sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Com inovação, o agro nacional é parte importante da solução climática


Exemplos concretos mostram que o setor privado vem avançando no campo de forma sustentável, gerando produtividade ao mesmo tempo que preserva o meio ambiente


Sustentabilidade é, sem dúvida, a palavra que define a era em que vivemos. Diante da emergência climática, buscar soluções verdes é, mais do que nunca, questão de sobrevivência. Mas o que muitos ainda desconhecem é quanto a agropecuária nacional tem contribuído positivamente nesse processo. 

O setor, que representa mais de um quarto do PIB do Brasil, além de ser um dos mais inovadores e bem-sucedidos do país, é também hoje um dos mais sustentáveis do planeta. Graças a investimentos em pesquisa, adoção de tecnologias, gestão responsável dos recursos naturais e busca permanente pela produção sob a premissa da conservação. 

“O Brasil é líder em inovação. Não há outro país tropical com tanta tecnologia agrícola”, comenta Roberto Giolo, pesquisador da Embrapa Gado de Corte. Giolo destaca que o potencial do agronegócio nacional para as questões climáticas é ainda maior, indo além das técnicas de baixa emissão.

“A descarbonização diz respeito à diminuição das emissões, que é um ponto, mas também à remoção de CO2 da atmosfera. E o caminho mais fácil para isso é agricultura e pecuária bem-feitas. É o único setor capaz de fazer isso”, diz.

Tecnologias sustentáveis

- Floresta plantada
- Recuperação de pastagens
- Plantio direto
- Fixação biológica de nitrogênio
- Manejo de dejetos animais
- Integração lavoura-pecuária-floresta
- Terminação intensiva
- Irrigação

Sistemas integrados

Entre as inovações que se destacam nesse contexto, um exemplo é a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), a técnica que mais foi ampliada na última década: saltou de 2 milhões de hectares em 2010 para cerca de 17 milhões atualmente, segundo Giolo. 

A estratégia trata da utilização de diferentes sistemas produtivos (agrícolas, pecuários e florestais) dentro de uma mesma área, beneficiando todas as atividades.

Esse sistema integrado otimiza a utilização da terra, elevando a produtividade, com melhor uso de insumos, diversificação da produção, aumento da fertilidade do solo, recuperação de áreas degradadas, entre outras vantagens. Tudo isso com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE) e, inclusive, retenção de carbono no componente florestal e no solo. 

“Não se vê muito em outros países da forma que acontece aqui: uma agricultura mecanizada e produtiva, e com um componente florestal junto. É um diferencial da nossa agropecuária”, avalia Giolo.

Em 2030, a estimativa da Embrapa é que o Brasil tenha 30 milhões de hectares com algum tipo de sistema de integração.

Em 2030, a estimativa da Embrapa é que o Brasil tenha 30 milhões de hectares com algum tipo de sistema de integração. (João Costa Jr/Embrapa/Divulgação)

Inovação sustentável

Bons exemplos do emprego dessa e outras tecnologias não faltam Brasil afora. Algumas das propriedades rurais do país se tornaram, inclusive, ícones internacionais de respeito ao meio ambiente.

Uma delas é a Fazenda Roncador, em Querência (MT), que trabalha com um sistema produtivo que une pecuária regenerativa e agricultura de alta tecnologia. 

Nos últimos 12 anos, foi implantado por lá um modelo próprio de integração lavoura-pecuária, com gado, pasto, milho e soja, criando um ecossistema com enormes benefícios produtivos, sociais e ambientais. 

Nesse período, a produção de alimentos na propriedade cresceu 57 vezes e a de carne foi ampliada 32%, ao mesmo tempo que a fazenda deixou o papel de emissora de GEE para se tornar uma grande fixadora de carbono. 

“Colhemos amostras do solo de diferentes pontos para descobrir quais lugares tinham maior fixação de CO2. E descobrimos que os melhores eram exatamente onde tínhamos implantado o sistema de integração”, conta Pelerson Penido Dalla Vecchia, diretor-presidente do Grupo Roncador. 

Só na safra 2019/2020, que a fazenda produziu 153 mil toneladas de alimentos, foram capturadas mais de 61 mil toneladas de carbono, o suficiente para compensar as emissões de 35 mil carros durante um ano. Uma demonstração de que o manejo sustentável, quando bem-feito, é bom para o planeta e para os negócios.

“Estamos falando de um desafio da humanidade: a produção de alimento para uma população crescente e a questão do aquecimento global. Por isso, investimos muito em pesquisa, inovação e monitoramento constante, sempre procurando melhorar”, destaca o produtor.

 

Pelerson Penido Dalla Vecchia, da Fazenda Roncador, no Mato Grosso.

Pelerson Penido Dalla Vecchia, da Fazenda Roncador, no Mato Grosso. (JBS/Divulgação)

Outro dado que Dalla Vecchia exibe orgulhoso é o índice de preservação florestal. A Fazenda Roncador é uma das maiores do país, com 147 mil hectares de área, dos quais 47% são de matas nativas e áreas de proteção permanente. 

Há mais de uma década nenhuma árvore é derrubada na propriedade. Ao contrário, são plantadas anualmente 40 mil mudas de espécies nativas para seguir ampliando a cobertura florestal e manter a rica biodiversidade da região. 

“Todo mundo pode reduzir a emissão de carbono. Mas o único lugar que pode fixar é na terra ou nas árvores. Por isso, nossa responsabilidade, como parte da solução para a questão climática, é muito grande. Responsabilidade, mas também oportunidade de interferir positivamente nisso tudo”, ressalta.

As áreas de floresta mantidas pelos produtores rurais, como acontece na Roncador, são outro grande diferencial do agro brasileiro nas questões climáticas. Cerca de 220 milhões de hectares das áreas preservadas do Brasil estão dentro de propriedades rurais, o equivalente a um quarto do território nacional. 

Dados da Embrapa indicam que, em média, 48% da propriedade é destinada à conservação da vegetação nativa, fazendo do produtor brasileiro o único no mundo a utilizar apenas metade de suas terras, sendo a outra metade preservada. 

Bem-estar animal

Mais uma questão em que o Brasil tem evoluído muito nos últimos anos é o bem-estar animal (BEA), outro eixo importante da sustentabilidade. São visíveis os avanços em regulamentação, novos padrões de manejo e conscientização. 

Uma das propriedades mais reconhecidas por suas boas práticas nessa área é a Fazenda Orvalho das Flores, em Barra do Garças (MT), que atua na criação de bezerros. 

Sob o comando da pecuarista Carmen Perez, referência internacional no tema, a fazenda adota uma série de medidas importantes no cuidado dos animais, que incluem, por exemplo, a interação positiva entre homem e animal desde o nascimento, a abolição da marcação a fogo e o desmame amigável.

As ações, como ela explica, são baseadas nos cinco domínios de BEA: nutrição, saúde, comportamento, ambiente e estado mental. “E o meio ambiente está ligado a tudo isso, porque impacta diretamente o bem-estar dos animais”, diz Carmen. 

Por isso, entre as melhorias do processo de produção está, por exemplo, o plantio de árvores para sombra em todos os pastos, trazendo conforto térmico ao rebanho. “Todo ano, a gente planta em torno de 500 mudas”, conta. E ainda há o uso de uma cerca elétrica específica para conter a predação dos bezerros por onças, sem machucá-las. “Essa é uma forma de preservação das onças e da ampliação dessas boas práticas.” 

União faz a força

Para promover essa agropecuária sustentável e de baixo carbono em cada vez mais propriedades, parceria tem sido a palavra-chave. Diversos projetos de fomento e suporte aos produtores vêm dando escala a essas ações. 

“Tecnologia nós temos. O que precisamos é dar capilaridade a elas para que possam ser implantadas por mais e mais produtores”, avalia José Carlos Pedreira de Freitas, coordenador da Liga do Araguaia, iniciativa voltada para o desenvolvimento sustentável da pecuária no médio Araguaia mato-grossense.

Em uma ação pioneira, nascida em 2015, o movimento organizado por produtores rurais da região atua exatamente nesse compartilhamento de conhecimento. Como foco, estão a adoção de práticas de intensificação sustentável na pecuária, atividades de capacitação, incentivo à conservação e restauração de áreas florestais e estímulo a práticas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa. 

Para colocar isso em prática, a Liga do Araguaia elabora e implanta projetos em parceria com entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais. Seis projetos, dos quais dois já concluídos, estão em andamento hoje, abrangendo 11 municípios da região, 62 fazendas, 130 mil cabeças de gado e 150 mil hectares de pastagens.

Um deles é o Rebanho Araguaia, desenvolvido em parceria com a Friboi, que pertence à JBS, líder global em alimentos à base de proteína.

Segundo Pedreira, o projeto apoia um grupo de 32 fazendas, ao longo de três anos, em seus esforços para melhorar a gestão produtiva e de sustentabilidade, e prevê treinamento e acompanhamento de desempenho. Isso inclui o uso de modernas ferramentas de gerenciamento, de boas práticas e de monitoramento das emissões de GEE.

O coordenador da Liga lembra que, a exemplo de projetos como este, é preciso desconstruir uma percepção errônea que foi criada da pecuária, de que está associada ao desmatamento e, portanto, vai na contramão das questões climáticas. 

“Ao contrário, nossa pecuária é parte da solução. Ano a ano, as fazendas vêm aumentando a produção e diminuindo a quantidade de pasto. É mais produtividade, sem necessidade de novas áreas, com os benefícios da redução da idade de abate dos animais. Isso se chama tecnologia. Tecnologia tropical para uma pecuária a pasto, com enormes ganhos ambientais”.

280 mil toneladas a menos

Em 2016, antes da economia de baixo carbono ser tão discutida, a Liga do Araguaia já trabalhava no monitoramento e medição das emissões e remoções de gases de efeito estufa. O projeto Carbono Araguaia, o primeiro da iniciativa, monitorou com metodologia reconhecida internacionalmente a redução de emissões de GEE em 24 fazendas, representando 79 mil hectares de pastagens, ao longo de cinco anos.

Emissões e remoções foram medidas anualmente e, à medida que as propriedades foram melhorando suas pastagens, reduzindo a idade de abate e aumentando sua produtividade, a curva de emissões foi caindo.

“Chegamos ao fim de cinco anos com uma redução de emissões de cerca de 282 mil toneladas de CO2e (CO2 equivalentes), das quais 114 mil de toneladas de CO2 foram verificadas e validadas por auditorias internacionais. Sem contar 43 mil hectares de pastos recuperados, ampliação do rebanho de 73,1 mil para 107 mil cabeças e redução da idade de abate de 28 para 24 meses”, conta Pedreira.

Bioeconomia da Amazônia

A JBS, que assumiu o compromisso de ser Net Zero até 2040, ainda apoia uma série de ações de desenvolvimento sustentável em toda a Amazônia Legal, por meio do Fundo JBS pela Amazônia

A parceria técnica com a Embrapa, de aprimoramento científico e tecnológico em prol da integração lavoura-pecuária-floresta, é uma delas. “A iniciativa visa aumentar o valor agregado aos produtos da floresta, com inovações para alimentos, matérias-primas e insumos feitos a partir da biodiversidade amazônica”, explica Joanita Maestri Karoleski, presidente do Fundo.  

A parceria faz parte das seis primeiras iniciativas selecionadas pela instituição para trabalhar diferentes atividades no bioma. Elas recebem, juntas, R$ 50 milhões do Fundo, cujos recursos são provenientes de doações da JBS e parceiros.

“O propósito é potencializar a bioeconomia na região, por meio do desenvolvimento científico e tecnológico, gerando renda para as comunidades e preservando a floresta”, completa Joanita.

Podem apoiar o Fundo empresas e instituições brasileiras ou internacionais de qualquer segmento e setor, além de pessoas físicas que tenham interesse em ser parceiras de implantação e/ou investimento financeiro. “Não se faz nada sozinho na Amazônia. Portanto, as parcerias são fundamentais”, ressalta. 

Joanita esclarece que o apoio pode ser a um projeto específico, em conjunto com o Fundo JBS, ou por meio de investimento direto no Fundo JBS pela Amazônia. Além disso, a organização está aberta a conversar com qualquer outra entidade que persiga o mesmo objetivo. 

“Quanto mais organizações trabalhando pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia, em especial em parceria com as comunidades locais, melhor e mais legítimos serão os resultados”, diz.

 

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Mercado Livre compra fatia no Mercado Bitcoin e na Paxos


Em maio passado, o Mercado Livre anunciou que comprou 7,8 milhões de dólares em bitcoin para sua tesouraria

 


O Mercado Livre anunciou nesta quinta-feira que comprou uma fatia na 2TM, controladora do Mercado Bitcoin, e da plataforma de blockchains Paxos, sem divulgar os valores, com o maior portal de comércio eletrônico da América Latina ampliando a aposta em transações envolvendo moedas digitais.

Numa parceria com a Paxos em dezembro, o Mercado Livre começou a oferecer negócios com criptomoedas (bitcoin, ethereum e USDP) por meio de suas contas digitais.

Em maio passado, o Mercado Livre anunciou que comprou 7,8 milhões de dólares em bitcoin para sua tesouraria.

 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Vendas da JHSF com incorporação caem no 4º tri, shoppings crescem

JHSF

Por Andre Romani

 

SÃO PAULO (Reuters) – A JHSF registrou vendas contratadas de 340,2 milhões de reais no quarto trimestre para seu negócio de incorporação, queda de 10,1% ante o mesmo período do ano anterior, disse a empresa em comunicado na quarta-feira à noite.

No ano, as vendas cresceram 28,9% frente a 2020, para cerca de 1,6 bilhão de reais.

No segmento de shoppings, a JHSF reportou vendas de aproximadamente 1,1 bilhão de reais no quarto trimestre, avanço de 25,2% ano a ano, com destaque para o resultado em shoppings voltados para o público de alta renda. No acumulado de 2021, o salto foi de 56,6%.

Já em hotéis operados pela companhia, a taxa de ocupação foi de 55,2% no trimestre, frente a 53,6% um ano antes, enquanto no ano foi de 45,1% em comparação a 42,5% anteriormente.

 “A taxa de ocupação consolidada de 2021 ficou em linha com a observada em 2019, onde não havia restrições”, disse a empresa.

(Por Andre Romani)

Amazon abrirá loja de roupas física, onde algoritmos sugerem o que provar


Crédito: Divulgação

A Amazon promete revolucionar mercado de venda de roupas (Crédito: Divulgação)

Por Jeffrey Dastin

(Reuters) – A receita da Amazon.com para a loja de departamentos do futuro inclui recomendações algorítmicas e o que um diretora da empresa chamou de “armário mágico” no provador.

A varejista online anunciou nesta quinta-feira que abrirá sua primeira loja de roupas este ano, mas com um toque tecnológico. “Não faríamos nada no varejo físico a menos que sentíssemos que poderíamos melhorar significativamente a experiência do cliente”, disse Simoina Vasen, diretora administrativa.

Com 2.787 metros quadrados, a “Amazon Style”, que ficará perto de Los Angeles, será menor do que uma loja de departamentos típica.

 Um modelo das roupas vendidas fica nas prateleiras e os clientes digitalizam um código usando o aplicativo da Amazon para selecionar a cor e o tamanho que desejam. Para experimentar as roupas, que ficam guardadas nos fundos, os compradores entram em uma fila virtual para um provador, que é desbloqueado pelo smartphone quando estiver pronto.

O provador é “um espaço pessoal para você continuar comprando sem ter que sair”, disse Vasen. Cada provador tem uma tela sensível ao toque que permite aos clientes a solicitação de mais itens, que a equipe da entrega em um armário seguro de dois lados “em poucos minutos”, segundo ela.

“É como um armário mágico com uma seleção aparentemente interminável”, afirmou Vasen.

As telas sensíveis ao toque também sugerem itens para os consumidores. A Amazon manterá um registro de todas as mercadorias que um cliente digitaliza para que seus algoritmos personalizem as recomendações de roupas. Os compradores também podem preencher uma pesquisa sobre seu estilo de se vestir. Assim, quando chegam ao provador, os funcionários já depositam os itens solicitados pelos clientes e também outros que a Amazon sugere.

A nova loja da empresa visa atrair uma ampla gama de clientes com centenas de marcas, disse Vasen, recusando-se a citar exemplos.

A empresa ultrapassou o Walmart como o varejista de roupas mais comprado nos Estados Unidos, de acordo com pesquisa de analistas. Mas ainda tem espaço para expandir e competir com empresas como Macy’s e Nordstrom, que abriram lojas de formato menor.

 

((Reportagem de Jeffrey Dastin))

 

Ademicon comercializa mais de R$ 8 bilhões em créditos em 2021


O segmento de imóveis apresentou aumento de 42% 
 
Para este ano, a meta da Ademicon é alcançar R$ 10 bilhões em créditos comercializados e abrir 24 unidades de negócio no país

A Ademicon alcançou no ano passado a marca dos R$ 8 bilhões em créditos comercializados. O valor, 41% superior ao de 2020, é o maior já registrado pela empresa em três décadas de mercado. O desempenho é resultado da estratégia adotada nos últimos anos pela Ademicon, que visa aumentar a sua capilaridade e diversificar seu portfólio de produtos.

O segmento de imóveis apresentou aumento de 42% nos créditos comercializados em 2021, respondendo por R$ 5,8 bilhões do total da empresa. Já a divisão de consórcio de veículos, que começou a operar em maio de 2020, cresceu 207%, comercializando R$ 501 milhões em créditos. No segmento de veículos leves e pesados, o valor ultrapassa os R$ 2 bilhões se considerarmos também os consórcios de marcas parceiras administrados pela empresa, como New Holland, Iveco e Librelato.

Somente no ano passado, a  paranaense Ademicon abriu 45 unidades de negócio, uma expansão que proporcionou inclusive a entrada em novos mercados. Com as inaugurações, a empresa encerrou o ano presente em 17 estados mais o Distrito Federal.

Para este ano, a meta é alcançar R$ 10 bilhões em créditos comercializados e abrir 24 unidades de negócio no país. "Nosso objetivo é manter a expansão territorial, chegando a mais de 160 unidades no Brasil, aumentar a comercialização de créditos e, principalmente, focar em qualidade, elevando o nível de satisfação dos clientes", afirma Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon, em nota.

Pioneira em consórcio de imóveis no Brasil, a empresa também possui em sua carteira consórcio de serviços, home equity (empréstimo com garantia de imóvel) e seguros. "Parte da nossa estratégia de melhorar a satisfação dos clientes passa por oferecer novos produtos e, este ano, teremos novidades. Queremos que o cliente considere a Ademicon como a sua casa de soluções financeiras", explica Tatiana. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), de janeiro a novembro, o volume de créditos comercializados pelo setor cresceu 34,4% em relação ao mesmo período de 2020.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/ademicon-comercializa-mais-de-r-8-bilhoes-em-creditos-em-2021?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Ademicon+comercializa+mais+de+R%24+8+bilh%C3%B5es+em+cr%C3%A9ditos+em+2021+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+20_01_2022

 

Ativos brasileiros serão penalizados em 2022, mas sinais de presidenciáveis podem amenizar pressão, diz Rio Bravo

Empresas brasileiras perderam R$ 719 bi na Bolsa em 2021. Veja lista

SÃO PAULO (Reuters) – Os ativos brasileiros ainda devem ser penalizados neste ano, como é típico em período eleitoral, mas algumas sinalizações iniciais de presidenciáveis sobre âncora fiscal e preços já descontados podem limitar os sobressaltos ao longo de 2022, avaliou nesta quinta-feira o economista da gestora Rio Bravo João Leal.

Mesmo fatores externos, sobretudo o provável início do aperto monetário nos Estados Unidos em meio a uma inflação elevada, parecem estar mais no preço, amenizando, assim, eventual impacto adicional sobre os mercados domésticos, disse o economista.

Para Leal, o foco dos investidores hoje está nas indicações de como o futuro presidente da República lidará com uma “dura” restrição orçamentária em 2023.

O economista disse que acenos feitos na véspera pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a potenciais aliados de campos políticos tradicionalmente rivais enviaram um sinal positivo ao mercado sobre gestão mais responsável das contas públicas, mas que ainda há informações “desencontradas” acerca do tema vindas de economistas próximos ao petista.

“Sim, talvez a situação das contas públicas no ano que vem… haja uma gestão de responsabilidade fiscal, com Lula trazendo Geraldo (Alckmin) como vice-presidente. Talvez a gente tenha, se Lula eleito, um governo mais pragmático, mais perto do que foi 2002.”

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/ativos-brasileiros-serao-penalizados/


 

Cinco cursos gratuitos e online para se tornar um gerente de projetos



Com alta demanda e escassez de talentos, o Project Management Institute Brasil ajuda os profissionais a se destacarem neste mercado cada dia mais aquecido

 


Nos últimos anos, diversas empresas têm passado por um processo de transformação organizacional. O termo reflete a necessidade de atualização em pontos cruciais de uma empresa, como cultura, valores e processos, a fim de tornar suas ações e propósitos mais coerentes não apenas com as exigências do mercado, mas da sociedade como um todo.

Megatendências globais, como a crise climática, o avanço da tecnologia e as mudanças geracionais, são fatores que colocam a transformação em pauta. Adicionalmente, os desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus aceleraram, mais do que nunca, essa necessidade de adequação.

O relatório Pulse of the Profession® 2021, elaborado anualmente pelo Project Management Institute (PMI), a associação profissional líder mundial para uma comunidade crescente de milhões de profissionais de projetos e agentes de mudança em todo o mundo, revelou que as chamadas “empresas ágeis” conseguiram alcançar o sucesso ao mudar de maneira mais ágil e flexível em comparação com as empresas tradicionais, mesmo diante de um cenário tão adverso.

Conforme descrito na pesquisa, essas são aquelas organizações líderes, capazes de prosperar, pois se concentram nos resultados em vez de no processo, com uma noção clara de como equilibrar estrutura e governança, enquanto abraçam a mudança.

Elas capacitam seus colaboradores para que isso aconteça, permitindo que eles dominem diferentes formas de trabalho e se tornem profissionais completos, elevando suas habilidades de poder e se tornando agentes de mudanças.

Gerente de projetos: alta demanda, poucos profissionais

Os projetos e os agentes de mudança que os colocam em prática desempenham um papel vital no processo de transformação organizacional. “Todas as empresas fazem projetos, seja para implementar um sistema, um programa de educação ou um plano vacinal”, exemplifica Ricardo Triana, diretor-geral do PMI.

São ações complexas que, geralmente, demandam o envolvimento de diversas áreas, assim como o desenvolvimento e o acompanhamento de recursos, cronogramas, orçamento, além de agilidade e flexibilidade para lidar com problemas e sugerir soluções assertivas.

“É importante ter a habilidade e o conhecimento de como fazer a integração entre todos esses aspectos. É isso que faz um gerente de projetos”, completa o executivo.

Por isso, aumentar a qualificação da força de trabalho e capacitar uma nova geração de talentos com habilidades de gerenciamento de projetos é ponto vital para o sucesso econômico e a longevidade das empresas.

De acordo com outro estudo, o “Talent Gap: Ten-Year Employment Trends, Costs, and Global Implications”, também desenvolvido pelo PMI, o aumento no número de empregos que exigem habilidades específicas e as taxas de aposentadoria devem criar uma demanda global de 25 milhões de novos profissionais de projetos até 2030.

No Brasil, é esperada, a cada ano, a abertura de 27.317 vagas de emprego orientadas para a gestão de projetos (PMOE). Entretanto, o país pode enfrentar uma escassez de 1,9 milhão de profissionais na área até 2030, segundo Ricardo Triana.

Em um esforço para capacitar mais líderes de projetos, assim como suas equipes e o público mais amplo de agentes de mudança, em todos os níveis e setores, o PMI trabalha em quase todos os países do mundo para amadurecer ainda mais a profissão com padrões reconhecidos globalmente, certificações, comunidades, recursos, ferramentas, pesquisa acadêmica, publicações, cursos de desenvolvimento profissional e oportunidades de networking.

“Precisamos qualificar profissionais com conhecimentos de gerenciamento de projetos. E, adicionalmente, fomentar essas habilidades nos outros profissionais que vão fazer parte do time de projetos”, diz o diretor-geral do PMI.

Confira, abaixo, cinco cursos gratuitos e online oferecidos que vão capacitar profissionais a apoiar e liderar mudanças, ajudando suas organizações a seguir em constante evolução e modernização:

1 - KICKOFF: um programa gratuito, destinado ao desenvolvimento de competências de gestão de projetos em toda a empresa, uma característica essencial para o novo ecossistema de trabalho. Disponível em português e entregue online em apenas 45 minutos para quem quer aprender rapidamente os fundamentos da gestão estratégica e eficaz de projetos e alcançar resultados tangíveis para qualquer projeto, em qualquer setor. Você pode acessar o KICKOFF gratuitamente no PMI.org para baixar tutoriais e modelos, e efetivamente lançar um projeto do início ao fim. Após a conclusão, os participantes recebem um crachá digital como certificado, que pode ser compartilhado em seus perfis nas redes sociais.

2 - Noções básicas de DA (Disciplined Agile): disponível em português, o kit de ferramentas Disciplined Agile (DA) fornece orientação direta para ajudar você e sua organização a otimizar seus processos de maneira sensível ao contexto, fornecendo uma base sólida para a agilidade dos negócios.

3 - Project Management for Beginners: disponível em inglês e destinado a iniciantes, fornece a você o conhecimento básico necessário para ingressar em uma equipe de projeto ou dar o primeiro passo no caminho para uma carreira em gerenciamento de projetos. Fornece, também, uma visão geral da terminologia e inclui tópicos básicos, como a importância dos projetos, como os ambientes influenciam o sucesso do mesmo e a função do gerente de projetos.

4 - Business Continuity: oferecido em inglês, tem o objetivo de ajudar você e a empresa em que trabalha a se adaptarem, em tempo real, para garantir que as equipes remotas estejam engajadas e a colaboração virtual seja produtiva.

Com mais empresas com funcionários em regime de home office e eventos do setor se tornando virtuais, a pandemia de covid-19 criou uma necessidade imediata de repensar como trabalhar e fazer negócios. Por isso, o curso oferece uma coleção de recursos relevantes para ajudar tanto líderes quanto colaboradores a se adaptarem neste momento desafiador.

5 - Free Introduction: Basics of Disciplined Agile: nessa introdução rápida, em inglês, são apresentadas as noções básicas do Disciplined Agile e como ele pode ajudar você, sua equipe e sua organização. O treinamento ajuda as companhias a aplicar o método na prática e ensina estratégias complementares para otimizar a eficácia da abordagem escolhida. Além disso, é possível ter um vislumbre do que pode ser aprendido no curso online completo, Noções básicas da Disciplina Agile, e seus benefícios para a equipe e organização.

 

 https://exame.com/carreira/cinco-cursos-gratuitos-e-online-para-se-tornar-um-gerente-de-projetos/