segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Nos Estados Unidos, SEC investiga uso de IA por consultores de investimento

New SEC Guidance on Cybersecurity for Financial Industry: Tighten Up  Governance and Risk Management

A Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos enviou pedidos de informações sobre tópicos relacionados à inteligência artificial (IA) a vários consultores de investimentos. A agência quer detalhes sobre tópicos que incluem documentos de marketing relacionados à IA, modelos algorítmicos usados para gerenciar carteiras de clientes, fornecedores terceirizados e treinamento de conformidade, de acordo com uma carta obtida pela Vigilant Compliance, uma empresa de consultoria de conformidade regulatória.

Karen Barr, chefe da Associação de Consultores de Investimento, confirmou que o seu grupo comercial ouviu falar da divulgação da SEC aos consultores sobre a utilização e governança da IA. O exercício da agência poderia ser “extremamente útil à medida que a comissão considera questões políticas relacionadas com estas tecnologias emergentes”, disse ela.

A existência de uma varredura não significa que a agência suspeite de má conduta. Um porta-voz da SEC disse que os exames da agência não são públicos e não confirmam nem negam a sua existência.

A busca ocorre em um momento em que alguns consultores contemplam a adoção de ferramentas de IA. A BlackRock opera um grupo de pesquisa de IA. A Fidelity Investments observou em agosto o “potencial incrível” da IA na gestão de patrimônio.

O JPMorgan Chase mantém uma equipe de pesquisa de IA em Nova York para “avançar pesquisas de ponta”. O Goldman Sachs disse que a IA está preparada para apoiar os investidores e ajudá-los a detectar tendências e padrões que poderiam ser impossíveis de serem identificados pelos humanos.

A SEC não divulgou a varredura ou seus objetivos, e esses consultores não receberam necessariamente cartas de exigência. JPMorgan, Goldman e BlackRock não quiseram comentar. Fonte: Dow Jones Newswires.

 

Brasil criou 16 novas empresas por dia útil em agosto

Serasa Experian | Vagas 100% remotas

Em agosto deste ano, 367.339 novos registros de CNPJs foram abertos no Brasil, uma média de 16 empreendimentos por dia útil, segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. O número representa uma alta de 0,4% em comparação ao mesmo período de 2022. Na análise por regiões, Sul, Sudeste e Centro-Oeste tiveram aumento em relação ao ano anterior.

Na avaliação por setores, a categoria serviços foi a escolha predominante para iniciar um novo empreendimento, superando os segmentos de comércio e indústria. “Na conjuntura atual, marcada pela diminuição do índice de desemprego, observamos o surgimento de empresas impulsionado pela inclinação empreendedora do que pela urgência. Uma parcela significativa dos cidadãos brasileiros nutre o desejo de empreender, buscando não apenas flexibilidade e independência, mas também realização pessoal e a construção de um legado”, analisou, em nota, o economista da Serasa Experian Luiz Rabi.

Em relação à natureza jurídica, os microempreendedores individuais (MEIs) representaram a maior parcela de empresas criadas (271.531). Em seguida, estavam as sociedades limitadas (76.942) e empresa individual (10.196).

No mês de agosto, São Paulo se destacou entre as unidades federativas, com a criação de 110.212 novos CNPJs, liderando a lista. Em seguida vieram Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.

Metodologia

Para o levantamento do Nascimento de Empresas, foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as unidades federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.

 

CNJ inclui no regimento regra que prevê metade das vagas preferencialmente para mulheres

Sistemas do CNJ não trazem custos aos tribunais - Portal CNJ


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adotou uma medida interna para que pelo menos metade das vagas da instituição sejam preenchidas preferencialmente por mulheres.

A nova norma, incluída no Regime Interno da instituição, estabelece que deve haver “a participação equânime de homens e mulheres” sempre que possível, levando em conta a proporção de raças e etnias conforme são vistas na sociedade. Para isso, será utilizado como parâmetro o último Censo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A mudança prevê que sejam levadas em consideração identidades de gênero (cisgênero, transgênero e fluido) para compor a equidade. Deve ser observado a presença de mulheres em pelo menos 50% das vagas, preferencialmente, nas seguintes ocasiões:

– Convocação e designação de juízes e juízas auxiliares;

– Cargos de confiança e assessoramento;

– Composição de comissões, comitês, grupos de trabalho, ou outros colegiados ou coletivos;

– Mesas de eventos institucionais;

– Contratação de empresa prestadora de serviço terceirizado, considerada cada função do contrato, a Presidência, ou o agente que receber a atribuição por delegação.

Em setembro, o CNJ aprovou outra medida para garantir a paridade de gênero nos tribunais de segunda instância de todo o País. A resolução aprovada prevê que listas formadas exclusivamente por mulheres sejam alternadas com listas mistas para promoção na carreira. A regra vale para promoções por merecimento, até que os tribunais alcancem a paridade de gênero.

As alterações nas diretrizes vêm em um momento onde há um crescente questionamento sobre a disparidade de gênero no Poder Judiciário.

Havia a expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicasse uma mulher para o Supremo Tribunal Federal (STF), já que a vaga aberta foi deixada por uma ministra, Rosa Weber, e que Lula já havia indicado um homem, o ministro Cristiano Zanin, para a outra vaga aberta na Suprema Corte, também neste ano.

Conforme dados do último Censo do Judiciário, que consultou todos os tribunais do País, 59,6% dos magistrados são homens, e o número é ainda maior em instâncias superiores.

 

Turismo deve movimentar R$ 155 bi e gerar 85 mil vagas temporárias na alta temporada, diz CNC

CNC apresenta nova logomarca e novo slogan | Mercado

O setor de turismo brasileiro deve faturar R$ 155,87 bilhões e gerar 85 mil novos empregos temporários nesta alta temporada, que se estende de novembro deste ano a fevereiro de 2024, calculou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se confirmado, o volume financeiro será recorde na série histórica iniciada em 2012, representando um aumento real de 5,6% em relação à temporada passada.

Segundo a CNC, o avanço na renda real dos trabalhadores ocupados, a redução dos juros ao consumidor e a trégua da inflação, com estabilização de preços, ajudam a explicar a previsão de crescimento para o turismo.

“Os números refletem o crescimento sólido que o setor vem experimentando. A expectativa de aumento real demonstra a resiliência do turismo diante dos desafios enfrentados nos últimos anos”, resumiu o economista Fabio Bentes, responsável pela pesquisa da CNC, em nota oficial.

Um dos setores mais afetados pela pandemia de covid-19, o setor de turismo encolheu 36,7% em 2020, mas voltou a crescer gradativamente em 2021, com alta de 22,2%, e 2022, aumento de 39,9%. No acumulado de janeiro a setembro de 2023, o faturamento real do setor avançou 7,9%, de acordo com informações da Pesquisa Mensal de Serviços, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação média do preço das atividades turísticas saiu de 16,1% em 2020 para 4,6% neste ano, acrescentou a CNC.

 “Após a eliminação de 469,8 mil postos formais nos sete primeiros meses de 2020 por conta da pandemia, o mercado de trabalho no turismo começou uma recuperação gradual. Desde então, foram criadas 612 mil novas vagas.

Para esta alta temporada, a CNC estima a criação de 85.795 postos, o maior volume desde 2014”, apontou Bentes, no estudo.

O estudo lembra que o turismo brasileiro totaliza atualmente 3,39 milhões de trabalhadores formais, o que significa 5,5% mais vagas do que havia às vésperas da crise sanitária.

O segmento de alimentação deve concentrar a maior parcela das contratações temporárias, com mais de 45 mil postos gerados, seguido pelos transportes em geral, com cerca de 20 mil vagas, e hospedagem, com 9 mil vagas. O salário médio de admissão será de R$ 1.930, alta real de 1,8% em relação a igual período do ano anterior, calculou Bentes.

“O número de passageiros transportados, um indicador-chave da atividade turística, continua em expansão. No terceiro trimestre de 2023, a quantidade de passageiros em voos nacionais atingiu 24,25 milhões, igual ao volume registrado no mesmo período de 2019. Já nos voos internacionais, o número ainda está 8,3% abaixo, em igual período. Durante a alta temporada 2023/2024, os gastos turísticos se concentrarão principalmente em bares e restaurantes (R$ 68 bilhões) e transporte rodoviário (R$ 24,34 bilhões)”, estimou o economista.

 

Proposta alternativa à desoneração da folha está sendo finalizada, diz secretário da Fazenda

Guilherme Mello — Ministério da Fazenda

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse nesta segunda-feira, 11, que a reforma dos impostos sobre a renda, capítulo seguinte à reforma tributária do consumo, pode ser proposta no ano que vem junto com a desoneração da folha de pagamentos. Ele ressaltou, no entanto, que o governo não vai manter políticas que vinham sendo feitas com “resultados questionáveis” do ponto de visto do emprego, numa referência à desoneração de folha que beneficiava 17 setores e cuja prorrogação foi vetada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Mello acrescentou que a proposta alternativa à desoneração da folha está sendo finalizada e a expectativa é que seja entregue ainda esta semana ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.“Pode vir junto com a desoneração da folha, mas não mantendo politicas que vinha sendo feitas com resultados questionáveis do ponto de vista de emprego”, disse Mello ao falar da reforma da tributação da renda durante fórum da XP.

 

SHEIN inaugura nova loja temporária no Rio de Janeiro; visita precisa ser agendada

SHEIN inaugura nova loja temporária no Rio de Janeiro; visita precisa ser agendada

SHEIN inaugura nova loja temporária no Rio de Janeiro (Crédito: Divulgação)

A SHEIN, varejista global de moda, beleza e lifestyle, anuncia a inauguração de sua terceira loja temporária (pop-up) de 2023 no Brasil. Desta vez, a cidade escolhida foi o Rio de Janeiro. O espaço ficará aberto ao público entre os dias 15 a 18 de dezembro, no Fashion Mall em São Conrado.

Esta é a segunda vez que a SHEIN estará de forma física na capital carioca. Diferentemente da primeira edição, quando só era possível fazer compras por meio de QR Code, agora, os consumidores terão a oportunidade de, além de visitar o espaço, realizar as compras no local e já sair com os produtos.

De acordo com a companhia, a loja pop-up da SHEIN também pode ser uma oportunidade para garantir presentes de final de ano e se conectar ainda mais com a one-stop trendy shop em um ambiente inspirado na descontração do Rio de Janeiro.

Com o crescimento exponencial da marca no Brasil, a SHEIN vem investindo no país como mercado estratégico na América Latina, por meio de experiências que vão além do app. Depois do sucesso das lojas temporárias (pop-ups) no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 2022, e em Salvador e Belo Horizonte neste ano, a marca retorna para se reconectar com o público carioca.

“O Rio de Janeiro é um mercado muito importante para a SHEIN, mas mais do que isso, é um verdadeiro reduto de estilos e tendências. Estamos muito empolgados em aproveitar o clima mágico de final do ano e surpreender o público carioca com uma experiência ainda melhor do que o sucesso que foi a edição passada”, afirma a diretora de marketing da SHEIN no Brasil, Raquel Arruda.

Peças disponíveis e ingressos para visita à Shein carioca

Durante o período de abertura da loja pop-up, os visitantes terão acesso a uma curadoria especial com cerca de 11.000 peças que vão desde as últimas tendências de moda até as mais clássicas de primavera-verão. Além das tradicionais pelas da SHEIN, os consumidores também encontram no local peças da coleção da marca da incluencer Virgínia, lançada em outubro deste ano. De acordo com a empresa, mais de 5 mil peças já são fabricadas no Brasil.

O acesso à loja só será permitido por meio de um agendamento prévio e gratuito no site Sympla, por intermédio do link oficial: acesse aqui.

Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 12 de dezembro, às 10h, apenas por meio desse endereço. A medida visa garantir um maior controle de acesso e uma experiência de compra ainda mais confortável para todos.

A loja temporária da SHEIN no Rio de Janeiro

Com 906m², a loja pop-up no Fashion Mall em São Conrado, localizada no 2º piso, conta com ambientes ‘instragamáveis”. Quem usar a hashtag #SHEINRJ, marcando o perfil oficial @sheinbrasil, poderá retirar um brinde exclusivo com a equipe no local (sujeito à disponibilidade de estoque e enquanto a pop-up Rio de Janeiro estiver em funcionamento).

Além disso, todos os visitantes terão 15% de desconto sem valor mínimo e 20% de desconto em valores acima de R$ 400,00. As compras físicas estarão sujeitas à disponibilidade de estoque e caso o cliente deseje comprar um produto já esgotado em loja, ele poderá adquirir o mesmo item pelo app ou site, com um desconto especial. Lembrando que não serão permitidas trocas de produtos na loja, incluindo peças comprados no site e no app da SHEIN.

Serviço

Loja temporária (pop-up) SHEIN Rio de Janeiro

  • Local: Fashion Mall – 2º piso (Estr. da Gávea, 899 – São Conrado, Rio de Janeiro – RJ, 22610-001)
  • Datas: 15 a 18 de dezembro
  • Horário de funcionamento: das 10h às 22h
  • Cadastro para agendamento à loja: gratuito e por meio de link oficial via Sympla: acesse o link aqui.

Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 12 de dezembro, às 10h, apenas por meio desse endereço.

 

 https://istoedinheiro.com.br/shein-abre-loja-temporaria-no-rio-de-janeiro/

 

População de rua no Brasil cresceu 10 vezes na última década e passa dos 227 mil, diz Ipea


População de rua no Brasil cresceu 10 vezes na última década e passa dos 227 mil, diz Ipea

Vale ressaltar que o Ipea considera dimensões estruturais do problema: no caso, a exclusão econômica, dimensão que envolve o desemprego, a perda de moradia e a distância do local do trabalho, é citada por 54% das pessoas (Crédito: Rovena Rosa / Agência Brasil)

 

A população de rua no Brasil aumentou cerca de 10,3 vezes em uma década: é o que mostram dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgados nesta segunda-feira, 11. O desemprego é um dos motivos da falta de casa, com 40,5% das respostas dos entrevistados, mas são as brigas familiares (47,3%) que lideram as estatísticas.

Em 2013, os dados da base do Cadastro Único (CadÚnico) indicavam 21.934 indivíduos vivendo na rua; em 2023, o número chega a 227.087 no total. A pesquisa destaca a complexidade do problema, que entre diversas dimensões, dificulta inclusive um levantamento fidedigno dos números totais de pessoas nessa circunstância.

No levantamento, o instituto considerou motivos individuais para quem se declara na situação. Além dos citados acima, aparecem também alcoolismo e outras drogas (30,4%), perda de moradia (26,1%), ameaça e violência (4,8%), distância do local de trabalho (4,2%), tratamento de saúde (3,1%), preferência ou opção própria (2,9%) e outros motivos (11,2%).

Mas vale ressaltar que o Ipea considera dimensões estruturais do problema: no caso, a exclusão econômica, dimensão que envolve o desemprego, a perda de moradia e a distância do local do trabalho, é citada por 54% das pessoas.

Na questão racial, a grande maioria da população em situação de rua se declara negra. Ele são 68% do total, sendo 51% pardos e 18% pretos. Entre a população brasileira como um todo os negros somam 55,9% do total, sendo 45% pardos e 11% pretos (IBGE, 2023a). Os brancos somam 31%, enquanto na população brasileira eles são 43%. O CadÚnico aponta ainda que 0,5% da PSR se declara amarela e 0,2% indígena.“A perda de moradia, o desemprego e as ameaças são motivos um pouco mais frequentes para situação de rua entre os negros do que entre os brancos. Questões familiares e distância do local de trabalho não apresentam diferenças significativas. O uso abusivo de álcool e outras drogas, por sua vez, é uma razão menos frequente entre os negros (27%) do que entre os brancos (31%)”, explica Marco Antônio Carvalho Natalino, autor da pesquisa.

 

 https://istoedinheiro.com.br/populacao-de-rua-no-brasil-cresceu-10-vezes-na-ultima-decada-e-passa-dos-227-mil-diz-ipea/