segunda-feira, 4 de setembro de 2017

BNDES aprova R$ 70 milhões para fabricante de alimentos Piraquê

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 70 milhões para a indústria de produtos alimentícios Piraquê, informou nesta segunda-feira, 4, a instituição de fomento. O empréstimo será no âmbito do BNDES Giro, novo nome do programa de financiamento para capital de giro do banco.

O investimento será usado na construção de uma unidade que funcionará como fábrica de biscoitos e centro de distribuição, em Queimados, na região metropolitana do Rio, segundo nota divulgada pelo BNDES.

A Piraquê tem atuação em São Paulo, no Rio, no Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Paraná. Conforme a nota do BNDES, seu portfólio tem 150 produtos. Os biscoitos são responsáveis por 80% das receitas.


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Paper Excellence adquire a Eldorado da J&F por R$ 15 bilhões

1-Paper Excellence adquire a Eldorado da J&F por R$ 15 bilhões 

Os grupos J&F e Paper Excellence informam que concluíram as negociações em torno do controle da companhia Eldorado Celulose e Papel. O contrato de compra e venda foi assinado neste sábado, dia 2 de setembro, e estabelece a transferência de até 100% das ações pelo valor de R$ 15 bilhões. A operação será finalizada em até 12 meses.

As empresas manifestam satisfação com a conclusão das negociações, que atenderam aos interesses das partes. A J&F destaca a qualidade dos ativos que compõem a Eldorado. A Paper Excellence mantém a estratégia de expandir sua operação e sempre teve o Brasil no radar por ser um país com uma posição diferenciada no cenário global de produção do setor. A Eldorado, que produz cerca de 1,7 milhão de toneladas de celulose de eucalipto por ano, é uma aquisição importante para o Grupo Paper Excellence porque inclui no seu portfolio ativos de produção de celulose de eucalipto.


Sobre a Paper Excellence


Sediado na Holanda, o Grupo Paper Excellence iniciou suas atividades em 2007, com sua primeira fábrica de celulose, Meadow Lake, no Canadá. Desde então, vem crescendo por meio da aquisição de fábricas de celulose no Canadá e na Europa.

Atualmente, o Grupo Paper Excellence produz 2,3 milhões de toneladas de celulose por ano (NBKP, LBKP e BCTMP) e emprega mais de 2.000 funcionários. A companhia é a maior produtora de NBKP no Canadá, onde possui cinco fábricas (Howe Sound P&P, Mackenzie, Meadow Lake, Northern Pulp e Skookumchuck). O grupo também tem duas fábricas na França (Fiber Excellence Saint Gaudens e Fiber Excellence Tarascon).

O objetivo do grupo é tornar-se um dos líderes mundiais da indústria de celulose. Sua estratégia de longo prazo é continuar expandindo suas capacidades por meio de aquisições e projetos Greenfield com objetivo de se beneficiar dos ganhos de escala (Assessoria de Comunicação, 2/9/17)


2-J&F vende Eldorado por R$ 15 bilhões para Paper Excellence


A J&F Investimentos SA informou neste sábado que vendeu por 15 bilhões de reais a Eldorado Brasil Celulose para a holandesa Paper Excellence, incluindo as dívidas.

A J&F é a holding que reúne os negócios dos irmãos Joesley e Wesley Batista, entre eles, o frigorífico JBS.

Em um comunicado ao mercado, as empresas afirmaram que a transação será completada em 12 meses, e a Paper Excellence, controlada pelos donos indonésia Asia Pulp & Paper Co. Ltda, vão assumir inteiramente o débito da Eldorado, que chega a 8 bilhões de reais.

Uma fonte com conhecimento direto da transação informou que fundos de pensão brasileiros que possuem 19 por cento das ações da Eldorado ainda estão analisando se vendem ou não sua parte. A J&F possuía 81 por cento da empresa de celulose.

Os diretores da Eldorado continuarão na empresa até que os órgãos regulatórios aprovem a venda, informou a fonte, que pediu anonimato porque não está autorizada a tratar do assunto.

Eldorado é um dos principais ativos que a J&F pôs à venda depois que Wesley e Joesley concordaram em pagar uma multa, dentro do acordo de leniência com o Ministério Público, com o valor recorde de 10,3 bilhões de reais pela sua participação nos escândalos de corrupção que envolvem boa parte do governo, inclusive o presidente Michel Temer.

A J&F concordou ainda em vender a Alpargatas, fabricantes das sandálias havaianas, para Itaúsa, holding de investimentos do banco Itaú, e para o grupo Cambuhy/Brasil Warrant da família Moreira Salles, por 3,5 bilhões de reais em julho deste ano. Em agosto, vendeu a fabricante de alimentos Vigor SA para o grupo mexicano Lala por 5,7 bilhões de reais 

(Reuters)

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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Uma proposta para os distratos


Incorporadoras e governo tentam chegar a um acordo para regulamentar a devolução de imóveis ainda não pagos. O que isso muda para as empresas e os consumidores?

Uma proposta para os distratos

O mercado imobiliário viveu dois momentos distintos. No início da década, animadas pela queda dos juros, pelos incentivos fiscais, e pelo aumento da renda, as incorporadoras foram tomadas por uma febre de lançamentos. O primeiro imóvel, ou o apartamento com varanda gourmet, pareciam estar mais perto do que nunca de milhões de brasileiros. Cinco anos depois, o sonho da casa própria havia se transformado em pesadelo. Incapazes de pagar as prestações e ameaçados de perder o que haviam pago, milhares de compradores tentaram cancelar os negócios.

Previstos no acerto entre as partes, os chamados distratos se multiplicaram. Só no ano passado foram canceladas 44.233 transações, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). As cláusulas do distrato constam da maioria das propostas de venda. A praxe é a construtora poder reter de 10% a 20% do valor pago pelo comprador até o momento da desistência, dependendo de quantas parcelas já foram pagas. Ela também pode descontar despesas com corretagem.
Joaquim Ferraz, sócio do Juveniz Rolim Ferraz Advogados: “O dinheiro que o consumidor pagou não fica com a incorporadora, mas é transformado em cimento” (Crédito:Divulgação)
O dinheiro só volta para o comprador 12 a 24 meses após o encerramento da obra. Essa demora protege as finanças da incorporadora. “A empresa usa as parcelas que os compradores vão pagando para erguer o edifício”, diz Claudio Hermolin, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) do Rio de Janeiro. Quando alguém desiste, diz ele, esse fluxo de recursos se interrompe, e é preciso esperar outro comprador para que a situação volte ao normal.

Se o mercado estiver operando normalmente, não há problemas. Porém, a queda do emprego afugentou compradores e fez as desistências se multiplicarem. Com um agravante: a crise torna o recebimento incerto, e as multas são consideradas injustas. Daí os pleitos judiciais que pedem o ressarcimento integral do valor pago e o crédito imediato na conta do desistente. “O assunto foi muito judicializado”, diz o advogado Joaquim Rolim Ferraz, sócio do Juveniz Rolim Ferraz Advogados Associados. Ferraz advoga em favor das incorporadoras, e diz que os tribunais não têm sido benevolentes com as empresas.
Claudio Hermolin, presidente da ADeMi do Rio de Janeiro: “Quando o imóvel ficar pronto e for vendido a outro comprador, o dinheiro que entrar vai ser usado para ressarcir o desistente” (Crédito:Divulgação)
 
“A média de decisões favoráveis ao distratante tem sido de 60%, o que, no Judiciário, é um percentual elevadíssimo”, diz ele. Segundo o advogado, a origem do problema é um vácuo legal. O assunto é regido pela Lei de Incorporações Imobiliárias. É um texto promulgado em 1964, que sofreu apenas uma alteração significativa, em 2004. Naquele ano, a falência da construtora Encol criou um mecanismo para proteger o consumidor. Conhecida pelo nome assustador de patrimônio de afetação, a regra é simples de entender.

Cada empreendimento é uma empresa isolada. Se a construtora quebrar, como ocorreu com a Encol, os edifícios em construção não são tragados pelo sorvedouro da massa falida. No entanto, diz Ferraz, essa proteção causa um problema se houver muitos distratos. “O dinheiro que o consumidor pagou não fica com a incorporadora, mas é transformado em cimento”, diz ele. “Se tiver de sacar os recursos do caixa, a incorporadora fica sem capital para dar andamento à obra.”

Para tentar um acordo, representantes das incorporadoras e dos consumidores reuniram-se, na terça-feira 11, com técnicos do governo. A reunião, realizada na sede da Casa Civil, em Brasília, tentou buscar um meio termo entre as propostas. Um dos principais pontos é a diferenciação entre imóveis residenciais e comerciais. “Quem compra um escritório está pensando em investir, seja alugando ou revendendo o espaço, seja abrindo uma empresa”, diz Hermolin. “Ele não pode ser comparado, em termos de fragilidade, com quem está comprando seu primeiro imóvel.”

As demais propostas referem-se ao percentual que será retido pela incorporadora e ao prazo de pagamento (observe o quadro ao final da reportagem). Para os analistas, a retirada dessa incerteza jurídica deverá favorecer as ações das empresas imobiliárias, que vêm apresentando oscilações abruptas nos pregões. Ainda é difícil prever qual será o impacto sobre as cotações, mas a percepção é que o terreno sobre o qual essas companhias edificam seus lucros deve ficar mais sólido.


BNDES e família Batista travam disputa na Justiça antes de assembleia da JBS


BNDES e família Batista travam disputa na Justiça antes de assembleia da JBS


O braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDESPar) e a Caixa Econômica Federal, acionistas da JBS (controlada pela holding J&F, da família Batista), conseguiram ontem na Justiça Federal de São Paulo liminar para impedir que os controladores da companhia votem hoje na assembleia geral extraordinária. A reunião, marcada para as 10h, vai discutir, entre outras questões, a saída de Wesley Batista do comando da empresa de alimentos. A J&F vai recorrer da decisão, apurou o ‘Estado’.

Em entrevista ao Estado, Ricardo Lacerda, presidente da BR Partners, banco de investimento contratado pela J&F para mediar as negociações entre a família Batista e o BNDESPar, disse que os controladores tentaram um acordo amigável com o banco de fomento, mas que, agora, o assunto será discutido na Justiça. “O BNDES deveria ter aceito o pedido de adiamento da assembleia feito na segunda-feira”, afirmou o banqueiro.

A família Batista detém 42,1% da JBS, por meio da FB Participações, e o BNDESPar, segundo maior sócio, possui 21,3% da empresa. A Caixa tem cerca de 5%. “Ao entrar na Justiça, o BNDES vai ter de responder por seus atos”, disse Lacerda. “O BNDES está usando Brasília para prejudicar os interesses da companhia.”

As delações dos irmãos Batista à Procuradoria Geral da República envolveram o presidente da República, Michel Temer. O BR Partners assessorou o grupo francês Casino, dono do Grupo Pão de Açúcar, na disputa societária com Abilio Diniz.

A família assinou um acordo de leniência com o Ministério Público Federal e se comprometeu a pagar multa de R$ 10,3 bilhões. Procurada, a JBS não comenta. Já a J&F informou, por meio de nota, que “não tem conhecimento do teor da decisão. Tão logo a empresa seja intimada, irá analisar e tomará as medidas legais cabíveis.”


Embate.

No dia 14 de agosto, o BNDES declarou a intenção de votar pela saída de Wesley Batista por entender que o empresário pode prejudicar os interesses da companhia. Na segunda-feira, a JBS informou ao mercado que os representantes do conselho da companhia haviam decidido pela permanência de Wesley no comando da JBS. Foram sete votos a favor e dois contra. Apenas Maurício Luchetti e Claudia de Azeredo Santos, representantes do BNDES no conselho, foram contrários. Os demais acionistas argumentam que Wesley, que tem mandato até 2019, é considerado peça importante nas renegociações de dívidas da empresa.

Na terça-feira, a CVM tinha decidido pela permanência dos representantes da família na assembleia por entender que não havia conflito de interesse. Se não conseguir derrubar a liminar na Justiça até o início da reunião, Wesley deverá deixar o comando do grupo. Seu irmão, Joesley Batista, que era presidente da holding J&F, renunciou ao posto e também saiu do conselho.

A família está em negociações para a venda da Eldorado (papel e celulose) para a asiática APP. A Moy Park, negócio de carnes processadas da Irlanda, está em processo de venda e atraiu interesse de diversos grupos estrangeiros. O ativo de energia Âmbar está sendo negociado para a gestora canadense Brookfield. A gestora não comentou o assunto.

“O BNDES deveria ter aceito o pedido de adiamento da assembleia. Ao entrar na Justiça, o banco vai ter de responder por seus atos. O BNDES está usando Brasília para prejudicar os interesses da companhia.”

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Dow e DuPont concluem fusão; ações da DowDuPont começam a ser negociadas em NY

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A Dow Chemical e DuPont anunciaram, nesta sexta-feira, dia 1º, a conclusão do seu processo de fusão. A DowDupont, resultante do negócio entre as duas gigantes do setor químico, vai ser desmembrada em três empresas distintas, com foco em agricultura, materiais e produtos especiais. A estimativa dada inicialmente pela empresa é de que o processo de desmembramento seja concluído em até 18 meses a partir de agora.

As ações da Dow e da DuPont deixaram de ser negociadas na Bolsa de Nova York (NYSE) na quinta-feira (31). Nesta sexta, as ações da nova empresa, DowDuPont, já vão começar a ser negociadas sob o símbolo “DWDP” na mesma bolsa, após a abertura do mercado (às 10h30, pelo horário de Brasília).

A fusão entre as companhias foi anunciada em dezembro de 2015 e, deste então, passou pelo crivo de diversos órgãos antitruste. Depois de unida, a DowDuPont vai ser dividida em três empresas distintas, com foco em agricultura, materiais e produtos especiais. A fusão deve gerar sinergias de custo de cerca de US$ 3 bilhões e de crescimento de US$ 1 bilhão. 

Fonte: Dow Jones Newswires.

A aceleração de empresas chega ao mundo da moda para impulsionar a inovação


Com intuito de desenvolver novas empresas e buscar inovação na moda, In-Mod leva novas marcas para desfilar no São Paulo Fashion Week

Crédito: Agência Fotosite
(Da esquerda para a direita) Desfile das marcas Karine Foury, Borana e LED (Crédito: Agência Fotosite)


O fomento ao empreendedorismo e a aceleração de novas companhias são práticas que permeiam, atualmente, muitos setores da economia nacional. No mundo das finanças e da tecnologia isso é praticamente algo necessário até para a evolução das grandes empresas, que investem em centros de aceleração para capturar as novidades. No mundo da moda isso também está acontecendo.

Em meio aos últimos eventos da São Paulo Fashion Week (SPFW), o In-Mod (Instituto Nacional de Moda e Design), braço de desenvolvimento de empresas da holding Luminosidade, criadora do evento, selecionou 5 novas empresas para apresentar seus trabalhos a um grande número de convidados. Como parte do projeto, além da visibilidade dada pelo SPFW, essas empresas também estão recebendo consultoria para que consigam competir no mercado profissional.

O objetivo, como em qualquer outra aceleração, é a busca por inovação na moda. A melhor maneira para isso é encontrar novas empresas que estejam fazendo trabalhos diferentes do habitual e ajudá-las a crescer. Por fim, a expectativa é que isso ajude a desenvolver o setor. “A moda é feita por pequenas empresas também. É preciso dar competitividade a essas novas marcas, para que elas se desenvolvam e alcancem nível nacional”, disse Graça Cabral, diretora do In-Mod.

As marcas selecionadas foram Borana, Kalline, Karine Foury, LED e Vankoke. Cada uma possui um estilo diferente. A Borana, por exemplo, produz peças de praia, como biquínis e saídas de banho. A LED desenvolve um trabalho de moda agênero, na qual não há distinção entre o feminino e o masculino. O desfile delas, batizado de TOP 5, foi viabilizado por meio de uma parceria do instituto com o Sebrae.

O interesse do órgão, segundo seu presidente, Guilherme Afif Domingos, é econômico. “Quanto mais competitivas elas forem, mais empregos estarão gerando para o setor”, afirmou.

Para a consultora de marketing Márcia Matsuno, esse apoio pode definir se uma nova marca tem sucesso ou não em um setor econômico muito competitivo. “São empresas que têm muitas dificuldades, por serem novas e pequenas. Elas precisam de todas as oportunidades de agregação de valor para conseguirem alavancar seu negócio”, contou Márcia.

Esta foi a segunda edição do evento. A primeira foi há um ano, em um modelo diferente, com apenas uma empresa a desfilar. “O que vimos nesse tempo é que a Amabilis, do Espírito Santo, selecionada na edição anterior, se fortaleceu muito. O objetivo dela era se nacionalizar, o que ela conseguiu ao colocar um showroom permanente da marca em São Paulo”, disse Graça.

De fato, para as empresas, este é um momento único. “Foi minha primeira vez a fazer uma coleção pública. Antes, fazíamos peças para teatro, figurinos… Financeiramente, é incrível. Para uma marca ter esse tipo de exposição, é muito caro. Levaria muito tempo para eu conseguir isso sozinha”, afirma a francesa radicada no Brasil Karine Foury.

http://www.istoedinheiro.com.br/aceleracao-empresas-inovacao-na-moda/

Brasil sai da lanterna e fica em 41º no ranking de 42 PIBs, diz Austin Rating

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O Brasil ficou no segundo trimestre com a 41ª posição em num ranking elaborado pela Austin Rating com 42 países listados de acordo com a evolução de seus respectivos Produtos Internos Brutos (PIB). Com uma taxa de expansão de 0,3% de abril a junho em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB do Brasil só ficou à frente da economia da Noruega, que na mesma base de comparação cresceu 0,20%.

À frente do Brasil aparecem o Chile com crescimento de 0,9%; Colômbia, com 1,3% e Itália, com 1,5%. As primeira, segunda e terceira posições foram ocupadas por China, Filipinas e Malásia, com taxas de crescimento de 6,9%, 6,5% e 5,8%, pela ordem.

De acordo com o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, responsável pelo ranking, se a tabela dos países segundo a evolução de suas economias pusesse ser comparada à tabela do Campeonato Brasileiro, poderia se dizer que o Brasil está muito próximo do rebaixamento.

Segundo Agostini, o Brasil só não ficou na última posição – a mesma que frequentou no primeiro trimestre – porque a Noruega perdeu pontos de crescimento da primeira para a segunda leitura do PIB no ano. Desde o primeiro trimestre de 2016 que o Brasil vem ocupando a última posição no ranking. 
No primeiro trimestre, o Brasil ficou na 39ª colocação no ranking, que tinha 39 países.

A derrapada da Noruega é considerada normal pelo economista da Austin Rating. “Os países europeus passaram por uma forte crise, se recuperaram bem e agora estão se ajustando”, explicou Agostini.

Na média dos 42 países, o PIB cresceu 3%, de acordo com o ranking da Austin Rating. Na média dos países que compõem o BRICS, acrônimo para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, houve expansão de 3,6% do PIB no segundo trimestre ante o mesmo período em 2016.

Na área do Euro, a média de crescimento foi de 2,2% e na média dos PIIGs, acrônimo na língua inglês para o conjunto das economias de Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, o crescimento foi de 2,3% no segundo trimestre sobre o mesmo do ano passado.


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