Arquivo/Agência Brasil
Quebra de sigilo: decisão, assinada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações, alcança 15 presos
André Richter, da AGÊNCIA BRASIL
Curitiba - A Justiça Federal no Paraná
determinou hoje (18), ao Banco Central (BC), a quebra de sigilo
bancário dos executivos de empreiteiras presos na últlima sexta-feira
(14), na sétima fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF).
A decisão, assinada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas
investigações, alcança 15 presos. Entre eles, o ex-diretor de Serviços
da Petrobras Renato Duque e o lobista Fernando Soares, também conhecido
como Fernando Baiano, contra quem existe mandado de prisão, mas continua
foragido.
De acordo com o pedido enviado ao Banco Central, também terão as contas
bancárias rastreadas João Ricardo Auler, presidente do Conselho de
Adminstração da Camargo Correa; Ildefonso Colares Filho, diretor
presidente da construtora Queiroz Galvão; Sérgio Cunha Mendes, diretor
da Mendes Júnior; e Agenor Franklin Magalhães, diretor da OAS, entre
outros dirigentes de empreiteiras.
O juiz Sério Moro deve decidir ainda hoje se 17 presos, temporariamente
por cinco dias, terão o tempo de prisão prorrogado. O juiz aguarda
manifestação da PF e do MInistério Público Federal para decidir a
questão. Desde as 9h desta terça-feira diretores das empresas UTC e
Camargo Correa prestam depoimento na Superintendência da PF em Curitiba.
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