Reuters
Líderes do G-7: conforme os anos de impressão agressiva de dinheiro
ampliaram os limites da política monetária, a resposta do G7 para a
inflação anêmica e o crescimento baixo se tornou ainda mais fragmentada
Sendai - Uma divergência entre as políticas fiscais e as taxas de câmbio
deve abrir espaço para o G7 concordar com uma resposta do tipo "faça do
seu próprio jeito" para lidar com os riscos que prejudicam o
crescimento econômico global em sua reunião de líderes financeiros nesta
sexta-feira.
Conforme os anos de impressão agressiva de dinheiro ampliaram os limites
da política monetária, a resposta do G7 para a inflação anêmica e o
crescimento baixo se tornou ainda mais fragmentada.
Os líderes financeiros que se reúnem em Sendai, no Japão, procuraram
aconselhamento de acadêmicos proeminentes, incluindo o ganhador do
prêmio Nobel e economista Robert Shiller, sobre maneiras de impulsionar o
crescimento em um simpósio informal antes da reunião oficial do G7
desta sexta-feira.
Participantes do simpósio concordaram que, ao invés de se apoiarem em
estímulos fiscais de curto prazo ou na política monetária, reformas
estruturais combinadas com investimento apropriado são as soluções para
alcançar o crescimento sustentável, disse uma fonte do G7.
Se assim for, isso deve frustrar as esperanças do Japão de reunir apoio
sobre a necessidade de uma ação fiscal coordenada para incentivar a
demanda global.
A Alemanha não mostrou sinais de que vai responder aos pedidos do Japão e
Estados Unidos para ampliar os estímulos fiscais e, ao contrário, vem
alertando sobre os perigos do excessivo afrouxamento monetário.
Mas autoridades do G7 já sinalizaram que não vão se opor se o Japão
pedir uma ação mais forte usando as ferramentas fiscais e monetárias
além de reformas estruturais - voltadas para as necessidades de cada
país.
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