenas empresas


Certificação representa um atestado de reconhecimento à qualidade do trabalho e abre a possibilidade de participação em processos licitatórios de grandes empresas ou órgãos públicos que têm na norma um pré-requisito

Publieditorial,

A ISO 9001 vem conquistando as micro e pequenas empresas brasileiras que querem ampliar mercados e conquistar novos negócios. Isto porque, com a certificação ISO 9001, estas empresas podem fornecer para grandes empresas, segmentos específicos ou órgãos públicos.

É o caso, por exemplo, da Etec, empresa de engenharia de Uberaba (MG), que buscou a certificação para participar de processos licitatórios públicos. “Crescemos exponencialmente nos últimos anos e vimos uma excelente oportunidade de conquistar novos negócios através de licitações”, explica Ana Lúcia Coeli Silva, diretora de operações da empresa.

A Allchem, de Rio Grande (RS), também foi em busca da ISO 9001 visando atuar em novos mercados. “Ainda durante a implementação da norma já colhíamos frutos, pois conseguimos fechar contratos que estavam condicionados à conquista da certificação”, afirma Pedro Luiz Pelissari, diretor da área de P&D da empresa.

Especializada em produtos químicos, a Allchem fornece insumos para empresas que atendem o sistema Petrobrás em Macaé (RJ), Santos (SP) e Mossoró (RN). “Estávamos de olho também no polo naval do Rio Grande do Sul. Com a norma, conseguimos acesso a este mercado.”

A empresa aponta que seu faturamento cresceu 15% após um ano da certificação, com acesso a novos mercados e otimização dos processos internos.

Com sede em Jaguariúna (SP), a Dataflex Tecnologia, empresa de alta tecnologia dedicada à programação de dispositivos eletrônicos, foi em busca da ISO 9001 por uma questão de sobrevivência, segundo Márcio Grilo, sócio da empresa.

“Nossos maiores e mais lucrativos clientes estão na área automotiva. E, para ser fornecedor nesta área, é preciso ter o certificado ISO 9001. O mercado exige”, diz Márcio Grilo, sócio da empresa.



Novo patamar de qualidade e competitividade

Ao implementar e conquistar a certificação ISO 9001, as micro e pequenas empresas conquistam um novo patamar de qualidade e competitividade. É o que afirma Igor Furniel, diretor-executivo da Templum Consultoria Online, que provê uma plataforma tecnológica que permite a implementação da ISO 9001 com rapidez e baixo custo.

O executivo da Templum explica que o selo é indispensável para quem deseja participar de concorrências e licitações, seja de grandes empresas, nichos de mercado altamente regulamentados ou órgãos públicos.

Furniel assegura que conquistar a certificação ISO 9001 representa um atestado de reconhecimento à qualidade do trabalho, pois a norma assegura boas práticas de gestão e relacionamento entre clientes e fornecedores.

ISO 9001 para micro e pequenas empresas?


Muitos empresários acreditam que a ISO 9001 é destinada apenas a médias e grandes empresas. “Nada mais equivocado. As micro e pequenas começaram a ver a importância da norma. Além de acesso a novos mercados, os benefícios são inúmeros”, diz Furniel.

Ele lembra que existe ainda o mito de que a ISO 9001 se trata de uma atividade extremamente burocrática e que irá gerar uma série de controles que não se aplicam à realidade da empresa.

“Isso não faz mais parte da realidade dos sistemas de gestão atuais, que a cada revisão ficam mais leves e com interesse real de agregar valor ao negócio”, avalia.

A implementação tornou-se mais ágil, a começar com um mapeamento dos processos – no qual identifica-se o que realmente é importante para a organização e possíveis gargalos existentes.

Depois dessa etapa, já conhecendo como a empresa funciona, o consultor e a empresa definem, de acordo com a realidade, procedimentos, que serão colocados em prática a fim de trazer melhorias para os gargalos.
Gargalos identificados e corrigidos

No processo de implementação da ISO 9001, os gargalos são identificados e são definidas soluções para extingui-los ou minimizá-los, conforme explica o executivo da Templum.

Como exemplo, pode ser citados dois grandes problemas vividos por micro e pequenos empresários: a alta rotatividade e o relacionamento com fornecedores.

No primeiro caso, são criadas formas de identificar necessidades de treinamentos e cada funcionário terá o seu plano de treinamento – o que aumenta a satisfação e a motivação de toda a equipe.

No relacionamento com fornecedores, são indicados critérios para avaliação e aprovação dos mesmos, visando evitar problemas como atrasos de entrega.

“Além disso, a ISO 9001 serve como alavanca na busca pela qualidade total, propicia condições para maior competitividade no mercado, otimização de processos e redução de custos”, finaliza Furniel.


14 grandes ideias para 2014


Não vire o ano sem mergulhar nessas ideias. E você, qual sua grande ideia para o ano que vem? Leia, reflita e faça suas sugestões



1 – Não venda nada. Troque a energia da venda pela obsessão em criar diferenciais únicos daquilo que você negocia. Visitei a loja da Apple em NY esse ano e senti o incrível desapego dos funcionários pela venda. Eu fiquei em dúvida se levaria um acessório e o vendedor disse: “é um produto legal, mas leve apenas se gostou muito”. Eu pensei: como assim? Ele não meu empurrou o produto? Ele não ficou vomitando um monte de coisas no meu ouvido? Pois é, Jobs criou produtos que criassem uma comunicação direta com o consumidor, os vendedores da Apple estão ali apenas porque são aficionados pela empresa e passam o dia se divertindo e no final, ainda ganham salário sem ter que vender NADA.

2 –Pare de abraçar árvores e comece a pagar seu aluguel. A geração Y e Z têm criado verdadeiros monstrinhos que só querem sair de casa aos 35 anos e antes disso ficam divagando pela vida como se fossem mochileiros eternos. A real é que: água, luz, telefone, colégio, balada, tudo isso custa muito e é importante desde muito cedo parar de ter nojo do dinheiro e começar a ganhar a vida com uma dose generosa de horas de trabalho, foco e responsabilidade. Você sabia que 99,7% das pessoas são normais? Não paute sua vida achando que o gênio que você admira foi você em uma vida passada...Pare de ler horóscopo e construa um caminho que lhe leve até aquelas notinhas verdinhas, que convenhamos, não dão em árvores.

3 -Troque 10 palestras motivacionais por 1 de conteúdo – o mercado está cheio de mestres dos magos. São pessoas que falam sobre sucesso, sobre empreender, sobre atitude, mas no final, não fazem e nem executam 1/3 do que pregam. Procure pessoas de conteúdo que te ensinem e te passem ferramentas práticas e métodos claros e exequíveis. Se você ouvir um cidadão falando de família, de que dinheiro não é importante e que é preciso ter uma religião para vencer na vida – por favor amigo, tire a bunda da cadeira e caia fora, você acaba de perder seu dinheiro.

4 – Emagreça. Nunca esteve tão fácil perder peso como agora, concorda? Suplementos, cirurgias, alimentos, grupos de corrida, ufa! Não existe gordinho saudável, não existe gordinho disposto.  MUDE. Até meu amigo Alan secou. Ele tinha 129 quilos e 1,74cm – e esse ano, pedalou 76km e me superou em um desafio internacional de BIKE. Se ele fez isso, acredite, você também pode.

5 –Adote um seriado. As séries Lie To Me, The Walking Dead e House of Cards são as que eu recomendo. Seja no mundo da persuasão, negociação, poder ou liderança – esses seriados trazem lições valiosas para o mundo dos negócios. E por favor, não compre pirata, as crianças do Congo agradecem.

6 –Seja rápido. Não é o mais inteligente que vai vencer em 2014, será o mais rápido. Trate tudo com senso de urgência, estique os dias, fique extenuado, afinal, você terá muitos feriados para relaxar...

7 –Aposte no estoque. Um fator crítico do ano da copa será a falta de produtos. Raras são as empresas que mantém estoques decentes, a maioria adora trabalhar ”just in time“– porém esse termo bonito serve apenas para preencher relatório, na prática 90% das empresas não sabem ou não dispõem de recursos para formar grandes estoques. Se você vende roupas por exemplo, compre o dobro do fornecedor esse ano, é melhor fazer promoção para esvaziar o estoque do que deixar de vender.

8 – Reduza drasticamente a quantidade de metas do seu plano estratégico. Os sonhos quando rascunhados no papel passam por um duro choque de realidade. Eu tenho pretensão de afirmar, que se você tiver mais do que 3 metas para 2014 – suas chances de sucesso são nulas. Corte, corte e corte, vire o açougueiro dos executivos malucos.

9 –Fique acessível 24 horas, 7 dias por semana. Todo mundo sabe que se seu negócio não rodar no mundo mobile suas chances de atender 100% dos clientes é NULA. Cada vez mais as pessoas compram pela internet e utilizam seus poderosos smartphones para isso, elas compram sem horário, sem dia, sem nexo, você precisa estar lá, de plantão, só isso. Você acha que a classe C não compra pela internet, que seu cliente não usa aplicativos ? Eu também acredito em Papai Noel.

10 –Substitua humanos por máquinas. Calma, não é o filme de ficção. As máquinas trabalham melhor e mais rápido que qualquer ser humano. Visitei uma empresa de cosméticos, eles tinham um galpão do tamanho do mundo, eu imaginei: devem trabalhar aqui umas 40 pessoas, o gerente de produção respondeu: “quase acertou, temos 4 pessoas cuidando dessa operação”. Bip Bip. 

11 -Todo ambiente de trabalho precisa de um palhaço. O bom humor abre portas com clientes e com a equipe, além de estimular o cérebro a liberar endorfina e seretonina. O que você está esperando? Conte logo uma piada para o seu pessoal. O que? Você acha que vai virar anarquia? Sinto muito amigo - você não tem liderança e nem salvação.

12 –Pense como um louco. Um cigarro com o nome MORTE, venderia? Um churrascaria com o nome ATAQUE DO CORAÇÃO, venderia? O politicamente correto diria que NÃO, mas esses negócios já existem e faturam uma grana preta nos EUA. Ouvir pesquisas de mercado pode ser seu fim, procure o insight definitivo, explore as profundezas da mente doentia do ser humano.

13 –Não indique amigos. Amigos não precisam de esmolas. Indique apenas profissionais que fazem a diferença no mercado. Quando você indica essas pessoas e eles dão certo, sua credibilidade cresce exponencialmente.

14 –Não respeite a cultura. Independente da cultura existem direitos universais que estão acima de qualquer cultura. Os índios de uma tribo enterram vivas crianças ”anormais”. Você respeita esse tipo de cultura? Os artistas brasileiros são os menos pontuais do mundo, você respeita essa cultura? Paul McCartney esteve no Brasil e começou seu show PONTUALMENTE, ele foi contra a cultura e ganhou meu respeito.