segunda-feira, 14 de março de 2022

5 conselhos de empreendedoras para mulheres que querem ter um negócio

Mulheres Empreendedoras - Fatos e Valores

 

 

Quer ter o seu próprio negócio? Veja as dicas de algumas empreendedoras brasileiras para enfrentar os desafios

Por Mariana Desidério

 

 Iniciar um negócio é uma jornada cheia de obstáculos. Se você for mulher, pode encontrar algumas barreiras a mais.

 O Brasil tem mais de 30 milhões de mulheres empreendedoras, em um universo de 52 milhões de empreendedores, segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM). No entanto, apenas 0,04% do volume investido em startups em 2020 foi para aquelas lideradas por mulheres, segundo um estudo feito por Distrito, B2mamy e Endeavor.

 Para ajudar mulheres que desejam iniciar seu próprio negócio, EXAME coletou conselhos de algumas empreendedoras que já estão mais à frente nesse caminho. Veja a seguir:

1 – Não desista

“Meu conselho é: não desista. Por maiores que sejam as dificuldades e mais árduo que seja o caminho, nós temos força. Você mulher que quer empreender, se esse é o seu sonho, vá em frente. Eu muitas vezes ouvi pessoas dizendo que eu não ia conseguir, e eu gostaria muito de ter tido pessoas me dizendo para ir em frente.”

Iseli Reis, fundadora da Fleximedical

2 - Cuide da saúde mental e aprenda a delegar

“Saúde mental é muito importante. Nós mulheres costumamos sofrer mais com a síndrome do impostor, sei pois já passei por isso. Você precisa trabalhar a sua confiança, se você está nessa posição de liderança é porque você é capaz. Para mim, algumas técnicas como respiração, escrever sobre conquistas do dia e sobre sonhos e objetivos ajudam muito. É sempre legal também ter algum tipo de terapeuta que você possa contar. Você precisa saber delegar e confiar nas pessoas que trabalham com você. Cuidado para não focar somente nas tarefas operacionais e esquecer que você é uma líder e precisa levar a empresa para um próximo nível.”

Juliana Duarte, fundadora da SeTYou

3 – Assuma os perrengues e saiba dizer não

“Tenha resiliência e entenda que os “perrengues” fazem parte: passe por cima disso e com a cabeça erguida. Tenha foco e saiba a importância de saber dizer não. Saiba assumir quando consegue, e assumir também quando não consegue, isso gera confiança. Valide o modelo de negócio, veja se funciona mesmo, e se não é apenas uma ideia sem aplicação objetiva. Saiba ouvir os clientes, testar junto com eles e ajustar se fizer sentido”.

Paula Morais, fundadora da Intera

4 – Apaixone-se pelo problema, não pela solução

“Focar em problemas e não em soluções. As soluções mudam, mas você deve encontrar um problema pelo qual você seja apaixonada e queira resolver. Você vai descobrindo muita coisa à medida que coloca as coisas no ar e aprende com os resultados. E a prancheta aceita tudo, então quanto antes você colocar as coisas na rua, antes vai ter respostas, então seja rápida na implementação e crie um mínimo produto viável”

Flavia Deutsch Gotfryd, fundadora da Theia

5 – Tenha mentores e conecte-se com empreendedoras

“Conecte-se com outras mulheres que estão no mesmo caminho que você. Em outros ambientes virão muitas objeções, vão dizer que esse caminho não funciona, que você é louca, então conviver com pessoas que estão nesse mesmo movimento de empreender te fortalece. Procure também mentorias. Existem diversas plataformas que você paga relativamente barato e tem uma mentoria com grandes profissionais, é possível encontrar até de graça, e essas conversas às vezes valem por meses de curso.”

Gisele Paula, fundadora do Instituto Cliente Feliz

 

 https://exame.com/pme/5-conselhos-de-empreendedoras-para-mulheres-que-querem-ter-um-negocio/


Inovação no delivery faz sorveteria crescer na pandemia


A Nero Gelato, com lojas no interior paulista, tomou cuidado com o aspecto dos sorvetes enviados à casa dos clientes

Por Maria Clara Dias


(Divulgação/Divulgação)

 

 Ex-casal expande negócio de sorveterias e dobra faturamento na pandemia -  Pequenas Empresas Grandes Negócios | Alimentação


 A pandemia derrubou o movimento nas oito lojas da sorveteria Nero Gelato, de Vinhedo, no interior paulista. A saída para os empreendedores Antonio Filho e Camila Cavalcanti foi


A pandemia derrubou o movimento nas oito lojas da sorveteria Nero Gelato, de Vinhedo, no interior paulista. A saída para os empreendedores Antonio Filho e Camila Cavalcanti foi apostar no delivery, que trouxe outros desafios para o casal. Como manter, numa entrega, a consistência dos gelatos, um tipo de sorvete com ingredientes frescos e teor reduzido de gordura? 

O jeito foi criar uma embalagem de isopor reforçada, com uma película de plástico capaz de manter a temperatura por 50 minutos. É tempo suficiente para cruzar cidades inteiras nas praças onde a Nero atua, como as vizinhas Campinas e Valinhos. Para dar um charme, o kit tem casquinhas, e recheios extras vão à parte — assim o cliente pode personalizar o gelato. “O tratamento especial fez os clientes seguirem com a gente na pandemia”, diz Camila. 

Em boa medida, as estratégias compensam a perda de experiências sensoriais típicas de uma sorveteria. Alguns exemplos são o cheiro de bolo saindo do forno, já que as casquinhas são produzidas dentro da loja, as pazinhas de café e até os letreiros para tirar fotos. “A intenção é que tudo se ligue de alguma forma, e temos de levar essa boa experiência a qualquer canal de venda”, diz. 

 

 Ex-casal expande negócio de sorveterias e dobra faturamento na pandemia -  Pequenas Empresas Grandes Negócios | Alimentação

 Camila Cavalcanti e Antonio Filho, da Nero Gelato: kit para o cliente montar o sorvete em casa (Divulgação/Divulgação)

Com o fim da quarentena, as vendas nas lojas físicas da Nero voltaram a crescer. A diferença agora, porém, é que o delivery virou um canal de vendas permanente. Atualmente, o delivery responde por 15% das vendas das cinco lojas com a facilidade. Com a operação de delivery azeitada, a ambição dos empreendedores é faturar 9,5 milhões em 2022, o dobro do resultado de 2021. 

Governo prepara pacote de medidas para injetar R$165 bi na economia antes das eleições


Governo prepara pacote de medidas para injetar R$165 bi na economia antes das eleições

Notas de 200 reais

Por Lisandra Paraguassu e Bernardo Caram

 

 

BRASÍLIA (Reuters) – O governo federal vai anunciar na quinta-feira um pacote com o qual pretende injetar 165 bilhões de reais na economia até o final do ano e que inclui quatro iniciativas: liberação de recursos das contas do FGTS, antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, criação de um programa de microcrédito digital e ampliação de empréstimos consignados.

De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, o chamado Programa de Renda e Oportunidade, preparado pelo ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, mira colocar recursos na mão dos trabalhadores até o final de 2022, ano eleitoral em que o governo está empenhado em estimular a economia.

O lançamento das medidas será feito em um evento no Palácio do Planalto e é parte dos grandes anúncios que o governo pretende fazer nos próximos dias, período em que pelo menos oito ministros se preparam para deixar os cargos e concorrer nas eleições deste ano — entre eles, Onyx, que será candidato ao governo do Rio Grande do Sul.

Dos recursos previstos, pelo menos 30 bilhões de reais virão da liberação do FGTS para 49 milhões de trabalhadores, com valores de até mil reais por pessoa, em uma reedição de medida adotada pelo atual governo em 2020 como ação de enfrentamento à crise gerada pela pandemia da Covid-19.

O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia defendido a medida, deixando claro que a intenção é tentar acelerar a economia.

“Há várias iniciativas que podemos ter até o fim do ano, que devem ajudar a economia a crescer. Podemos mobilizar recursos do FGTS também, porque são fundos privados. São pessoas que têm recursos lá e estão passando dificuldade. Às vezes o cara está devendo dinheiro no banco e está credor no fundo, no FGTS. Por que ele não pode sacar essa conta e liquidar a dívida dele do outro lado”, afirmou ele no mês passado.

Outros 55 bilhões de reais são da antecipação do pagamento do 13º do INSS, medida que também foi tomada em 2020 e 2021, em meio à pandemia. Dessa vez, a ideia é que os pagamentos, divididos em duas parcelas, sejam pagos aos pensionistas entre abril e junho deste ano, podendo dar mais um fôlego ao governo para enfrentar o pleito.

O restante dos recursos viriam da criação de um programa de microcrédito destinado principalmente a pessoas que receberam o auxílio emergencial durante a pandemia, com a intenção de permitir aos trabalhadores acesso a recursos que possam ser investidos em pequenos negócios, com valores de até mil reais por pessoa. Essa também é a intenção do aumento do programa de crédito consignado.

Nenhuma das fontes ouvidas pela Reuters informou ainda o volume de recursos a ser liberado nesses empréstimos e se haverá dinheiro do Tesouro para a concessão de garantias.

No caso da antecipação do INSS, os recursos já estão previstos no Orçamento de 2022, e haveria apenas uma mudança no calendário de pagamento. Os recursos do FGTS sairão das contas dos trabalhadores.

(Reportagem adicional de Marcela Ayres)

 

 


 

Roca Cerámica investirá R$ 220 milhões para ampliar produção em Campo Largo

 


Com o aporte, a previsão é incrementar em 20% a produção total na planta 
 
O recurso é para a instalação da segunda linha de produção da supercompactadora Contínua+, a mais moderna tecnologia para a produção de revestimentos cerâmicos do mundo

O governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve nesta sexta-feira (11) na fábrica da Roca Brasil Cerámica, em Campo Largo, para o anúncio de R$ 220 milhões de investimentos na unidade. O recurso é para a instalação da segunda linha de produção da supercompactadora Contínua+, a mais moderna tecnologia para a produção de revestimentos cerâmicos do mundo.

Instalada há 70 anos na cidade da Região Metropolitana de Curitiba, a empresa é referência no setor de revestimentos e conta com as marcas Roca Cerámica e Incepa. Com o investimento, a previsão é incrementar em 20% a produção total na planta e criar mais 150 postos de trabalho diretos, além dos indiretos. A implantação da nova linha de produção está prevista para o primeiro semestre de 2023.

A Roca foi a primeira empresa na América Latina a implantar, em 2015, a tecnologia supercompactadora, que permite a fabricação de produtos de SuperFormatos, com lâminas e lastras de porcelanato extremamente finas, que podem chegar a dimensões de 120x250 centímetros. A companhia, que foi adquirida recentemente pelo grupo mexicano Lamosa, também será a primeira a adquirir a segunda unidade do maquinário.

O presidente da Roca Brasil Cerámica, Sergio Wuaden, explicou que o anúncio é um marco para a empresa, tanto pela tecnologia empregada, como pela continuidade dos negócios do grupo mexicano no Paraná e no Brasil. "Este investimento é um marco na indústria cerâmica, porque poucas empresas no mundo dominam essa tecnologia", afirmou. "É também uma resposta às dúvidas geradas durante o anúncio de aquisição da Roca pelo grupo Lamosa, que agora demonstra sua intenção em manter e dar sequência aos investimentos no país", completou.

A expansão da planta fabril será capaz de incrementar a produção da Roca Brasil em 3,6 milhões de metros cúbicos por ano. "O sucesso deste projeto será fundamental para sustentar para as próximas etapas do plano de expansão previsto para os próximos anos, que pode superar a cifra de R$ 500 milhões em investimentos do Grupo Lamosa no Estado", disse Wuaden.

 

 

https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/roca-ceramica-investira-r-220-milhoes-para-ampliar-producao-em-campo-largo?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Roca+Cer%C3%A1mica+investir%C3%A1+R%24+220+milh%C3%B5es+para+ampliar+produ%C3%A7%C3%A3o+em+Campo+Largo+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+14_03_2022

sexta-feira, 11 de março de 2022

Nova regulação sobre fintechs deve ter efeito limitado sobre Nubank, diz Citi


Nova regulação sobre fintechs deve ter efeito limitado sobre Nubank, diz Citi

Logotipo do Nubank na sede do banco em São Paulo


SÃO PAULO (Reuters) – O impacto sobre o Nubank das novas exigências para funcionamento de fintechs, anunciadas cedo pelo Banco Central (BC), deve ser mais restrito a regras de capital e limitado no curto prazo, escreveram analistas do Citi nesta sexta-feira.

As novas regras ampliam exigências aplicadas às fintechs de maior porte.

As novas regras podem colocar uma “leve pressão sobre as margem financeira líquida do Nubank, pois a empresa precisará alocar depósitos para instrumentos de menor rendimento”, escreveram analistas incluindo Ashwin Shirvaikar.

Segundo eles, o impacto no curto prazo deve ser limitado, já que o Nubank tem excesso de depósitos e já remunera os depositantes em 100% da taxa interbancária.

Com relação à adequação ao capital mínimo, o Citi diz não ver maiores impactos ao Nubank, especialmente dado que o banco digital está bem capitalizado após sua oferta pública inicial de ações (IPO) em dezembro.

O Citi acredita que o Nubank será classificado como uma instituição “tipo 3” segmento “S2” com base nas novas classificações disponibilizadas pelo BC, pois seus ativos representaram cerca de 1% do PIB do país.

O BC criou uma nova classificação com três tipos de conglomerados financeiros. O tipo 3 é definido como: conglomerado prudencial liderado por instituição de pagamento e integrado por instituição financeira. Dentro dele há segmentação de S2 a S5 a depender do porte do conglomerado como proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

O Citi manteve recomendação de compra para a ação do Nubank.

Às 13h56 (horário de Brasília), o papel do Nubank caía 6,8% em Nova York. Os principais índices das bolsas norte-americanas operavam mistas, com o Nasdaq em queda de 1,1%, o S&P 500 recuando 0,2% e o Dow Jones em alta de 0,4%.

(Por Andre Romani)

 

 


Decolar compra brasileira Stays.net e mira em aluguel por temporada


A Stays.net é dona de um software de gestão voltado para a reserva de aluguéis por temporada e tem Airbnb, Booking e Expedia entre os seus clientes

 

Por Luciana Lima

 

Decolar compra participação majoritária na Stays.net

 Marcelo Grether, líder de M&A e novos negócios do Grupo Decolar: aquisições não param por aqui (Divulgação/Exame)

 

O grupo argentino Despegar.com, que opera no Brasil com a marca Decolar.com, anunciou nesta quinta-feira, 10, a compra de uma fatia de 51% da startup brasileira Stays.net, pelo valor de 15,65 milhões de reais (3 milhões de dólares).

Fundada em 2016 pelo alemão Sven dos Santos, a Stays.net é uma channel manager, ou seja, uma empresa de software de gestão voltada para a reserva de aluguéis por temporada. Por meio da plataforma desenvolvida pela Stays é possível centralizar e gerenciar reserva de mais de 30 canais de anúncios diferentes.

Atualmente, a startup conta com um portfólio de mais de 17 mil imóveis e tem Airbnb, Booking e Expedia entre os seus clientes.

A compra da Stays.net é mais uma da lista recente da Decolar, que vem apostando em uma estratégia de crescimento via aquisições. Em 2019, o grupo argentino comprou a Viajes Falabella por US$ 27 milhões, companhia de turismo chilena com forte atuação no Chile, Peru, Colômbia e Argentina. Um ano depois, em 2020, adquiriu a fintech brasileira Koin, especializada em parcelamento via boleto, por 20 milhões de reais.

Embora não tenha revelado quais serão as próximas investidas, Marcelo Grether, líder de M&A e novos negócios do Grupo Decolar, afirmou que a Stays.net não será a última aquisição da companhia.

“Estamos vendo outras oportunidades, mas, de um modo geral buscamos empresas que tenham como características principais atuação na América Latina, já que esse mercado é o nosso foco, capacidade de agregar valor, seja por meio de uma marca forte ou novos canais de venda e, por último, consiga se integrar à nossa plataforma rapidamente”.

A Stays.net chega para completar a expansão da Decolar que, desde 2019, quer ir além da venda de passagens aéreas. Por conta disso, a companhia passou a oferecer serviços como ingressos para atrações, transfers dos aeroportos, seguro viagem e aluguel de carros.

“Hoje, o aluguel por temporada tem uma participação pequena nas nossas vendas, cerca de 5% a 7%. Mas sabemos que esse segmento, que já cresceu bastante durante a pandemia, tem muito potencial para ser explorado”, afirma Grether.

Recuperação pós-pandemia

Assim como outras empresas do setor de turismo, a Decolar.com sofreu com a pandemia. No primeiro trimestre do ano passado, em meio à segunda onda da Covid-19 no Brasil, a Despegar.com teve um resultado negativo de 37,4 milhões de dólares, uma queda de 146% em comparação ao ano anterior.

Com o avanço da vacinação e retomada do setor, a Decolar parece ter recuperado parte das perdas. Segundo o balanço do quatro trimestre de 2021, também divulgado hoje, a companhia teve um crescimento nas vendas de 46%, totalizando 958,8 milhões de dólares, o equivalente a 75% do nível pré-pandemia registrado no último trimestre de 2019.

“É muito difícil definir quando o setor do turismo como um todo vai se recuperar totalmente. Achávamos que em dezembro de 2021 as coisas já estariam normalizadas, mas veio a Ômicron e tivemos uma desaceleração”, diz Grether.

“Mesmo assim, os números do quarto trimestre mostram que a Decolar está se acomodando e esperamos uma recuperação cada vez mais rápida daqui pra frente”, completa o executivo.

 

 https://exame.com/negocios/decolar-compra-brasileira-stays-net-e-mira-em-aluguel-por-temporada/

 


Stellantis vai alcançar Tesla no mercado de veículos elétricos, diz presidente


Stellantis vai alcançar Tesla no mercado de veículos elétricos, diz presidente

Placa mostra o logotipo da Stellantis


Por Gilles Guillaume e Giulio Piovaccari

 

 

PARIS (Reuters) – A Stellantis acredita que pode ganhar terreno no mercado de veículos elétricos e alcançar a líder Tesla nos próximos anos, afirmou o presidente-executivo do grupo automotivo, Carlos Tavares, nesta sexta-feira.

A quarta maior montadora de veículos do mundo apresentou neste mês seu primeiro plano de negócios, com o objetivo de dobrar receita para 300 bilhões de euros por ano até 2030, ampliando esforços em modelos eletrificados.

“Tenho muita confiança, e estou tentando não soar arrogante, sobre o fato de que vamos alcançar a Tesla nos próximos anos e será uma competição muito saudável”, disse Tavares a jornalistas.

O executivo também defendeu maior investimento em infraestrutura de recarregamento de baterias na Europa e Estados Unidos, para que a ampliação da disponibilidade do serviço possa convencer famílias a confiarem em carros elétricos.

Tavares afirmou ainda que a Stellantis vai transferir a produção de veículos comerciais da Rússia para a Europa Ocidental e que congelou planos de novos investimentos no país após a invasão à Ucrânia.

A decisão reverte um plano anterior divulgado em janeiro de usar a Rússia como base de exportação para atender a forte demanda da Europa Ocidental.