terça-feira, 30 de maio de 2023

Goldman Sachs vai fazer outra grande rodada de demissões

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O Goldman Sachs está se preparando para sua terceira rodada de demissões em um ano, afirmam pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pelo Wall Street Journal. A gigante financeira está preparando cortes que afetarão uma série de funcionários, incluindo diretores administrativos e outros executivos seniores, e a expectativa é que menos de 250 empregos sejam cortados.

De acordo com as fontes, o corte pode acontecer dentro de algumas semanas, e é consequência da seca de negociações em Wall Street. O último trimestre foi desafiador para o banco, que recebeu US$ 1,58 bilhão em taxas, 26% a menos do que no ano anterior.

Estão ocorrendo demissões em outros grandes bancos, motivadas pela recente crise em bancos regionais e pela alta de juros pelo Federal Reserve (Fed). O Morgan Stanley está demitindo cerca de 3.000 funcionários. O Bank of America disse em sua última teleconferência de resultados que planeja cortar cerca de 4.000 posições, ou cerca de 2% de sua força de trabalho, até o final de junho.

 

PF deflagra a operação contra fraudes em contas eletrônicas com o apoio da Febraban


PF operação Febraban

A operação contou ainda com o apoio da Interpol por meio do Centro de Crimes Financeiros e Anticorrupção (IFCACC-Interpol) (Crédito: PF/Divulgação)

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 30, a operação “Não Seja um Laranja 2”, com apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos associados, para desarticular esquemas criminosos voltados para a prática de fraudes em contas eletrônicas. A operação contou ainda com o apoio da Interpol por meio do Centro de Crimes Financeiros e Anticorrupção (IFCACC-Interpol).

Em nota, a Febraban detalha que policiais federais e civis cumprem 51 mandados de busca e apreensão, em 17 Estados e no Distrito Federal, no contexto de investigações de pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários.

A operação faz parte do Projeto Tentáculos, que tem como um dos principais pilares um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e a Febraban, vigente desde outubro de 2017 para o combate às fraudes bancárias eletrônicas.

“Nos últimos anos, a Polícia Federal detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. Este “lucro fácil”, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas, no jargão policial, como “Laranjas””, destaca a entidade.

A Febraban e a Polícia Federal alertam a sociedade que emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

As penas podem chegar até oito anos de prisão, mais multas, e ainda serem agravadas se os crimes forem praticados com o uso de servidor mantido fora do Brasil, ou ainda se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável.

 

Mais de 1,3 milhão de empresas foram abertas de janeiro a abril


empresas abertas janeiro abril

O tempo gasto para a abertura dessas empresas foi, em média, de 1 dia e seis horas, segundo o Mapa de Empresas (Crédito: Pexels) 

 

Mais de 1,3 milhão de empresas foram abertas no Brasil entre janeiro e abril de 2023. O tempo gasto para a abertura dessas empresas foi, em média, de 1 dia e seis horas, segundo o Mapa de Empresas – documento elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

De acordo com o documento, de janeiro a abril deste ano 1.331.940 empresas foram abertas no Brasil. Com isso, há, no país, um total de 21 milhões de CNPJs ativos. Deste total, 93,7% são de microempresas ou empresas de pequeno porte.

Ainda segundo o estudo, 736.977 CNPJs foram encerrados no primeiro quadrimestre do ano. Com isso, o saldo ficou positivo, em 594.963 empresas.

“O total de aberturas foi 21,8% maior do que no quadrimestre anterior e 1,6% menor em relação ao mesmo período de 2022. Já os fechamentos representaram aumento de 34,3% e 34,7%, respectivamente, nas mesmas bases”, informou o ministério.

Estados

Em números absolutos, São Paulo foi o estado com mais empresas abertas no quadrimestre, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Goiás. “Juntos, estes estados concentram 75% das empresas brasileiras”, detalha o levantamento.

“Em termos de crescimento percentual, porém, os estados que mais avançaram sobre o quadrimestre anterior, último de 2022, foram Tocantins (34,8%), Mato Grosso (32,9%), Rondônia (29,9%), Paraná (28,2%) e Roraima (27,1%)”, acrescenta.

Comércio e Serviços

Do total de empresas abertas no país durante o primeiro quadrimestre de 2023, 83,8% são dos setores de comércio e serviços – este último responde por 59,5%.

Os destaques ficaram para atividades de promoção de vendas; comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios; preparação de documentos e serviços de apoio administrativo; cabeleireiros, manicure e pedicure; e obras de alvenaria.

“A liderança de tais atividades se relaciona ao fato de 80,4% dos registros serem de MEIs [microempreendedoras individuais]. No primeiro quadrimestre, foram abertas 1.070.506 empresas nesse espectro, aumento de 25,4% em relação ao quadrimestre anterior e queda de 3,1% sobre igual período de 2022”, explica o MDIC.

Tempo médio

Com relação ao tempo médio gasto para a abertura de empresas, o resultado observado (1 dia e seis horas) representa uma diminuição de 10 horas em relação ao mesmo período de 2022.

O estado onde foi mais rápido fazer o registro de novas empresas foi Sergipe. Lá, em média, são necessárias apenas 7 horas para abrir uma empresa. O estado com maior demora foi São Paulo (2 dias e duas horas).

“Em relação às capitais, Curitiba (PR) e Aracaju (SE) registraram menor tempo de abertura, com média de apenas duas horas. Já Belém do Pará foi a que demandou mais tempo (2 dias e 22 horas), seguido pela cidade de São Paulo (1 dia e seis horas)”, informou o MDIC.

De acordo com a diretora do Departamento de Registro Empresarial e Integração (Drei/MDIC), Amanda Souto, a consolidação do tempo médio em cerca de 1 dia mostra a “assertividade das medidas de simplificação para abertura de novas empresas” implementadas pelo governo federal e pelos estados.

“Com o avanço da padronização de procedimentos e fluxo nas 27 unidades federativas, esse indicador tende a cair ainda mais, além de refletir o avanço da digitalização e automatização dos procedimentos necessários para formalizar novos negócios”, disse a diretora.

 

Companhia aérea vai pesar passageiros antes de embarque para voos internacionais

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A Air New Zealand vai pesar os passageiros que partem em voos internacionais do Aeroporto Internacional de Auckland até 2 de julho de 2023, afirma a CNN. A pesagem de passageiros é uma exigência da Autoridade de Aviação Civil da Nova Zelândia e faz parte de um programa que coleta dados sobre a carga e distribuição de peso dos aviões.

Alastair James, especialista em melhoria do controle de carga da companhia aérea, disse à CNN, em comunicado, que tudo que vai entrar em uma aeronave é pesado, da bagagem até as refeições de bordo. Para passageiros, tripulantes e bagagens de cabine, são usados os pesos médios obtidos na pesquisa que está sendo realizada agora.

Os passageiros irão subir em uma balança digital quando fizerem o check-in para o voo e colocarão as bagagens em outra balança para pesagem separada. Como o peso é uma informação pessoal, a companhia aérea toma cuidados: os dados são anônimos e, ao subir na balança, a informação é enviada direto para a pesquisa, sem aparecer em nenhuma tela – ou seja, ela não será visualizada por ninguém, nem pelos funcionários.

A edição da pesquisa com passageiros domésticos foi realizada em 2021. A dos passageiros internacionais ocorre neste ano porque foi adiada por conta da pandemia.

 

10 propostas que saíram da reunião de presidentes da América do Sul, liderada pelo Brasil, hoje, em Brasília:



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"Moeda comum": criação de uma "unidade de referência comum para o comércio, reduzindo a dependência de moedas extrarregionais" e mecanismos de compensação mais eficientes.

Economia: colocar a poupança regional a serviço do desenvolvimento econômico e social, mobilizando os bancos de desenvolvimento como a CAF, o Fonplata, o Banco do Sul e o BNDES;

Regulação: implementar iniciativas de convergência regulatória, facilitando trâmites e desburocratizando procedimentos de exportação e importação de bens;

Atualização da cooperação: ampliar os mecanismos de cooperação de última geração, que envolva serviços, investimentos, comércio eletrônico e política de concorrência;

Infraestrutura: atualizar a carteira de projetos do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (COSIPLAN), reforçando a multimodalidade e priorizando propostas de alto impacto para a integração física e digital, especialmente nas regiões de fronteira;

Meio ambiente: desenvolver ações coordenadas para o enfrentamento da mudança do clima;

Saúde: reativar o Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde, a fim de permitir adotar medidas para ampliar a cobertura vacinal, fortalecer o complexo industrial da saúde na região e expandir o atendimento a populações carentes e povos indígenas;

Energia: lançar a discussão sobre a constituição de um mercado sul-americano de energia, que assegure o suprimento, a eficiência do uso dos recursos da região, a estabilidade jurídica, preços justos e a sustentabilidade social e ambiental;

Educação: criar programa de mobilidade regional para estudantes, pesquisadores e professores no ensino superior, algo que foi tão importante na consolidação da União Europeia;

Defesa: retomar a cooperação na área de defesa com vistas a dotar a região de maior capacidade de formação e treinamento, intercâmbio de experiências e conhecimentos em matéria de indústria militar, de doutrina e políticas de defesa.

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segunda-feira, 29 de maio de 2023

Compra de US$ 75 bilhões da Activision Blizzard pela Microsoft depende de ‘Call of Duty’

Compra de US$ 75 bilhões da Activision Blizzard pela Microsoft depende de ‘Call of Duty’

Os reguladores de concorrência em todo o mundo compartilham algo em comum com milhões dos jogadores de videogames: uma obsessão por “Call of Duty”. A franquia, a mais bem-sucedida de todos os tempos, está no centro do debate sobre se a aquisição planejada pela Microsoft por US$ 75 bilhões da Activision Blizzard, proprietária de Call of Duty, poderia dar uma vantagem injusta para dominar o setor de videogames.

A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido mencionou Call of Duty 41 vezes em sua decisão de 20 páginas ao rejeitar o acordo no mês passado. A Comissão Federal de Comércio americana citou o jogo 18 vezes em seu documento de 23 páginas para anular o acordo em dezembro. A União Europeia aprovou o acordo este mês, mas somente depois que a Microsoft prometeu permitir que concorrentes transmitissem Call of Duty pela nuvem.

A fixação dos reguladores com a franquia não é apenas sobre sua imensa e duradoura popularidade, mas também se ela poderia dar à Microsoft uma vantagem injusta em jogos em nuvem, uma maneira nova e mais acessível de acessar jogos, se decidisse no futuro reter a série dos rivais.

As empresas dizem que o acordo não prejudicará a concorrência e que se comprometeram a licenciar jogos Call of Duty para rivais e permitir que as pessoas transmitam títulos atuais e futuros da Activision por meio da plataforma de jogos em nuvem de sua escolha.

Call of Duty, com duas décadas de existência, tem mais de US$ 30 bilhões em receita vitalícia, mais do que qualquer outra série de atiradores e muitas franquias de filmes. As parcelas anuais de Call of Duty ocuparam o primeiro lugar nas vendas de franquias de videogame nos Estados Unidos nos últimos 14 anos consecutivos, segundo a empresa de pesquisa Circana.

 

Evolução das Retail Techs

Evolução das Retail Techs

Um novo levantamento da Liga Ventures, em parceria com a PwC Brasil, mapeou 380 retail techs no país. Dentre as principais categorias de atuação das startups no segmento varejista, estão:

  • comunicação e relacionamento com o cliente (11,05%),
  • gerenciamento de loja (7,63%),
  • análise de dados (6,32%),
  • meios de pagamento (6,32%) e
  • criação/personalização de e-commerce (6,32%).

A lista também contempla os segmentos de gestão de estoques (4,47%), experiência do cliente (4,47%), sustentabilidade (3,68%), fidelização do cliente (3,42%), lojas autônomas (3,16%), colaboradores (3,16%), logística (3,16%) e chatbots (3,16%).\

Investimentos

Em relação a investimentos, é possível ver que, após o pico do mercado de venture capital de 2021, o montante aportado em startups do setor voltou a parâmetros mais próximos aos períodos anteriores. Em 2022, foram R$ 902 milhões investidos. O número representa apenas 9% do investido em 2021, mas é um crescimento de 17% em relação a 2020. O estudo traz também os estados com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (45,26%), seguido de Santa Catarina (12,89%), Minas Gerais (7,63%), Paraná (7,11%), Rio de Janeiro (7,11%), Rio Grande do Sul (5,53%), Espírito Santo (2,63%), Pernambuco (2,37%), Bahia (1,84%) e Ceará (1,58%).

Maturidade

Com relação às tecnologias mais aplicadas entre as retail techs, destacam-se API (29%), Big Data (16%), Data Analytics (12%), Autoatendimento (9%) e Automação de Processos (7%). Já em relação ao público-alvo, o estudo mostra que 71% das startups têm como foco o mercado B2B.