O grupo farmacêutico e químico alemão Bayer fez uma proposta
não solicitada de aquisição da companhia de sementes norte-americana
Monsanto, visando criar a maior fornecedora agrícola do mundo e assumir
vantagem nos mercados convergentes de pesticidas e sementes.
A
Monsanto revelou a aproximação na quarta-feira, antes da Bayer confirmar
seu movimento, ainda que nenhuma das duas tenha divulgado os termos da
proposta.
O valor de mercado de 42 bilhões de dólares da Monsanto
significa que o acordo poderia superar o plano de aquisição da companhia
suíça de agroquímicos Syngenta pela chinesa ChemChina --um negócio que a
própria Monsanto perseguiu no ano passado-- e pode encarar obstáculos
do regulador antitruste dos Estados Unidos.
Um comunicado da Monsanto
disse que sua diretoria está revisando a proposta, que é objeto de
análise, aprovação regulatória e outras condições. Não há garantia de
que qualquer transação será concluída, acrescentou.
Às 10:57 (horário
de Brasília), as ações da Bayer tombavam mais de 9 por cento, tocando
nesta quinta-feira as mínimas de dois anos e meio, com alguns
investidores preocupados com o custo potencial do acordo. Já as ações da
Monsanto subiam mais de 4 por cento
(Reuters, 19/5/16)
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