O estado se destacou na infraestrutura, em razão dos portos, e
na educação por causa da alta taxa de aprovação e baixo abandono nas
escolas rurais
Da Redação, com Agência Brasil
São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal são as unidades da Federação mais competitivas para o agronegócio, revelou levantamento divulgado nesta terça-feira (2) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Pela primeira vez, a entidade apresentou um ranking estadual para medir o ambiente de negócios dos produtores rurais. Chamado de Índice de Competitividade do Agronegócio, o indicador varia de 0 (menos competitivo) a 1 (mais competitivo) e baseia-se em seis quesitos: infraestrutura, educação, saúde, ambiente macroeconômico, inovação e mercado de trabalho. A nota final baseia-se na média aritmética dos seis indicadores.
Com nota 0,752, São Paulo destacou-se por causa da infraestrutura, com rodovias em bom estado e o maior porto da América Latina, em Santos. “São Paulo ficou entre os primeiros lugares na maioria das áreas analisadas, mas o estado ficou muito à frente dos demais na nota de infraestrutura”, explicou o coordenador do estudo, Marcelo de Ávila. São Paulo também liderou o ranking de ambiente macroeconômico. Maior produtor de soja e de milho do país, Mato Grosso ficou em décimo lugar, com nota 0,425. De acordo com Ávila, o estado foi prejudicado justamente pela carência de infraestrutura. “Mato Grosso ocupou o primeiro lugar na produtividade agrícola e o segundo em ambiente macroeconômico, mas perde competitividade à medida que a produção é escoada para fora do estado”, disse Ávila.
Com nota 0,611, Santa Catarina conquistou o segundo lugar por causa da infraestrutura e da educação. Na infraestrutura, o estado destacou-se por causa dos quatro portos marítimos: Itajaí (foto acima), Navegantes, São Francisco do Sul e Imbituba. O estado ficou em primeiro lugar no quesito educação, que mediu a taxa de aprovação e de abandono nas escolas rurais, o analfabetismo rural e a distorção entre idade e série escolar na população rural.
Apesar de notas intermediárias no ranking de infraestrutura, de educação e de ambiente macroeconômico, o Distrito Federal conquistou o terceiro lugar, com nota 0,608, por ter conquistado a liderança em inovação e saúde. O coordenador do estudo explicou, no entanto, que a população pequena em relação a outras unidades da Federação beneficiou o Distrito Federal no quesito inovação, na hora de dividirem o valor investido em bolsas de estudo e o número de patentes pelo número de habitantes.
Segundo Ávila, o estudo levou em conta apenas dados oficiais de 2011, último ano em que os indicadores para as seis áreas pesquisadas estavam disponíveis. A CNA pretende atualizar o índice de competitividade do agronegócio a cada ano. Dessa forma, o indicador de 2015 será baseado em números oficiais de 2012. Uma defasagem, portanto, de três anos.
Na ponta oposta, Alagoas (0,229), Sergipe (0,225) e Amapá (0,207) ocupam os últimos lugares da lista. “O índice de competitividade por estados é importante porque possibilita o desenho de políticas públicas. O conhecimento das vantagens e dos problemas em cada estado permite que a CNA consiga sugerir iniciativas para melhorar a competitividade do agronegócio”, explicou o coordenador do estudo.
A CNA também divulgou, pela primeira vez, um índice da qualidade das moradias rurais em todo o país. São Paulo (nota 0,814), Distrito Federal (0,804) e Santa Catarina (0,771) lideraram o ranking. As piores notas ficaram com Amapá (0,548), Acre (0,502) e Amazonas (0,496). O indicador levou em conta o material usado na construção do domicílio, o acesso a serviços públicos – água encanada, coleta de lixo, energia elétrica e esgoto – e a presença de 12 bens essenciais, como telefone, fogão, geladeira e filtro de água.
São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal são as unidades da Federação mais competitivas para o agronegócio, revelou levantamento divulgado nesta terça-feira (2) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Pela primeira vez, a entidade apresentou um ranking estadual para medir o ambiente de negócios dos produtores rurais. Chamado de Índice de Competitividade do Agronegócio, o indicador varia de 0 (menos competitivo) a 1 (mais competitivo) e baseia-se em seis quesitos: infraestrutura, educação, saúde, ambiente macroeconômico, inovação e mercado de trabalho. A nota final baseia-se na média aritmética dos seis indicadores.
Com nota 0,752, São Paulo destacou-se por causa da infraestrutura, com rodovias em bom estado e o maior porto da América Latina, em Santos. “São Paulo ficou entre os primeiros lugares na maioria das áreas analisadas, mas o estado ficou muito à frente dos demais na nota de infraestrutura”, explicou o coordenador do estudo, Marcelo de Ávila. São Paulo também liderou o ranking de ambiente macroeconômico. Maior produtor de soja e de milho do país, Mato Grosso ficou em décimo lugar, com nota 0,425. De acordo com Ávila, o estado foi prejudicado justamente pela carência de infraestrutura. “Mato Grosso ocupou o primeiro lugar na produtividade agrícola e o segundo em ambiente macroeconômico, mas perde competitividade à medida que a produção é escoada para fora do estado”, disse Ávila.
Com nota 0,611, Santa Catarina conquistou o segundo lugar por causa da infraestrutura e da educação. Na infraestrutura, o estado destacou-se por causa dos quatro portos marítimos: Itajaí (foto acima), Navegantes, São Francisco do Sul e Imbituba. O estado ficou em primeiro lugar no quesito educação, que mediu a taxa de aprovação e de abandono nas escolas rurais, o analfabetismo rural e a distorção entre idade e série escolar na população rural.
Apesar de notas intermediárias no ranking de infraestrutura, de educação e de ambiente macroeconômico, o Distrito Federal conquistou o terceiro lugar, com nota 0,608, por ter conquistado a liderança em inovação e saúde. O coordenador do estudo explicou, no entanto, que a população pequena em relação a outras unidades da Federação beneficiou o Distrito Federal no quesito inovação, na hora de dividirem o valor investido em bolsas de estudo e o número de patentes pelo número de habitantes.
Segundo Ávila, o estudo levou em conta apenas dados oficiais de 2011, último ano em que os indicadores para as seis áreas pesquisadas estavam disponíveis. A CNA pretende atualizar o índice de competitividade do agronegócio a cada ano. Dessa forma, o indicador de 2015 será baseado em números oficiais de 2012. Uma defasagem, portanto, de três anos.
Na ponta oposta, Alagoas (0,229), Sergipe (0,225) e Amapá (0,207) ocupam os últimos lugares da lista. “O índice de competitividade por estados é importante porque possibilita o desenho de políticas públicas. O conhecimento das vantagens e dos problemas em cada estado permite que a CNA consiga sugerir iniciativas para melhorar a competitividade do agronegócio”, explicou o coordenador do estudo.
A CNA também divulgou, pela primeira vez, um índice da qualidade das moradias rurais em todo o país. São Paulo (nota 0,814), Distrito Federal (0,804) e Santa Catarina (0,771) lideraram o ranking. As piores notas ficaram com Amapá (0,548), Acre (0,502) e Amazonas (0,496). O indicador levou em conta o material usado na construção do domicílio, o acesso a serviços públicos – água encanada, coleta de lixo, energia elétrica e esgoto – e a presença de 12 bens essenciais, como telefone, fogão, geladeira e filtro de água.