sexta-feira, 5 de maio de 2017

Via Varejo comunica reorganização societária com a família Klein


Foram transferidas para Natalie Klein todas as ações que estavam em poder de empresas da família sediadas na Nova Zelândia





A Via Varejo comunicou nesta quinta-feira que foi realizada uma operação de reorganização societária que envolveu o Goldentree Fundo de Investimento em Ações, administrado pela BRL Trust, e a família Klein.

Foram transferidas para Natalie Klein todas as ações que estavam em poder de empresas da família sediadas na Nova Zelândia.

Os papéis representam 10,48% do capital da Via Varejo. Depois de receber as ações, Natalie Klein as transferiu para a Goldentree.

Assim, a BRL Trust, por meio deste fundo, passou a deter 10,48% do capital da Via Varejo. O comunicado ressalta que as operações foram realizadas fora do ambiente da Bolsa de Valores.

E que em decorrência dessa participação, o Goldentree passa a deter participação direta, enquanto Natalie Klein passa a ter participação indireta no capital da companhia.

Além disso, o fundo aderiu aos termos do Acordo de Acionistas da Via Varejo.

No comunicado que detalha a operação, a Goldentree afirma que o objetivo é reorganizar as participações detidas pela família Klein na Via Varejo, e que não se trata de aquisição de controle ou alteração na administração.


Cade recomenda aprovação de fusão Dow Chemical/DuPont


Órgão emitiu parecer recomendando a aprovação após aceitar a proposta de desinvestimentos a serem feito pelas companhias

 






São Paulo – A Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) informou nesta sexta-feira que recomendou aprovação da fusão entre as gigantes da área química e de produtos agrícolas Dow Chemical e DuPont.

Apesar de considerar que “a operação geraria elevada concentração nos mercados de defensivos agrícolas, especialmente inseticidas e herbicidas utilizados em diversas culturas … e sementes de milho”, o órgão emitiu parecer recomendando a aprovação após aceitar a proposta de desinvestimentos a serem feito pelas companhias.


Warren Buffett vende um terço de participação na IBM, diz CNBC

Investidor detinha cerca de 81 milhões de ações no final de 2016 e vendeu cerca de um terço desse volume entre o primeiro e segundo trimestres deste ano




O investidor bilionário Warren Buffett vendeu cerca de um terço da participação detida por sua Berkshire Hathaway na IBM, publicou a CNBC no final da quinta-feira, reduzindo aposta que surpreendeu muitos e que ainda não se mostrou bem sucedida.

A ação da IBM atingiu valor de 180 dólares em 14 de fevereiro, mas encerrou na quinta-feira a 159,05 dólares.

Representantes da Berkshire não comentaram o assunto de imediato.

Buffett detinha ao redor de 81 milhões de ações da IBM no final de 2016 e vendeu cerca de um terço desse volume entre o primeiro e segundo trimestres deste ano, publicou a CNBC citando o investidor.

“Eu não avalio a IBM da mesma forma que avaliava seis anos atrás quando comecei a comprar … Eu reavaliei isso para baixo”, disse Buffett, em entrevista à CNBC.

O investimento da Berkshire na IBM foi considerado como uma surpresa pelo mercado diante da conhecida resistência de Buffett em investir em negócios que ele considera mais complexos de entender.


Magazine Luiza vende chocolates e peças de carro em marketplace


No mês de abril, a companhia ultrapassou a marca de 100 parceiros em seu marketplace, com mais de 220 mil itens diferentes

 




São Paulo – Magazine Luiza ganhou mais espaço no mercado e viu seu lucro crescer, com foco na integração entre os canais físico e digital. Além disso, pela primeira vez desde a sua fundação, o Magazine Luiza vendeu chocolates nessa páscoa com a expansão de seu marketplace.

A Mondelez é um dos novos vendedores do marketplace da companhia, onde vende de ovos Lacta a caixas de Bis Oreo. Os chocolates são alguns dos novos produtos que estão a venda no site da empresa, em operações controladas por parceiros.

No mês de abril, a companhia ultrapassou a marca de 100 parceiros em seu marketplace, como Spicy, Avon, ClimaRio, Havan, Connectparts, Onofre,  MadeiraMadeira, Drograria SP, Drogaria Pacheco, entre outros.

Com esses novos parceiros, a empresa tem mais de 220 mil itens diferentes em seu shopping virtual.
Cosméticos, alimentos e até produtos para carros divergem bastante do catálogo tradicional da empresa, mas esses produtos fazem parte da sua estratégia para reforçar o marketplace e as vendas online.

Praticamente todos os produtos vendidos por terceiros são complementares aos oferecidos pelo Magazine Luiza: 98% dos itens do marketplace não concorrem com a companhia. Por enquanto, a estratégia é apenas ampliar o leque de produtos oferecidos a clientes e não sair das categorias que vende.

A velocidade de integrar esses novos parceiros veio depois da aquisição da startup Integra, especializada na gestão lojistas e marketplaces e cujo sistema é usado por mais de 200 empresas.

 

Resultado


As vendas da varejista deram um salto e garantiram à companhia o seu maior Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da história.

O lucro líquido foi de R$ 59 milhões e margem de 2,1% no primeiro trimestre do ano, contra R$ 5 milhões e margem de 0,2% no ano passado.

As vendas totais cresceram 23% no primeiro trimestre do ano, atingindo R$ 3,4 bilhões.

 

No virtual, crescimento real


O comércio eletrônico foi o grande destaque da varejista e já representa 28% das vendas totais. O faturamento desse segmento cresceu 56,2% em relação ao ano passado.

Já faz alguns trimestres que a varejista declarou ser uma “empresa digital com pontos físicos”. As mais de 800 lojas físicas atuam como centros de distribuição e podem funcionar como ponto de coleta para as vendas on-line, sem que o consumidor precise pagar frete, serviço chamado Retira Loja.

Agora, a meta da empresa é entregar os produtos nas lojas até 48 horas depois da compra nesta modalidade.

Além da redução de prazo de entrega, a integração entre canais também ajudou a diminuir o tempo de estoque para 66 dias, de 73 dias no início do ano passado.

A companhia vem investindo em vendas pelo smartphone e seu aplicativo já tem mais de 5,4 milhões de downloads.

 

Preços racionais


Além da estratégia multicanal, de integrar lojas físicas e online, o crescimento do comércio eletrônico também se deve a preços mais racionais no mercado, afirmou Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza.

“Os players perdiam muito dinheiro e queimavam caixa com suas operações on-line. Num momento bom da economia já era difícil sustentar, mas com a crise, liquidez baixa e juros altos, a situação se tornou insuportável”, disse.

Ele afirma que os competidores estão praticando preços mais racionais e, com isso, a Magazine Luiza se beneficia e aumenta sua taxa de conversão.


CVC faz acordo para adquirir maior parte de grupo Trend


A CVC afirmou que vai comprar 90% das ações da Check In Participações, que faz parte da Trend

São Paulo – A operadora de turismo CVC anunciou nesta quarta-feira acordo para adquirir a maior parte das operações do grupo de turismo Trend por até 258,8 milhões de reais.

A CVC afirmou que vai comprar 90 por cento das ações da Check In Participações, que faz parte da Trend e vai consolidar todos os negócios relevantes do grupo, após uma reorganização societária.

Segundo a CVC, o Grupo Trend tem cerca de 800 funcionários, atua na intermediação de hotéis nacionais e internacionais e é voltado para negócios e lazer. Em 2016, as reservas confirmadas somaram 1,2 bilhão de reais.

“A aquisição da Check In constitui uma excelente oportunidade estratégica, complementar às operações da companhia (CVC), fortalecendo, assim, sua posição de liderança no setor de viagens no Brasil”, afirmou a empresa em comunicado ao mercado.

A CVC afirmou ainda que o executivo Luís Paulo Luppa de Oliveira Couto permanecerá como presidente e acionista minoritário da Check In.


Lula pediu para fechar contas de propina no exterior, diz VEJA


O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque se encontrou com o juiz Sergio Moro e revelou encontro secreto com Lula

 




São Paulo – Nesta sexta-feira (5), em depoimento ao juiz federal Sergio Moro, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque afirmou que recebeu ordens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fechar as contas que supostamente mantinha no exterior para receber propinas oriundas de contratos da Petrobras. 

Segundo informações de VEJA.com, eles teriam marcado um encontro secreto no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, já durante as investigações da Operação Lava Jato.

A publicação ainda diz que o petista, além de monitorar pessoalmente o fluxo de pagamentos de contratos que renderiam valores ilícitos posteriormente, teria feito questão de advertir para a necessidade de eliminar rastros no exterior que pudessem levar as autoridades até a propina.




Defesa pede que liberdade de Palocci seja julgada pela 2ª Turma


Fachin tomou a decisão sobre o julgamento no plenário da Corte após rejeitar pedido provisório para soltar Palocci

 






A defesa do ex-ministro Antonio Palocci recorreu ontem (4) da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de enviar para o plenário da Corte o julgamento definitivo de um pedido de liberdade.

Fachin tomou a decisão após rejeitar pedido provisório para soltar Palocci, preso em setembro do ano passado na Operação Lava Jato.

No recurso, os advogados alegam que o ex-ministro deve ser julgado pela Segunda Turma, responsável pelos julgamentos da Lava Jato no Supremo, e não pelo plenário.

“A decisão agravada não se sustenta, seja porque completamente desfundamentada, seja porque não pode, a descoberto de razões, subtrair o julgamento do mandamus do seu juiz natural, que é a colenda Segunda Turma”, sustenta a defesa.

Ao enviar o julgamento de mérito ao plenário, o ministro tenta obter apoio da Corte para manter as prisões na Lava Jato.

Fachin é relator das ações da operação no colegiado e foi derrotado na terça-feira (2), por maioria, na votação que concedeu liberdade ao ex-ministro José Dirceu.

Antes da decisão que beneficiou Dirceu, os empresários José Carlos Bumlai e o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genú foram soltos por decisão da Turma.

Além dos ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Gilmar Mendes, que fazem parte do colegiado da Lava Jato, a Corte é formada pelos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Marco Aurélio e pela presidente, Cármen Lúcia.

Na decisão em que negou liberdade provisoriamente a Palocci, Fachin entendeu que não há nenhuma ilegalidade na decisão do juiz federal Sérgio Moro, que determinou a prisão.

“O deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar manifesto constrangimento ilegal, o que, nesta sede de cognição, não se confirmou”, afirmou o ministro.