BRASÍLIA - (Ampliada às 11h01)
O setor público não financeiro registrou, em outubro, superávit de R$
3,729 bilhões em suas contas primárias. Esse foi o pior resultado para o
mês desde 2002, quando começou a série histórica. Em setembro, houve
déficit de R$ 25,491 bilhões. O superávit do mês encerra uma sequência
de cinco resultados negativos seguidos.
Os números foram divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central (BC) e referem-se ao desempenho fiscal de União, Estados, municípios e empresas sob controle dos respectivos governos, excluídos bancos estatais, Petrobras e Eletrobras.
Em outubro do ano passado, fora registrado superávit primário de R$ 6,188 bilhões. Medido em 12 meses, o superávit primário caiu de R$ 31,055 bilhões em setembro, para R$ 28,595 bilhões em outubro de 2014. Medido em proporção do PIB o esforço fiscal passou de 0,61% para 0,56% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo BC, o pior resultado da série histórica iniciada em 2002.
No acumulado do ano, o governo central apresenta um déficit primário é de R$ 11,557 bilhões. Até agosto, era registrado um superávit.
Para este ano, o governo tinha se comprometido em entregar superávit primário de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do PIB. Seriam R$ 80,8 bilhões do governo Central, ou 1,55% do PIB e outros R$ 18,2 bilhões de Estados e municípios, o que equivale a 0,35% do PIB. Passada a eleição e o resultado fiscal de setembro, o governo tenta mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Assim estará desobrigado de qualquer meta, podendo até fechar o ano com déficit primário.
Na quarta-feira, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, apontou que a meta sugerida no relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas de R$ 10 bilhões é “a que consideramos melhor para o momento”, mas que ainda há elementos a serem considerados.
Ontem, o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já determinou a meta para 2015 será de 1,2% do PIB. Para 2016 e 2017, Levy disse que o esforço fiscal não será inferior a 2% do PIB. Falta ainda detalhar como isso será feito.
Déficit nominal
No conceito nominal de resultado fiscal, que inclui os gastos com juros, houve déficit de R$ 17,779 bilhões em outubro. Em igual período do ano passado, foi registrado déficit de R$ 11,528 bilhões. A conta de juros alcançou R$ 21,508 bilhões no mês passado, contra R$ 43,885 bilhões em setembro e R$ 17,717 bilhões em outubro do ano passado.
No acumulado dos 12 meses terminados em outubro de 2014, quando o valor líquido pago em juros atingiu R$ 284,584 bilhões, houve déficit nominal de R$ 255,988 bilhões, o que representa 5,01% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo Banco Central para o período. Esse é o maior déficit em 12 meses desde dezembro de 2003 (5,24%). A situação piorou em relação ao período de 12 meses terminado em setembro de 2014, quando o déficit nominal foi de 4,92% do PIB.
No acumulado do ano, o pagamento de juros soma R$ 230,651 bilhões (5,43% do PIB) e o déficit nominal é de R$ 242,208 bilhões (5,71% do PIB). Em igual período do ano passado, a conta de juros somava R$ 194,923 bilhões (4,89%) e o déficit nominal era de R$ 143,769 bilhões (3,61% do PIB).
Os números foram divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central (BC) e referem-se ao desempenho fiscal de União, Estados, municípios e empresas sob controle dos respectivos governos, excluídos bancos estatais, Petrobras e Eletrobras.
Em outubro do ano passado, fora registrado superávit primário de R$ 6,188 bilhões. Medido em 12 meses, o superávit primário caiu de R$ 31,055 bilhões em setembro, para R$ 28,595 bilhões em outubro de 2014. Medido em proporção do PIB o esforço fiscal passou de 0,61% para 0,56% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo BC, o pior resultado da série histórica iniciada em 2002.
No acumulado do ano, o governo central apresenta um déficit primário é de R$ 11,557 bilhões. Até agosto, era registrado um superávit.
Para este ano, o governo tinha se comprometido em entregar superávit primário de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do PIB. Seriam R$ 80,8 bilhões do governo Central, ou 1,55% do PIB e outros R$ 18,2 bilhões de Estados e municípios, o que equivale a 0,35% do PIB. Passada a eleição e o resultado fiscal de setembro, o governo tenta mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Assim estará desobrigado de qualquer meta, podendo até fechar o ano com déficit primário.
Na quarta-feira, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, apontou que a meta sugerida no relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas de R$ 10 bilhões é “a que consideramos melhor para o momento”, mas que ainda há elementos a serem considerados.
Ontem, o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já determinou a meta para 2015 será de 1,2% do PIB. Para 2016 e 2017, Levy disse que o esforço fiscal não será inferior a 2% do PIB. Falta ainda detalhar como isso será feito.
Déficit nominal
No conceito nominal de resultado fiscal, que inclui os gastos com juros, houve déficit de R$ 17,779 bilhões em outubro. Em igual período do ano passado, foi registrado déficit de R$ 11,528 bilhões. A conta de juros alcançou R$ 21,508 bilhões no mês passado, contra R$ 43,885 bilhões em setembro e R$ 17,717 bilhões em outubro do ano passado.
No acumulado dos 12 meses terminados em outubro de 2014, quando o valor líquido pago em juros atingiu R$ 284,584 bilhões, houve déficit nominal de R$ 255,988 bilhões, o que representa 5,01% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo Banco Central para o período. Esse é o maior déficit em 12 meses desde dezembro de 2003 (5,24%). A situação piorou em relação ao período de 12 meses terminado em setembro de 2014, quando o déficit nominal foi de 4,92% do PIB.
No acumulado do ano, o pagamento de juros soma R$ 230,651 bilhões (5,43% do PIB) e o déficit nominal é de R$ 242,208 bilhões (5,71% do PIB). Em igual período do ano passado, a conta de juros somava R$ 194,923 bilhões (4,89%) e o déficit nominal era de R$ 143,769 bilhões (3,61% do PIB).
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