terça-feira, 14 de maio de 2019

Natura está perto de concluir compra da Avon, diz fonte


Natura recebeu ofertas de bancos locais como Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil e da Morgan Stanley para bancar financiamento

 





São Paulo — A Natura Cosméticos está perto de fechar um acordo para comprar a Avon Products, disse uma fonte com conhecimento do assunto nesta segunda-feira, 13.

Segundo a fonte, o acordo pode ser anunciado a partir de sexta-feira, ou na próxima semana. Não ficou claro se a Natura pagaria um prêmio sobre os preços atuais do mercado ou não.

A Natura e a Avon, que tem um valor de mercado de 1,4 bilhão de dólares, não comentaram imediatamente sobre o assunto.

As discussões sobre o financiamento da proposta atrasaram o anúncio, acrescentou a fonte. Inicialmente, o UBS, que está assessorando a Natura no negócio, e o Morgan Stanley ofereceram o financiamento.

Mas a Natura recebeu ofertas de bancos locais como Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil, acrescentou a fonte. O Citigroup também pode se juntar ao financiamento, disse a fonte, embora os bancos brasileiros agora possam fornecer a maior parte.

Representantes dos bancos não comentaram o assunto de imediato.


 https://exame.abril.com.br/negocios/natura-esta-perto-de-concluir-compra-da-avon-diz-fonte/

quarta-feira, 8 de maio de 2019

América do Norte puxa resultado da Gerdau


Geração de caixa dobrou no primeiro trimestre 

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
América do Norte puxa resultado da Gerdau


A Gerdau encerrou o primeiro trimestre de 2019 com R$ 10 bilhões de receita líquida, 3,5% a menos sobre o ano anterior, influenciada pela diminuição dos volumes vendidos, em razão dos desinvestimentos concluídos em 2018: operações no Chile, na Índia e de grande parte das unidades de vergalhão e fio máquina nos Estados Unidos. Os desinvestimentos da Gerdau também influenciaram na redução de 23% nas vendas físicas de aço (3 milhões de toneladas) e de 20% nos volumes de produção (3,3 milhões de toneladas). O bem-sucedido plano de desinvestimentos da Gerdau conduzido nos últimos anos, que alcançou o valor econômico de cerca de R$ 7 bilhões, resultou na redução de forma expressiva do endividamento da Empresa. A relação entre dívida líquida e Ebitda caiu de 2,7x para 1,8x na comparação entre o primeiro trimestre de 2019 e o mesmo período do ano anterior. 

A geração de caixa operacional (Ebtida) evoluiu 5% no primeiro trimestre, atingindo R$ 1,6 bilhão, o que representa o melhor desempenho da Gerdau para o período dos últimos onze anos. A margem Ebitda subiu para 15,5%, uma vez que a Empresa passou a focar em ativos com maior rentabilidade. O Ebitda da Operação de Negócio da América do Norte, por sua vez, cresceu 104% no período, alcançando R$ 506 milhões. Já as despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) representaram 3,7% da receita líquida no primeiro trimestre, reduzindo o percentual apresentado no mesmo período do ano anterior e representando uma diminuição de 12% em termos absolutos, reflexo dos contínuos esforços de simplificação e inovação digital, além dos desinvestimentos realizados. O lucro líquido, por sua vez, chegou a R$ 453 milhões, em linha com os três primeiros meses de 2018 e 16,5% maior do que o último trimestre do ano passado. 

“Fechamos o primeiro trimestre com uma expressiva evolução nos resultados da América do Norte, um de nossos principais mercados de atuação. O desempenho positivo foi impulsionado pela vigência integral no período dos efeitos de estímulo à produção local decorrentes da Seção 232 e pelo nível recorde de spread metálico. O aumento do Ebitda consolidado em 5% com relação ao primeiro trimestre de 2018, apesar da redução de 23% nas vendas físicas e de 20% nos volumes de produção, demonstram o êxito do plano de desinvestimentos realizado nos últimos anos”, destaca  Gustavo Werneck, diretor-presidente da companhia. 

“No Brasil, apesar da lenta reação dos mercados de construção civil e indústria, além de uma forte pressão dos custos com matérias-primas, especialmente minério de ferro e carvão, tivemos um desempenho nas vendas de acabados – planos e longos – acima da média do mercado, influenciado pelo varejo. Revisamos nossa projeção de recuperação da economia do país, acreditando que deva ocorrer a partir do segundo semestre, após a aprovação da necessária Reforma da Previdência. Em razão desse cenário, continuaremos a ser seletivos com as aprovações dos nossos investimentos”, projeta Werneck. 

Ao longo dos três primeiros meses de 2019, a Gerdau investiu R$ 305 milhões em ativo imobilizado, sendo R$ 191 milhões em manutenção geral, R$ 37 milhões em manutenção de Ouro Branco e R$ 77 milhões em expansão e atualização tecnológica.  Como já divulgado anteriormente, a Gerdau mantém seu programa de investimentos para o período de três anos (2019-2021) de R$ 7,1 bilhões. Para o ano de 2019, a previsão dos investimentos é de R$ 2,2 bilhões. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/7472

Grupo Positivo vende sistema de educação por R$ 1,6 bilhão


A aquisição não inclui outros negócios, que abrangem 13 colégios, universidade, curso pré-vestibular e gráfica

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Grupo Positivo vende sistema de educação por R$ 1,6 bilhão


O Grupo Positivo fechou por R$ 1,65 bilhão a venda do sistema de educação Positivo para a Arco Educação, que surgiu no Ceará em 2006. A unidade adquirida vende produtos e serviços (como apostilas e orientação pedagógica) para 3,4 mil escolas privadas no país, sob a marca Positivo. O negócio, que atende a 650 mil alunos e tem 3 mil escolas conveniadas em todo o Brasil, depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A expectativa é de que os trâmites estejam concluídos em seis meses.

A aquisição não inclui outros negócios do Grupo Positivo, que abrangem 13 colégios, universidade, curso pré-vestibular, gráfica e o sistema de ensino Aprende Brasil, que atende escolas públicas. O faturamento desses negócios no ano passado somou R$ 849 milhões. As negociações com a Arco duraram cerca de um ano. Além da venda, as tratativas incluíram parcerias de longo prazo para que a gráfica do grupo continue a imprimir os materiais do sistema de ensino Positivo, que também continuará a ser utilizado pelas escolas próprias do grupo.

Segundo o acordo, metade do pagamento será feita no fechamento do negócio e a metade restante em cinco anos. Não haverá pagamentos em 2020, 10% serão quitados em 2021 e 2022 e 15% em 2023 e 2024. Com a aquisição do Positivo, a Arco Educação vai ganhar em escala e passará a atender a 4,8 mil escolas e mais de 1,2 milhão de estudantes. No ano passado, a Arco faturou R$ 381 milhões.
O foco do Positivo é se concentrar, a partir de agora, nas atividades de ensino. O grupo estuda novas oportunidades de negócios na educação. Segundo a companhia paranaense, aquisições não são descartadas e sondagens já foram feitas em várias regiões. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/7471

terça-feira, 7 de maio de 2019

Chinesa CNOOC quer expandir produção no Brasil, avalia leilão do pré-sal



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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A petroleira chinesa CNOOC quer expandir a produção no Brasil e está avaliando participar de rodada de licitação de áreas de petróleo e gás do Brasil, prevista para este ano, disse o presidente da unidade brasileira da companhia, Sheng Jianbo.

Além do leilão de petróleo no pré-sal, em 7 de novembro, o Brasil prevê realizar uma outra rodada de venda de campos na importante região produtora, dos excedentes da área da cessão onerosa, marcada para 28 de outubro.

A CNOOC, que já é parceira da Petrobras na mega área de Libra, avalia que esse projeto no pré-sal da Bacia de Santos está progredindo bem, com o Teste de Longa Duração produzindo 58 mil barris de óleo equivalente ao dia, disse Jianbo.

Ele disse também que a empresa busca parceiro para Bloco-592, no Espírito Santo.



(Por Rodrigo Viga Gaier; edição de Roberto Samora)

Hapvida fecha acordo para comprar grupo São Francisco por R$5 bi, diz fonte



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SÃO PAULO (Reuters) - A operadora de planos de saúde Hapvida chegou a um acordo para adquirir o grupo rival São Francisco Saúde por 5 bilhões de reais, disse uma fonte com conhecimento do assunto.

A Hapvida, que deve anunciar o acordo ainda nesta terça-feira, usará quase 3 bilhões de reais de seu caixa para financiar o negócio e também emitirá dívida. O blog financeiro Brazil Journal noticiou mais cedo sobre o negócio



Carolina Mandl

Brasil deixa ranking de países mais confiáveis para investimento estrangeiro


País aparecia no levantamento da consultoria A.T. Kearney desde o primeiro ranking, em 1998.

Por G1

O Brasil deixou de ser um país confiável para o investimento estrangeiro. Ao menos é o que indica o ranking da consultoria A.T.Kearney, que lista os 25 países mais confiáveis – e do qual o Brasil saiu pela primeira vez desde que o levantamento foi desenvolvido, em 1998. Sem o Brasil, nenhum país da América do Sul aparece no ranking. 

"A ausência de quaisquer países sul-americanos entre os 25 é notável, entretanto, dado que o Brasil foi incluído em todas as edições anteriores do ranking", aponta o estudo. Em 2018, o país já aparecia na 25ª e última posição. 

Posição do Brasil no ranking de confiança para investimento estrangeiro
 
Pela primeira vez, país não aparece no levantamento em 2019
 
Fonte: A.T. Kearney
 
O ranking é feito a partir de pesquisas com 500 executivos de companhias líderes mundiais. Ele é calculado com base em perguntas sobre a probabilidade das empresas dos pesquisados em fazer um investimento direto em mercados específicos ao longo dos três anos seguintes. 

Enquanto aqui a confiança cai, os Estados Unidos seguiram na primeira posição pelo sétimo ano seguido, "provavelmente refletindo seu grande mercado doméstico, continuada expansão econômica, impostos competitivos e capacidades tecnológicas e de inovação", aponta o estudo, que ressalta, no entanto, que a recente volatilidade das políticas podem estar reduzindo a atratividade. 

Alemanha aparece em segundo lugar, seguida pelo Canadá e Reino Unido. Já a China tombou no ranking, caindo para a 7ª posição – a pior desde o início do estudo.

Países mais confiáveis para investimento estrangeiro


Posição País  
1 Estados Unidos
2 Alemanha
3 Canadá
4 Reino Unido
5 França
6 Japão
7 China
8 Itália
9 Austrália
10 Cingapura
11 Espanha
12 Holanda
13 Suíça
14 Dinamarca
15 Suécia
16 Índia
17 Coreia do Sul
18 Bélgica
19 Nova Zelândia
20 Irlanda
21 Áustria
22 Taiwan
23 Finlândia
24 Noruega
25 México

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Brasil tem 300 startups do agronegócio e investimento de R$ 100 milhões ao ano


Brasil tem 300 startups do agronegócio e investimento de R$ 100 milhões ao ano
As agritechs, como foram batizadas as startups de tecnologia para o agronegócio, já formam um grupo de cerca de 300 companhias no País, que investem cerca de R$ 100 milhões ao ano e são capazes de oferecer ao produtor qualquer tipo de serviço. Mas a falta de conectividade nas fazendas e de integração dos dados gerados por diferentes dispositivos são desafios, segundo especialistas presentes no Fórum Inovação, realizado ontem pelo ‘Estadão’ e pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).

Guilherme Raucci, responsável pela área de novos negócios da Agrosmart, avalia que as startups serão responsáveis por gerar tecnologia para resolver quase todo o desafio de fazer o campo produzir cada vez mais para alimentar a humanidade no futuro. “Não há mais área disponível para grandes expansões de produção e a mão de obra é cada vez mais escassa no setor. É preciso aumentar a produtividade e essas empresas são o caminho para isso”, disse. “Mas os dados não são integrados e, no Brasil, apenas 14% das propriedades rurais têm conectividade”, emendou o executivo.

Diante da lentidão ou da falta de interesse em levar a internet para o campo – já que 90% das propriedades do Brasil são de pequeno porte e 67% dos produtores não utilizam tecnologias que dependam de conexão -, as principais montadoras do setor assumiram uma das pontas desse problema e até montaram “pools” com outras empresas. Uma dessas iniciativas é o ConectarAgro, formado por grandes grupos do setor – como a CNH Industrial, a Agco e a Jacto – com empresas de tecnologia e telefonia.

“O projeto irá levar internet para as propriedades de um modo que realmente conecte tudo, de forma simples, com um sistema aberto e acessível para o pequeno e grande agricultor”, explicou Marco Aurélio Milan, especialista de produto na área de agricultura de precisão da New Holland, uma das marcas da CNH Industrial.

Desafios. Além de lidar com os gargalos tecnológicos, as agritechs encaram novas demandas do agronegócio brasileiro. Caroline Capitani, gestora de design digital e inovação da Ilegra, conta ter recebido pedidos de empresas do setor de seguros agrícolas. Esse aquecimento coincide com a ideia do governo federal de drenar mais recursos para as seguradoras e menos para o crédito agrícola na próxima safra, a partir de julho.
Trazer soluções tecnológicas e financeiras para o agricultor motivou a criação da Inter Chains, companhia que trabalha com o conceito de blockchain – uma base de dados capaz de fazer registro de operações monetárias, analisar dados, servir como um registro digital de negócios e até atuar na rastreabilidade de uma propriedade. “A avaliação por meio do blockchain, com toda a cadeia integrada, é capaz de gerar um rating do produtor, o que facilitará na hora de tomada de crédito, por exemplo”, explica Eduardo Figueiredo, sócio da companhia, que gerencia cerca de 2 milhões de hectares.

Os antigos gargalos físicos do agronegócio em um País continental como o Brasil também geram oportunidades para as startups. É o caso da Alluagro, empresa que nasceu para fornecer serviços compartilhados de máquinas para produtores rurais, nos moldes do que já é oferecido por aplicativos de transportes em grandes cidades. “É economia compartilhada, pela qual conectamos prestadores de serviços e produtores rurais. É levar o trator mais próximo à fazenda”, explicou Marco Aurélio Chaves, um dos sócios da empresa.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.