Objetivo é fortalecer a economia
Da Redação
redacao@amanha.com.br
As
federações das indústria do Paraná, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul
lançaram nesta sexta-feira (14), em conjunto com a Confederação Nacional das
Indústrias (CNI), o manifesto “O Brasil que queremos”. No documento, enviado a
políticos e industriais dos três estados, as entidades observam que o
país vive um momento grave e complexo e propõem a construção de uma agenda de
fortalecimento da economia. “Precisamos chamar atenção para a necessidade
imperiosa de uma atenção especial para a indústria, com redução imediata dos
custos de produção, evitando, assim, que o custo dos ajustes fiscais recaia,
sobretudo, sobre os trabalhadores que estão perdendo o seu emprego”, afirmou
Glauco José Côrte, presidente da Fiesc.
As
federações pedem, também, que todos os poderes políticos se unam e ajam
efetivamente em favor do crescimento brasileiro. "Todos sabemos da seriedade
do momento no País, que requer entendimento e responsabilidade", ressalta
Heitor José Müller, presidente da Fiergs.
Acompanhe
abaixo a íntegra do manifesto:
O Brasil
que todos queremos
O Brasil vive um momento grave e complexo. É preciso evitar que a crise se
aprofunde e torne ainda mais difícil a superação dos problemas.
Há um
problema de confiança que mina as decisões dos indivíduos e empresas e
aprofunda a recessão. O impasse político imobiliza o País, paralisa decisões,
eleva custos e gera incertezas sobre o futuro. O País está sendo derrotado pelo
pessimismo.
A
responsabilidade de reverter esse quadro e gerar uma agenda é de todos. É papel
do sistema político construir soluções e atuar de forma que os impasses sejam
superados. O Brasil já enfrentou outros momentos difíceis e graves. E soube
enfrentá-los.
Este
ambiente penaliza trabalhadores, empresas e consumidores. A indústria tem sua
capacidade de produzir, investir e gerar emprego e renda comprometida.
O momento
é de chamar todos à responsabilidade. É preciso que todas as forças políticas
adotem ações efetivas para o Brasil voltar a crescer. É preciso que o Congresso
e o executivo convirjam e se mobilizem para viabilizar uma agenda para o
fortalecimento da economia. Temos que prosseguir com o reequilíbrio fiscal e as
reformas estruturais. É preciso que o Judiciário siga cumprindo seu trabalho
constitucional com firmeza e independência e que não perca de vista a
preservação das empresas, responsáveis pela geração de emprego e renda.
Não podemos
assistir passivos à deterioração do País. O atual ambiente precisa ser
transformado.
A
indústria brasileira propõe um diálogo com os Poderes da República e a
sociedade para buscar soluções e construir uma agenda em favor da modernização institucional, política e econômica do País. Precisamos mirar
no que é mais importante e trabalharmos para a construção de um Brasil
democrático e próspero.
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