terça-feira, 24 de maio de 2016

Suíça e Singapura aprovam venda do BSI, do BTG para o EFG






Bloomberg/Nicky Loh
Banco BSI
Banco BSI: conclusão da venda para EFG ainda depende de autorizações regulatórias
 
Marcelle Gutierrez, do Estadão Conteúdo


São Paulo - As autoridades Swiss Financial Market Supervision Authority (FINMA), da Suíça, e Monetary Authority of Singaporte (MAS), de Singapura, aprovaram a venda do banco suíço BSI pelo BTG Pactual para o EFG International.

A conclusão da operação ainda depende de outras aprovações regulatórias e, segundo o BTG Pactual, deve ser concluída até, no máximo, o quarto trimestre deste ano.
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O BTG Pactual fechou acordo para vender a subsidiária suíça no dia 22 de fevereiro deste ano, pelo valor de 1,33 bilhão de francos suíços (US$ 1,34 bilhão).

O BSI havia sido adquirido pelo BTG cinco meses antes da venda, antes de o então executivo-chefe do banco brasileiro, André Esteves, ser afastado por suposto envolvimento em um escândalo de corrupção.

Segundo o comunicado enviado hoje à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a FINMA e a MAS também informaram os resultados das investigações referentes a contas bancárias mantidas no BSI em Singapura associadas ao 1MDB, fundo soberano da Malásia, no período compreendido entre 2011 e abril de 2015.

"Como consequência de falhas de controle e compliance, a FINMA impôs ao BSI a reversão dos lucros obtidos com as referidas operações faltosas no montante de 95 milhões de francos suíços. A MAS, por sua vez, impôs multa no montante de SGC 13 milhões", informa o BTG Pactual, no comunicado.

Como as falhas que deram origem às perdas e multas ocorreram no período anterior à conclusão da compra do BSI pelo BTG Pactual, o BTG alega que buscará indenização com o grupo Generali.

Conforme havia sido acordado com a FINMA, Roberto Isolani, foi nomeado como CEO do BSI. Já Renato Cohn assumiu como CEO do BSI Singapura há duas semanas. Ambos são parceiros do BTG Pactual.

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