quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Magnesita sobe 20% após anúncio de fusão com austríaca































 
 

Petrobras negocia venda de campos a australiana Karoon Gas




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Bacia de Campos: transação faz parte do plano de desinvestimentos da Petrobras
Da REUTERS



São Paulo - A Petrobras informou nesta quinta-feira que está em negociação com a Karoon Gas Australia para a venda de participação nos campos de Baúna e Tartaruga Verde, nas bacias de Santos e de Campos, respectivamente, segundo fato relevante divulgado ao mercado.

A transação faz parte do plano 2015-16 de desinvestimentos da petroleira, que tem buscado vender ativos para reduzir sua enorme dívida, com foco principalmente na negociação de empreendimentos que ainda demandarão muitos recursos, o que é o caso de Tartaruga Verde.
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A Petrobras afirmou que a potencial transação envolveria a venda de 100 por cento do campo de Baúna, localizado em lâmina d'água rasa no pós-sal da Bacia de Santos, e de 50 por cento de Tartaruga Verde, no pós-sal da Bacia de Campos, em lâmina d'água profunda.

Atualmente, a Karoon já detém cinco concessões de exploração e produção no Brasil, segundo o comunicado.

O campo de Baúna está em operação desde fevereiro de 2013 e produz atualmente cerca de 45 mil barris por dia.

Já Tartaruga Verde encontra-se "em estágio inicial de desenvolvimento, com investimentos relevantes ainda a serem realizados", mas a Petrobras disse que continuará como operadora do campo.

A estatal tem afirmado que os desinvestimentos e parcerias previstos em seu plano de negócios poderão alavancar maiores investimentos no Brasil, ao atrair novas empresas que poderiam aplicar mais de 40 bilhões de dólares no setor de petróleo nos próximos dez anos.

O movimento da estatal tem gerado otimismo no segmento, que tem se mostrado animado com a perspectiva de mudanças relevantes na legislação após a mudança de governo no Brasil, onde a presidente Dilma Rousseff foi afastada após processo de impeachment e deu lugar a seu vice, Michel Temer, que passou a ocupar definitivamente a Presidência no final de agosto.

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira o texto base de um projeto que desobriga a Petrobras de ser operadora exclusiva de áreas do pré-sal sob o regime de partilha, e o Ministério de Minas e Energia tem discutido com o setor produtivo aperfeiçoamentos nas regras de conteúdo local.



Shoppings com Diferencias Mantém Crescimento

Fluxo de Client Fluxo de Clientes

 O setor ainda convive com a queda, porém, os modelos grandes e com diferencial competitivo cresceram em setembro, com alta de 2,8% no Iflux, índice que mede o fluxo nos shoppings. Esse grupo, que hoje representam 1/3 do mercado, é classificado pelo IBOPE Inteligência como "dominantes em seus mercados", com mais de 45 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) e mais de 4 anos de operação. "A resiliência destes shoppings aos efeitos da atual crise econômica mostra claramente a importância de desenvolver estratégias de posicionamento de mercado efetivas, baseadas em informação qualificada e diagnósticos precisos", diz a diretora da unidade de shopping, varejo e imobiliário do IBOPE Inteligência, Márcia Sola.

 
Secundários
 
 
   Esses shoppings ganharam destaque após o setor registrar uma registrou queda de 3,5% no movimento em setembro em relação ao mesmo mês de 2015, sendo o terceiro mês de queda consecutiva e o segundo pior resultado do ano, atrás apenas de abril (-3,7%). Em números absolutos, foram menos 7,5 milhões de visitas aos shoppings do país. No entanto, a queda foi provocada pelos pelos shoppings secundários (classificados pelo IBOPE como shoppings sem posicionamento ou diferencial competitivo no mercado onde atuam) e aqueles que atendem um perfil de consumidor menos qualificado, concentrados nas classes B2C1.
 
 
 http://www.gironews.com/redes-shopping/fluxo-de-clientes-39604/

O mundo encantando da sombra da vida


Criatividade, absurdo e encantamento são pilares nas criações de um 'psicólogo-artista'
Por Tiago Bosco 



Um observador atento do "aspecto emocional dos humanos e das cores da vida". Este é Ciryl Rolando, um psicólogo clínico francês,que faz da mente humana o seu objeto de estudo. Mas ele vai mais longe: dá novo corpo a cada sentimento. E faz através de ilustrações digitais, onde o papel é o monitor de um computador.

Quando este psicólogo francês deixa a veia artística expressar-se, o seu nome passa a ser Aquasixio (http://aquasixio.deviantart.com). É asim que assina as obras em que nos mostra um mundo transcendental com raízes no trabalho de Tim Burton e de Hayao Miyazaki.

"Gosto do movimento surrealista, especialmente do trabalho de Boris Vian", conta o psicólogo-artista. Todas as ilustrações de Aquasixio tem três pilares: a criatividade, o absurdo e o encantamento. Tudo isto cheio de cores, mas não de tons muito fortes.

"A sombra da vida é mais inspiradora que as pessoas felizes e seguras", afirma. 

Confira abaixo algumas ilustrações de Ciryl Rolando.

 
Save. Our. Souls" 
(Salve as nossas almas)


 
"Raw ambition" 
(Ambição bruta)


 
"A Painting As a Door" 
(Um quadro como uma porta)


"The Glimmers of Aurora" 
(O lampejar da aurora)


 
"Rage" 
(Fúria)


Panvel, maior rede de farmácias do Sul, avança e chega a SP





Fernando Scheller, doEstadão Conteúdo

25 - Panvel Farmácias
Panvel: para se diferenciar dos concorrentes, a rede aposta na venda de produtos de higiene e beleza


São Paulo - Criada há 43 anos a partir da união de dois negócios familiares do Rio Grande do Sul - a Panitz e a Velgos -, a rede de farmácias Panvel vai colocar os pés em São Paulo na semana que vem.
O grupo, que fatura R$ 2 bilhões por ano, vai usar a loja - que terá 370 metros quadrados de área - para planejar a expansão no Estado, que deverá ganhar velocidade a partir de 2018.
Apesar de ter mais de quatro décadas de tradição, sem contar a história das empresas que lhe deram origem, a Panvel só começou a crescer de forma expressiva fora de terras gaúchas a partir de 2010.
Hoje, tem 370 lojas na Região Sul, sendo 260 no Rio Grande do Sul, 50 em Santa Catarina e 60 no Paraná. Geralmente, a expansão começa pelas maiores cidades dos Estados e depois se estende aos principais polos regionais.
A Panvel faz parte do grupo Dimed, que é controlado por três famílias - Mottin, Weber e Pizzatto. Do total de receitas, 82% se concentram na rede de varejo, enquanto os 18% restantes são provenientes da distribuição de medicamentos.
O grupo ainda é dono de um laboratório que fabrica itens de higiene e beleza e fornece não só para a Panvel, mas também para terceiros, incluindo a Lojas Renner. A Panvel tem capital aberto na BM&FBovespa desde meados da década de 1980.
Segundo o presidente do grupo Dimed, Julio Ricardo Mottin Neto, a meta para 2017 é colocar o pé no acelerador quando o assunto é a abertura de lojas. Estão previstas 50 novas unidades para o ano que vem, contra as 38 de 2016.
O executivo diz que a empresa evitou investimentos exagerados nos tempos de bonança da economia e, por isso, tem condições agora aproveitar oportunidades trazidas pela crise. Neste ano, segundo ele, o crescimento nas vendas está na ordem de 16,5%, apesar da economia estar em recessão.
A entrada da Panvel no mercado de São Paulo é consequência da longa relação da rede com o Grupo Zaffari, que recentemente abriu um hipermercado no Shopping Morumbi Town, empreendimento recentemente inaugurado na Avenida Giovani Gronchi, na zona sul da capital.
"No Rio Grande do Sul, temos Panvel em todos os shoppings Bourbon. Esse relacionamento de longo prazo ajudou agora na nossa entrada no mercado paulista", diz Mottin. O investimento total na loja do Morumbi Town foi de R$ 1,2 milhão.
Para se diferenciar de concorrentes de maior porte muito bem estabelecidas em São Paulo - só a Raia Drogasil tem quase 800 lojas no Estado -, a Panvel tem a seu favor, segundo Mottin, o bom trabalho na área de higiene e beleza.
Hoje, o segmento responde por 35% das vendas da Panvel, quase o dobro da média do setor. Na líder Raia Drogasil, esse indicador gira entre 26% e 28%.

Consolidação

Embora o executivo da Dimed afirme que a Panvel não tem interesse em participar de um movimento de fusão ou aquisição, analistas que acompanham o mercado de varejo de medicamentos afirmam que as redes médias deverão passar por um processo de consolidação no longo prazo.
"Nós acreditamos que o mercado de varejo de medicamentos no Brasil será mais concentrado e vemos menos oportunidades para as redes de médio porte sobreviverem", aponta relatório do banco Brasil Plural sobre o setor, divulgado em setembro.
O banco ressalta que, embora a fatia de mercado dos dez maiores varejistas de medicamentos não tenha mudado muito nos últimos anos - mantendo-se ao redor de 41% -, a participação das redes independentes caiu de 33,7% para 29,6% somente nos últimos quatro anos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Receita investiga escritórios que prometem trocar títulos por fim de débitos









A Receita Federal anunciou, nesta segunda-feira (3/10), uma operação nacional contra desvios nos cofres públicos, incluindo fraudes com títulos públicos para pagamento de débitos. Segundo o fisco, alguns escritórios de advocacia e contadores têm oferecido créditos para liquidação de débitos, enganando contribuintes interessados em regularizar dívidas.

Esses escritórios — sediados em São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Goiás — afirmam que os créditos têm amparo em Títulos da Dívida Pública ou apresentam documentação falsa com despachos de reconhecimento da Receita Federal sobre supostos créditos de decisões judiciais, créditos de IPI e de outros tributos.

Parte deles apenas vende os supostos benefícios, de acordo com o órgão, enquanto outros oferecem “assessoria completa”: comercializam créditos, retificam as declarações do contribuinte (DCTF/GFIP/PGDAS-D), retiram a certidão negativa e recebem o pagamento no final da operação.

A Receita afirma que já notificava individualmente contribuintes enganados. Como a fraude continua crescendo, montou um grupo nacional de especialistas para identificar todos as suas modalidades, selecionar os contribuintes infratores e preparar uma operação nacional de cobrança dos débitos.

Foram selecionados aproximadamente 10 mil contribuintes, que devem R$ 4 bilhões.

O órgão anunciou ainda ter criado um novo sistema de tecnologia da informação capaz de cruzar dados e mostrar quais ações de cobrança de tributos venceu em tribunais. Essa ferramenta permite ao fisco reativar a cobrança do crédito tributário quando a União vence recursos repetitivos ou com repercussão geral.

Assim, por exemplo, é possível reativar a cobrança do crédito tributário em todas as unidades do país e não em cada caso concreto, além de encontrar processos sem nenhum  provimento suspensivo da cobrança.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Receita Federal.

O exército do ‘fora Temer’

 

 Resultado de imagem para fotos do Arnaldo Jabor

 

Fico com inveja dos manifestantes que berram, orgulhosos, iluminados pela certeza de que lutam pelo bem do Brasil

Eu também quero ser feliz. Fico com inveja dos manifestantes que berram ‘Fora Temer’, orgulhosos, iluminados pela certeza de que lutam pelo bem do Brasil. Tenho inveja deles. Nada é mais cobiçado do que a chamada ‘boa consciência’, a sensação de estar do lado certo da história ou da justiça. Tenho inveja de famosos artistas e intelectuais que aderiram à causa do ‘Fora Temer’, se bem que ainda não consegui entender o labirinto ideológico dentro de suas cabeças que desemboca nesses protestos. Fico inquieto, mas logo me tranquilizo, porque eles, pessoas especiais, têm um fino saber e se tivessem tempo (ou saco) me elucidariam sobre suas profundas razões. Esforço-me, mas ainda não alcanço essa profundidade. Acho que tenho de me rever, fazer uma autocrítica. Talvez eu seja levado por minha cruel personalidade que, como eles dizem, não deseja o progresso do país. Eu sei que, ai de mim, talvez eu não passe mesmo de um fascista neoliberal, mas também sou um ser humano. Por isso, me entendam — eu quero ser salvo, doutrinado, catequizado pelo saber histórico dos manifestantes. Peço, por favor, que me ajudem a entender suas teses, para que eu saia das trevas da ignorância. Eu sou um pobre homem alienado, mas quero me atualizar. Por isso, trago algumas perguntas para me livrar dessas dúvidas pequeno-burguesas.

Por exemplo:

Me expliquem por que a palavra de ordem é “golpe, golpe”. Como assim? — pensei, na minha treva: se a Suprema Corte, o Congresso, o Ministério Publico, a PGR, a Ordem dos Advogados, a Associação dos Magistrados do Brasil levaram nove meses para cumprir o ritual constitucional e legitimaram o impeachment, por que é golpe? A turma do ‘Fora Temer’ deve saber. Talvez, alguém da direita tenha envenenado a mente desses juízes, congressistas, advogados e procuradores. Quem, na calada da noite, se reuniu com eles e juntos planejaram um golpe contra a Dilma? Imagino a cena, tarde da noite num bar de hotel: ministros e juízes bebem e celebram, às gargalhadas, um plano para arrasar o PT. Me expliquem esse mistério, pelo amor de Deus.

Vejo, com assombro de inocente inútil, que ignorei a estratégia bolivariana quando Dilma declarou em campanha que na economia estávamos bem. Frívolo que sou, achei que o Dilma estava mentindo; mas, logo lembrei que era “mentira revolucionária” para ser eleita — hoje, entendo que Dilma fez bem em encobrir um rombo de R$ 170 bilhões com dinheiro dos bancos públicos.

Quebrou-se a Petrobras, mas já posso ouvir nossa “intelligentsia”: “os fins justificam os meios e se a Petrobras era do povo, seu dinheiro podia ser expropriado para o bem do povo”. Na mosca. Espantei-me com a visão de mundo que justificou a compra da refinaria de Pasadena por um preço 30 vezes maior; pagamos por uma lata velha um bilhão e meio de dólares. Mas eu, um idiota da objetividade, tenho a convicção de que vocês me revelarão a límpida verdade: Dilma sabia da venda, mas fez vista grossa em nome de nossa salvação. Afinal, o que são um bilhão de dólares diante do socialismo (ou brizolismo) triunfante que virá?

Às vezes, em minha hesitante mediocridade, temi que os 50 mil petistas empregados no governo estivessem trabalhando para o PT e não para a sociedade, mas já ouço a voz de grandes artistas explicando-me, com doce benevolência, que a sociedade não é confiável e que os petistas não eram infiltrados, mas vigilantes de sua missão no futuro.

Houve um momento em que achei, ingenuamente, que a nova matriz econômica de Dilma e Mantega era o rumo certo para a catástrofe. Ou para o brejo. Mas, sei que os sapientes comunistas dirão que esse será um brejo iluminista que acordará as mentes para a verdade. Assim, respiro aliviado.

Entendi-os: “Mesmo a ruína poderá ser didática”. Eles dirão, imagino, que um poder popular não podia se ater a normas econômicas neoliberais e tinha de estimular o consumo. Isso criou 12 milhões de desempregados? Sim, mas nossos teóricos rebaterão que, mesmo quebrando o país e provocando inflação, esses 12 milhões sentiram o gostinho das geladeiras e TVs e que isso é a criação de um desejo para o socialismo. Na mosca.

Confesso também que fiquei desanimado com o atraso de todas as obras prometidas, que o PAC não andou, que não devíamos financiar portos e pontes em Venezuela, Angola e Cuba, mas eles me ensinarão que a solidariedade internacional bolivariana é fundamental para a vitória de seu projeto.

Quero me penitenciar também por ter me entusiasmado com a Lava-Jato, que considerei uma mutação histórica. Depois, lendo os jornais e as explicações de gente lúcida como a barbie-bolivariana Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, o homem que salvou Nova Iguaçu, voltei atrás e vejo que Moro e seus homens não passam de fascistas que querem impedir o avanço das forças do progresso. A Lava-Jato, hoje o sei, é de direita.

Às vezes, reacionários criticam o governo Dilma por gastar muito em publicidade, porque desde o início do governo do PT foram gastos R$ 16 bilhões. Eu achava isso errado, mas sábias palavras me provarão que a população é uma grande “massa atrasada” e que há que lhes ensinar a verdade do capitalismo assassino.

Também achei pouco elegante a difusão pelo mundo da tese de que um golpe terrível tinha se passado no Brasil, achei que uma presidenta não podia espalhar uma difamação sobre o próprio país. Mas artistas e intelectuais vão sorrir com superioridade e me ensinar (já os vejo...) que a adesão internacional é mais importante que velhas fronteiras nacionais.

Por isso, creio que estou pronto para minha reforma mental. Estou pronto para renegar minhas dúvidas pequeno-burguesas. E logo poderei fazer parte daqueles que invejo por seus rostos iluminados de certeza, por sua sabedoria acima da história e do óbvio.

Assim, poderei participar desses protestos, me sentir um revolucionário e gritar, de punho erguido e fronte alta: “Fora Temer!!”

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/o-exercito-do-fora-temer-20183672#ixzz4MF6wSvJk
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