sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Nilo: startup do médico da família 2.0 capta R$ 55 mi com SoftBank


A healthtech Nilo Saúde, que desenvolveu software para operadoras de saúde criarem braços de atendimento contínuo, concluiu série A nesta sexta-feira


A Nilo Saúde endossa a teoria de que o segmento de saúde ainda é um prato cheio para investidores. A startup, uma healthtech dedicada a criar soluções digitais para empresas de saúde que desejam humanizar o atendimento digital a pacientes, acaba de concluir uma captação de 55 milhões de reais em uma rodada série A liderada pelos fundos SoftBank, GFC Global e Tau Ventures. Os fundos Maya Capital e Canary, antigos investidores da startup, também participaram da rodada.

A promessa da Nilo é revolucionar o trabalho dos “dinossauros” da saúde, das clínicas de saúde às tradicionais operadoras de convênios médicos. Para isso, a startup criou um software que permite a essas empresas o atendimento contínuo e individualizado de pacientes, em uma espécie de médico da família 2.0, só que com o diferencial tecnológico.

Com a plataforma white label (termo usado para definir tecnologias e produtos sem “marca d’água”, que podem ser facilmente adaptados pelas empresas usuárias) da Nilo, as companhias podem lançar planos de saúde digitais.

Na prática, o paciente final passa a ter acesso a um canal de WhatsApp no qual ele cria contato com uma equipe de cuidado. A partir da atenção primária daquele “médico de família”, a operadora de saúde pode ficar a cargo de criar todo um plano de cuidado para o paciente —  o que, além das indicações de consultas com especialistas, inclui lembretes de marcação de exames e remédios, prescrição médica e link para as teleconsultas.

Em outra frente, a Nilo também tem um time de médicos e enfermeiros e oferece o atendimento próprio, no caso de clientes que não possuem essa mão de obra em atendimento primário e especialistas.

Já para as empresas, a Nilo oferece ferramentas que auxiliam os profissionais no atendimento, na consulta de informações em um prontuário eletrônico único, entre outras ferramentas de gestão aliadas à saúde. “A proposta é unir o famoso CRM (software de gestão de relacionamento com o cliente) com a entrega de saúde e valor para os profissionais também”, diz o CEO, Victor Marcondes.

A percepção de que grandes empresas do setor careciam de recursos tecnológicos capazes de atender seus pacientes de forma mais direta veio dos três fundadores Rodrigo Grossi, Victor Marcondes e Isadora Kimura. Juntos, eles criaram a Nilo em 2020, pouco antes do início da pandemia e pouco tempo após abandonarem seus postos em empresas do setor — Grossi, por exemplo, é ex-diretor de tecnologia da Bionexo, recém-investida da Bain Capital.

Além da experiência no setor, os empreendedores compartilhavam o fato de terem enfrentado experiências pessoais na lida com doenças na família. “Percebemos o quão difícil é cuidar de pessoas em momentos de saúde delicada”, diz Marcondes. “Não existia, e ainda não existe nenhuma empresa que crie todo o arcabouço tecnológico para que as operadoras de saúde transformem consultas soltas em uma jornada de cuidado”.

É um cenário em expansão no Brasil. Startups como Alice, Klivo e Sami estão na dianteira no que tange a criação de soluções como planos de saúde com acompanhamento contínuo de times de saúde, prescrição de medicamentos e acompanhamento individualizado, na lógica de “um convênio para cada um”.

A proposta atrai investidores. Alice, por exemplo, especializada em gestão de saúde no modelo de resultados para o paciente,  também já chamou a atenção de fundos como o SoftBank. A rodada mais recente foi de 127 milhões de dólares, em dezembro de 2021.

A diferença para as competidoras, segundo Marcondes, está no público-alvo. Enquanto as healthtechs focam em planos de saúde para o consumidor final, a Nilo permite que qualquer player de saúde possa criar jornadas de atendimento de longo prazo e que olhem para o bem-estar do paciente.

"Permitirmos que qualquer empresa possa virar uma empresa de saúde digital”, diz. No rol de clientes da startup estão grandes instituições de saúde, rede de clínicas, e operadoras como o Grupo NotreDame Intermédica, Porto Seguro e a Leve Saúde.

O aporte vem em momento de crescimento para a empresa. A pandemia impulsionou os serviços da startup. Em 2020, a empresa tinha 15 funcionários, agora são 70. Nos próximos 18 meses, a intenção é quadruplicar o time, para 250 funcionários. “O foco está nas redes que querem melhorar a jornada de cuidado com os pacientes”, diz.

O foco agora está em engordar os times de tecnologia. A ideia é contratar desenvolvedores, programadores e especialistas em design. Com o novo capital, a Nilo também deve trazer melhorias tecnológicas em seu software.

 

 https://exame.com/pme/nilo-startup-saude-capta-55-mi-softbank/

 

Após impacto positivo com compra de ativos, Netflix volta a cair na Nasdaq nesta sexta-feira



Crédito: John-Mark Smith/Pexels

Previsão de crescimento para o primeiro trimestre da Netflix em 2022 ficou abaixo do esperado (Crédito: John-Mark Smith/Pexels)

 

IIIiIImpactado  por uma compra de 3,1 milhões de ativos, que somaram US$ 1,1 bilhão, a Netflix teve alta de 7,5% na Nasdaq na última quinta-feira (27). Os números, porém, já voltaram a cair cerca de 2% nesta sexta-feira (28).

Na última sexta-feira (21) a empresa divulgou o balanço do quatro trimestre de 2021 e frustrou o mercado. Foi projetado 2,5 milhões de novos assinantes para o primeiro trimestre de 2022, número abaixo dos 3,98 milhões do adicionados no mesmo período de 2021, e bem aquém dos 6,9 milhões projetados por analistas.

A empresa justifica os números por conta da entrada de novos players no mercado de streaming. Por conta disso, houve uma grande liquidação de ativos da empresa nesta semana e o investidor Bill Ackman, bilionário administrador de fundos de hedge, anunciou a grande aquisição dos 3,1 milhões de ativos. 

Para justificar a compra aos clientes do fundo Pershing Square, Ackman disse que a Netflix se beneficia de receitas altamente recorrentes, tem poder de precificação e oferece conteúdo líder do setor

 https://www.istoedinheiro.com.br/apos-impacto-positivo-com-compra-de-ativos-netflix-volta-a-cair-na-nasdaq-nesta-sexta-feira/

Grande receio é inflação se tornar arbitradora de conflitos no Brasil, diz Vescovi, do Santander


Por José de Castro


Santander apresenta novo logo e nova identidade visual - GKPB - Geek  Publicitário

SÃO PAULO (Reuters) – O mundo passa por profundas mudanças no pós-pandemia, e no meio desse processo o Brasil está parado, avaliou a economista-chefe do Santander no país, Ana Paula Vescovi, para quem um risco preocupante é a inflação se tornar o elemento arbitrador de conflitos internos nos próximos anos.

O contexto atual, segundo Vescovi, contempla uma economia global que deve crescer menos e com taxas de juros mais pressionadas pelo ambiente inflacionário –que, por sua vez, tem como pano de fundo quebra nas cadeiras produtivas. Mas as questões vão além.

“O pós-pandemia ainda vai deixar resquícios não só de quebra nas cadeias produtivas –isso a gente arruma lá na frente–, mas de revisão nas próprias cadeias, uma tentativa de torná-las mais próximas, mais locais, menos globais, então (há) perda de produtividade em função disso”, disse Vescovi em entrevista à Reuters na véspera.

Por outro lado, lembrou, o mundo experimenta avanços tecnológicos “importantíssimos”, que necessitam de políticas públicas para que sejam revertidos em bem-estar e crescimento econômico social.

 “Nós temos muitos desafios na economia global, e o Brasil parou”, disse. “As reformas que estavam ajustando o próprio ambiente interno… É como se a gente tivesse parado de fazer nosso dever de casa com todas essas mudanças acontecendo”, completou.

Para Vescovi, é preciso se preocupar “bastante” com os desafios das transições tecnológicas e energéticas e também com limitações impostas por restrições que o mundo vai enfrentar –sejam geopolíticas ou ambientais.

“E ao mesmo tempo temos que nos preocupar com os nossos desafios internos. Nós temos o ambiente mais acirrado em termos de mais desigualdades depois da pandemia, dificuldades concretas com o nosso crescimento e escolhas muito difíceis.”

 

INFLAÇÃO

Num Brasil que produziu ainda mais desigualdades após o início da crise sanitária, a grande preocupação é que o papel das discussões e decisões políticas como norteadoras do país seja ocupado por outro ator.

“Acho que o grande receio, olhando no longo prazo, olhando para a frente, é que a inflação venha com uma ‘ajuda ruim’ para a dificuldade que nós temos de arbitrar conflitos na hora de tomar decisões sobre reformas, dado que temos um ambiente ainda mais desigual, polarizado e voltado para menores consensos”, disse a ex-secretária do Tesouro Nacional.

Ela argumenta que, diante da ausência de reformas, o aumento da carga tributária é visto como solução “quase inevitável” para atender à demanda crescente por gastos públicos, mas que isso esbarra numa sociedade que não apenas não quer elevação de impostos como anseia por redução.

“O contraponto do gasto é a carga tributária. Isso não está claro para a sociedade brasileira ainda. Por quê? Por que ainda temos o chamariz da inflação, que é um mecanismo de financiamento oculto, injusto, mas que funciona muito bem para financiar contas públicas e resolver esses conflitos”, disse.

Num país com uma das maiores inflações do mundo, segundo a economista, tal fenômeno está correlacionado à fragilidade macroeconômica, centrada nas contas públicas, as quais deixaram de contar com a ancoragem fiscal oferecida pelo teto de gastos.

“Nós abrimos mão da nossa âncora fiscal como medida de consolidação antes de terminar essa consolidação. […] O teto de gastos certamente tende a ser revisto pela próxima gestão (federal), seja ela qual for.”

Vescovi considerou haver “conflitos distributivos” por trás disso e que o Brasil precisaria voltar a falar de reformas, embora tenha reconhecido existir pouco clima para tal.

“Nos últimos pleitos eleitorais em que a gente combinou maior polarização, baixo crescimento e problemas de ordem social, a gente teve de fato muita volatilidade. Então eu acho que este ano vai ser um ano em que a gente vai tremer bastante”, finalizou.

Via e Magalu Vão à Justiça


Varejistas Alegam Concorrência Desleal

 

Magazine Luiza perde "um Santander" em valor em um ano. Há esperança para a  ação? – Money Times

  O Magazine Luiza e a Via, dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto, se enfrentam no Tribunal de Justiça de São Paulo, em um processo no qual se acusam de concorrência desleal por conta de anúncios do Google. Ambas afirmam que a concorrente incluiu, nas palavras ligadas ao seu anúncio, o nome da outra empresa. A primeira ação foi movida pelo Magalu e foi concedida para que a Via pare de usar seu nome, mas a varejista pede que a dona do Ponto pague indenização de R$ 150 mil por danos materiais. A Via também processa o Magazine Luiza e pede indenizações. O processo aguarda decisão.
 
 
 https://www.gironews.com/redes-shopping/via-e-magalu-vao-a-justica-66935/

 

E-commerce Cresce 19%


Setor Fatura R$ 150 Bilhões em 2021, Diz ABComm

 

 

E-commerce: Guia Completo Como Criar Sua Loja Virtual em Minutos

O crescimento do e-commerce chegou à marca de 19% em 2021 e, para este ano, a projeção é que o setor atinja 12%. As afirmações são do balanço das vendas online da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O cenário trouxe para o e-commerce um faturamento de R$ 150,8 bilhões no ano passado. Para 2022, espera-se que o setor totalize R$ 169,5 bilhões. O número de consumidores no comércio eletrônico também deve aumentar de 79,8 milhões (2021) para 83,7 milhões (2022). Já o ticket médio deve crescer de R$ 450 para R$ 460.

 

 https://www.gironews.com/varejo-digital/e-commerce-cresce-19-66930/

Rede Investe R$ 50 Milhões


Carajás Home Center Abre em Teresina (PI)

Carajás Home Center - Ernesto Geisel - João Pessoa, PB

 

Com investimento de R$ 50 milhões, a Carajás Home Center abriu uma unidade em Teresina (PI) na última quarta-feira (26). Agora, além da capital, a ideia é expandir o negócio para o interior do estado. Como as demais operações, a filial disponibiliza mais de 55 mil itens para construção, acabamento, casa e decoração, manutenção, eletro e tecnologia, jardim e lazer, bem-estar e beleza. Atualmente, a Carajás conta com oito lojas distribuídas em Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí .

 

 

https://www.gironews.com/construcao/rede-investe-r-50-milhoes-66929/

Zaitt Expande Conveniência


Startup Triplicará Contratos de Lojas Autônomas


Zaitt Expande Conveniência
Zaitt Expande Conveniência
Zaitt Expande Conveniência
Texto: Júlia Pestana  

  A Zaitt, rede de lojas autônomas, passou de 5 contratos de franquias para 43 contratos, em 2021. A startup possui 11 lojas operando nas ruas e, no início deste ano, foram fechados outros dois contratos. Com exclusividade ao Jornal Giro News, Rodrigo Miranda, CEO da empresa, afirma que "2021 foi um ano de reestruturação e confirmação da estratégia de franquia. A empresa ficou robusta para dar velocidade ao crescimento e escalar uma solução. Além disso, quando começou a pandemia, nós já estávamos com todas as lojas integradas com delivery". Segundo o executivo, houve 35% de demissões e um fechamento de loja, mas no segundo mês pandêmico, o faturamento de delivery ultrapassou o da loja física. 

Modelo de Franquias
 
  O modelo de franquias foi adotado pela startup após a parceria com a acionista Sapore, encontrando, nesse formato, a possibilidade de escalar o negócio. "Nós temos a velocidade, a independência e a autonomia de uma startup, com a credibilidade e o backup de uma empresa que fatura R$ 2 bilhões por ano", afirma Miranda. De acordo com o executivo, a primeira loja, em Vitória (ES), faturava mais de R$ 100 mil. Outra frente de investimento tem sido o apoio aos franqueados. "Nós desenvolvemos muitos projetos de risco e prevenção a fraudes. A gente evoluiu muito nisso e tem meses que a gente fecha com menos de 1% de perdas de produtos". Segundo o CEO, a expectativa é que o faturamento tenha crescido acima da projeção inicial de 200% em 2021.

Planos e Visão de Mercado
 
  A missão da Zaitt para este ano é triplicar o resultado de 2021, ou seja, fechar cerca de 130 contratos. Segundo a empresa, as projeções para 2023 são de 500 lojas e, para 2024, a operação de mil lojas. Para esse alcance, a tecnologia está no centro da estratégia de expansão do negócio. "A tecnologia permite que tenhamos uma estrutura de custo muito abaixo do varejo alimentar de conveniência no Brasil. E, também, nos possibilita um mapeamento da região, do sortimento, da estratégia de precificação e a exposição adequada para cada loja", conta o executivo. Miranda explica que as lojas autônomas também estão concorrendo com qualquer varejo, mas que não identifica uma substituição dos modelos de massa pelo tecnológico. "A loja autônoma de conveniência é um novo formato de varejo. Já foi a época do super, do hiper. O atacarejo está em alta e, agora, tem os supermercados boutiques, mas conveniência vai estourar", projeta o empresário.
 
 

 https://www.gironews.com/startup/zaitt-expande-conveniencia-66932/