quinta-feira, 13 de abril de 2023

Lula terá reunião com presidente da State Grid na China para falar de investimentos

Veja nova foto oficial de Lula como presidente


A agenda de Luiz Inácio Lula da Silva em Pequim na sexta-feira, 14, teve a inclusão de uma reunião com o presidente da State Grid, a companhia de eletricidade da China, Zhang Zhigang. O encontro é para falar de investimentos.

Este será o primeiro compromisso do dia de Lula, que terá na parte da tarde encontro com o presidente Xi Jinping, no Grande Palácio do Povo. No encontro, devem ser assinados cerca de 20 acordos bilaterais.

Com a State Grid, Lula será acompanhado de seus ministros. Logo depois, o presidente brasileiro se encontra com o presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo, acompanhado de comitiva de deputados e senadores. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, está na comitiva de Lula.

Após esta reunião, Lula participa de uma cerimônia de colocação de flores no Monumento aos Heróis do Povo, na Praça Tiananmen, a praça da Paz Celestial.

A State Grid tem diversos projetos no setor de energia do Brasil. Um deles foi arrematar um lote de linhas de transmissão em Goiás, num leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2020, com contrato de 30 anos. Em outro projeto, uma subsidiária do grupo fechou acordo com a mineira Cemig para projetos de energia solar.

Para 2023, o grupo chinês promete investir no mundo o valor recorde de US$ 77 bilhões em projetos de transmissão de energia e sistemas de estocagem de energia.

 

 

Haddad, sobre taxação: é preciso garantir tratamento igual a empresas do Brasil e exterior

Haddad deve apresentar proposta de novo marco fiscal nesta quinta; veja o  que se sabe sobre o projeto

 

 

Após a polêmica envolvendo a taxação de produtos importados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que é preciso garantir igualdade de tratamento entre empresas estrangeiras e brasileiras. “E isso não está acontecendo hoje”, afirmou, em entrevista ao portal Metrópoles antes de embarcar com a comitiva presidencial de Xangai para Pequim, na China.

Segundo o ministro, há muita “desinformação” sobre o assunto e não há planos de aumentar impostos, nem de “acabar” com o comércio eletrônico.

Nesta semana, a Fazenda confirmou que vai acabar com a isenção de até US$ 50 para o envio de mercadorias do exterior entre pessoas físicas.

O movimento foi realizado após reclamação de varejistas brasileiros sobre uma possível concorrência desleal de sites estrangeiros, que estariam usando de forma inapropriada a vantagem tributária para pessoa física.

“Ninguém está pensando em aumentar imposto. O que está se reclamando por parte de algumas empresas é que está havendo concorrência desleal por alguns sites, não por todos. Isso está sendo investigado e pode ser coibido”, disse Haddad à Globonews.

Em entrevista ao portal Metrópoles, o ministro reconheceu que “há empresas que cumprem a legislação brasileira e empresas que não cumprem” e defendeu a regulação igualitária para todas. “A concorrência tem de ser leal, entre empresas brasileiras e estrangeiras.”

Nesse ambiente, conforme Haddad, o papel do Estado é garantir isonomia, com igualdade de tratamento para todas as empresas. Assim, corrigir essa distorção não significa aumentar imposto ou ter preconceito contra alguma empresa. “Há um pleito que é legítimo de proibir o contrabando.”

Segundo ele, sem corrigir essas distorções, o resultado é o aumento do desemprego, pois as empresas que pagam impostos precisam demitir por não conseguir competir com as estrangeiras. Perguntado sobre a Shein, Haddad disse que não conhece a empresa, e costuma apenas comprar livros na Amazon.

O ministro disse ainda que foi procurado “por uma dessas empresas” afirmando que quer pagar os impostos de forma correta no Brasil.


quarta-feira, 12 de abril de 2023

França: Nenhum porto é deficitário no Brasil; portos devem continuar com Estado

VISTA AÉREA DO PORTO DE SANTOS O MAIOR PORTO DA AMÉRICA LATINA. | Cidade  santos, Porto de santos, Santos


 

 

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse nesta quarta-feira, 12, que nenhum porto público no Brasil é deficitário atualmente e defendeu que a administração dos portos continue com o poder público.

“Não faz sentido o Porto de Santos ter R$ 2,5 bilhões aplicados em fundos para ganhar dinheiro com especulação financeira e o porto necessitar de obras de infraestrutura”, afirmou, em participação no Fórum da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

França criticou duramente o governo anterior em suas tentativas de privatização de autoridades portuárias. “Se fosse uma ideia com parâmetros internacionais, diríamos que nós não fizemos, mas não existe no mundo, apenas exemplos frustrados”, completou.

O ministro, no entanto, afirmou que o governo vai respeitar o contrato firmado no processo da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). “Estamos respeitando o assunto de Vitória”, assegurou.

França criticou duramente o governo anterior em suas tentativas de privatização de autoridades portuárias. “Se fosse uma ideia com parâmetros internacionais, diríamos que nós não fizemos, mas não existe no mundo, apenas exemplos frustrados”, completou.

O ministro, no entanto, afirmou que o governo vai respeitar o contrato firmado no processo da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). “Estamos respeitando o assunto de Vitória”, assegurou.

 

Dólar fecha abaixo de R$5 pela 1ª vez desde junho de 2022 com otimismo de investidores

 


Dólar fecha abaixo de R$5 pela 1ª vez desde junho de 2022 com otimismo de investidores

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SÃO PAULO (Reuters) – O otimismo em relação ao cenário de inflação e de juros no Brasil, somado ao ambiente positivo no exterior, fez o dólar estender as perdas ante o real nesta quarta-feira, com a moeda norte-americana atingindo o menor valor de fechamento desde junho do ano passado.

Pela manhã, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou que o índice de preços ao consumidor subiu 0,1% no mês passado, desacelerando após avançar 0,4% em fevereiro. O resultado elevou a expectativa de que o Federal Reserve não seja agressivo em sua próxima decisão de política monetária, o que deu força a ativos de maior risco, como o real.

No Brasil, permaneceu no mercado o otimismo com o controle da inflação, após dados favoráveis do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na terça-feira, e em relação ao novo arcabouço fiscal. O resultado foi mais um dia de pressão de baixa para a moeda norte-americana.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9408 reais na venda, em baixa de 1,34%. Esta é a menor cotação desde 9 de junho de 2022, quando havia fechado em 4,9166 reais. Desde junho do ano passado o dólar não encerrava abaixo de 5 reais.

Na B3, às 17:21 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,42%, a 4,9530 reais.

Nas últimas semanas, avaliações positivas sobre o novo arcabouço fiscal já vinham retirando força do dólar ante o real, com investidores vendo risco menor de descontrole da dívida pública no Brasil.

Na sessão de terça-feira, a divulgação de dados favoráveis do IPCA –que subiu 0,71% em março, ante 0,84% em fevereiro– e a percepção de que o novo arcabouço fiscal pode ser mais robusto já haviam levado o dólar a recuar mais de 1%.

Nesta quarta-feira, o otimismo continuou, inclusive com o auxílio do exterior.

“O índice de preços dos EUA veio benigno, a inflação está cedendo e o Federal Reserve deve fazer apenas mais um aumento de juros. Aqui no Brasil, o dólar estava exagerado em função das dúvidas em relação ao governo. Agora estamos vendo a moeda norte-americana abaixo de 5 reais”, pontuou o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior.

“Como o juro americano está parando na faixa de 5% ao ano, e o Brasil tem taxa de 13,75% ao ano, o juro real ficará muito elevado ainda. Por enquanto, ainda teremos um diferencial de câmbio bastante elevado”, acrescentou Faria Júnior.

Este diferencial de juros tem favorecido a entrada de recursos no Brasil, o que contribui para a queda das cotações. Com a expectativa positiva em relação ao arcabouço, investidores também têm retirado nas últimas semanas prêmios de risco dos preços, o que se traduz na queda do dólar.

Profissionais ouvidos pela Reuters nos últimos dias têm afirmado que a queda pode continuar, com a moeda norte-americana se estabilizando em patamares ainda mais baixos, caso o andamento do novo arcabouço fiscal seja favorável.

No exterior, o dólar também recuava nesta quarta-feira ante outras divisas de países emergentes, embora o real fosse o destaque do dia.

Às 17:21 (de Brasília), o índice do dólar –que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas– caía 0,57%, a 101,540.

Durante a tarde, o Banco Central informou que o fluxo cambial para o Brasil na primeira semana de abril foi positivo em 2,553 bilhões de dólares.

Mais cedo, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em rolagem.

(Por Fabrício de Castro)

Brasil negocia com chinesa Cofco investimento para recuperação e plantio de terras degradadas


Brasil negocia com chinesa Cofco investimento para recuperação e plantio de terras degradadas

Colheita de milho em Maringá (PR)

Por Lisandra Paraguassu

 

BRASÍLIA (Reuters) – O governo brasileiro quer investimento estrangeiro para financiar a recuperação e o plantio de áreas degradadas para a agricultura de baixo carbono, e já atraiu o interesse da comerciante chinesa de produtos agrícolas Cofco International.

Segundo o assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária Carlos Ernesto Augustin, a proposta de uma coparticipação da empresa, através de uma parceria privada, no financiamento de recuperação das terras degradadas foi apresentada durante a viagem do ministro Carlos Fávaro à China, há duas semanas, e no próximo mês uma missão da Cofco deverá vir a Brasília para iniciar uma negociação.

“Eles têm todo interesse. Seria a possibilidade de multiplicar a produção de grãos e garantir a exportação para eles”, disse Augustin à Reuters.

O modelo dessa operação –que valeria não apenas para a Cofco, mas quaisquer empresas estrangeiras interessadas em ajudar a financiar a recuperação das terras– ainda vai ser desenhado.

“Pode ser uma operação via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), pode ser um contrato direto com os produtores, isso ainda a discutir”, explicou Augustin.

Uma das possibilidades é, por exemplo, a garantia de venda direta do que passar a ser produzido nas terras degradadas para as empresas que financiarem a recuperação, o que pode interessar diretamente aos chineses. Em 2022, o Brasil foi responsável por 22% de tudo que a China importou, especialmente na área de commodities.

O modelo de como funcionarão essas parcerias e também as exigências que serão feitas aos produtores estão sendo discutidas entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, que participa da discussão. Também deve entrar no debate o BNDES, que pode oferecer a captação de recursos para serem repassados posteriormente aos produtores.

Um dos passos iniciais é definir onde estão essas áreas degradadas e quais delas poderão entrar em um programa de recuperação com plantio de grãos.

Segundo Augustin, um estudo foi encomendado à Embrapa para que o levantamento mostre as áreas em três níveis, da degradação pura e simples até onde há pasto sendo utilizado, mas que pode também virar lavoura.

“Eu preciso saber onde estão, qual a topografia, o tipo de solo, o regime de chuvas… nem toda área vai servir para plantação ou é economicamente viável”, disse.

Além disso, há outro problema: terras desmatadas em regiões amazônicas, por exemplo, mesmo que tenham sido legalmente desmatadas ou tenham sido legalizadas, não devem entrar.

“Eu não posso pôr plantação de soja na Amazônia”, disse Augustin.

A intenção, ao menos em um primeiro momento, seria de concentrar o programa no Centro-Oeste, onde a plantação de grãos é forte e organizada, e também onde o desmatamento do Cerrado vem crescendo em números alarmantes e começou a chamar a atenção no exterior.

Em 2022, o desmatamento no bioma foi de 10.689 quilômetros quadrados, apenas mil a menos do que na Amazônia, de acordo com dados do Prodes Cerrado, um aumento de 25% em relação ao ano anterior.

Menos protegido que na Amazônia –em que propriedades precisam manter 80% da vegetação nativa, enquanto em regiões do Cerrado áreas de reserva ambiental são de 20%–, o bioma perdeu 33.444 km2 desde 2019. Na sua maioria, pela expansão da fronteira agrícola no chamado Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

“Não precisa desmatar mais um hectare para aumentar produção”, garante Augustin.

Outro estudo encomendado pelo Ministério da Agricultura é de custos para recuperação dessa áreas e o início da produção. O assessor faz as próprias contas e calcula entre 15 mil e 23 mil reais o custo por hectare, a depender se inclui apenas recuperação do solo e custeio, ou também maquinário.

Com a intenção de recuperar em média 2 milhões de hectares por ano, esse custo poderia ir de 30 bilhões a 46 bilhões de reais por ano, um valor muito maior do que o governo tem para investir. Daí a aposta nos investidores estrangeiros.

Para além dos produtores de alimentos, o governo mira também em europeus, com acordos no mercado internacional de carbono, que poderiam pagar pela compensação de emissões em seus países.

 
 

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)



Startup de triciclos elétricos chega a São Paulo para disputar mercado com Uber e 99


Startup de triciclos elétricos chega a São Paulo para disputar mercado com Uber e 99

Veículos de startup Grilo em SP

Por Beatriz Garcia

 

SÃO PAULO (Reuters) – A startup gaúcha de transporte Grilo Mobilidade lança nesta quinta-feira em São Paulo seu serviço de triciclos elétricos, buscando atrair usuários que precisam realizar deslocamentos curtos na capital paulista.

Os triciclos elétricos de cabine fechada possuem capacidade para um condutor e até dois ocupantes, sendo semelhantes a um mini carro, com transmissão, travas e vidros elétricos, cinto de segurança e rodas aro 12.

Um pouco menor do que um carro tipo hatch, o veículo atrai olhares curiosos no trânsito pelo motor silencioso e facilidade para mudar de faixa e desviar de obstáculos das vias.

Ao todo, serão 20 veículos que poderão atingir 50km/h percorrendo uma área de 5,5 quilômetros quadrados no entorno da Avenida Paulista, no horário das 8h às 20h, de segunda a sábado.

Fundada em 2019 por 3 sócios com capital próprio, a plataforma começou as operações em Porto Alegre durante a pandemia, onde possui uma frota de 15 veículos e 50 mil usuários cadastrados.

A Grilo afirma que busca ser um complemento da mobilidade urbana, não um competidor direto de empresas de transporte por aplicativo.

A ideia de usar os triciclos elétricos surgiu quando a empresa começou a estudar um formato de veículo sustentável que atendesse a proposta de curtas distâncias de forma mais segura, ante a explosão dos patinetes elétricos e bicicletas compartilhadas nas capitais.

“Nesses anos de operação tivemos zero acidentes”, disse o cofundador da empresa, Carlos Novaes.

A proposta de inserir os veículos de três rodas não é inédita no Brasil. Em janeiro de 2020, a Uber e a Movida lançaram uma parceria onde ofereciam o serviço de transporte por tuk-tuks elétricos em Vitória, no Espírito Santo, mas o serviço foi descontinuado em março do mesmo ano, após o decreto estadual de quarentena no início da pandemia.

A escolha da maior cidade da América Latina para expandir as operações da empresa, de acordo com Novaes, levou em conta o sistema de transporte diversificado e o adensamento populacional na região selecionada para o início das operações.

“É uma solução eficiente e confiável para aqueles que necessitam se locomover rapidamente em áreas urbanas movimentadas”, afirmou o executivo.

Os veículos foram desenvolvidos pela Grilo com equipamentos de segurança exigidos pela legislação brasileira, importados de uma montadora asiática, e possuem autonomia de 80 quilômetros com uma carga completa de 8 horas, disse Novaes, sem fornecer mais detalhes citando questão contratual.

Para utilizar o serviço, o usuário deve instalar o aplicativo da Grilo e solicitar um deslocamento de pessoa ou mercadoria por meio dos veículos elétricos.

O pagamento pode ser realizado pelo aplicativo, com tarifa a partir de 4,89 reais. Ao solicitar o serviço, um condutor credenciado chega para realizar o deslocamento, conhecido como “pulo”.

Para ser um condutor da Grilo é necessário realizar um cadastro no site, possuir carteira de habilitação A ou AB e passar por um processo de capacitação.

O contrato da plataforma com os motoristas é feito em forma de MEI (microeemprendedor individual), com direito a um veículo elétrico com manutenção preventiva e corretiva, recarga diária, seguro contra terceiros, entre outros serviços.

“O condutor recebe em média atualmente 60% do valor do deslocamento”, disse a empresa.


Sueca Saab vê Colômbia e Peru como potenciais clientes do caça Gripen


Sueca Saab vê Colômbia e Peru como potenciais clientes do caça Gripen

Caça F-39 Gripen da FAB

Por Rodrigo Viga Gaier e Gabriel Araujo

 

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A sueca Saab busca aumentar as vendas do caça Gripen na América Latina, de olho em possíveis compras da Colômbia e do Peru enquanto se prepara para começar a produzir a aeronave no Brasil em parceria com a Embraer.

O presidente-executivo da Saab, Micael Johansson, disse à Reuters que a empresa espera que o governo colombiano retome em breve a aquisição de caças, enquanto o Peru é visto como o próximo mercado em potencial.

Na terça-feira, a empresa sueca e a Embraer assinaram um memorando de entendimento para a fabricante de aviões brasileira apoiar o programa Gripen, com a Embraer hospedando a linha de montagem final do jato em sua fábrica de Gavião Peixoto.

“Colômbia e Peru são os primeiros países que vêm à mente”, disse Johansson em entrevista na feira de defesa e segurança LAAD, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, quando questionado sobre os planos de expansão da empresa na região.

“O Brasil é superimportante para nós, a Colômbia é a próxima na fila e depois veremos o que o Peru fará”, acrescentou. “Também houve pedidos de alguns outros países, mas é mais adiante.”

O Brasil foi o primeiro país latino-americano a selecionar o Gripen há quase uma década, e as entregas começaram no ano passado. A Força Aérea Brasileira tinha um acordo para 36 aeronaves inicialmente, mas está mira expandir esse pedido.

O ministro da Defesa, José Múcio, disse à Reuters na terça-feira que o país está analisando essa opção. Uma fonte com conhecimento da situação observou que o pedido inicial poderá ser ampliado para 40 aeronaves e disse que a demanda era grande o suficiente para que pudesse fazer um segundo pedido para cerca de 30 jatos.

“Já ouvimos esses números antes”, disse Johansson. “O Brasil sempre disse que precisará de mais aeronaves além dessas 36. É uma possibilidade. As discussões formais ainda não começaram, mas é claro que estamos preparados para começar quando eles quiserem.”