terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

UE considera proibição de “produtos químicos eternos” e cobra busca por alternativas


UE considera proibição de “produtos químicos eternos” e cobra busca por alternativas

Bandeira da União Europeia em frente à sede em Bruxelas


Por Ludwig Burger

 

(Reuters) – A União Europeia começou a considerar nesta terça-feira proposta para banir substâncias amplamente utilizadas e potencialmente nocivas, conhecidas como PFAS ou “produtos químicos eternos”, no que pode se tornar a regulamentação mais extensa do bloco para a indústria química.

Os PFAS são usados em dezenas de milhares de produtos, incluindo carros, têxteis, equipamentos médicos, geradores eólicos e panelas antiaderentes devido à resistência de longo prazo a temperaturas extremas e corrosão.

Mas os PFAS também têm sido associados a riscos à saúde, como câncer, disfunção hormonal e enfraquecimento do sistema imunológico, além de danos ambientais.

Os cinco países que têm colaborado na proposta – Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia e Noruega, que não faz parte da UE – disseram em uma declaração conjunta nesta terça-feira que, se aprovada, a lei se tornará “uma das maiores proibições de substâncias químicas na Europa”.

Assim que a proibição entrar em vigor, as empresas terão entre 18 meses e 12 anos para apresentar alternativas aos mais de 10 mil químicos PFAS, dependendo da disponibilidade de alternativas, de acordo com a minuta da proposta.

“Em muitos casos, essas alternativas não existem atualmente e, em alguns, possivelmente nunca existirão”, disseram os cinco países no comunicado, pedindo às empresas para trabalharem em substitutos.

Agentes impermeabilizantes para têxteis estão entre os mais fáceis de substituir, por exemplo, com cera de parafina, mas atualmente não há substitutos disponíveis para uso em alguns dispositivos médicos, como marca-passos, mostrou um dossiê preparado pelos países.

O apelido de “produtos químicos eternos” deriva de sua capacidade de se acumularem na água e no solo porque não se decompõem como resultado de uma ligação extremamente forte entre os átomos de carbono e flúor.

Falando a jornalistas em Bruxelas, Audun Heggelund, da Agência Norueguesa do Meio Ambiente, disse que agora os PFAS são detectáveis em todo o mundo.

“Você pode encontrar PFAS em pinguins na Antártida, em ursos polares no Ártico, até mesmo na água da chuva no Tibete”, acrescentou.

O grupo FPP4EU, que reúne 14 empresas que fabricam e usam PFAS, disse que as restrições terão um “enorme impacto” em muitos produtos de uso diário e que a associação vai sinalizar a necessidade de certas isenções.

“A principal preocupação da FPP4EU é que a proposta de restrição ainda possa levar a interrupções de certas cadeias de valor e, eventualmente, eliminar algumas aplicações importantes”, disse Jonathan Crozier, presidente do grupo. 

 

PROCESSO DIFÍCIL

A BEUC, associação europeia de agências nacionais de proteção ao consumidor, disse em comunicado: “Pedimos à UE que proceda o mais rápido possível com essa restrição.”

Dentro da Agência Europeia de Produtos Químicos (ECHA), dois comitês científicos para avaliação de riscos e para análise socioeconômica agora revisarão se a proposta está em conformidade com a regulamentação mais ampla da UE sobre produtos químicos, conhecida como REACH, seguida de uma avaliação científica e consulta com a indústria.

A ECHA disse que os dois comitês podem precisar de mais do que os 12 meses habituais para concluir sua avaliação.

Posteriormente, a Comissão Europeia e os Estados membros da UE decidirão sobre a versão final das restrições, que podem entrar em vigor em 2026 ou 2027.

Entre as iniciativas corporativas, o conglomerado industrial norte-americano 3M estabeleceu em dezembro um prazo para parar de produzir PFAS em 2025.

Investidores que administram 8 trilhões de dólares em ativos escreveram em dezembro uma carta para 54 empresas cobrando a eliminação gradual de PFAS.

Os custos anuais de saúde decorrentes da exposição a PFAS na Europa foram estimados em 52 bilhões a 84 bilhões de euros, de acordo com o projeto de restrições.

Anfavea defende fim de imposto zero de importação para elétricos


Anfavea defende fim de imposto zero de importação para elétricos

Salão do Automóvel Internacional de São Paulo

SÃO PAULO (Reuters) – A associação de montadoras no Brasil, Anfavea, defendeu nesta terça-feira o fim do Imposto de Importação zero para veículos elétricos, como forma de fomentar a internalização da produção no país e previsibilidade de investimentos do setor.

As vendas de veículos elétricos e híbridos no país, apesar de ainda serem baixas em relação ao total, têm crescido de forma acelerada nos últimos anos, avançando quase 17% em 2022, ante uma expansão geral do mercado de leves de 7,7%. Considerando apenas o mês passado, as vendas deste segmento dispararam 71% sobre um ano antes, apesar dos preços unitários elevados, que ultrapassam a casa dos 150 mil reais.

“O que defendemos é que não podemos abrir este mercado para inundar o mercado brasileiro com produtos de países de custo muito mais baixo”, disse o presidente da Anfavea, Márcio Leite, oriundo do grupo Stellantis, em apresentação a jornalistas sobre os números da indústria em janeiro. “O Brasil ainda está caminhando em termos de competitividade e não podemos matar nossa indústria de autopeças.”

“É fundamental termos uma regra e que ela dê previsibilidade para o setor”, acrescentou o presidente da Anfavea, referindo-se à falta de prazo para o imposto zerado acabar. Hoje, veículos com motores a combustão pagam 35% de Imposto de Importação.

Carros híbridos atualmente são produzidos no país com componentes importados por Toyota e Caoa Chery, com os totalmente elétricos sendo importados por diversas marcas.

A defesa do fim do Imposto de Importação zero vem no momento em que o setor se prepara para definições de investimentos no país nos próximos anos, disse Leite. Ele afirmou ser favorável ao tributo zerado nos casos em que os modelos não tenham altos volumes de vendas, como os de luxo, e que sejam usados como “indutores dessa tecnologia, sem competir com empregos locais”.

Posição similar foi assumida pela entidade nos planos automotivos em gestões petistas anteriores, como o Inovar-Auto, que acabou sendo reprovado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) ao ter aumentado o Imposto sobre Produtos Industrializados de 30%, paralelo ao Imposto de Importação de 35%, sobre modelos importados por marcas sem investimento em produção local.

Montadoras como Renault, Caoa Chery e JAC têm importado compactos elétricos, como Kwid, iCar e E-JS1, respectivamente.

O presidente da Anfavea não mencionou quando o imposto zero deveria ser revisto. Um projeto de lei do senador Irajá (PSD-TO) foi apresentado em 2022 na Comissão de Assuntos Econômicos, prevendo isenção do Imposto de Importação para elétricos e híbridos até o fim de 2025.

“Não estamos dizendo que tenha que ocorrer hoje, mas precisamos de previsibilidade”, afirmou.

 

MERCADO

 

Em janeiro, montadoras instaladas no Brasil produziram 152,7 mil carros, picapes, utilitários esportivos, vans comerciais, ônibus e caminhões, queda de 20,3% na comparação com dezembro, mês tradicionalmente mais aquecido, mas que no ano passado foi atingido por férias coletivas e jogos da Copa do Mundo.

Comparada com janeiro de 2022, a produção do setor subiu 5%.

Os licenciamentos de janeiro caíram 34,1%, para 142,9 mil veículos novos, frente a dezembro. Mas na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a crise na oferta de componentes estava mais pronunciada, houve um crescimento de 12,9%.

Segundo o presidente da Anfavea, para além da falta de componentes, situação que apresentou melhora nos últimos meses, há agora indicações de que a demanda dos consumidores possa estar enfrentando fraqueza diante dos juros elevados, que encarecem os financiamentos.

Durante a pandemia, o mercado lidou com a situação de não conseguir produzir carros em volume suficiente para atender à demanda dos consumidores.

“Começamos a ter sinal de desaceleração da demanda no mês de janeiro”, disse Leite.

A indústria apurou exportações de 27,7 mil veículos montados em janeiro, avanço de 19,3% na base anual, segundo a Anfavea.

(Por Alberto Alerigi Jr.)



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Reforma tributária será enviada pelo Executivo até abril, diz líder do governo na Câmara


Reforma tributária será enviada pelo Executivo até abril, diz líder do governo na Câmara

Guimarães (primeiro à direita), ao lado de Lula e outros líderes do governo no Congresso

 

Por Maria Carolina Marcello

 

BRASÍLIA (Reuters) – O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta quinta-feira que o Executivo deve encaminhar uma proposta de reforma tributária até abril.

De acordo com o líder, a ideia é que sugestão a ser apresentada pelo governo tome como base as duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema que já tramitam no Congresso.

“Já vai ter as primeiras conversas no início da semana com o ministro (da Fazenda, Fernando) Haddad, para a gente buscar a curto prazo, no máximo até abril, como o ministro quer, nós apresentarmos, o governo apresentar uma boa e consistente proposta de reforma tributária a partir das duas PECs que estão tramitando”, disse Guimarães a jornalistas.

O deputado relatou ainda que um dos focos do governo, no momento, é consolidar sua base de apoio no Parlamento, motivo pelo qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser o anfitrião de café da manhã, na próxima quarta-feira, com lideranças e presidentes de partidos que o apoiam.

 

https://www.istoedinheiro.com.br/reforma-tributaria-sera-enviada/

BNDES empresta R$160 milhões para empresa de compartilhamento de bicicletas Tembici

BNDES empresta R$160 milhões para empresa de compartilhamento de bicicletas Tembici

Homem passeia de bicicleta na praia de Copacabana


SÃO PAULO (Reuters) – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira que aprovou um empréstimo de 160 milhões de reais para a empresa de compartilhamento de bicicletas Tembici.

Em comunicado, o banco afirmou que o crédito vai compor um plano de investimento de 274  milhões de reais em cerca de três anos para aumentar a capacidade de montagem nas fábricas da Tembici na Zona Franca de Manaus e em Extrema (MG).

“É um projeto emblemático para o BNDES pois as bicicletas têm potencial para substituir parcialmente o transporte motorizado nos deslocamentos de curta distância”, afirmou o chefe de Mobilidade Urbana do BNDES, Rafael Pimentel.

Metade do financiamento virá do Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que tem como finalidade garantir recursos com taxas atrativas para projetos voltados para a mitigação das mudanças climáticas, acrescentou o BNDES.

(Por Aluísio Alves)

 

 

https://www.istoedinheiro.com.br/bndes-empresta-r160-milhoes/

FTC nega pedido da Meta para que chefe do órgão fique de fora da análise de aquisição

 

 About the FTC | Federal Trade Commission

 

Por David Shepardson

 

WASHINGTON (Reuters) – A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) rejeitou pedido apresentado pela Meta, controladora do Facebook, para que a presidente da agência, Lina Khan, não participe de qualquer decisão relativa à análise da compra da fabricante de aplicativos de realidade virtual Within Unlimited pela empresa.

A FTC disse que negou o pedido, em decisão sem a participação de Khan.

O juiz norte-americano Edward Davila decidiu na terça-feira que a Meta poderia prosseguir com a aquisição, disse uma fonte à Reuters, confirmando reportagens da Bloomberg News e outros.

Davila atendeu ao pedido da FTC para bloquear temporariamente a conclusão do negócio até 7 de fevereiro, a fim de dar tempo à comissão para avaliar as opções, confirmou a fonte. A decisão de Davila não foi divulgada publicamente.

A FTC, na tentativa de bloquear o acordo, chamou o Facebook de “colosso da tecnologia global”, citando seus aplicativos Instagram, Messenger e WhatsApp, e disse que sua “campanha para conquistar a realidade virtual” começou em 2014, quando adquiriu a Oculus, uma fabricante de óculos de realidade virtual.

O Facebook acertou a compra da Within em outubro de 2021.

A Meta pediu que Khan não participasse da análise devido a declarações sobre o Facebook feitas por ela antes de ingressar na FTC.

Dois comissários da FTC disseram ao rejeitar o pedido: “Essas declarações dizem respeito a um setor diferente, a um campo de transações diferente daqueles apresentados aqui e, efetivamente, a uma compra de uma empresa diferente.”

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/ftc-nega-pedido-da/

Empresas criam startup de segurança de olho em mercado de R$ 50 bilhões


Avantia e ICTS Security lançam a suartup SafeCompany para atender empresas de médio porte que precisam de proteção inteligentes mas dispõem de recursos limitados

 

Crédito: SafeCompany/Divulgação

CEO da SafeCompany Cassiano Machado e Maurício Ciaccio, que comandará a área de vendas da startup (Crédito: SafeCompany/Divulgação)

 

 

A Avantia, instalada no Porto Digital de Recife, e a ICTS Security, brasileira de origem em Israel, juntaram esforços para criar a SafeCompany, startup que traz plataforma digital de serviços para a área de segurança empresarial. As companhias que juntas faturam R$ 300 milhões visam com a joint venture combinar a visão de riscos, inteligência tecnológica e excelência na gestão de segurança. O segmento movimentou R$ 50 bilhões no País em 2022, segundo dados do estudo do Setor de Segurança Privada (Esseg).

A SafeCompany tem o foco em empresas de médio porte, que precisam de controles inteligentes e proteção para suas operações, mas dispõem de recursos limitados para investir em segurança. “Aproveitaremos a infraestrutura de câmeras e alarmes já existente nessas empresas para acoplar uma camada de monitoramento proativo e automatizado, baseado em Inteligência Artificial, capaz de interpretar em tempo real os eventos de risco capturados nas imagens”, afirmou Cassiano Machado, sócio da ICTS e CEO da SafeCompany.

Segundo o executivo, a tecnologia possibilita atuar sobre potenciais ameaças, irregularidades e comportamentos suspeitos ou inseguros nos ambientes da empresa, como tentativas de invasão, atos de violência, acesso indevido em áreas restritas, obstrução de equipamentos de combate a incêndio e até ausência de uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

“Outros eventos de interesse da gestão também poderão ser controlados remotamente, como o fluxo e a permanência de pessoas nos locais de trabalho, a entrada e saída de veículos e o processo de carga e descarga de caminhões”, disse Machado.

O diferencial da plataforma é a integração, em uma única solução, elementos de segurança patrimonial, ocupacional e cibersegurança, com componentes de inteligência, compliance, produtividade e gestão. Inclusive com uma camada de cibersegurança para detectar vulnerabildiades nos ambientes de TI da empresa, prevenindo ataques hackers e ransomware.

“Vamos oferecer um software muito sofisticado, em nuvem, que entrega de forma descomplicada um pacote completo de funcionalidades que vão muito além dos atuais sistemas de monitoramento de vídeos”, afirmou o CEO da SafeCompany, que atua no comando da startup ao lado de Maurício Ciaccio, sócio da Avantia e CSO (chief sales officer) da SafeCompany, e Carlos Guimar, sócio da ICTS e CPO (chief product officer) da sectech.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/empresas-criam-startup-de-seguranca-focando-mercado-de-r-50-bilhoes/

.Quem é Bernard Arnault, bilionário que tirou de Elon Musk o título de homem mais rico do mundo

 


Crédito: Reprodução / Twitter
O motivo da perda do posto do novo dono do Twitter foi a queda recente nas ações da Tesla (Crédito: Reprodução / Twitter)


Morgana Ribeiro
 Elon Musk não é mais o homem mais rico do mundo. O cobiçado título agora está nas mãos do francês Bernard Arnault, que acumula fortuna de US$ 188 bilhões (cerca de R$ 977 bilhões na cotação atual) segundo lista da Forbes. O motivo da perda do posto do novo dono do Twitter foi a queda recente nas ações da Tesla. 
Arnault tem 73 anos e é presidente-executivo do grupo de artigos de luxo LVMH, famoso por roupas, cosméticos e vinhos. O conglomerado tem Louis Vuitton, Tiffany, Celine e Tag Heuer na lista de marcas. O francês detém 60% das ações da LVMH, fundada em 1987. 
Na segunda-feira (12), a Tesla operou em queda de 6,7%. Musk também possui mais de 40% das ações da SpaceX e vem operando uma gestão polêmica desde que comprou o Twitter no fim de outubro deste ano. Além da lista da Forbes, o também CEO da Neuralink ficou em segundo lugar no Índice de Bilionários da Bloomberg: ele agora acumula fortuna de US$ 178 bilhões (R$ 944 bilhões). Na compra do Twitter, Musk ‘perdeu’ US$ 44 bilhões.  
Bernard Arnault possui décadas de investimento no currículo, já tendo figurado em outros empreendimentos. Formou-se na Escola Politécnica de Paris em 1971 como engenheiro e foi trabalhar na área de construção na empresa do pai, a Ferret-Sauvinel. Segundo o New York Times, Arnault já ganhou apelidos como “Lobo de Cashmere”, “Maquiavel das Finanças” e “Sun Tzu do Luxo”.




Crédito: Reprodução / Twitter
O motivo da perda do posto do novo dono do Twitter foi a queda recente nas ações da Tesla (Crédito: Reprodução / Twitter)


Morgana Ribeiro




Elon Musk não é mais o homem mais rico do mundo. O cobiçado título agora está nas mãos do francês Bernard Arnault, que acumula fortuna de US$ 188 bilhões (cerca de R$ 977 bilhões na cotação atual) segundo lista da Forbes. O motivo da perda do posto do novo dono do Twitter foi a queda recente nas ações da Tesla.

Arnault tem 73 anos e é presidente-executivo do grupo de artigos de luxo LVMH, famoso por roupas, cosméticos e vinhos. O conglomerado tem Louis Vuitton, Tiffany, Celine e Tag Heuer na lista de marcas. O francês detém 60% das ações da LVMH, fundada em 1987.


Na segunda-feira (12), a Tesla operou em queda de 6,7%. Musk também possui mais de 40% das ações da SpaceX e vem operando uma gestão polêmica desde que comprou o Twitter no fim de outubro deste ano. Além da lista da Forbes, o também CEO da Neuralink ficou em segundo lugar no Índice de Bilionários da Bloomberg: ele agora acumula fortuna de US$ 178 bilhões (R$ 944 bilhões). Na compra do Twitter, Musk ‘perdeu’ US$ 44 bilhões.  

Bernard Arnault possui décadas de investimento no currículo, já tendo figurado em outros empreendimentos. Formou-se na Escola Politécnica de Paris em 1971 como engenheiro e foi trabalhar na área de construção na empresa do pai, a Ferret-Sauvinel. Segundo o New York Times, Arnault já ganhou apelidos como “Lobo de Cashmere”, “Maquiavel das Finanças” e “Sun Tzu do Luxo”.