Como fica a SABMiller depois da fusão com a AB Inbev

Daniel Acker/Bloomberg News

Cervejas da SABMiller: operações e marcas que ela precisou se desfazer para a fusão bilionária ser aprovada

 

 Karin Salomão, de EXAME.com 

São Paulo - Uma das maiores fusões da história, a compra da SAB Miller pela AB InBev já passou por algumas alterações desde que foi anunciada no ano passado. 

A compra de 108 bilhões de dólares criará o maior grupo de cerveja do mundo, responsável por 30% do mercado global.

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Por isso, para que a operação seja aprovada, a SAB precisou vender marcas, cervejarias e participações em joint ventures. A última a aceitar a fusão foi a comissão europeia, que impôs condições como a venda de marcas regionais.

Confira abaixo o que a SAB precisou vender e os negócios que ainda estão esperando compradores interessados.

AB Inbev + SAB Miller

A AB Inbev está em processo de fusão de 108 bilhões de dólares com a SAB Miller, que teve de vender uma série de ativos para o negócio acontecer. Saiba quais foram eles abaixo:

Dezembro de 2015

12 bilhões de dólares

Foram pagos pela fatia de 59% que a SAB tinha na joint venture MillerCoors, com a Molson Coors

Molson Coors

Passou a deter 100% do negócio

Miller

Agora pertence à Coors, assim como Hamm's, Magnum e Mickey's

No Brasil

A marca Miller é produzida no Brasil em parceria com a cervejaria Petrópolis. O acordo vale até a fusão da AB Inbev com a SAB ser concluída

Março 

1,6 bilhão de dólares

Foi por quanto a SABMiller vendeu os 49% que detinha na joint venture CR Snow

China Resources Beer 

Parceira no negócio, passou a controlar toda a operação

Snow Beer

Uma das marcas feitas em conjunto, é a cerveja mais vendida do mundo

Abril 

2,9 bilhões de dólares

É o valor pago pelas marcas premium europeias da SABMiller

Asahi

Foi quem comprou as produções

Peroni, Grolsh e Meantime

Foram as marcas vendidas, assim como as operações na Itália, Holanda e Reino Unido

Maio

Na mesa

A SAB colocou à venda suas cervejarias na Europa Central e Oriental

Marcas regionais

Na região, ela é dona das cervejarias Dreher Breweries (Hungria), Kompania Piwowarska (Polônia), Plzenský Prazdroj e Pivovary Topvar (República Tcheca e Eslováquia) e Ursus Breweries (Romênia)

Exigência

A oferta é uma condição da comissão europeia para aprovar a fusão com a AB Inbev