quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Verizon pode comprar Yahoo com redução de preço, dizem fontes


A Verizon está próxima de um acordo revisado por um preço 250 milhões a 350 milhões de dólares menor do que o acordo original de 4,83 bi de dólares

 






A Verizon Communications está próxima de um acordo revisado para comprar o negócio de Internet do Yahoo por um preço 250 milhões a 350 milhões de dólares menor do que o acordo original de 4,83 bilhões de dólares, de acordo com uma fonte informada sobre o assunto.

Desde o ano passado, a Verizon tenta persuadir o Yahoo a alterar os termos do acordo para refletir o dano econômico de dois ataques cibernéticos.

Uma fonte disse à Reuters que o acordo, que poderia ser fechado nesta semana, vai implicar que a Verizon e o Yahoo compartilhem o passivo de possíveis ações judiciais relacionadas a violações de dados.

Outra pessoa familiarizada com a situação disse que a redução de preço seria de cerca de 250 milhões de dólares, uma cifra que a Bloomberg divulgou mais cedo nesta quarta-feira.

Um representante da Verizon se recusou a comentar. O Yahoo não respondeu imediatamente a pedidos de comentários.

A Verizon espera combinar os recursos de busca, email e messenger do Yahoo, bem como as ferramentas tecnológicas de publicidade, com sua unidade AOL, que a Verizon comprou em 2015 por 4,4 bilhões de dólares.

A Verizon tem olhado os negócios de vídeo móvel e publicidade como novas fontes de receita fora de do saturado mercado de telefonia sem fio.

O Yahoo está sob escrutínio de reguladores federais e parlamentares desde que divulgou a maior violação de dados da história.

Volvo investirá R$ 1 bilhão na AL, a maior parte no Brasil



Investimentos da Volvo devem ser diluídos ao longo dos próximos três anos, de 2017 a 2019, e se concentrar principalmente no Brasil


São Paulo – Uma das poucas montadoras instaladas no Brasil que conseguiram elevar a produção em 2016, a Volvo pretende investir R$ 1 bilhão na América Latina entre 2017 e 2019, informou nesta terça-feira, 14, o presidente do grupo para a região, Wilson Lirmann.

Segundo ele, “mais de 90%” dos investimentos serão concentrados no Brasil, onde a montadora mantém uma fábrica de caminhões e ônibus, localizada em Curitiba.

Lirmann, que está no cargo desde julho do ano passado, explicou que a confiança com os próximos anos se deve principalmente a “sinais consistentes de retomada da economia”, destacando que a inflação caminha para terminar o ano abaixo do centro da meta do Banco Central (BC), de 4,5%, e que há uma tendência de redução das taxas de juros. “São custos menores para a tomada do crédito”, afirmou.

O executivo disse ainda que o agronegócio, que deve ter uma safra recorde em 2017, terá papel fundamental na retomada das vendas de caminhões pesados, segmento no qual a Volvo é líder no Brasil.

Com isso, a montadora espera que, na pior das hipóteses, o mercado total de caminhões pesados e semipesados, onde a montadora atua, fique estável neste ano e, na melhor das hipóteses, cresça até 10% em relação ao volume do ano passado, quando foram vendidas 29,6 mil unidades.

Embora tenha mostrado confiança com o avanço da economia, Lirmann disse que ainda há “muitas incertezas” em relação ao futuro do Brasil, o que explica o fato de a empresa trabalhar com um cenário que vai de estabilidade do mercado de caminhões pesados e semipesados até crescimento de 10%.

Mesmo admitindo a incerteza, ele afirmou que espera que “o primeiro trimestre continue difícil, com o primeiro semestre sem grandes alterações e um crescimento a partir do segundo semestre”.

Os investimentos previstos para os próximos três anos no Brasil serão destinados ao desenvolvimento de produtos e à modernização do parque fabril.

Fora da filial brasileira, os aportes devem dobrar o número de concessionárias da marca no Chile, de 7 para 13.

No mercado chileno de caminhões pesados e semipesados, que vendeu 6,3 mil unidades no ano passado, a Volvo tem 11,5% de participação de mercado e ocupa a terceira posição.

Segundo Lirmann, o aumento do número de lojas no Chile deve resultar em alta nas exportações de veículos produzidos no Brasil, único país da região onde a montadora mantém fábrica.

O executivo evitou estimar qual será o tamanho do impacto na produção brasileira, mas disse que essa maior presença no mercado chileno faz parte de uma estratégia da montadora para elevar as exportações que veículos que saem do Brasil.

A estratégia de aumentar as vendas para o exterior, que tem sido adotada por quase todas as montadoras para compensar a queda do mercado interno, ajudou a Volvo a elevar a produção em 2016.

O número de unidades produzidas em Curitiba, entre caminhões e ônibus, cresceu 6% no ano passado, impulsionada por uma alta de 20% nas exportações.

As vendas internas, por sua vez, tiveram retração de 32%. Com isso, a fatia do mercado externo em relação à produção saltou de 39% para 45%. Considerando apenas caminhões, subiu de 29% para 42%.

Mesmo com o aumento da produção e das exportações no Brasil, o faturamento da Volvo na América Latina teve queda de 12,7%, de R$ 5,5 bilhões em 2015 para R$ 4,8 bilhões em 2016, ainda como reflexo da crise econômica que afetou fortemente o mercado brasileiro de veículos, que no ano passado teve uma queda de 20,2% em todos os segmentos.
 
 

Falando em mandarim, Bill Gates anuncia nova conta no WeChat



O vídeo do co-fundador e ex-presidente da Microsoft, no qual ele dá as boas-vindas em chinês, já conta com mais de 9 milhões de visualizações

 

Por EFE
Pequim – O multimilionário americano Bill Gates voltou a causar furor na China após se atrever com o mandarim para saudar seus seguidores por ocasião da abertura de sua conta de aplicativo chinês de mensagens WeChat, informou nesta terça-feira o jornal “China Daily”.

O cofundador e ex-presidente da Microsoft postou um vídeo no qual dizia: “Olá, bem-vindos à minha conta de WeChat”, em chinês, em um conteúdo de meio minuto postado na plataforma no último dia 11, que já conta com mais de 9 milhões de visualizações e mais de 18 mil curtidas.

WeChat é o maior aplicativo de mensagem na China e conta com mais de 800 milhões de usuários.

O “China Daily” cita fontes ligadas a Gates que asseguram que o filantropo compartilhará conteúdo sobre a saúde global, a inovação energética e a reforma educativa através de sua conta, enquanto o próprio Gates confirmou que falaria de “pessoas que conheço, os livros que leio e do que aprendo”.

O magnata é uma celebridade no gigante asiático, e suas lembranças e entrevistas são frequentemente compartilhadas por boa parte de sua população.

A abertura desta conta não faz mais do que confirmar seu interesse pela crescente indústria de criação de conteúdos chinesa.

De fato, Pequim é uma das sedes mais destacadas da Fundação Bill e Melinda Gates, que dirige junto a sua esposa desde que se retirou da Microsoft em 2008.



Justiça venezuelana congela contas bancárias e bens da Odebrecht


A Odebrecht teria pagado US$ 98 milhões em subornos para garantir contratações de obras públicas, segundo esses documentos dos EUA

 





Caracas – A Justiça da Venezuela mandou congelar as contas bancárias da Odebrecht no país e lhe proibiu de alienar ou taxar seus bens, móveis e imóveis, informou nesta quarta-feira o Ministério Público do país caribenho.

Por meio de um comunicado, o MP venezuelano – que dirige a investigação sobre supostas irregularidades nas contratações da construtora brasileira na Venezuela – indicou que dita medida de bloqueio foi solicitada por dois de seus procuradores perante o 11º Tribunal de Controle da Área Metropolitana de Caracas, que finalmente tomou a decisão.

A Direção Geral de Contrainteligência Militar da Venezuela (Dgcim) vasculhou na noite de terça-feira os escritórios de Odebrecht em Caracas, dias depois de o presidente Nicolás Maduro e o parlamento terem pedido à Justiça para investigar o caso.

A procuradoria venezuelana reiterou hoje que supervisionou este procedimento que buscava, segundo disse, “obter elementos de interesse criminalístico”.

“Dita investigação está dirigida a esclarecer a situação e determinar se as obras para as quais esta companhia foi contratada estão concluídas ou não; além de verificar qual seria o destino do dinheiro cobrado pelas mesmas, e para corroborar se alguns funcionários públicos se beneficiaram com essas negociações”, detalhou o comunicado.

A procuradoria venezuelana lembrou que em janeiro solicitou uma ordem de apreensão contra uma pessoa – sem especificar seu nome – por estar supostamente vinculada com o caso, e requereu que seja incorporada ao alerta vermelho da Interpol, caso esta se encontre fora do país, para que seja apreendida e extraditada ao país caribenho.

Em dezembro de 2016, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou documentos nos quais detalhava supostos subornos no valor de US$ 788 milhões pagos pela construtora brasileira em 12 países de América Latina e África.

No caso venezuelano, a Odebrecht teria pagado US$ 98 milhões em subornos para garantir contratações de obras públicas, segundo esses documentos dos EUA.

Algumas destas obras não foram concluídas e o governo venezuelano anunciou uma nova injeção de recursos e um plano para reativar os trabalhos com mão de obra local.



Como a dona da Telhanorte e Brasilit cria seus materiais


Quem não se sente desconfortável num ambiente muito quente ou abafado? Ou em um auditório que faz eco? Ou ainda com sons de passos vindos do andar de cima?

 



Joesley Batista diz que não vai deixar comando da J&F


Em entrevista à Folha, empresário garantiu que não vai sair do comando da J&F, e que vai recorrer se a Justiça determinar o afastamento

 



São Paulo – O empresário Joesley Batista afirmou que não vai deixar a presidência da holding J&F, dona da JBS e outras marcas. A declaração foi feita em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

Perguntado diretamente se deixaria o comando do grupo, Joesley respondeu: “Eu não acredito. Liberou o Wesley… É baseado em descumprimento do acordo, nós não descumprimos o acordo”.

Batista foi alvo de um novo pedido de afastamento e bloqueio de bens por parte do Ministério Público Federal, no âmbito da operação Greenfield, que investiga os fundos de pensão. Saiba mais: Entenda como funcionam as taxas e tributações no Day Trade – Patrocinado

Ainda na entrevista à Folha, o empresário se defendeu das acusações de corrupção, afirmando que, se a Justiça decidir pelo seu afastamento do comando da holding, ele pretende recorrer.

Ele também disse que as questões com a Justiça também não vão afetar os planos de lançar ações da JBS nos Estados Unidos.

Além disso, Batista afirmou na entrevista à Folha que não teme ser citado em delações premiadas, mas que não faria uma. Ele também chamou as notícias sobre uma eventual delação de “maldosas”.

Joesley disse que não vai mais fazer doações a campanhas políticas. Segundo o empresário, a J&F fez doações milionárias porque era “permitido por lei”, mas afirmou não ter dinheiro “na pessoa física” para obedecer às novas regras.

  

Buffett amplia participação em empresas aéreas e na Apple


Contrariando o passado, a Berkshire Hathaway comprou milhões de ações de companhias aéreas e investiu ainda mais na gigante de tecnologia

 




São Paulo – A recomendação de megainvestidor Warren Buffett em não investir em empresas do setor aéreo ficou realmente no passado. No último trimestre do ano passado, o bilionário comprou milhões de ações de empresas do setor. É o que aponta o documento enviado pela Berkshire Hathaway à SEC (Securities and Exchange Commission), órgão regulador do mercado de capitais nos Estados Unidos.

Somente na  Southwest Airlines, a empresa de Buffett comprou 43,2 milhões de ações, avaliadas em  2,15 bilhões de dólares.

Na Delta Air Lines, foram investidos 2,95 bilhões de dólares em 60 milhões de ações. Na American Airlines, foram adicionadas 45,54 milhões de ações a carteira da Berkshire Hathaway.

O Oráculo de Omaha também ampliou sua participação da Apple, com a compra de 42,1 milhões de ações, avaliadas em 6,64 bilhões de dólares.  A primeira vez que a empresa de Buffett investiu na companhia foi no começo do ano passado. A decisão surpreendeu o mercado.

No total, a Berkshire Hathaway controla 1,09% da Apple. Nesta semana, a gigante de tecnologia alcançou novamente a marca de 700 bilhões de dólares em valor de mercado. Mais uma aposta certeira do bilionário. S