Bloomberg/Nicky Loh
Banco BSI: conclusão da venda para EFG ainda depende de autorizações regulatórias
Marcelle Gutierrez, do Estadão Conteúdo
São Paulo - As autoridades Swiss Financial Market Supervision Authority
(FINMA), da Suíça, e Monetary Authority of Singaporte (MAS), de Singapura, aprovaram a venda do banco suíço BSI pelo BTG Pactual para o EFG International.
A conclusão da operação ainda depende de outras aprovações regulatórias
e, segundo o BTG Pactual, deve ser concluída até, no máximo, o quarto
trimestre deste ano.
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O BTG Pactual fechou acordo para vender a subsidiária suíça no dia 22 de
fevereiro deste ano, pelo valor de 1,33 bilhão de francos suíços (US$
1,34 bilhão).
O BSI havia sido adquirido pelo BTG cinco meses antes da venda, antes de
o então executivo-chefe do banco brasileiro, André Esteves, ser
afastado por suposto envolvimento em um escândalo de corrupção.
Segundo o comunicado enviado hoje à Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), a FINMA e a MAS também informaram os resultados das investigações
referentes a contas bancárias mantidas no BSI em Singapura associadas
ao 1MDB, fundo soberano da Malásia, no período compreendido entre 2011 e
abril de 2015.
"Como consequência de falhas de controle e compliance, a FINMA impôs ao
BSI a reversão dos lucros obtidos com as referidas operações faltosas no
montante de 95 milhões de francos suíços. A MAS, por sua vez, impôs
multa no montante de SGC 13 milhões", informa o BTG Pactual, no
comunicado.
Como as falhas que deram origem às perdas e multas ocorreram no período
anterior à conclusão da compra do BSI pelo BTG Pactual, o BTG alega que
buscará indenização com o grupo Generali.
Conforme havia sido acordado com a FINMA, Roberto Isolani, foi nomeado
como CEO do BSI. Já Renato Cohn assumiu como CEO do BSI Singapura há
duas semanas. Ambos são parceiros do BTG Pactual.
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