quarta-feira, 2 de agosto de 2017

GranBio evapora no ar







Bernardo Gradin está vendendo a GranBio, produtora de etanol celulósico criada em parceria com o BNDES. A empresa é um daqueles projetos que foi sem nunca ter sido. Recebeu financiamento do banco no melhor modelo Eike Batista, em que o empréstimo ia para algo que nunca existiu fora do papel. 

Gradin aparenta querer se livrar de tudo no Brasil para ir viver sem riscos no exterior como bilionário que é. Permanecerá, a distância, em sua disputa judicial encarniçada com Marcelo Odebrecht pelo valor justo para a venda de parte minoritária da holding baiana.
 
Mas é melhor mesmo ficar fora daqui. Gradin já foi citado por Paulo Roberto Costa na Lava Jato (Relatório Reservado, 1/8/17)

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/granbio-evapora-no-ar.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/

Balança comercial brasileira tem melhor julho da história


Comércio exterior acumula superávit de US$ 42 bi nos primeiros sete meses do ano, valor que também é recorde no período

 

Por Agência Brasil 

 

redacao@amanha.com.br
Balança comercial brasileira tem melhor julho da história


A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 6,3 bilhões em julho. Trata-se do melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. O saldo positivo supera o recorde de julho de 2006, quando a balança ficou positiva em US$ 5,659 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. De janeiro a julho deste ano, a balança acumula superávit de US$ 42,5 bilhões. O valor também é o maior da história, superando o recorde de US$ 28,2 bilhões registrado de janeiro a julho de 2016.

O governo elevou de US$ 55 bilhões para mais de US$ 60 bilhões a estimativa de superávit da balança comercial para 2017. Caso se confirme, o resultado será o maior anual da série histórica, superando o saldo positivo recorde de US$ 47,5 bilhões verificado em 2016. O principal motivo para o bom desempenho da balança neste ano é o crescimento dos preços das commodities (produtos básicos com cotação internacional). Também aumentaram os volumes exportados de alguns produtos. A balança comercial tem superávit quando as exportações (vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior) superam as importações (aquisições de produtos e serviços no exterior).

Em julho, as exportações brasileiras ficaram em US$ 18,769 bilhões, superando os US$ 12,471 bilhões em importações. As exportações cresceram 14,9% em relação a julho de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante junho deste ano, houve queda de 5,1% sob o mesmo critério. As importações, por sua vez, aumentaram 6,1% na comparação com julho do ano passado e caíram 1% em relação a junho deste ano, também segundo o critério da média diária.


Destaques
 

Em julho cresceram as exportações de itens básicos (19%), manufaturados (12,6%) e semimanufaturados (8,7%). Entre os itens básicos, foram destaque as vendas de milho em grão (alta de 93,7% na comparação com julho de 2016), minério de cobre (88,2%), petróleo bruto (72%), carne bovina (38,5%), minério de ferro (18,2%) e carne suína (10%).

Nos manufaturados, produtos como óleos combustíveis (273,3 %), tratores (91,7%), máquinas para terraplanagem (83,4 %) e automóveis de passageiros (69,7 %) puxaram a alta das exportações. Entre os semimanufaturados, cresceu a exportação de itens como óleo de soja bruto (94,4 %) e semimanufaturados de ferro e aço (60,1%).

Nas importações, cresceu a compra de combustíveis e lubrificantes (57,3 %), de bens intermediários (6,8%) e de bens de consumo (3,4%). Por outro lado, caiu a aquisição de bens de capital (22,7%).

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4331

Renault investirá mais R$ 750 milhões no Paraná


A montadora francesa soma cerca R$ 6 bilhões em investimentos no Estado desde 1998, quando começou a produzir no país

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Renault investirá mais R$ 750 milhões no Paraná


A Renault investirá R$ 750 milhões em uma nova fábrica de injeção de alumínio e na expansão da sua unidade de motores em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O investimento é apoiado pelo programa Paraná Competitivo, do governo do Estado. O protocolo de intenções foi assinado nesta terça-feira (1) pelo governador Beto Richa (na foto, o primeiro da esquerda para a direita) e pelos presidentes da Renault América Latina, Olivier Murguet (na foto, o segundo da esquerda para a direita), e do Brasil, Luiz Pedrucci (na foto, o terceiro da esquerda para a direita). Com esse investimento, a montadora francesa soma cerca R$ 6 bilhões em investimentos no Paraná desde 1998, quando começou a produzir no país.

“O Paraná é o coração da operação da Renault no Brasil e passa a ser também na América Latina", destacou Olivier Murguet. Do total investido, R$ 350 milhões serão destinados para a nova fábrica Curitiba Injeção de Alumínio (CIA), que deve gerar 150 empregos diretos em três turnos de produção. Outros R$ 400 milhões vão para a ampliação da Curitiba Motores (CMO), que terá novas linhas de usinagem e cabeçotes de alumínio. De acordo com Murguet, a competitividade na operação no Paraná, a qualidade da mão de obra e do relacionamento com o governo, contribuíram para a decisão de ampliar investimentos no Paraná. O Brasil é o segundo maior mercado da empresa no mundo, atrás apenas da França. “Os nossos investimentos reforçam nossa aposta no País, onde produzimos há quase 20 anos”, completou Pedrucci, que acaba de assumir o cargo de presidente da Renault do Brasil.

De acordo com a Renault, a fábrica de injeção de alumínio começará a produzir em janeiro de 2018. 

A produção será a partir de uma linha para o bloco e outra para cabeçote do motor. A fábrica de motores, por sua vez, será ampliada para produção de motores mais eficientes. A empresa vai aumentar o índice de nacionalização de componentes e prevê o lançamento de uma nova geração de motores. Inaugurada em 2001, a fábrica de motores já produziu aproximadamente 3,5 milhões de propulsores, com cerca de 40% destinados à exportação, principalmente para Argentina. Durante o evento, a montadora também fez o lançamento do Kwid, novo veículo que já está sendo produzido no Paraná.

Dois anos após “fundo do poço”, Bombril planeja investimentos


À frente da companhia desde dezembro de 2015, o executivo Luiz Gustavo Silva disse que teve de fazer um profundo processo de reestruturação

 


São Paulo – Quase dois anos após atingir o fundo do poço, com falta de produtos nas gôndolas de supermercados e alto endividamento, a Bombril começa a dar os primeiros sinais de reação. Depois de fechar o ano passado no azul, após quatro anos seguidos de prejuízo, a expectativa é de que a companhia famosa pela esponja de aço comece também a gerar caixa a partir de novembro – até o momento, todo o dinheiro que entra na empresa é destinado apenas ao abatimento de sua pesada dívida.

À frente da companhia desde dezembro de 2015, o executivo Luiz Gustavo Silva disse ao Estado que teve de fazer um profundo processo de reestruturação, que incluiu cortes pesados de custos, redução e venda de marcas consideradas pouco estratégicas ao negócio, demissão de 400 pessoas (hoje tem 2.400 funcionários), além de revisão da distribuição de seus produtos, que passou a ser feita por meio de uma empresa própria.

Depois de três meses na Bombril como executivo da RK Partners, especializada em reestruturação de empresas em dificuldades financeiras, Silva foi contratado em março do ano passado pelos controladores da companhia e agora, passada a fase mais crítica da Bombril, que chegou a correr risco de entrar com pedido de recuperação judicial em 2015, volta a fazer planos para o grupo reaparecer na mídia em 2018.

Nos últimos meses, a empresa enxugou seu portfólio e vendeu marcas, como a linha Lysoform, por R$ 47,6 milhões, para engordar seu caixa. Silva contou que o grupo quer focar em categorias com potencial de crescimento, como a tradicional esponja de aço, marca líder, e outros rótulos de presença relevante, como o detergente Limpol, o desinfetante Pinho Bril e amaciante Mon Bijou.

No primeiro trimestre desde ano, a companhia registrou lucro de R$ 34,7 milhões, revertendo prejuízo de R$ 23,8 milhões do mesmo período de 2016. O endividamento encerrou em cerca de R$ 520 milhões.


Dívidas


No auge da crise, em 2015, as dívidas do grupo chegaram a quase R$ 900 milhões. Deste total, boa parte, de cerca de R$ 570 milhões, de débitos fiscais que já foi renegociada. As obrigações com fornecedores, de R$ 140 milhões, foram parceladas em 36 vezes. Houve também revisão de custos financeiros com os bancos.

A empresa, que por anos teve como garoto-propaganda o ator Carlos Moreno e investia milhões de reais por ano em mídia, adotou estratégias mais tímidas de marketing. Segundo Mark Krause, diretor de marketing da companhia, o foco este ano será em campanhas em pontos de venda. A agência Africa ganhou a concorrência para pensar em estratégias de marketing mais criativas em períodos de vacas magras, com foco em mídias digitais, segundo o executivo. Em 2018, se os planos de recuperação da companhia forem bem-sucedidos, a Bombril poderá voltar à televisão, mas em condições mais modestas.


Consumidor


Segundo Marcos Gouvêa de Souza, sócio da consultoria GS&MD, o consumidor não tem noção da crise pela qual a Bombril vem passando. A perda de participação da companhia em determinadas categorias não está associada às turbulências financeiras e societárias pelas quais passou, mas sim ao fator preço. “A fidelidade à marca é menor em períodos de recessão. O consumidor não está preocupado com uma briga societária ou dificuldade de uma empresa, mas com o bolso.”

Com três fábricas no País, a Bombril quer alcançar o equilíbrio financeiro. Silva disse que a chance de a companhia entrar em recuperação judicial é zero, passado o período mais turbulento, no fim de 2015. “Durante a crise mais aguda da empresa, o consumidor foi para o produto concorrente porque não encontrava os produtos da Bombril nas gôndolas”, destacou.

Essa fase, segundo o diretor de marketing da empresa, passou. Ele disse que a companhia tem conseguido aumentar sua participação de mercado nos últimos meses.

Ipiranga propõe acordo para que Cade aceite compra da Ale


A proposta mantém um quarto player forte no mercado de combustíveis e garante acesso de postos bandeira branca à distribuição

 


Brasília – A advogada da Ipiranga, Bárbara Rosenverg, disse que a empresa propôs um acordo “forte” em troca da aprovação da compra da Alesat pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Se aprovado, será o acordo mais radical e intervencionista da história do Cade.

Vai muito além das preocupações do Cade, mas decidimos propor para chegar a um consenso”, afirmou.

Segundo Bárbara, a proposta mantém um quarto player forte no mercado de combustíveis e garante acesso de postos bandeira branca à distribuição, duas preocupações do conselho com a fusão. A advogada disse ainda que a Alesat não pode ser considerada a quarta distribuidora brasileira, uma vez que, para ela, o mercado de combustíveis não é nacional.

Ela ressaltou que a Ale só ocupa posição de destaque em Minas Gerais e no Rio Grande do Norte, onde teve origem. “As informações e dados que existem hoje deixam claro que a proposta de aquisição é incapaz de alterar o padrão de concorrência em qualquer segmento”, garantiu.

Barbara rebateu os argumentos da superintendência do Cade de que o conselho deve analisar os impactos da operação no mercado nacional de combustíveis. “O parecer da superintendência rompeu com jurisprudência de mais de uma década alegando que o mercado de combustíveis seja nacional. A dinâmica do mercado de distribuição tem uma questão necessariamente regional”, afirmou.


Concorrentes


O advogado Mário André de Cabral, da Refinaria de Manguinhos, que é concorrente da Ale e da Ipiranga, defendeu que a operação deve ser reprovada. Ele afirmou que o negócio é um risco para os postos de bandeira branca, já que a Alesat tem como parte de sua estratégia comercial o fornecimento de combustível a esses postos.

“A Alesat tem presença nacional, marca posta e reputação estabelecida, com forma de se portar no mercado diferente, com preços mais agressivos e contratos mais flexíveis. Se for aprovada, os níveis de rivalidade no mercado certamente serão afetados”, afirmou.

Para Cabral, a operação piora os níveis de concentração do mercado e as barreiras de entrada a novos players. Ele defendeu que, caso o Cade entenda pela aprovação do negócio, sejam determinadas medidas como venda de bases de abastecimento primárias e garantia de fornecimento a postos bandeira branca.


http://exame.abril.com.br/negocios/ipiranga-propoe-acordo-para-que-cade-aceite-compra-da-ale/

As empresas que se tornaram ainda mais valiosas em julho


Levantamento produzido pela Economatica, a pedido de EXAME.com, mostra as companhias que mais ganharam valor de mercado no último mês

 







São Paulo — O Bradesco liderou em julho o ranking das empresas que mais ganharam valor de mercado. O banco terminou o mês valendo 183,58 bilhões de reais — 13,96 bilhões de reais a mais do que o registrado no final de junho.

Em termos simples, o valor de mercado de uma empresa é obtido ao multiplicar o número de ações que ela tem na bolsa pelo valor dos papéis. Em julho, as ações preferenciais do Bradesco registraram alta de 7,06%.  Já as ordinárias acumularam ganhos de 8,84% no período.

Na última semana, a companhia informou ao mercado que seu lucro líquido no segundo trimestre do ano foi de 3,911 bilhões de reais. O valor é 5,4% maior que o registrado do mesmo período de 2016.

Também pesou a favor das instituições financeiras a decisão do Bacen de cortar mais um ponto da taxa Selic, que atualmente está em 9,25%. A perspectiva é de que, com a queda dos juros, a concessão de crédito aumente e a inadimplência diminua.

Veja na tabela abaixo as 15 companhias que se tornaram ainda mais valiosas no último mês. Os números são de um levantamento produzido pela provedora de informações financeiras Economatica, a pedido de EXAME.com.



Empresa Valor de mercado em 30/06 Quanto ganhou em valor de mercado em junho
Bradesco R$ 183,58 bilhões R$ 13,96 bilhões
Ambev R$ 300,79 bilhões R$ 13,19 bilhões
Vale R$ 157,10 bilhões R$ 11,77 bilhões
Petrobras R$ 177,15 bilhões R$ 9,61 bilhões
Banco do Brasil R$ 79,92 bilhões R$ 5,29 bilhões
Cielo R$ 70,67 bilhões R$ 4,06 bilhões
Braskem R$ 29,10 bilhões R$ 3,87 bilhões
Itaú Unibanco R$ 228,31 bilhões R$ 3,60 bilhões
Pão de Açúcar R$ 20,53 bilhões R$ 3,20 bilhões
JBS R$ 21,01 bilhões R$ 3,19 bilhões
Telefônica Brasil R$ 73,80 bilhões R$ 2,88 bilhões
Magazine Luiza R$ 7,80 bilhões R$ 2,35 bilhões
Rumo R$ 13,84 bilhões R$ 2,26 bilhões
Lojas Americanas R$ 23,23 bilhões R$ 2,14 bilhões
Tim R$ 25,75 bilhões R$ 2,05 bilhões

As empresas que perderam mais de R$ 1 bilhão no último mês


Levantamento produzido pela Economatica, a pedido de EXAME.com, mostra as companhias que ficaram menos valiosas em julho

 






São Paulo — Quatro empresas com ações negociadas na Bolsa perderam mais de um bilhão de reais em valor de mercado só no último mês. 

A informação é de um levantamento produzido pela provedora de informações financeiras Economatica, a pedido de EXAME.com.

A campeã em perdas é a suíça Dufry, que negocia BDRs (ou recibos de ações) na bolsa brasileira. Em julho, a rede de lojas de aeroportos viu seu valor de mercado passar de 29,6 bilhões de reais para 26,9 bilhões de reais — uma redução de pouco mais de 2,63 bilhões.

Em termos simples, o valor de mercado de uma empresa é obtido ao multiplicar o número de ações que ela tem  pelo valor dos papéis. Em julho, os BDRs da Dufry acumularam perdas de quase 9%. 

Na listas das maiores perdas, também aparece a BB Seguridade. A companhia sofreu, no último mês, uma redução de 2,39 bilhões de reais no valor de mercado e terminou julho valendo 54,80 bilhões de reais na Bolsa. No período, os papéis da seguradora recuaram 4,1%.

Em terceiro lugar está a Ultrapar. No final de julho, a empresa valia 40,20 bilhões de reais, 1,91 bilhão a menos que o registrado em junho. No último mês, as ações registraram perdas de 4,6%.

Por fim, a BRF perdeu 1,82 bilhão de reais, depois de cair quase 5,5% na Bolsa. A empresa de alimentos terminou o mês com o valor de mercado na casa dos 29 bilhões de reais.


 http://exame.abril.com.br/mercados/as-empresas-que-perderam-mais-de-r-1-bilhao-no-ultimo-mes/