terça-feira, 4 de junho de 2019

BRF e Marfrig anunciam que estudam fusão


Companhia de Concórdia ficaria com 85% do capital da nova empresa

 

Por Marcos Graciani*

 

graciani@amanha.com.br
Catarinense BRF e Marfrig anunciam que avaliam fusão


A catarinense BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, comunicou nesta quinta-feira (30) que iniciou tratativas com a Marfrig para avaliar combinação de negócios entre as duas companhias. O negócio, caso se concretize, criará uma gigante global com faturamento superior a R$ 80 bilhões. De acordo com fato relevante publicado por ambas, o memorando de entendimentos prevê um período de exclusividade de 90 dias, prorrogáveis por mais um mês, durante o qual nenhuma das partes poderá iniciar negociações com terceiros. No âmbito dessa análise, a BRF e a Marfrig deverão avaliar, junto aos seus respectivos assessores financeiros, legais e contábeis os efetivos benefícios econômicos que possam advir de eventual transação, e, ainda, a estrutura societária mais eficiente a ser adotada. 

“Espera-se que a combinação de negócios entre a companhia e Marfrig coloque a nova empresa na liderança nos mercados em que atuará. A companhia também espera que a transação reduza a exposição aos riscos setoriais e gere sinergias, em virtude do equilíbrio e complementariedade de produtos, serviços e diversificação geográfica com relevância no Brasil, Estados Unidos, América Latina, Oriente Médio e Ásia”, destaca o documento assinado por Lorival Nogueira Luz Jr., diretor vice-presidente executivo global da BRF, que tem sede em Concórdia (SC). Ainda de acordo com o fato relevante, a BRF crê que a transação, se implementada, reforçará o compromisso com a redução de alavancagem financeira e adequação da estrutura de capital, o foco no Brasil e mercado Halal, a inovação, a expansão da base de produtos e em demais mercados internacionais, e a estabilidade do modelo de gestão. 

A avaliação de qualquer combinação será baseada na média do valor unitário da cotação diária, ponderada por volume, das ações de cada companhia na B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, nos últimos nos 45 dias corridos imediatamente anteriores à data de hoje, isto é, entre os dias 15 de abril e 29 de maio de 2019. A operação resultará na atribuição de 84,98% da participação acionária aos acionistas de BRF e 15,02% aos acionistas de Marfrig.  A BRF informa ainda que não se manifestará novamente sobre a matéria nos próximos três meses, exceto se houver a ocorrência de fato que seja necessário divulgar.  

A BRF é a terceira maior empresa da região, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ, com a parceria técnica da PwC. 

*Colaborou Italo Bertão Filho. 



http://www.amanha.com.br/posts/view/7602/brf-e-marfrig-anunciam-que-estudam-fusao

Presidente da Boeing Brasil-Commercial vê fôlego para criar um novo modelo


Segundo John Slattery diz que "provavelmente um turboélice". Executivo afirmou ainda que marca Boeing tem mais reconhecimento do que a Embraer

 


Washington —  A união dos negócios entre a Embraer e a Boeing abre espaço para que seja acelerado o antigo plano de desenvolver um novo avião em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Segundo John Slattery, presidente da Boeing Brasil – Commercial, o braço de vendas da empresa combinada, as duas companhias juntas terão fôlego financeiro para criar um novo modelo, provavelmente um turboélice. “Gostaria de fazer isso”, disse, ao citar que a empresa já conversa com clientes para entender as necessidades do mercado.

Presente ao encontro anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), na Coreia do Sul, Slattery disse esperar que as autoridades do Brasil e dos Estados Unidos deem todas as autorizações para o negócio até o fim do ano. Quando receber o aval, a equipe comercial da Boeing começará a vender os aviões brasileiros pelo mundo. Criados pela Embraer, os modelos da família E-Jets, porém, poderão ter o nome modificado. “Estamos apenas começando o processo para considerar o nome dos novos aviões. Sempre respeitaremos o passado, mas estamos construindo uma empresa para o futuro”.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:


A família dos E-Jets irá mudar de nome para inclusão da marca Boeing?
Não sei. Vamos falar primeiro do nome da companhia e depois falamos sobre os jatos. O escolha do nome da companhia Boeing Brasil – Commercial foi um processo no qual nossos funcionários estiveram profundamente envolvidos, bem como os da Boeing e os clientes. Fizemos muita pesquisa, encontros, discussões. Perguntamos o que seria importante no novo nome e reconhecemos que o que queríamos era olhar para o futuro. O que nos ajudaria a vender mais aviões e proteger a sustentabilidade das operações, inclusive empregos no Brasil. A marca Boeing tem enorme valor agregado e nível de reconhecimento é maior. No sudeste asiático, por exemplo, o nome Boeing tem um grau de reconhecimento, e a Embraer não tem. Precisamos ser pragmáticos: a Embraer não tem o mesmo grau de reconhecimento que a Boeing.

É mais atraente?
Não que seja mais atraente – e as palavras são muito importantes aqui. A questão é o maior nível de reconhecimento e também um alto grau de respeito na região. Quando os nossos funcionários pensaram sobre o nome, sentiram que o poder de reconhecimento da marca da Boeing é algo que queriam encampar para continuar crescendo. Aliado a isso, eles sentiram que gostariam de ter a cultura brasileira e a paixão por excelência reconhecidas. Por isso, decidimos incluir Brasil na marca, com “S” como se escreve em português e não com “Z”. Outro ponto é que a Embraer continua. Ela ainda existe e não podemos usar o nome dela. Todo esse processo de busca por um novo nome durou pelo menos dois meses.

E com relação ao nome dos novos aviões?
Estamos começando o processo para considerar o nome dos novos aviões e não posso prever como ou se irão mudar. Mas o que pensamos segue a mesma linha de raciocínio de sucesso, que é: o que nos fará vender mais aviões no futuro. Sempre respeitaremos o passado, mas estamos construindo uma empresa para o futuro.

Quais clientes Boeing têm modelos concorrentes dos E-Jets e, por isso, podem comprar os aviões brasileiros?
A Boeing Brasil – Commercial hoje é capaz de apresentar uma solução completa, de ponta a ponta: da criação do projeto da aeronave à sua montagem. Sabemos como fazer pesquisa de mercado, desenvolver, construir e vender aviões. Manter essa capacidade é muito importante. Um dos benefícios da joint venture é que teremos acesso a um balanço grande, o que nos capacita a considerar o desenvolvimento de um novo avião. Lógico, se isso se atender as necessidades de sustentabilidade das operações no Brasil.

Que tipo de projeto? Algo maior ou menor que os atuais E-Jets?
Tivemos conversas no passado, que continuo a ter com meu time, sobre o desenvolvimento de um turboélice que complementaria a família de jatos da Embraer. No momento, avaliamos em conjunto com os clientes que o tipo de avião.



 https://exame.abril.com.br/negocios/a-boeing-tem-mais-reconhecimento-do-que-a-embraer/

Ações da Braskem chegam a cair 20% na Bolsa após Lyondell desistir de compra


Crédito: Dado Galdieri/Bloomberg via Getty Images
Funcionários da Braskem em Duque de Caxias (RJ) (Crédito: Dado Galdieri/Bloomberg via Getty Images)


A Braskem informou que a Odebrecht, acionista controladora da petroquímica, decidiu encerrar as tratativas com a LyondellBasell. As empresas negociavam a transferência à holandesa da totalidade da fatia da Odebrecht no capital da Braskem. Em nota divulgada na manhã desta terça-feira, 4, a Braskem diz que a administração “seguirá em busca de oportunidades que tenham o potencial de agregar valor”.

As ações da petroquímica chegaram a cair 20% na Bolsa na manhã desta terça apó o anúncio do encerramento das tratativas.

Segundo fontes disseram ao jornal O Estado de S. Paulo em 23 de maio, a transação poderia trazer cerca de R$ 20 bilhões ao grupo, mas as negociações esfriaram diante de más notícias envolvendo a Braskem, entre elas a incerteza gerada pelo projeto de extração de sal-gema em Alagoas – o Ministério Público de Alagoas pediu bloqueio de R$ 6,7 bilhões da empresa – e a suspensão das negociações dos papéis na Bolsa de Nova York (Nyse) pela não entrega do formulário 20-F de 2017, entre outras.

A empresa LyondellBasell informou que as empresas decidiram “conjuntamente” encerrar as tratativas para a compra da Braskem.

De acordo com nota da companhia holandesa, a combinação com a Braskem era positiva por conta de pontos fortes complementares, portfólios de produtos e operações.
“No entanto, após uma análise cuidadosa, decidimos conjuntamente não prosseguir com a transação. Queremos agradecer às equipes da Odebrecht e da Braskem pela cooperação durante todo o processo”, diz o CEO da LyondellBasell, Bob Patel, no comunicado.

A companhia informou ainda que continua focada no avanço de estratégia de crescimento.

“Pretendemos agilizar nosso programa de recompra de ações, atualmente de até 37 milhões de nossas ações em circulação. Nossos fluxos de caixa fortes e ampla liquidez e balanços patrimoniais saudáveis nos permitem entregar um dividendo crescente e superior, promover o crescimento orgânico e manter a opção por oportunidades de fusões e aquisições, ao mesmo tempo em que executamos essas significativas recompras de ações”, disse Patel.


Ações em queda


Após o leilão de abertura ser prorrogado até 10h23, uma vez que a oscilação de queda chegava a 24%, as ações PNA de Braskem abriram em queda em torno de 20% e, às 11h15, recuavam 16,65%.
“O fluxo de notícia ainda segue negativo (abertura de processo de deslistagem na NYSE, após falta de entrega do formulário anual 20-F relativo a 2017 no prazo exigido à SEC; e ação do Ministério Público de Alagoas, que alega que a exploração mineral de sal-gema em Maceió está associada ao afundamento do solo em três bairros da cidade). Somado a isso, há o risco de recuperação judicial da controladora, que contava com os recursos da venda da Braskem para fôlego financeiro de curto prazo”, apontou Luiz Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos.



 https://www.istoedinheiro.com.br/odebrecht-encerra-negociacao-com-lyondellbasell-para-venda-da-braskem/

Relator defende estados e municípios na reforma


Governadores de SP, MS e RS afirmam que é a melhor alternativa

Por Agência Brasil

redacao@amanha.com.br
Relator defende estados e municípios na reforma


O relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou que a melhor alternativa seria manter estados e municípios no projeto apresentado pelo governo. "Existem várias alternativas sendo estudadas, mas eu diria que não há qualquer alternativa melhor do que mantermos os estados e municípios nesta reforma. Precisamos resolver isso ao mesmo tempo – governo federal, estados e municípios – e de maneira rápida", defendeu Moreira (foto).

O deputado Samuel Moreira reuniu-se hoje com os governadores de São Paulo, João Doria; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Todos os governadores defenderam a manutenção dos estados e dos municípios no projeto de reforma da Previdência, que está tramitando no Congresso Nacional. O líder da bancada do PSDB, Carlos Sampaio, também participou do encontro.  “Os três governadores do PSDB manifestam, de maneira clara e objetiva, o apoio de maneira integral à reforma da Previdência e à manutenção de estados e municípios na reforma da Previdência. Os governadores do PSDB entendem, de forma uníssona, que não há o menor cabimento em destacar estados e municípios da reforma”, reiterou Doria.

“Precisamos solucionar a questão previdenciária nos estados e municípios. Só no Rio Grande do Sul, metade da receita líquida de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] está sendo consumida pelo déficit previdenciário. São R$ 12 bilhões que o povo gaúcho paga através da falta de investimentos em saúde, infraestrutura e educação. A cada real pago em impostos pelo cidadão gaúcho, em vez de retornar para ele em serviços, metade está sendo drenado pelo sistema previdenciário”, destacou Eduardo Leite. “Por isso é tão importante que a reforma tenha influência sob estados e municípios, para o bem do Brasil”, ressaltou. Para o governador do Mato Grosso do Sul, um fatiamento da reforma vai dificultar o custeio de serviços públicos que são mantidos pelos estados e por prefeituras. “É preciso construir uma lógica previdenciária no país. Quando se exclui municípios e estados e deixa o regime próprio federal, está se excluindo uma lógica previdenciária. Em defesa de uma lógica, é muito importante construir uma previdência equânime a todos os entes da federação”, disse Reinaldo Azambuja.

Segundo os governadores, não há um plano B sendo cogitado por eles que não seja a inclusão dos estados e municípios na reforma. "Eu não parto para nenhum plano B antes de esgotar a possibilidade do plano A. Mesmo que meu estado faça a lição de casa, se outro não fizer, vamos pagar a conta conjuntamente lá na frente", afirmou Leite. O relator da reforma disse que a intenção é que o relatório seja apresentado nesta quinta-feira (6) ou, no máximo, na segunda-feira (10)."Queremos construir um relatório que possa ser aprovado. Lógico que haverá alterações, evidente. Todo deputado tem direito natural, mas queremos construir a maioria antes de apresentar o relatório”, apontou Moreira. De acordo com ele, faltam poucos pontos para que o relatório seja fechado. Além da questão envolvendo a manutenção ou não dos estados e municípios, há ainda, segundo ele, a questão da capitalização. “A capitalização, por exemplo, é um ponto em que devemos nos concentrar nesses próximos dias”, anunciou. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/7619

quarta-feira, 29 de maio de 2019

PIB do Brasil pode cair pela primeira vez desde 2016; número sai amanhã


Só um terço dos analistas consultados pela Bloomberg prevê dado positivo e previsão de retomada para o resto do ano está atrelada à reforma da Previdência

 





O PIB do primeiro trimestre deve mostrar leve recuo na comparação trimestral, interrompendo a série de 8 trimestres consecutivos de avanço, impactado pelo choque de produção da Vale, crise argentina e incertezas sobre a agenda de reformas.

Ainda assim, o mercado mantém aposta em uma recuperação moderada da economia brasileira à frente, em boa medida condicionada à aprovação da Previdência.

A última vez em que o PIB recuou na base trimestral foi no quarto final de 2016. Para os primeiros três meses de 2019, a mediana das projeções para a contração da atividade é -0,2%, na comparação trimestral, segundo pesquisa Bloomberg com 22 analistas. As estimativas variam de +0,5% a -1,0%, sendo que apenas sete casas apostam em resultado positivo.

O arrefecimento da recuperação gradual na margem, já sinalizado pelo Banco Central no último Copom, forçou a revisão de estimativas mais otimistas dos maiores bancos para o crescimento no acumulado do ano.

Há duas semanas, o Itaú cortou a previsão para o PIB de 1,3% para 1% em 2019, enquanto o Bradesco rebaixou de 1,9% para 1,1%.

O Goldman Sachs foi outro que entrou na onde de cortes de projeção, diminuindo a sua previsão de 1,7% para 1,2%. “No geral, dado do primeiro trimestre será decepcionante”, diz Alberto Ramos, economista-sênior para América Latina do banco.

Ele espera uma retração de 0,1% do PIB na base trimestral, com declínio de investimentos e contribuição líquida negativa das exportações pela menor competitividade brasileira e os problemas da economia argentina.


 https://exame.abril.com.br/economia/pib-do-brasil-pode-cair-pela-primeira-vez-desde-2016-numero-sai-amanha/

Convenção de Haia sobre Citação, Intimação e Notificação entra em vigor para o Brasil no plano internacional



Entrará em vigor no dia 01-06-2019, a Convenção de Haia  Relativa à Citação, Intimação e Notificação no Estrangeiro de Documentos Judiciais e Extrajudiciais em Matéria Civil e Comercial que facilitará os trâmites processuais com os países signatários dessa Convenção.

É com certeza um avanço no nosso ordenamento jurídico pois trata-se de um instrumento processual multilateral que  visa facilitar a tramitação de documentos judiciais e extrajudiciais destinados à citação, intimação ou notificação em matéria civil ou comercial, fazendo com que os referidos procedimentos sejam mais ágeis e menos onerosos entre os países signatários. Além disso, permite ao Brasil o acesso facilitado a outras jurisdições com as quais nosso país não mantinha acordos de cooperação em matéria civil e comercial relativos à comunicação de atos processuais
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A Convenção possui dois objetivos fundamentais, a saber:


(a) estimular a cooperação, por meio da implementação de um mecanismo ágil e predeterminado e;
(b) garantir o direito de defesa do citado, intimado ou notificado perante a Justiça do Estado de origem. 


Decreto nº 9.734 de 20 de março de 2019. 








 https://anainternationallawyer.com/2019/05/29/convencao-de-haia-sobre-citacao-intimacao-e-notificacao-entra-em-vigor-para-o-brasil-no-plano-internacional/

 

Centauro aumenta oferta pela Netshoes para cerca de US$ 108,7 milhões


Centauro aumenta oferta pela Netshoes para cerca de US$ 108,7 milhões
O grupo SBF, dono da Centauro, revisou sua proposta para aquisição da Netshoes e aumentou o valor de US$ 2,80/ação para US$ 3,50/ação da varejista, oferta que soma aproximadamente US$ 108,7 milhões, conforme fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta terça-feira, 28.

Ainda de acordo com o documento, a Centauro assegurará à Netshoes “condições comerciais complementares” com o objetivo de garantir maior celeridade à implementação e conclusão da transação caso sua nova oferta seja aceita. A Centauro propôs as seguintes ações: estruturar uma transação que viabilize o aporte de até R$ 70 milhões na Netshoes imediatamente após a aprovação da fusão em assembleia de acionistas; e firmar contrato de associação por meio do qual a Centauro disponibilizará seus produtos na plataforma de vendas online da Netshoes.

A Centauro entrou na disputa pela aquisição da Netshoes na semana passada ao fazer uma oferta de cerca de US$ 87 milhões (US$ 2,80/ação), 40% a mais do que a proposta inicial de US$ 62 milhões feita pelo Magazine Luiza. Neste domingo, o Magazine Luiza fez um aditamento à sua proposta e aumentou o valor para cerca de US$ 93 milhões (US$ 3/ação).


 https://www.istoedinheiro.com.br/centauro-aumenta-oferta-pela-netshoes-para-cerca-de-us-1087-milhoes/