terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Novos CEOs assumem postos em empresas de capital aberto em janeiro

 CEOs nos EUA estão tendo seu pior ano em décadas; entenda | CNN Brasil

O ano de 2023 foi marcado pelo anúncio de trocas de cadeiras em muitas empresas de capital aberto. Parte das novas gestões começa agora em janeiro de 2024. Entre eles estão os novos CEOs da Cosan, Petro Recôncavo, Avon, subsidiária da Natura, Avianca e Grupo Abra.

Na Cosan, Nelson Gomes assume o cargo de CEO a partir desta segunda-feira, dia 1º. Gomes era CEO da Compass, subsidiária da Cosan. O grupo também terá um novo CFO, Rodrigo Araújo, atual diretor de Estratégia da empresa e ex-CFO da Petrobras. Em novembro de 2023, também foram anunciadas mudanças no comando da Compass e da Comgás.

O Grupo Abra, controlador da Gol e da Avianca, terá um novo CEO a partir deste mês. O então CEO da Avianca, Adrian Neuhauser, assume o comando do Grupo Abra agora em janeiro. Frederico Pedreira, que atualmente é CFO da Avianca, será o novo CEO da companhia aérea. A mudança nas lideranças acontece em meio a negociações da Gol para reestruturar dívidas com arrendadores de aeronaves e credores.

Na Porto, Paulo Kakinoff, ex-CEO da Gol, assume como CEO a partir desta terça-feira (2). O executivo estava no conselho de administração da companhia de seguro desde 2020. Ele substitui Roberto Santos, que ocupa o cargo desde 2018 e agora passa a fazer parte do conselho de administração. A sucessão anunciada em maio de 2023 estava prevista, pois o estatuto da empresa limita a idade dos CEOs até os 65 anos.

A PetroReconcavo terá um novo CEO a partir desta segunda-feira. José Firmo deixa o cargo de diretor-presidente do Porto do Açu, subsidiária da Prumo, e assume a chefia da petroleira. Ele substituirá Marcelo Magalhães. A mudança foi anunciada em novembro de 2023.

Kristof Neirynck assume nesta segunda como novo CEO da Avon, subsidiária da Natura. O então diretor de Marketing da Avon substitui Angela Cretu, que deixa o cargo após 25 anos na companhia. A troca foi anunciada em novembro do ano passado.

Na Hapvida, o então diretor de Mercado de Capitais Luccas Adib assume nesta segunda como CFO interino. Ele vai suceder Mauricio Teixeira, que deixou o cargo para assumir um assento no conselho de administração e no comitê financeiro. A mudança anunciada no mês passado levou à queda da ação porque Teixeira, que também já foi CFO da Localiza, era bem visto por investidores.

A Light, em recuperação judicial, trocou de CEO no último dia de 2023. Carlos Vinicius de Sá Roriz assumiu o cargo de CEO após o término do período de transição da liderança da empresa. Ele substitui Alexandre Ferreira Nogueira que passou a presidente do conselho de administração da Light. Ferreira foi nomeado como CEO em 18 de dezembro de 2023 como substituto de Octavio Cortes Pereira Lopes. Foi na gestão de Lopes que a Light entrou com pedido de recuperação judicial por meio da holding.

Mudanças futuras

Em fevereiro, estão previstas mudanças no comando da Dasa, JHSF e Alpargatas. Lício Cintra, ex-executivo da Hapvida, assume o cargo de CEO da Dasa a partir de 1º de fevereiro de 2024. Augusto Martins, atual CEO da JHSF Capital, gestora do grupo, assume como CEO da JHSF também em fevereiro. Liel Miranda, ex-CEO da Mondelez Brasil, será o novo CEO da Alpargatas no próximo mês.

Em março, Deshnee Naidoo deixará o cargo de CEO da Vale Base Metals, subsidiária da Vale de metais básicos. A empresa ainda não anunciou o substituto. Em abril, Alberto Kuba assume como CEO da Weg, no lugar de Harry Schmelzer Júnior, que deixará o cargo após 16 anos. Kuba é o atual diretor superintendente da divisão de Motores Elétricos Industriais.

Sequoia celebra memorando de entendimento para combinação de negócios

Sequoia Logística | São Paulo SP

 

A Sequoia Logística e Transportes celebrou memorando de entendimentos vinculante com os atuais acionistas do Grupo MOVE3, JGB III Fundo de Investimento, Newfoundland Capital Management US, LLC e Newfoundland Iron Gestora de Recursos, para potencial combinação de negócios. A operação prevê que a companhia incorpore o Grupo MOVE3 e os Acionistas MOVE3 se tornarão assim titulares de participação societária relevante na companhia.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que durante a vigência do Memorando Vinculante, as partes irão avaliar e discutir a estrutura para implementação da Potencial Operação em conjunto com assessores legais, financeiros e contábeis contratados para este fim.

O Grupo MOVE3 foi fundado em 1993 e consolidou-se na área de
logística bancária, abrangendo todos os meios de pagamento. “Ao longo desses 30 anos o grupo passou por uma significativa evolução tecnológica, tornando-se a referência em tecnologia e com o mais alto nível de automação e robotização do segmento”, diz.

Com uma presença abrangente em todo o território nacional, o Grupo MOVE3 opera com 520 unidades franqueadas e emprega mais de 2 mil colaboradores, realizando mais de 100 milhões de entregas por ano. A combinação de negócios pretendida resultará em um modelo único de malha logística no mercado nacional, aliando as melhores práticas em um só grupo, criando um dos líderes privados no segmento de encomendas expressas e soluções logísticas.

 

Pochmann diz que Brasil pode se aproximar do pleno emprego em 2026

 Ministro confirma Marcio Pochmann na presidência do IBGE – Política –  CartaCapital


O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, afirmou que o mercado de trabalho brasileiro pode se aproximar do pleno emprego em 2026 caso a atividade econômica mantenha o dinamismo atual. O desafio, porém, é assegurar uma geração de postos de trabalho de qualidade. A projeção foi feita em postagem na rede social X, antigo Twitter, na noite desta segunda-feira, dia 1º.

“Após a covid, o economia brasileira voltou a recuperar o nível de atividade ao ritmo de 3,6% ao ano, em média. Com isso, a ocupação acumulou o crescimento de 19,6% entre 2021 e 2023, o que permitiu reduzir em 35,4% o número total de desempregados. Se mantiver o mesmo dinamismo econômico, o País poderá chegar ao ano de 2026 com a ocupação quase plena da força de trabalho. Um trunfo extremamente positivo, comparável à realidade do mundo do trabalho observada em 2014, 12 anos depois. Mas nem tudo é alvissareiro. A questão que emerge é a qualidade da ocupação gerada no País”, observou Pochmann, na postagem na rede social.

O IBGE divulgou na semana passada que a taxa de desemprego no País caiu de 7,6% no trimestre terminado em outubro para 7,5% no trimestre encerrado em novembro, menor resultado desde fevereiro de 2015, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Considerando apenas trimestres terminados em novembro, a taxa de desocupação foi a mais baixa desde 2014.

O País registrou uma geração de 853 mil vagas em apenas um trimestre, levando a um recorde de 100,5 milhões de pessoas trabalhando. O contingente de desempregados recuou em 209 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,202 milhões de pessoas em busca de trabalho no trimestre até novembro, menor nível desde abril de 2015.

Houve geração de 515 mil vagas com carteira assinada no setor privado em apenas um trimestre, totalizando 37,727 milhões de pessoas trabalhando nessas condições, o segundo maior contingente desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012, atrás apenas do desempenho de junho de 2014. A população ocupada na informalidade também aumentou, alcançando novo ápice de trabalhadores no trimestre até novembro: 39,4 milhões.

Pochmann ressalta na postagem que, “nos últimos três anos, o emprego assalariado com carteira assinada no setor privado acumulou crescimento de 16,4%, ao passo que a ocupação informal subiu acumuladamente 20,3% no mesmo período de tempo”.

“Além disso, o rendimento médio dos ocupados registrou perda de 5,2% entre 2021 e 2023. O rendimento médio mensal dos ocupados, por exemplo, equivaleu em 2023 a 33,4% do PIB mensal por ocupado, enquanto em 2020 era de 42,5%”, acrescentou o presidente do IBGE, na publicação.

O que você precisa saber sobre IA para se destacar no mercado de trabalho em 2024

 


Conhecimento em ferramentas de IA pode ser diferencial na hora da contratação
Trabalho

Há cursos gratuitos para quem quer se aprofundar na área (Crédito: Freepik)

A Inteligência Artificial entrou de vez no vocabulário das empresas em 2023 e muitas delas já estão adotando essas ferramentas em diversas áreas. Para não ficar para trás, os trabalhadores devem buscar uma especialização cada vez maior sobre as ferramentas de IA mais usadas pelas empresas e isso pode fazer toda a diferença no seu currículo em 2024. 

Henrique Cordeiro Florido, diretor de Estratégia, Inovação & IA da Minsait no Brasil, dá algumas dicas do que ficar de olho para se manter ligado nas tecnologias. 

Como começar? 

É importante começar pelo básico, entendendo os fundamentos da IA e sabendo discernir ficção científica e realidade. Trata-se de um campo de pesquisa muito amplo, que inclui noções de machine learning, deep learning, visão computacional, processamento de linguagem natural, IA generativa, entre outros temas. Entender tudo isso exige tempo e dedicação aos estudos.

Busque cursos gratuitos 

Atualmente, existem plataformas que oferecem cursos gratuitos de introdução ao conceito de machine learning. Várias dessas companhias oferecem, ainda, trilhas de aprendizado gratuitas, com informações sobre IA que vão do nível básico ao avançado. O importante, no entanto, é que o profissional oriente seus estudos para o foco desejado, com ênfase em aprimorar seus conhecimentos a respeito da aplicação da IA em sua rotina de trabalho.

Precisa saber de programação? 

Para compreender o conceito básico de IA e adaptar-se ao uso de ferramentas baseadas nessa tecnologia, não é necessário possuir conhecimento em programação. Já existem plataformas que oferecem interfaces bastante amigáveis para usuários e profissionais não programadores. No entanto, caso a posição exija que o candidato desenvolva ou modifique aplicações de IA, é essencial possuir um conhecimento básico em programação, especialmente na linguagem Python, amplamente utilizada em aplicações de IA e na web, em desenvolvimento de softwares, na ciência de dados e machine learning, graças à sua simplicidade e à vasta quantidade de bibliotecas disponíveis.

Juros, câmbio, PIB e emprego: o que esperar da economia brasileira em 2024?

 


Economia

Crescimento do PIB de 2023 surpreendeu analistas e o FMI (Crédito: Canal Gov)

 

A economia brasileira surpreendeu os analistas em 2023. Com uma previsão de crescimento de pouco mais de 1% do Fundo Monetário Internacional (FMI) no início do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve atingir um crescimento de 3% no ano. O desemprego também surpreendeu positivamente, fechando o ano com um índice de 7,7%, o menor desde 2015. 

O ano também foi de uma agenda espinhosa que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve que enfrentar no Congresso. No fim das contas, acabou aprovando a reforma tributária que estava há mais de 30 anos na gaveta do Senado e da Câmara e a nova regra fiscal para o governo. Mas o que esperar para 2024? A IstoÉ Dinheiro escutou especialistas para falar de PIB, juros, inflação, câmbio e emprego para o ano que vem. 

Câmbio

“Os fundamentos das contas externas do Brasil favorecem uma apreciação do real, em razão da forte balança comercial, que vem se traduzindo numa entrada líquida de divisas que não ocorria há muitos anos. Além disso, desde novembro o ambiente externo se mostrou mais favorável, com o mercado passando a precificar que o início do corte de juros nos EUA se dará em março de 2024, com o Fed reduzindo a taxa básica em cerca de 1,50 p.p no próximo ano. Porém, para que o real tenha uma trajetória sustentada de valorização, é fundamental que o governo aqui não abandone o compromisso de alguma disciplina fiscal”, disse o estrategista-chefe da Warren Investimentos, Sérgio Goldenstein.

Inflação

“A expectativa dos especialistas é de que a inflação volte ao centro da meta, que é de 3,5%. Com a inflação desacelerando no segundo semestre de 2023, é provável que ela esteja abaixo da meta do Banco Central no início de 2024. É necessário, no entanto, entender que fatores externos que levam a um aumento nos preços das commodities, por exemplo, podem alterar essas expectativas”, afirmou Marcos Crivelaro, professor de finanças da Fundação Vanzolini. 

Juros

“Com o novo arcabouço fiscal e a manutenção da meta de inflação em 3%, houve uma reancoragem parcial das expectativas de inflação e uma apreciação do câmbio, o que abriu espaço para o BC iniciar em agosto o processo de queda dos juros, de forma técnica e não política. Porém, não há garantia de que os conflitos entre o governo e a autoridade monetária não voltem a acontecer em 2024, principalmente se a desaceleração da atividade e do mercado de trabalho for maior do que a esperada. Com a mudança de composição da Diretoria do BC, os analistas vão estar atentos se o Copom continuará a conduzir a política monetária de forma técnica ou se haverá uma maior leniência com a inflação”, ponderou Goldenstein. 

PIB

“Para 2024, a expectativa é de que o crescimento seja mais baixo, na faixa de 1,5% a 2%. No entanto, há alguns fatores que podem levar a surpresas no PIB brasileiro em 2024, como a recuperação da economia mundial, o aumento da renda dos brasileiros que gera mudanças na demanda doméstica e o aumento dos investimentos privados apoiados pela melhora do ambiente de negócios”, apontou Crivelaro. 

Emprego

“A expectativa é de que a taxa de desemprego continue a cair em 2024, mas em ritmo mais lento do que em 2023. A projeção é de que a taxa fique em torno de 7,0% no final do ano que vem. Para que a taxa de desemprego continue baixando, é importante que a economia brasileira continue a crescer de forma sustentável. Isso deve ser feito por meio de políticas públicas que incentivem a produtividade, a inovação e o empreendedorismo. Além disso, é importante que sejam criados mais empregos formais”, encerrou Crivelaro.  

Reforma tributária

Aprovada pelo Congresso Nacional, a reforma tributária saiu da gaveta depois de mais de 30 anos. Seu texto afirma que ela deverá começar a entrar em vigor em 2026 e só será totalmente implementada em 2032. Especialistas acreditam que a sua principal função será desburocratizar e simplificar o sistema tributário brasileiro, o que poderá beneficiar toda a sociedade.

“Para o cidadão comum, mudanças na esfera internacional parecem extremamente distantes, mas a Reforma Tributária deve alcançar todas as camadas da população, direta ou indiretamente. O aumento da competitividade no cenário nacional e internacional pode trazer melhoria de preços e maior qualidade de produtos e serviços oferecidos diretamente aos brasileiros!, explicou Marina Chaves, especialista em compliance fiscal e direito tributário do Briganti Advogados.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Equinor começa a operar primeiro barco híbrido a bateria e diesel no Brasil

 

Equinor | Official Profile

A petroleira norueguesa Equinor começou a operar esta semana o primeiro barco híbrido em mares brasileiros. Um banco de baterias instalado na embarcação permite alternar o uso de energia elétrica e diesel, o que, segundo a companhia, reduz em até 40% suas emissões de carbono.

A unidade híbrida da Equinor atua na logística do campo de Bacalhau, na Bacia de Santos. A Equinor é operadora do campo, com participação de 40%, em consórcio com ExxonMobil 40%, Petrogal Brasil 20% e Pré-sal Petróleo SA (PPSA).

Trata-se de barco do tipo PSV (Platform Supply Vessel, em inglês), unidade que serve ao abastecimento de plataformas. Eles são responsáveis por transportar, do continente até as unidades offshore, os suprimentos e equipamentos necessários para a operação dos ativos.O emprego da embarcação híbrida em operação da Equinor é fruto de contrato da petroleira com o grupo brasileiro CBO. A parceria prevê a conversão de um novo barco do tipo PSV para o modelo híbrido em 2024.

Com isso, a Equinor coloca em prática uma nova rota à descarbonização da navegação, alternativa, por exemplo, ao uso de combustíveis marítimos com mistura de biocombustíveis. No fim de junho, a Petrobras anunciou testes de um bunker com 24% de biodiesel em sua composição.


Nomeados quatro novos conselheiros do Cade

 

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Os quatro novos conselheiros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) foram nomeados nesta quarta-feira, 27, em Decretos publicados no Diário Oficial da União (DOU). Foram nomeados para mandatos de quatro anos: José Levi Mello do Amaral Júnior, na vaga decorrente do fim do mandato de Luiz Augusto Hoffmann; Camila Cabral Pires Alves, na vaga decorrente do término do mandato de Sérgio Ravagnani; Carlos Jacques Vieira Gomes, na vaga de Lenisa Rodrigues Prado, também em fim de mandato; e Diogo Thomson de Andrade, que assumirá a vaga de Luis Henrique Bertolino Braido.

Com a nomeação dos novos conselheiros, o Cade volta a ter quórum para realizar julgamentos.

Os quatro tiveram as indicações aprovadas pelo Senado em 12 de dezembro.