terça-feira, 14 de julho de 2015

Por que o Brasil não avança na automação industrial?




Pesquisa da Pollux aponta que maior obstáculo é a instabilidade econômica
Da Redação

redacao@amanha.com.br



O Brasil figura entre os países mais atrasados na adoção de automação industrial. Segundo levantamento da Pollux Automation, empresa de automação e robótica de Santa Catarina, o país tem somente dez robôs por cada grupo de dez mil trabalhadores nas fábricas – enquanto Coreia do Sul e Japão chegam a ter mais de 300. Mas o que segura o avanço brasileiro nesse processo?

A Pollux fez essa pergunta a 502 engenheiros, gerentes e diretores das principais empresas do setor automobilístico que participaram de eventos da Pollux Automation nas cidades de Santo André (SP), Campinas (SP), Porto Alegre (RS) e Contagem (MG). Para eles, o que mais atrasa a automação industrial brasileira é a própria instabilidade econômica nacional (13,9%). “Certamente está por trás deste resultado a redução de investimentos nos dias de hoje”, comentou José Rizzo Hahn Filho, fundador e diretor presidente da Pollux, sobre a enquete realizada entre os dias 9 e 18 de junho deste ano.

Na sequência, os representantes do setor automotivo apontam como fatores para o atraso também a acomodação e falta de visão nas empresas nacionais (11,4%); a falta de incentivos por parte do governo (10,4%); a falta de uma política estratégica (9,4%); orçamento limitado (8,4%); e a falta de capacitação tecnológica no país (7,8%). Veja a lista completa ao final desta reportagem.

 A combinação desses fatores, na percepção de Rizzo, tem dificultado o investimento em tecnologia e, principalmente, afetado negativamente a produtividade da indústria brasileira. Para ele, se não houver uma ação rápida para reverter o quadro atual, a indústria brasileira continuará perdendo competitividade em relação aos demais países. “E as consequências podem ser bastante graves, pois o Brasil não está em posição de abrir mão de sua base industrial, pela sua contribuição com o PIB e pela quantidade de empregos gerados”, complementa Rizzo.

Em matéria publicada na edição 309 de AMANHÃ, em novembro de 2014, Rizzo já alertava para a urgência da necessidade das empresas brasileiras, independentemente do porte, adotarem a automação para aprimorar a produção e se tornarem competitivas no mercado exterior. “O  Brasil estava olhando para fora, achando que iria competir com países de mão de obra barata, como a China, mas a realidade é que a competição está se voltando novamente para os países mais ricos, com fábricas extremamente automatizadas, onde o custo de mão de obra sai de cena”, observou na época. No ano passado, a Pollux trouxe para o mercado nacional – para comercialização e locação – os robôs colaborativos, braços automatizados e de pequeno porte que podem trabalhar lado a lado com as pessoas.

Quais fatores impedem o avanço mais rápido da automação industrial no Brasil?

Instabilidade econômica
13,9%
Acomodação e falta de visão nas empresas nacionais
11,4%
Falta de incentivos por parte do governo
10,4%
Falta de uma política industrial nacional estratégica
9,4%
Orçamento limitado (CAPEX)
8,4%
Falta de capacitação tecnológica no país
7,8%
Retorno sobre investimento não é atrativo
6,8%
Falta de iniciativa dos gestores de manufatura
6,0%
Desconhecimento das tecnolgias
5,4%
Falta de capacidade técnica das empresas
5,2%
Baixa oferta de provedores e integradores de tecnologia
4,6%
Falta de investimento das empresas multinacionais
4,0%
Baixa inserção no mercado global. Falta competição
3,4%
Barreiras e reserva de mercado não incentivam ganhos de produtividade
2,4%
Compromissos assumidos quanto à geração e manutenção dos empregos
1,2%
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Por que o Brasil não avança na automação industrial?

Pesquisa da Pollux aponta que maior obstáculo é a instabilidade econômica

Da Redação

redacao@amanha.com.br
O Brasil figura entre os países mais atrasados na adoção de automação industrial. Segundo levantamento da Pollux Automation, empresa de automação e robótica de Santa Catarina, o país tem somente dez robôs por cada grupo de dez mil trabalhadores nas fábricas – enquanto Coreia do Sul e Japão chegam a ter mais de 300. Mas o que segura o avanço brasileiro nesse processo?
A Pollux fez essa pergunta a 502 engenheiros, gerentes e diretores das principais empresas do setor automobilístico que participaram de eventos da Pollux Automation nas cidades de Santo André (SP), Campinas (SP), Porto Alegre (RS) e Contagem (MG). Para eles, o que mais atrasa a automação industrial brasileira é a própria instabilidade econômica nacional (13,9%). “Certamente está por trás deste resultado a redução de investimentos nos dias de hoje”, comentou José Rizzo Hahn Filho, fundador e diretor presidente da Pollux, sobre a enquete realizada entre os dias 9 e 18 de junho deste ano.
Na sequência, os representantes do setor automotivo apontam como fatores para o atraso também a acomodação e falta de visão nas empresas nacionais (11,4%); a falta de incentivos por parte do governo (10,4%); a falta de uma política estratégica (9,4%); orçamento limitado (8,4%); e a falta de capacitação tecnológica no país (7,8%). Veja a lista completa ao final desta reportagem.
 A combinação desses fatores, na percepção de Rizzo, tem dificultado o investimento em tecnologia e, principalmente, afetado negativamente a produtividade da indústria brasileira. Para ele, se não houver uma ação rápida para reverter o quadro atual, a indústria brasileira continuará perdendo competitividade em relação aos demais países. “E as consequências podem ser bastante graves, pois o Brasil não está em posição de abrir mão de sua base industrial, pela sua contribuição com o PIB e pela quantidade de empregos gerados”, complementa Rizzo.
Em matéria publicada na edição 309 de AMANHÃ, em novembro de 2014, Rizzo já alertava para a urgência da necessidade das empresas brasileiras, independentemente do porte, adotarem a automação para aprimorar a produção e se tornarem competitivas no mercado exterior. “O  Brasil estava olhando para fora, achando que iria competir com países de mão de obra barata, como a China, mas a realidade é que a competição está se voltando novamente para os países mais ricos, com fábricas extremamente automatizadas, onde o custo de mão de obra sai de cena”, observou na época. No ano passado, a Pollux trouxe para o mercado nacional – para comercialização e locação – os robôs colaborativos, braços automatizados e de pequeno porte que podem trabalhar lado a lado com as pessoas.

Quais fatores impedem o avanço mais rápido da automação industrial no Brasil?

Instabilidade econômica
13,9%
Acomodação e falta de visão nas empresas nacionais
11,4%
Falta de incentivos por parte do governo
10,4%
Falta de uma política industrial nacional estratégica
9,4%
Orçamento limitado (CAPEX)
8,4%
Falta de capacitação tecnológica no país
7,8%
Retorno sobre investimento não é atrativo
6,8%
Falta de iniciativa dos gestores de manufatura
6,0%
Desconhecimento das tecnolgias
5,4%
Falta de capacidade técnica das empresas
5,2%
Baixa oferta de provedores e integradores de tecnologia
4,6%
Falta de investimento das empresas multinacionais
4,0%
Baixa inserção no mercado global. Falta competição
3,4%
Barreiras e reserva de mercado não incentivam ganhos de produtividade
2,4%
Compromissos assumidos quanto à geração e manutenção dos empregos
1,2%
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Playboy lança cachaça produzida no sul





Bebida será elaborada pela Weber Haus para a conhecida grife norte-americana 

Por Marcos Graciani

graciani@amanha.com.br



A Playboy Enterprises fechou parceria com a cachaçaria gaúcha Weber Haus para a elaboração de uma cachaça que promete conquistar os mercados nacional e global. O lançamento oficial no Brasil acontece neste mês. “Queremos associar a marca Playboy a um produto tipicamente brasileiro”, adianta Dilson Santos, diretor geral da Playboy Enterprises. O lançamento oficial em território nacional será neste mês.

A bebida será comercializada no país através da Weber Haus e, no mundo, pela importadora Global Worldwide Traders. Nos Estados Unidos, o produto estará disponível entre os meses de agosto e setembro e o lançamento oficial aconteceu em grande estilo, no bar da Playboy em Los Angeles, o Bar Fifty Three. 

Ao todo, serão duas cachaças: Silver e Premium. A primeira é uma cachaça branca armazenada nove meses em tanques de inox. Já a Premium foi envelhecida por dois anos e seis meses em barris de carvalho americano. Em garrafas de 750 ml, a bebida vem em um rótulo diferenciado, pintada em serigrafia, já com a consagrada marca Playboy, o coelho Head. 

A escolha da Weber Haus para a produção da bebida e sua comercialização junto ao mercado nacional se deu através de uma ampla pesquisa de mercado pela marca Playboy. “Buscávamos uma companhia que entendesse de cachaça, que fosse diferenciada e que tivesse capacidade de produção”, explica Santos. Para a cachaçaria de Ivoti (RS), essa será mais uma oportunidade de levar a marca do sul para o exterior. “A Playboy é uma marca global. É um grande orgulho trabalhar com eles. É mais um caminho para tornar a marca Weber Haus conhecida mundialmente”, destaca Evandro Weber, diretor da cachaçaria gaúcha, ao Cepas & Cifras.

]Mesmo antes do lançamento oficial, a qualidade do produto já foi comprovado no San Francisco Spirits World Competition 2015, o mais influente e respeitado concurso internacional de bebidas espirituosas da América. A Silver recebeu a Best in Show Double Gold, sendo considerada a melhor cachaça na sua categoria. Já a Premium foi condecorada com a Gold Medal. Ao todo, foram 1.580 bebidas inscritas vindas de mais de 60 países.


A Weber Haus
 

Com canaviais próprios em Ivoti, na chamada Rota Romântica, a empresa está sediada no mesmo lote de terras onde a família de imigrantes alemães alojou-se há quatro gerações, e opera com destilaria desde 1848. Além do Brasil, atualmente seus produtos são encontrados nos Estados Unidos, Itália, Alemanha, China, Irlanda, Canadá, Ilhas Bermudas, França, Japão, Suécia e Holanda. No ano passado, a Weber Haus adquiriu a Velho Pescador, uma das mais tradicionais cachaças de alambique do Rio Grande do Sul. A marca foi comprada pela Weber Haus junto com os demais rótulos da legendária Fazenda Maribo, de Osório (RS). Entre elas, destacam-se as cachaças 30 Luas e Santa Martha (Prata e Envelhecida em Grapia), esta última produzida pela primeira destilaria e cachaçaria do sul do país, em 1928, com o mesmo nome.


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Como construir um slogan profissional?





Ser conhecido como aquele que resolve, por exemplo, é muito positivo

Por Bernt Entschev




Boa parte dos produtos de consumo tem em seu rótulo, um slogan que define rapidamente sua identidade. 

As empresas e seus publicitários empregam muitas horas e para descobrir quais são as palavras que melhor definem estes produtos e que, ao mesmo tempo, sejam atraentes e apreciadas pelos seus consumidores. 

Como exemplo mundial vale lembrar a Coca-Cola (“Abra a felicidade com Coca-Cola)” ou a VW (“Das auto”) ou ainda o Bradesco (“Determinação é BRA”). Outras companhias ainda trabalham sua grife de tal forma que a simples menção dela já se identifica o nome. Os trabalhadores, de certa forma, também criam seus rótulos, querendo ou não, e por esses são conhecidos e reconhecidos. Quem não gostaria de contratar Gustavo Kuerten? Ninguém precisa sequer pensar em tênis, pois o nome se confunde com o esporte. Da mesma maneira que o nome de Gustavo Borges sugere natação.

Já no caso do funcionário, existem os que percebem os benefícios de ter seu nome associado ao crachá de alguma empresa. É perfeitamente percebível que esses profissionais desenvolvem um comportamento pessoal e público de forma a construir, lenta ou rapidamente, o conceito da melhor palavra que define sua vida profissional. Assim surgem o eficiente, o jeitoso, o duro na queda, o profundo, o detalhista, o que sempre entrega, o pontual. E daí? Em uma época de escassas vagas, ser precedido por um rótulo apropriado e de boa reputação pode fazer toda a diferença na hora da contratação. Isso vale também para a manutenção da pessoa na empresa ou mesmo nos casos de promoções internas. E como não poderia deixar de ser, nos cortes e enxugamentos, muitas vezes saem os de pior reputação em primeiro lugar.

Mas como construir um slogan profissional? Antes de tudo é preciso identificar como você gostaria de ser conhecido. Claro que ser conhecido por todos os colegas de trabalho é bom, mas melhor ainda será se isso acontecer com aquelas pessoas que podem decidir e interferir diretamente na sua carreira profissional. Pode parecer ser fácil definir como alguém gostaria de ser reconhecido, mas na verdade não é. A definição precisa estar alinhada com sua personalidade e, principalmente, no seu comportamento diário.

É possível fazer com que os líderes concluam qual é seu melhor rótulo? Primeiro, é preciso pensar em como os outros nos avaliam e nos percebem. E aí só tem um jeito: identificar comportamentos nossos que possam ser percebidos pelos outros de forma a reforçar essas atitudes. Normalmente, ser conhecido como aquele que resolve, aquele que é coerente, aquele que desenvolve bons relacionamentos, que resiste à pressão, é muito positivo. Muitas vezes isso faz toda a diferença na escolha de um candidato, pois esses conceitos reforçam a vontade de contratar, de manter no emprego ou mesmo de promover o funcionário.

Portanto, siga em frente! Vá à luta! Crie seu próprio slogan profissional sem medo de ser feliz!

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MP cria fundos para compensar perdas com ICMS




O tema foi discutido por Joaquim Levy, Michel Temer e Aloízio Mercadante

Por Agência Brasil



A presidente Dilma Rousseff assinou na noite de segunda-feira (13) uma medida provisória (MP) que criou os fundos de Desenvolvimento Regional e de Compensação dos Estados por perdas com a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O assunto foi tema de discussão entre o vice-presidente Michel Temer, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy (foto), da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e líderes da base aliada no Senado.


Nesta semana, os senadores devem apreciar o projeto que unifica o ICMS e a proposta que estabelece regras para regularização do dinheiro enviado irregularmente ao exterior, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Também será analisada uma proposta de emenda à Constituição para destinar recursos das multas para os Estados.


A MP foi publicada nesta terça-feira (14) no Diário Oficial da União. A intenção, agora, é votar nesta semana todas as proposições sobre o assunto, que estão atreladas. Na opinião do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), o projeto de Randolfe é importante pois "traz dinheiro novo para o Brasil" que não estava no horizonte do Ministério da Fazenda. Por isso, ele ressaltou a importância de o Senado aprovar a medida antes do recesso parlamentar. A ideia do governo é criar uma multa de 17,5% para regularização dos recursos. O recurso arrecadado vai para o Fundo de Compensação dos Estados. Também será criado um imposto com a mesma alíquota (17,5%), que será destinado ao Fundo de Desenvolvimento Regional.


O líder do governo disse que o projeto de repatriação cria condições para que os empresários superem dificuldades que existem atualmente. "Tem gente que tem dificuldade de liquidez aqui e tem dinheiro sobrando lá fora. Há dificuldade para você movimentar hoje, porque os bancos, em função do sistema de compliance das instituições financeiras, estão criando cada vez mais dificuldade para você fazer qualquer movimento”. Segundo Delcídio, o importante desse projeto é que ele abre perspectivas para a regularização desses recursos. “Isso é dinheiro novo que vai ser aplicado na reforma tributária, no pacto federativo, na unificação das alíquotas de ICMS", afirmou.


Para o ministro da Fazenda, um ponto fundamental da proposta do senador Randolfe é definir "bem" a origem dos recursos para que sejam regularizados os que tiverem origem lícita. De acordo com Levy, caso haja consenso no Congresso será possível chegar a uma equação para destravar o investimento, aumentar a arrecadação dos Estados e impulsionar o desenvolvimento regional. "Esses são dois fatores fundamentais: dar segurança para quem vier regularizar os recursos com os devidos cuidados para garantir que sejam recursos de origem lícita. E definir com clareza como vai ser distribuição dos recursos eventualmente amealhados no fundo para a infraestrutura, no desenvolvimento regional, assim como para o auxílio para outros Estados durante transição do ICMS", disse o ministro.


"Essa é uma proposta inteligente, bem feita pelo ministro Levy, pelo senador Randolfe, porque você usa recursos novos, cria condições para unificar as alíquotas de ICMS interestaduais e, com isso, você faz a reforma tributária, que é a reforma mais importante, talvez a medida econômica mais importante do governo até agora", afirmou o líder do governo.

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Gerdau anuncia reestruturação de negócios nas Américas


Companhia busca sinergia operacional

Da Redação



A Gerdau anunciou nesta terça-feira (14) uma reestruturação dos negócios nas Américas. A maior empresa do sul, segundo o ranking GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ em parceria com a consultoria PwC, redistribuiu as operações em três divisões para América do Norte, América do Sul e Brasil.

A empresa espera obter maiores sinergias estratégicas e operacionais. O “Projeto Gerdau 2022” prevê que as operações no México e as joint ventures na República Dominicana, na Guatemala e no México passarão a integrar a “Operação de Negócio América do Norte”, atualmente composta pelas unidades de aços longos no Canadá e nos Estados Unidos. A Gerdau também criou a “Operação de Negócio América do Sul”. Essa divisão será responsável pelas atividades de aços longos na Argentina, no Chile, na Colômbia, no Peru, na Venezuela e no Uruguai.

A unidade de minério de ferro integrará a chamada” Operação de Negócio Brasil”, que é composta hoje pelas operações de aços longos e planos no Brasil e de carvão e coque metalúrgico na Colômbia. Além das três divisões reestruturadas, a Gerdau manteve a “Operação de Negócio Aços Especiais”,  integrando  aços especiais no Brasil, na Espanha, nos Estados Unidos e na Índia.


Aquisições
 

Como forma de unificar e simplificar as participações societárias nas companhias fechadas da Gerdau S/A no país, o conselho de administração da empresa aprovou a compra de fatias minoritárias na Gerdau Aços Longos, Gerdau Açominas, Gerdau Aços Especiais e Gerdau América Latina Participações, por um total de R$ 1,9 bilhão.

As aquisições, afirma o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), permitirão à Gerdau S/A deter mais de 99% do capital total de cada uma das controladas. Desse modo, as controladas poderão, no futuro, ser transformarem em subsidiárias integrais ou incorporadas, com o objetivo de consolidar o recebimento de dividendos e proporcionar a maior facilidade de acesso ao mercado de capitais.


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Gerdau anuncia reestruturação de negócios nas Américas

Companhia busca sinergia operacional

Da Redação

A Gerdau anunciou nesta terça-feira (14) uma reestruturação dos negócios nas Américas. A maior empresa do sul, segundo o ranking GRANDES & LÍDERES – 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ em parceria com a consultoria PwC, redistribuiu as operações em três divisões para América do Norte, América do Sul e Brasil.
A empresa espera obter maiores sinergias estratégicas e operacionais. O “Projeto Gerdau 2022” prevê que as operações no México e as joint ventures na República Dominicana, na Guatemala e no México passarão a integrar a “Operação de Negócio América do Norte”, atualmente composta pelas unidades de aços longos no Canadá e nos Estados Unidos. A Gerdau também criou a “Operação de Negócio América do Sul”. Essa divisão será responsável pelas atividades de aços longos na Argentina, no Chile, na Colômbia, no Peru, na Venezuela e no Uruguai.
A unidade de minério de ferro integrará a chamada” Operação de Negócio Brasil”, que é composta hoje pelas operações de aços longos e planos no Brasil e de carvão e coque metalúrgico na Colômbia. Além das três divisões reestruturadas, a Gerdau manteve a “Operação de Negócio Aços Especiais”,  integrando  aços especiais no Brasil, na Espanha, nos Estados Unidos e na Índia.
AquisiçõesComo forma de unificar e simplificar as participações societárias nas companhias fechadas da Gerdau S/A no país, o conselho de administração da empresa aprovou a compra de fatias minoritárias na Gerdau Aços Longos, Gerdau Açominas, Gerdau Aços Especiais e Gerdau América Latina Participações, por um total de R$ 1,9 bilhão.
As aquisições, afirma o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), permitirão à Gerdau S/A deter mais de 99% do capital total de cada uma das controladas. Desse modo, as controladas poderão, no futuro, ser transformarem em subsidiárias integrais ou incorporadas, com o objetivo de consolidar o recebimento de dividendos e proporcionar a maior facilidade de acesso ao mercado de capitais.

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segunda-feira, 13 de julho de 2015

CPI da Petrobras quer saber origem de dinheiro que paga honorários de advogada


A CPI da Petrobras, que corre na Câmara dos Deputados, quer saber como são pagos os advogados que garantem a defesa dos investigados na operação “lava jato”. Nesta quinta-feira (9/7), a CPI autorizou a convocação da advogada Beatriz Catta Preta para depor. O objetivo é “verificar a origem dos recursos com que seus clientes têm custeado os respectivos honorários”.
Beatriz Catta Preta é uma advogada de São Paulo que se especializou no instrumento da delação premiada. Ela coordena, por exemplo, as delações de Pedro Barusco e Paulo Roberto Costa, dois ex-diretores da Petrobras e dois dos principais prestadores de informações à “lava jato”.
pedido de convocação dela foi feito pelo deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) e se baseia na Lei de Lavagem de Dinheiro. Diz o artigo 1º da lei que é crime de lavagem de dinheiro “Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal”.
Segundo o deputado, muitos dos investigados na “lava jato” tiveram bens bloqueados pela Justiça, mas “algumas destas pessoas também declararam a esta CPI que estão custeando sua defesa com recursos próprios”. Na opinião de Pansera, isso “representa uma incongruência”.
Não é uma ideia nova, mas a discussão sobre se quem recebe dinheiro tem de saber sobre sua origem tem tomado corpo na “lava jato”. A maioria das quantias reveladas pelo executivo Ricardo Pessoa, da UTC, por exemplo, foi declarada à Justiça Eleitoral. O que se discute, portanto, é se os partidos que receberam dinheiro de empresas envolvidas em algum esquema de corrupção têm de saber se a verba é oriunda de crime ou não.

Sigilo profissional


Só que no caso dos advogados, há a garantia do sigilo profissional, descrito no Estatuto da Ordem. O advogado Pedro Paulo Guerra de Medeiros, procurador de prerrogativas do Conselho Federal da OAB, repudia a convocação: “Se ela quiser revelar, é direito dela. Contudo, não há, sob qualquer aspecto, obrigação dela em fazê-lo”.

Medeiros adianta que, “se ela for obrigada [a revelar o que está sendo pedido na CPI], estará havendo uma violação à sua prerrogativa profissional”. “A OAB estará de prontidão para dar a ela — e a qualquer advogado do país — a maior e mais profunda proteção às suas garantias profissionais.”
O advogado Luiz Flávio Borges D’Urso, que trabalha na defesa do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, concorda com Pedro Paulo de Medeiros. Segundo ele, “nem mesmo um juiz, quanto mais uma CPI, tem o poder de obrigá-la a revelar, caso ela saiba, a origem dos honorários dela. Isso está protegido pelo sigilo das relações do advogado com seu cliente”.
D’Urso também passou por algumas dificuldades diante de alguns pedidos da CPI da Petrobras. Por exemplo, tentaram impedi-lo de acompanhar seu cliente ser acompanhado por ele durante um depoimento.
Para o deputado Celso Pansero, no entanto, a convocação de Beatriz se dá “à luz dos novos preceitos de combate à lavagem de dinheiro no Brasil”. AConJur não conseguiu contato com a advogada Beatriz Catta Preta.
Clique aqui para ler o requerimento do deputado Celso Pansero.
A aprovação da convocação da advogada é o item 428 do Resultado da Reunião desta quinta-feira (9/7) da CPI da Petrobras. Clique aqui para ler.