Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Expectativa por impeachment de Dilma concentra o foco do mercado
Articulação de Temer continua nos bastidores e economista do Itaú pode assumir o BC
Mesa da presidente Dilma
Rousseff no Palácio do Planalto já está limpa (REUTERS/Adriano Machado)
O fato de que os mercados domésticos vêm precificando desde dezembro deve ter um desfecho nesta quarta-feira (11). Está marcada para 9h a sessão do Senado que pode afastar Dilma Rousseff da presidência por até 180 dias. A previsão é de que o resultado seja conhecido no fim da noite de hoje.
É necessária apenas a maioria simples para que o pedido de abertura do processo de impedimento de Dilma seja aceito. Se 41 dos 81 senadores votarem a favor, o processo estará aberto e ela será afastada do cargo por até seis meses, período em que ocorre, de fato, o julgamento da presidente.
De acordo com levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, 50 senadores votarão a favor do impedimento de Dilma. Conforme o rito decidido por Renan Calheiros, presidente do Senado, a sessão será dividida em três blocos: de 9h às 12h, de 13h às 18h e de 19h em diante.
Senadores e a defesa de Dilma, representada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, terão direito a 15 minutos de declarações. O voto será por painel eletrônico, sem justificativas dos senadores.
Com levantamentos de jornais apontando para a aprovação do impeachment – tese aceita pelo próprio governo –, ganham ainda mais destaque os nomes que devem compor a possível equipe de governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Segundo o jornal Valor Econômico, o economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, está praticamente confirmado como presidente do Banco Central, notícia que deve agradar os mercados.
A decisão do vice em retirar o status de ministro do cargo, e consequentemente o foro privilegiado, era o único problema na busca por um nome para o BC e teve de ser renegociado junto com Henrique Meirelles, provável novo ministro da Fazenda. Ficou acertado que o status de ministro será mantido até que a proposta de autonomia do BC seja enviada ao Congresso.
Com a equipe econômica praticamente montada, o vice-presidente já prepara o seu pronunciamento de posse. O teor do discurso deve ter um tom realista, destacando que a situação econômica é crítica, que a solução não será imediata, além de conter um apelo para a pacificação do país, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
O vice também deve elogiar a Operação Lava Jato e citar programas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pronatec e ProUni. “Ele vai dar sinal de confiança ao mercado e esperança aos mais pobres”, disse um interlocutor de Temer. O vice deve utilizar expressões como “autoridade” e “segurança jurídica”. Também estava sendo estudado anunciar medidas econômicas já no pronunciamento.
Enquanto isso, na reta final, o governo Dilma apelou para o STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro Teori Zavascki vai analisar ainda hoje o pedido de liminar impetrado pela AGU (Advocacia-Geral da União) para suspender o processo de impeachment.
A AGU argumenta que o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência Câmara pelo próprio Supremo confirma a tese de que houve desvio de poder dele ao aceitar o pedido de impedimento de Dilma.
Se a estratégia não der certo, Dilma Rousseff já sinalizou que desistiu da ideia de descer a rampa do Palácio do Planalto em sua saída, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. A avaliação do governo é de que a cena poderia ser interpretada como “entrega” do governo a Michel Temer.
Hoje a presidente deve fazer sua última reunião, onde vai aproveitar para agradecer a todos a seus auxiliares e dizer que irá resistir ao “golpe”. Nos mercados internacionais, as bolsas chinesas se recuperaram das perdas das últimas sessões e encerraram em leve alta puxadas pelos setores de consumo e saúde.
As bolsas europeias e os índices futuros norte-americanos operam em queda, devolvendo os ganhos do último pregão e pressionados pelo setor financeiro. Os preços do petróleo oscilam próximo da estabilidade.
Na agenda econômica, o destaque fica para as vendas no varejo de março, medidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgada às 9h.
O poder e a economia
Movimentação - A expectativa de que a presidente Dilma Rousseff seja afastada nesta quarta-feira (11) movimenta os últimos acertos para a formação da equipe ministerial do vice-presidente Michel Temer.
Oposição pronta - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está articulando uma oposição ao eventual governo de Michel Temer, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. Lula deve se reunir com integrantes de movimentos sociais e tem incentivado a criação de uma grande coalizão reunindo sindicatos, associações, ONGs, partidos e movimentos de esquerda. Entretanto, o mais forte e provável é o apoio a convocação de um plebiscito para novas eleições.
Previdência em foco - O provável ministro da Fazenda em um eventual governo de Michel Temer, Henrique Meirelles, terá como prioridade a reforma previdenciária. Meirelles considera a pauta como a mais importante para melhorar a evolução das despesas públicas e já começou a discutir os detalhes. O Ministério da Previdência deve ser fundido com a Fazenda, o que facilitaria a ação de Meirelles. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
BNDES menor - O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciano Coutinho, avaliou dois cenários para os próximos cinco anos. Em um futuro otimista, o Brasil supera os problemas, diminui a inflação e aproxima a TJPL da Selic, fazendo com que os repasses do Tesouro feito ao banco deixem de ser “onerosos”. No pessimista, onde as dificuldades persistem, Coutinho afirma que o BNDES poderia diminuir de tamanho, apesar de continuar sendo uma agente importante de fomento de políticas a longo prazo. Provavelmente em seus últimos dias no cargo, com o iminente afastamento da presidente Dilma Rousseff, Coutinho negou ter participado de qualquer irregularidade e evitou falar sobre a eventual gestão do vice-presidente Michel Temer. As declarações foram dadas em entrevista ao jornal Valor Econômico.
Preço das bondades - O pacote de medidas apresentadas por Dilma Rousseff, como a criação de cinco universidades, reajuste médio de 9% do Bolsa Família, correção de 5% da tabela do Imposto de Renda, contratação de 25 mil casas do Minha Casa Minha Vida, devem gerar uma despesa adicional de R$ 8 bilhões para 2017. A informação é do jornal Valor Econômico.
É hoje – A sessão extraordinária do Senado para votar a instauração do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff começa às 9h desta quarta-feira (11). Para ser aprovado, o relatório da Comissão Especial do Impeachment que recomenda a abertura do processo precisa da maioria simples, ou seja, pelo menos 41 senadores, o que levaria ao afastamento de Dilma por 180 dias.
Acusação e defesa – Antes de a votação ser aberta no plenário, o relator da Comissão Especial, Antonio Anastasia (PSDB-MG), usará a palavra por 15 minutos. Em seguida, falará o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que defende Dilma, também por 15 minutos. Aí finalmente a votação será aberta no painel eletrônico.
20 horas de votação – Os parlamentares inscritos (65 até a noite de ontem) vão falar alternadamente por até 15 minutos cada um e apenas uma vez. Não será permitida orientação da bancada pelos líderes e nem comentários no meio das falas. A expectativa é de que sejam mais de 15 horas de sessão, dividida em três blocos: de 9h às 12h, das 13h às 18h e das 19h até o termino da votação.
Cassação de Cunha – A Comissão de Ética da Câmara ouve nesta quarta-feira o depoimento de Reginaldo Oscar de Castro, testemunha de defesa do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em ação que pede a sua cassação por quebra de decoro parlamentar.
Concessões 1 – A comissão mista do Congresso que analisa a medida provisória (MP) 706, que dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, aprecia relatório.
Concessões 2 – A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado tem reunião deliberativa com 42 itens na pauta. Entre eles, o PLS 604/2015, que reajusta valor de referência para licitação de obras e compras públicas, e o PLS 56/2012, que estabelece novas normas relacionadas à responsabilização na contratação de obras públicas.
Crédito – Os diretores do Banco Central Otavio Ribeiro Damaso (Regulação) e Luiz Edson Feltrim (Administração) participam nesta quarta-feira da abertura da “reunião plenária do Conselho Consultivo de Crédito (Ceco) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília.
http://www.financista.com.br/noticias/espresso-financista-expectativa-por-impeachment-de-dilma-concentra-o-foco-do-mercado
terça-feira, 10 de maio de 2016
Dólar cai 1,65% e se aproxima de R$ 3,45
Mark Wilson/AFP
Notas de dólar: apesar do bom humor, os investidores vão continuar atentos ao Banco Central
Flavia Bohone, da REUTERS
São Paulo - O dólar
caiu mais de 1,5 por cento nesta terça-feira, voltando a se aproximar
de 3,45 reais, com investidores de olho no cenário político com a
proximidade da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, que pode culminar em seu afastamento temporário.
Apesar do bom humor, os investidores vão continuar atentos ao Banco
Central, que ficou de fora do mercado de câmbio nesta sessão, mas pode
voltar a qualquer momento. Para muitos, o BC não gosta do dólar abaixo
de 3,50 reais porque atrapalha as exportações e, assim, as contas
externas do país.
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O dólar recuou 1,65 por cento, a 3,4666 reais na venda, perto da mínima
do dia, a 3,4633 reais. O dólar futuro caía cerca de 1,4 por cento no
fim da tarde.
"Nesses níveis (do dólar), já chama o BC para o swap (reverso)... Então
existe essa possibilidade (de acontecer nos próximos dias)", disse o
economista da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti.
O cenário político continuou ditando o ritmo do mercado de câmbio, com
os investidores mais otimistas com a provável saída da presidente Dilma,
a quem culpam pela atual situação econômica do país.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já confirmou que
colocará em votação na quarta-feira o pedido de abertura do processo de
impeachment que, se aceito, levará o vice Michel Temer a assumir o
posto.
Temer já disse que Henrique Meirelles, ex-presidente do BC, será seu ministro da Fazenda, o que tem agradado os mercados.
Na sessão anterior, o dólar chegou a subir quase 5 por cento na máxima
do dia após o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir
Maranhão (PP-MA), suspender a votação do impeachment na Casa. A alta
perdeu força, no entanto, conforme o processo foi mantido no Senado.
À noite, o próprio deputado revogou sua decisão de anular a sessão de votação que aprovou o impedimento.
O mercado seguiu atento ainda ao BC, que não realizou leilão de swap
cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares pela quinta
sessão seguida. E, com a moeda norte-americana abaixo de 3,50 reais,
acreditam que a autoridade monetária pode fazer um movimento a qualquer
momento.
A cena externa também ajudou na queda do dólar desta sessão, recuando a
outras divisas de países emergentes, como o peso mexicano. A alta do
petróleo também ajudou.
"O bom humor político foi ajudado pelo cenário internacional", disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta.
Fitch rebaixa ratings de Santa Catarina e do Paraná
As notas foram alteradas em função do recente
rebaixamento do país
Da Redação
redacao@amanha.com.br
A Fitch
(foto) cortou o rating dos Estados de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo e
do Rio de janeiro. Em comunicado, a agência de classificação de risco informou
que rebaixou também as notas dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro.
Santa Catarina e Paraná passaram de BB+ para BB, com perspectiva negativa. No
final de dezembro, a Fitch já havia rebaixado as notas de crédito catarinense e
paranaense.
A agência
destacou que as reduções nos ratings subnacionais seguem o rebaixamento da nota
soberana do país de BB+ para BB, com perspectiva negativa. “Considerando as
características do quadro institucional brasileiro, a Fitch não acredita que
qualquer ente subnacional possa ser classificado com nota superior ao rating
soberano”, afirma a Fitch em um curto comunicado. No caso específico do Estado
do Rio de Janeiro, o rebaixamento reflete a deterioração fiscal mais acentuada do
que o esperado.
O Rio
Grande do Sul não possui rating atribuído pela agência. O estudo para obtenção
de rating é encomendado às agências de risco pelos governos de Estados e
municípios interessados em investimentos e financiamentos externos.
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http://www.amanha.com.br/posts/view/2260#sthash.37NELyJq.dpuf
Fitch rebaixa ratings de Santa Catarina e do Paraná
As notas foram alteradas em função do recente rebaixamento do país
A Fitch (foto) cortou o rating dos Estados de Santa Catarina,
do Paraná, de São Paulo e do Rio de janeiro. Em comunicado, a agência
de classificação de risco informou que rebaixou também as notas dos
municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. Santa Catarina e Paraná
passaram de BB+ para BB, com perspectiva negativa. No final de dezembro,
a Fitch já havia rebaixado as notas de crédito catarinense e
paranaense.
A agência destacou que as reduções nos ratings subnacionais seguem o rebaixamento da nota soberana do país de BB+ para BB, com perspectiva negativa. “Considerando as características do quadro institucional brasileiro, a Fitch não acredita que qualquer ente subnacional possa ser classificado com nota superior ao rating soberano”, afirma a Fitch em um curto comunicado. No caso específico do Estado do Rio de Janeiro, o rebaixamento reflete a deterioração fiscal mais acentuada do que o esperado.
O Rio Grande do Sul não possui rating atribuído pela agência. O estudo para obtenção de rating é encomendado às agências de risco pelos governos de Estados e municípios interessados em investimentos e financiamentos externos.
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O Rio Grande do Sul não possui rating atribuído pela agência. O estudo para obtenção de rating é encomendado às agências de risco pelos governos de Estados e municípios interessados em investimentos e financiamentos externos.
Tyson Foods pode contemplar BRF em seu plano de expansão
Um eventual investimento marcaria
o retorno da companhia norte-americana ao Brasil
Da Redação
redacao@amanha.com.br
A Tyson Foods, maior empresa do
segmento de carnes dos Estados Unidos, anunciou na segunda-feira (9) que estuda
voltar a investir no exterior. A edição de hoje do jornal Valor Econômico
revela que há cerca de um mês executivos da Tyson visitaram fábricas da BRF no
Brasil.
Procurada pela publicação, a empresa catarinense não respondeu. Ainda que a visita dos executivos da Tyson às unidades da companhia brasileira não signifique uma oferta efetivamente, uma fonte próxima à BRF declarou ao Valor que o interesse da Tyson na empresa é a justificativa para a alteração da cláusula de proteção à dispersão acionária [conhecida como poison pill], aprovada em abril. A alteração ampliou a fatia de ações que investidores podem ter na Brasil Foods sem a necessidade de fazer uma oferta de compra para todos os acionistas da companhia brasileira. Antes dessa decisão, a fatia era de 20%. Agora, é de 33,33%.
Procurada pela publicação, a empresa catarinense não respondeu. Ainda que a visita dos executivos da Tyson às unidades da companhia brasileira não signifique uma oferta efetivamente, uma fonte próxima à BRF declarou ao Valor que o interesse da Tyson na empresa é a justificativa para a alteração da cláusula de proteção à dispersão acionária [conhecida como poison pill], aprovada em abril. A alteração ampliou a fatia de ações que investidores podem ter na Brasil Foods sem a necessidade de fazer uma oferta de compra para todos os acionistas da companhia brasileira. Antes dessa decisão, a fatia era de 20%. Agora, é de 33,33%.
Um eventual investimento da Tyson
na Brasil Foods marcaria o retorno da companhia norte-americana ao Brasil. Em
outubro de 2014, a Tyson vendeu suas operações no país para a JBS, por US$ 175
milhões. “Caso isso ocorra, seria perfeito geograficamente, tornando a empresa
mais forte para competir com a JBS [no
Brasil]. Poderia também ser uma saída para os fundos de pensão [Previ e Petros] e a possibilidade da
Tarpon adicionar expertise com executivos que conhecem muito do negócio,
melhorando assim a execução [principal
risco do case na nossa opinião]", destaca o BTG Pactual. Na manhã
de hoje, as ações da Brasil Foods valorizaram na BM&FBovespa. Cada papel
valia R$ 48,84 (+6,3%).
Em teleconferência com analistas,
Donnie Smith, CEO da Tyson Foods, assegurou que o caminho para a companhia
voltar a crescer no exterior pode se dar por meio de acordos ou parcerias,
possivelmente nos segmentos de frango processado e de alimentos
industrializados – setores onde a BRF atua, com as marcas Sadia e Perdigão.
"Noventa e seis por cento da população [mundial] está fora dos EUA, e o consumo de alimentos vai crescer
em todo o mundo", declarou Smith.
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Cerveja Budweiser muda seu nome para America
Reprodução
Budweiser: cerveja vai mudar temporariamente seu nome para America
São Paulo - A cerveja Budweiser passará a se chamar America.
A mudança radical no branding, contudo, é temporária.
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A marca America será usada durante as Olimpíadas e também durante as eleições presidenciais americanas.
A mudança já foi requerida ao Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau, nos Estados Unidos, e aprovada.
A A-B InBev disse que as latas e garrafas ganharão o nome America em uma edição limitada a partir de 23 de maio.
A novidade ficará para as Olimpíadas e acaba em novembro, junto com as eleições.
A marca patrocina o time olímpico dos EUA.
A agência Jones Knowles Ritchie, de Nova York, cuidou do redesign da lata.
Já a Anomaly é a agência responsável pela conta da Budweiser.
Patriotismo
A mudança faz parte de uma estratégia de marketing um tanto focada no patriotismo.
O mote será "America is in Your Hands", criando um efeito bem interessante: America, literalmente, nas suas mãos.
Em 1º de junho, a primeira campanha nacional com a nova marca irá ao ar nos EUA.
A lata ainda ganhou outros dizeres patrióticos.
Para começar, a embalagem traz a frase em latim "E Pluribus Unum", o lema americano que significa "De muitos, um".
Outra frase representando a união americana é "Indivisible since 1776": "indivisível desde 1776" (ano da independência do país).
Por fim, há o dizer "from the redwood forest to the Gulf stream waters
this land was made for you and me": "da floresta de sequoias às águas
Corrente do Golfo, esta terra foi feita para você e para mim".
Via Varejo ganha menos para conquistar mais mercado
Germano Luders/Exame
Via Varejo: a competição agressiva da dona da Casas Bahia e Pontofrio vem com um preço
São Paulo – Com uma estratégia agressiva de preços, a Via Varejo quer ganhar espaço no mercado em crise.
A estratégia da empresa para o último trimestre, e que irá se manter nos
próximos meses, é “continuar com postura bastante competitiva, o que
ajuda a melhorar o patamar de vendas e a ganhar market share”, afirmou
Peter Estermann, presidente da companhia.
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A competição agressiva da dona da Casas Bahia e Pontofrio
vem com um preço. A margem bruta atingiu 30,5% no trimestre, 2,5 pontos
porcentuais a menos que no ano passado, e a margem Ebitda ajustada
ficou em 3,2% no trimestre, ante 9,5% no ano anterior.
Com receitas líquidas de R$ 4,7 bilhões, queda de 12,7%, as vendas de mesmas lojas caíram 11,8% no trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.
Estermann avalia, contudo, que há uma recuperação dos resultados, já que
as quedas dos trimestres anteriores foram maiores. Ele afirmou, em
conferência com analistas, que os meses de fevereiro e março foram mais
positivos do que janeiro.
Perseguindo a eficiência
No trimestre, a Via Varejo buscou reduzir seus custos e melhorar as
sinergias com a Cnova. As despesas subiram 0,9% em relação ao ano
passado.
A varejista reduziu o prazo de entregas em 50% e de montagem dos móveis e melhorou o agendamento das entregas.
Na busca por eficácia, a empresa fechou 36 lojas e terminou o trimestre
com 978 unidades. Estermann afirmou que parte das vendas que ocorriam
nesses locais foi recuperada por unidades próximas.
Ela também está atenta para capturar receitas de pondos fechados pela
concorrência. "Temos ações específicas para capturar parte do público
desses pontos", disse o presidente.
Recentemente, a Máquina de Vendas fechou mais de 100 lojas por conta de seu processo de reestruturação.
Restrição de crédito
Ao mesmo tempo em que a varejista mantém uma estratégia agressiva nos
preços, ela está mais conservadora no crédito. A inadimplência, de 12,7%
se manteve estável em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
A empresa está tentando melhorar sua carteira com uma nova plataforma
para análise de crédito, treinamento da equipe e ajuda da consultoria
McKinsey. Ela também vendeu seu centro de cobrança, o que ajudou a
melhorar a performance dessa área.
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