segunda-feira, 17 de outubro de 2022

À venda, Telhanorte e C&C terão de disputar compradores


Crédito: Reprodução/Instagram Telhanorte

A Telhanorte é uma das maiores redes do setor, com 77 unidades (incluindo também a marca Tumelero). Já a C&C tem 36 lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo (Crédito: Reprodução/Instagram Telhanorte)

O varejo de materiais de construção vive um momento de ressaca em relação ao pico de vendas visto na pandemia de covid-19. E redes que já indicavam desânimo com o setor agora buscam compradores para suas operações. No momento, tanto a Telhanorte, da gigante francesa Saint Gobain, quanto a C&C, cujo controle pertence à família do banqueiro Aloysio Faria (que morreu em 2020), estão em busca de um comprador.

A Telhanorte é uma das maiores redes do setor, com 77 unidades (incluindo também a marca Tumelero). Já a C&C tem 36 lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

É um mercado que cresceu muito na pandemia, mas agora passa por uma acomodação. O varejo de materiais de construção fechou 2021 com faturamento de R$ 202,3 bilhões, crescimento real de 4,4% sobre 2020, segundo levantamento realizado pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco). O crescimento veio sobre uma alta de 11% de 2019 para 2020. No entanto, esse ímpeto vem arrefecendo. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), o segmento teve recuo de 7,1% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2021.

Para Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), especialmente no caso da Telhanorte a possibilidade de venda viria do fato de o varejo não ser o foco da Saint Gobain. A companhia francesa fabrica materiais e soluções para construção, mobilidade, saúde e outras aplicações industriais.

Enquanto isso, Terra diz que, na C&C, a possível venda se relaciona mais a questões da sucessão do negócio – problema comum em empresas familiares.

Enquanto Telhanorte e C&C buscam interessados, a Leroy Merlin, também de origem francesa, tenta assumir a dianteira do segmento, mas com planos de expansão orgânica. Depois de dois anos de pandemia, a empresa retomou seu plano de expansão e pretende abrir mais de 15 lojas no País até 2025. No fim da expansão, a rede terá 59 lojas.

A aposta do mercado é de que os compradores das redes concorrentes teriam de vir do mercado financeiro. “O interesse teria de vir de um parceiro financeiro, com a intenção de escalar o negócio e, futuramente, realizar os lucros em uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês)”, diz Terra. Caso semelhante aconteceu com a Quero-Quero e o fundo de investimentos Advent. O private equity (que compra participações em empresas) ficou no negócio entre 2008 e 2020, saindo justamente via Bolsa.

Procurada, a C&C não quis comentar, enquanto a Saint Gobain disse não comentar especulações de mercado.

Redes menores

Se para grandes redes é difícil encontrar interessados, as redes locais, por sua vez, já têm sido mapeadas por um fundo de investimentos. A Fortune One, gestora de fundos com foco em private equity, afirma ter cerca de R$ 300 milhões para investir em redes menores de materiais de construção.

Marcos Costa, CEO da Fortune One, diz que o foco é comprar fatias minoritárias em redes locais, na tentativa de consolidar o setor aos poucos, priorizando empresas com faturamento de cerca de R$ 1 bilhão por ano. O fundo já teria cinco empresas mapeadas para este fim.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Para mais de 50% das empresas no mundo, sonho de transformação digital se torna pesadelo


A Gartner descobriu que 56% das organizações se arrependem de ter adquirido tecnologia em grandes projetos nos últimos dois anos 
 
 
À medida em que a demanda por tecnologia cresce, aumentam também as opções de produtos e serviços; e, com tanta oferta, expandem-se os casos de arrependimento das compras

 

Possibilidades de manter relações a distância, fácil acesso e divulgação de informações, melhora de processos internos e relacionamento com clientes, aumento do desempenho de colaboradores e tomadas de decisões mais assertivas. Essas são somente algumas das qualidades do advento das tecnologias para as empresas, independentemente do porte ou do segmento. E, se elas já vinham se destacando, com a pandemia da Covid-19 se tornaram essenciais, fazendo com que alguns negócios sobrevivessem e outros crescessem mais - o e-commerce, por exemplo. Contudo, nem só de flores vive esse cenário. À medida em que a demanda por tecnologia cresce, aumentam também as opções de produtos e serviços; e, com tanta oferta, expandem-se os casos de arrependimento das compras. Tal realidade foi constatada pela Gartner, que descobriu que 56% das organizações se arrependeram de ter adquirido tecnologia em grandes projetos nos últimos dois anos.

Para chegar a esse consenso, a empresa, especializada em pesquisa e consultoria de Tecnologia da Informação em nível global, ouviu 1,1 mil executivos na América do Norte, Europa e Ásia sobre o tema. Mesmo o levantamento não abrangendo os brasileiros, por aqui o resultado seria bem semelhante, já que o principal motivo para a frustração esteve relacionado à mudança no perfil dos compradores de projetos de tecnologia, dos quais 67% não são da área de TI. "Ou seja: a decepção vem porque os empreendedores, sócios, CEOs e líderes não conhecem a fundo a empresa que dirigem, prática essa indispensável, com o auxílio da tecnologia, para conseguir crescer de forma consistente, aproveitar o time que se possui, direcionar o trabalho e garantir melhores resultados", explica Atila Nicoletti, responsável pela liderança de Vendas e Alianças da Run2biz 

Pontos de atenção 

Mesmo o setor de Tecnologia sendo um dos que mais cresce nas empresas, há três grandes problemas: o primeiro é a demanda por profissionais qualificados, que aumenta diariamente. Para se ter uma ideia do déficit, um relatório da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação aponta que a carência por profissionais dessa área pode chegar a 260 mil, até 2024. O segundo é que a Tecnologia, sozinha, não é capaz de fazer nada. E, por fim, com mais tecnologia e mais formas diferentes de usá-la, é claro que há necessidade de um gerenciamento eficiente e ainda muitas complicações em implantá-la. Diante dessas dores, Atila alerta que, antes de começar um processo de evolução na Transformação Digital da empresa, é necessário se atentar a três pontos:

  1. Observabilidade: consiste na capacidade de investigar e coletar métricas de ambientes, de servidores ou de aplicações em produção, descentralizado ou em nuvem, distinguindo e compreendendo todos os processos e emitindo alertas para solucionar e resolver incidentes de desempenho. Destacam-se aqui as soluções AIOps e APM, que contam com um poderoso suporte da tecnologia de Machine Learning.
  2. Processos: por meio da digitalização dos processos ou fluxos de trabalho, é possível analisar riscos, facilitar a gestão, verificar os resultados e obter relatórios em tempo real, com dados leais, o que coopera para considerações atuais e para tomadas de decisão certeiras, tendo uma visão 360º do negócio.
  3. Transformação Digital: para implementá-la de fato não basta só o profissional de TI comprar tecnologias e mantê-las funcionando. Além de um profundo entendimento sobre o negócio, é preciso fazer a conexão entre Pessoas, Processos, Negócios e Tecnologia a fim de garantir os melhores benefícios possíveis.

 

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Construtora investe R$ 50 milhões em projetos unindo matas nativas e mares catarinenses

 

Empreendimento residencial será construído em Tijucas, conta com 480 lotes na primeira fase e busca investidores gaúchos 
 
 
 
A previsão de entrega da primeira fase é 2024

 

Um empreendimento que une o verde das matas com o azul dos mares catarinenses. É com este conceito que surge em Tijucas (SC) o empreendimento Reserva Royal, um investimento inicial de R$ 50 milhões da construtora Verde & Azul Urbanismo em 4,3 milhões de metros quadrados para priorizar a harmonia entre as pessoas e a natureza, em um local repleto de mata nativa e nascentes de cursos d'água. A previsão de entrega da primeira fase é 2024.

Distante quase 500 quilômetros de Porto Alegre, o Reserva Royal será construído na fazenda secular da família Bayer, o primeiro empreendimento intermunicipal do Estado e um dos maiores do Sul do país. As obras tem previsão de conclusão de até 20 meses de execução na primeira das quatro fases de implantação.

A primeira fase do empreendimento abrange 480 lotes distribuídos em 400 mil m², subindo para 520 lotes em 500 mil m² na segunda fase. Na terceira e quarta fase estão previstas novas áreas comerciais, novas centralidades e verticalização moderna. "Vamos ocupar espaço dentro de um conceito moderno. Em função desse potencial natural ambiental, contemplamos o conceito de que o projeto urbanístico fosse feito para as pessoas, com preservação do verde, sem pensar unicamente na ocupação do concreto", destaca o empresário e CEO da Verde & Azul Urbanismo, Luiz Carlos Gallotti Bayer.

Segundo o empresário, a ideia é atrair os consumidores gaúchos que, tradicionalmente, prezam pela beleza natural de Santa Catarina, seja na serra ou nas praias do estado vizinho. Bayer destaca a capacidade do investidor do Rio Grande do Sul em investir em imóveis, em especial um segundo imóvel para desfrutar de momentos de lazer. "Principalmente o público rural, com alto poder de compra em período de grandes volumes de produção da safra agrícola, é um consumidor para quem desejamos mostrar as vantagens de investir num local que associa o verde com o azul, o campo com o mar", comenta Bayer.

Mais do que preservar a área já existente, o projeto prevê a ampliação da mata ciliar, de 30 metros para 100 metros de largura, ao longo de um trecho de quase um quilômetro do Rio Santa Luzia, que faz limite entre Tijucas e Porto Belo. Essa área de aproximadamente 400 mil metros quadrados será destinada à criação de um parque ecológico intermunicipal. "A gente acredita na valorização do empreendimento com o crescimento da área verde", enfatiza Bayer.  Um corredor ambiental está projetado para alcançar o vasto maciço de Mata Atlântica localizado por trás das cidades de Porto Belo, Itapema e Camboriú. Com isso, muitas espécies de pássaros e répteis serão resgatadas, enriquecendo ainda mais a fauna já existente.

 

 

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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Packem produzirá big bags sustentáveis na Índia


Companhia, que tem unidade fabril em Santa Catarina, formalizou joint venture com a Umasree 
 
Empresas investem US$ 15 milhões em nova fábrica de big bags feitas com PET/PCR

 

Após anunciar investimentos para ser a primeira empresa brasileira a produzir big bags 100% sustentáveis, feitas com PET/PCR (rPET), a Packem firma uma joint venture com a Umasree Texplast Private Limited para a construção de uma segunda unidade fabril de bags de PET, desta vez na Índia. "Essa nova planta na Ásia levará a Packem para mercados mundiais que já são atendidos hoje pela Umasree, em bags de PP, especialmente Estados Unidos, Canadá e Europa. Somos parceiros comerciais da Umasree há mais de 10 anos e foi essa relação de confiança que possibilitou a joint venture e o investimento conjunto de US$ 10 milhões na nova fábrica, sendo 51% Packem e 49% Umasree", conta Eduardo Santos Neto, CEO da Packem, em nota.

A futura fábrica de big bags de PET/PCR sustentáveis deve gerar cerca de 700 novos empregos na Índia, que é o maior produtor e exportador de big bags do mundo. "O nosso big bag de rPET trará grandes vantagens ambientais e sociais para a Índia, Além dos empregos diretos, estima-se que cada tonelada de plástico reciclado gere três empregos locais para a indústria de coleta e reciclagem. Além disso, nosso projeto vai gerar demanda local por garrafas PET pós consumo, com impacto positivo para os oceanos, rios e para o meio ambiente em geral", ressalta Marcos Spitzner Filho, CFO da Packem, também por meio de nota.

O CEO da Umasree, Punit Gopalka, disse que escolheu a Packem por ser uma empresa jovem, enérgica e com visão de futuro. Além disso, destaca a Índia como ponto estratégico para atendimento do mercado mundial, no qual atua desde 2005 e, pela primeira vez, com um produto 100% reciclado e reciclável. Gopalka vê muito potencial no novo produto. "Os usuários finais e os governos estão pressionando os fabricantes a identificar um novo produto que seja ambientalmente sustentável", destaca. O mercado mundial de FIBC (Flexible Intermediate Bulk Container) é liderado por cinco países – Índia, China, Vietnã, Turquia e México –, que em 2021 exportaram 250 milhões de unidades, sendo que a Índia respondeu por 50% desse volume. "Prevemos que, pelo menos, 2% do mercado mundial de big bags poderá substituir imediatamente o produto com polipropileno pelos big bags de PET/PCR e que esta substituição será crescente ao longo dos anos", aposta o CEO da Umasree.

A Packem iniciou neste mês a entrega dos primeiros lotes de big bags sustentáveis à Yara do Brasil, com quem firmou parceria no início deste ano para a construção da primeira planta brasileira a fabricar esse produto. Segundo a Packem, esta é a maior inovação dos últimos anos no segmento de embalagens para a agricultura. "O objetivo da Packem é desenvolver a economia circular de embalagens para o setor. Esses são os primeiros projetos 100% bag-to-bag do mundo e farão com que os big bags usados no campo sejam processados e reciclados para serem big bags de novo. Vamos reaproveitar 100% dos big bags de rPET e isso demonstra claramente o nosso compromisso em eliminar o plástico virgem do agronegócio e das indústrias, utilizando plástico reciclado, retirado das fazendas e do meio ambiente como um todo", destaca Spitzner Filho.

A tecnologia especial para a produção de tecidos de alta performance a partir de poliéster/PET PCR é exclusiva da austríaca Starlinger, líder mundial na produção de máquinas para embalagens plásticas de ráfia e equipamentos de reciclagem para plásticos. A primeira fábrica de big bags sustentáveis da Packem fica em Aurora (SC), ao lado de sua sede atual, com capacidade instalada para produzir 6,4 milhões de unidades de big bags por ano. Além da planta catarinense, a Packem possui unidades em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. O board da companhia fica em Curitiba.


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BRDE e Agência Francesa celebram operação de 100 milhões de euros para novos investimentos no Sul


Contrato assinado nesta terça-feira amplia apoio para projetos alinhados à sustentabilidade 
 
 
“Estamos estruturando as parcerias público-privadas e apoiando os municípios, mas principalmente oferecendo crédito onde se agrega elementos adicionais em favor do desenvolvimento do Sul”, destacou Bley

 

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) celebraram, nesta terça-feira (4), uma operação que representará 100 milhões de euros para novos financiamentos no Sul. Trata-se da terceira parceria estabelecida entre as duas instituições, resultado da política de diversificação das fontes de recursos adotada pelo BRDE nos últimos anos. Os recursos serão direcionados a financiar projetos alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com destaque para a geração de energia com fontes renováveis e modernização dos sistemas de iluminação pública nas cidades.

A solenidade ocorreu no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS), e contou com as presenças do governador Ranolfo Vieira Júnior; do diretor-presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski; da diretora regional da AFD no Brasil e Cone Sul, Laetitia Dufay; do secretário estadual de desenvolvimento econômico, Joel Maraschin; e do diretor de planejamento de operações do banco, Otomar Vivian. Pela cotação de hoje, a operação representa cerca de R$ 511 milhões em novos recursos que o BRDE está captando junto a organismos internacionais.

"Essa operação de crédito, a terceira que fazemos com a AFD, envolve um valor muito significativo para ser investido em diversas áreas. Vai ao encontro dos objetivos do pacto 2030 e dialoga diretamente com o que estamos fazendo em várias frentes no Estado, visando o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Sul", afirmou o governador. O secretário de desenvolvimento igualmente saudou a possibilidade de novos investimentos. "É um momento de celebração para o Rio Grande do Sul, com recursos do exterior vindo para o Estado, mostrando a confiança desses investidores no nosso BRDE. São valores expressivos sendo aportados e que farão a diferença na realidade de muito municípios", observou Maraschin.

Para o diretor-presidente do BRDE, a parceria com a AFD é resultado de um grande esforço do banco em acentuar a diversificação do seu funding justo num momento de grande demanda de crédito. Dos R$ 4,1 bilhões das operações realizadas em 2021 (recorde histórico), os recursos internacionais já responderam por 15,7% (R$ 649 milhões). "Essa nova operação vem contribuir com o nosso principal propósito, de buscar atrelar as políticas públicas dos três estados com o BRDE. E estamos cumprindo com esse propósito, estruturando as parcerias público-privadas e apoiando os municípios, mas principalmente oferecendo crédito onde se agrega elementos adicionais em favor do desenvolvimento da região Sul", acentuou Bley.

A primeira cooperação entre as duas instituições ocorreu ainda em 2018, no montante de 50 milhões de euros, mas em 2020, BRDE e AFD estabeleceram uma nova parceria, agora no montante de 70 milhões de euros, como parte de um esforço conjunto para estimular a retomada da economia sustentável nos três estados do Sul.mNa sua manifestação, a diretora da AFD destacou que parte dos recursos será destinada para projetos que envolvam as questões de gênero na região Sul. "Esta terceira operação, que assinamos hoje com o BRDE, marca a continuidade de uma frutífera cooperação entre as nossas instituições, e ainda, pela primeira vez para a AFD no Brasil, nos alegramos de poder apoiar, dentro desta operação, projetos destinados a combater a desigualdade entre homens e mulheres", frisou Laetitia.

Ainda neste ano, a parceria entre BRDE e AFD conquistou o primeiro lugar entre os projetos concorrentes ao Prêmio SAIN-ABDE, de "Melhores Práticas de Captações Internacionais", na categoria Instituições Financeiras de Desenvolvimento. A premiação foi concedida foi uma iniciativa da Iniciativa da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e da Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais (SAIN) do Ministério da Economia.

 

Sustentabilidade

 
Além de destacar que a nova operação com a AFD é resultado da credibilidade do BRDE junto aos bancos internacionais, o diretor de Planejamento salientou que a parceria permitirá maiores investimentos em projetos comprometidos com as pautas de sustentabilidade e da inovação. Somos um banco signatário da Agenda 2030, compromisso esse que queremos reforçar em cada nova operação, auxiliando o desenvolvimento dos mais diferentes segmentos da economia, mas com um legado importante às futuras gerações", frisou Otomar Vivian. A partir da prioridade de financiar projetos de alto impacto em favor do meio ambiente e do clima, a parceria entre as duas instituições tem como prioridade o apoio a iniciativas voltadas à produção e consumo sustentáveis como a geração de energias limpas e renováveis (pequenas centrais hidroelétricas, de biomassa, eólica, solar), uso racional e eficiente da água, gestão de resíduos e reciclagem, agricultura sustentável e cidades sustentáveis.

 

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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Santander e Mapfre fecham acordo para a venda de seguro automotivo


A nova entidade Santander | MAPFRE Seguros começa a operar ...



O Santander Brasil fechou um acordo comercial para a venda de seguros para carros e motos da Mapfre através do Auto Compara, portal do banco para a contratação de seguros online. Segundo o Santander, com a chegada da seguradora espanhola, a carteira de produtos do portal para o segmento automotivo crescerá 15%.

O Auto Compara recebe cerca de 50 mil acessos por mês. “Com mais essa opção em nosso portfólio, o mercado passa a legitimar cada vez mais o Auto Compara como solução completa na web para contratar um seguro de forma rápida e confiável”, afirma o CEO do serviço, Ronaldo Rondinelli. Atualmente, seis outras seguradoras oferecem produtos através do portal do Santander.

O Brasil é o segundo maior mercado global da Mapfre, atrás somente da região Ibérica. No primeiro semestre deste ano, o volume de prêmios emitidos pela companhia no País aumentou em cerca de 41%. A empresa vê na chegada ao novo canal de vendas uma continuidade de sua estratégia de crescimento no País.

“Nosso objetivo com a integração ao Auto Compara é aproveitar a força das marcas Mapfre e Santander para ter mais capilaridade com esse novo canal de vendas e ampliar nossa carteira de forma constante e rentável”, diz o diretor de automóvel da seguradora, Luiz Padial. “Temos buscado inovação, eficiência, qualidade e aprimoramento contínuo de nossas soluções, e chegar ao Auto Compara mostra que estamos alinhados com as atuais demandas do mercado e do cliente, que quer cada vez mais facilidade e simplificação.”

Lançada em 2010 com serviços de cotação de seguro de automóvel e comparação de preços entre seguradoras, o Auto Compara passou a oferecer, no ano passado, a venda online de proteção para o veículo. Neste ano, entrou nas assistências automotivas para quem não tem seguro.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/santander-e-mapfre-fecham-acordo-para-a-venda-de-seguro-automotivo/


Redes de fast food se unem para derrubar lei sobre novo mínimo na Califórnia

 

Crédito: McDonald's

O salário mínimo atual da Califórnia é de US$ 15 (cerca de R$ 80) por hora (Crédito: McDonald's)

Grandes redes de restaurantes da Califórnia, nos Estados Unidos, como McDonald’s e Starbucks, se uniram para derrubar a nova lei que define o salário mínimo no setor em até US$ 22 (cerca de R$ 120) por hora no próximo ano. Cerca de US$ 12,7 milhões (R$ 69 milhões) foram levantados para combater a lei, conhecida como “Fast Recovery Act”.

O salário mínimo atual da Califórnia é de US$ 15 (cerca de R$ 80) por hora. São necessárias 623 mil assinaturas de eleitores válidas até 4 de dezembro para suspender a lei e qualificar a questão para virar referendo na votação de novembro de 2024.

“Os californianos vão arcar com o custo desta nova lei, então é justo que eles digam se ela deve ser mantida”, disse Matthew Haller, presidente da Associação Internacional de Franquias, ao Dow Jones Newswires.

A nova lei exige que a Califórnia crie um conselho de dez pessoas, incluindo trabalhadores, representantes sindicais, empregadores e defensores de empresas, que definiria o salário mínimo para trabalhadores de fast food e reajuste anual com base na inflação. A legislação proíbe os operadores de retaliar funcionários que fizerem reclamações e estabelece estrutura para a reintegração de salários atrasados e emprego.

 

https://www.istoedinheiro.com.br/redes-de-fast-food-se-unem-para-derrubar-lei-sobre-novo-minimo-na-california/