Um eventual investimento marcaria
o retorno da companhia norte-americana ao Brasil
Da Redação
redacao@amanha.com.br
A Tyson Foods, maior empresa do
segmento de carnes dos Estados Unidos, anunciou na segunda-feira (9) que estuda
voltar a investir no exterior. A edição de hoje do jornal Valor Econômico
revela que há cerca de um mês executivos da Tyson visitaram fábricas da BRF no
Brasil.
Procurada pela publicação, a empresa catarinense não respondeu. Ainda que a visita dos executivos da Tyson às unidades da companhia brasileira não signifique uma oferta efetivamente, uma fonte próxima à BRF declarou ao Valor que o interesse da Tyson na empresa é a justificativa para a alteração da cláusula de proteção à dispersão acionária [conhecida como poison pill], aprovada em abril. A alteração ampliou a fatia de ações que investidores podem ter na Brasil Foods sem a necessidade de fazer uma oferta de compra para todos os acionistas da companhia brasileira. Antes dessa decisão, a fatia era de 20%. Agora, é de 33,33%.
Procurada pela publicação, a empresa catarinense não respondeu. Ainda que a visita dos executivos da Tyson às unidades da companhia brasileira não signifique uma oferta efetivamente, uma fonte próxima à BRF declarou ao Valor que o interesse da Tyson na empresa é a justificativa para a alteração da cláusula de proteção à dispersão acionária [conhecida como poison pill], aprovada em abril. A alteração ampliou a fatia de ações que investidores podem ter na Brasil Foods sem a necessidade de fazer uma oferta de compra para todos os acionistas da companhia brasileira. Antes dessa decisão, a fatia era de 20%. Agora, é de 33,33%.
Um eventual investimento da Tyson
na Brasil Foods marcaria o retorno da companhia norte-americana ao Brasil. Em
outubro de 2014, a Tyson vendeu suas operações no país para a JBS, por US$ 175
milhões. “Caso isso ocorra, seria perfeito geograficamente, tornando a empresa
mais forte para competir com a JBS [no
Brasil]. Poderia também ser uma saída para os fundos de pensão [Previ e Petros] e a possibilidade da
Tarpon adicionar expertise com executivos que conhecem muito do negócio,
melhorando assim a execução [principal
risco do case na nossa opinião]", destaca o BTG Pactual. Na manhã
de hoje, as ações da Brasil Foods valorizaram na BM&FBovespa. Cada papel
valia R$ 48,84 (+6,3%).
Em teleconferência com analistas,
Donnie Smith, CEO da Tyson Foods, assegurou que o caminho para a companhia
voltar a crescer no exterior pode se dar por meio de acordos ou parcerias,
possivelmente nos segmentos de frango processado e de alimentos
industrializados – setores onde a BRF atua, com as marcas Sadia e Perdigão.
"Noventa e seis por cento da população [mundial] está fora dos EUA, e o consumo de alimentos vai crescer
em todo o mundo", declarou Smith.
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