A Nero Gelato, com lojas no interior paulista, tomou cuidado com o aspecto dos sorvetes enviados à casa dos clientes
(Divulgação/Divulgação)
A pandemia derrubou o movimento nas oito lojas da sorveteria Nero Gelato, de Vinhedo, no interior paulista. A saída para os empreendedores Antonio Filho e Camila Cavalcanti foi
A pandemia derrubou o movimento nas oito lojas da sorveteria Nero Gelato, de Vinhedo, no interior paulista. A saída para os empreendedores Antonio Filho e Camila Cavalcanti foi apostar no delivery, que trouxe outros desafios para o casal. Como manter, numa entrega, a consistência dos gelatos, um tipo de sorvete com ingredientes frescos e teor reduzido de gordura?
O jeito foi criar uma embalagem de isopor reforçada, com uma película de plástico capaz de manter a temperatura por 50 minutos. É tempo suficiente para cruzar cidades inteiras nas praças onde a Nero atua, como as vizinhas Campinas e Valinhos. Para dar um charme, o kit tem casquinhas, e recheios extras vão à parte — assim o cliente pode personalizar o gelato. “O tratamento especial fez os clientes seguirem com a gente na pandemia”, diz Camila.
Em boa medida, as estratégias compensam a perda de experiências sensoriais típicas de uma sorveteria. Alguns exemplos são o cheiro de bolo saindo do forno, já que as casquinhas são produzidas dentro da loja, as pazinhas de café e até os letreiros para tirar fotos. “A intenção é que tudo se ligue de alguma forma, e temos de levar essa boa experiência a qualquer canal de venda”, diz.
Com o fim da quarentena, as vendas nas lojas físicas
da Nero voltaram a crescer. A diferença agora, porém, é que o delivery
virou um canal de vendas permanente. Atualmente, o delivery responde por
15% das vendas das cinco lojas com a facilidade. Com a operação de
delivery azeitada, a ambição dos empreendedores é faturar 9,5 milhões em
2022, o dobro do resultado de 2021.
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