terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Superintendência do Cade aprova joint venture entre Auren Comercializadora e Telefônica

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A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a operação de constituição de uma joint venture (Companhia) entre a Auren Comercializadora de Energia Ltda e a Telefônica Brasil S.A. O despacho pela aprovação da transação está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 8.

De acordo com o parecer do Cade, a formação da joint venture será para o desenvolvimento conjunto de negócio focado na comercialização de soluções customizadas em todo o Brasil, especialmente a comercialização de energia elétrica no ambiente de contratação livre (ACL).

“Conforme disposto no Acordo de Investimentos assinado em 18 de dezembro de 2023, as Requerentes desejam associar-se em por meio do investimento em uma joint venture personificada em regime paritário (cada parte detentora de 50% de participação do capital social e votante) para a exploração da atividade de comercialização de energia elétrica”, diz o documento.

Em discurso no ato sobre 8 de janeiro, Moraes defende regulamentação das redes sociais

 Ministro Alexandre de Moraes - 18/7/2022


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, defendeu nesta segunda-feira, 8, durante ato no Congresso que marca um ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro, a regulamentação das redes sociais para evitar manipulações políticas que culminaram nos atos ocorridos há um ano. De acordo com o magistrado, o “maléfico e novo populismo digital extremista” evoluiu nos métodos utilizados por nazismo e fascismo.

“Hoje também é o momento de olharmos para o futuro e reafirmamos a urgente necessidade de neutralização de um dos grandes perigos modernos da democracia: a instrumentalização das redes sociais pelo novo populismo digital extremista”, disse Moraes, durante o seu discurso.

O ministro afirmou que as recentes inovações de tecnologia de informação e o acesso universal às redes sociais, com crescimento das chamadas big techs e ampliação do uso da inteligência artificial, potencializaram a desinformação fraudulenta e intensificaram os discursos de ódio.

“A ausência de regulamentação e inexistente responsabilização das plataformas somadas à falta de transparência na utilização da inteligência artificial e dos algoritmos tornaram os usuários suscetíveis a demagogia e manipulação política, possibilitando o novo populismo digital extremista e de seus aspirantes a ditadores”, disse Moraes.

O magistrado ressaltou que a preocupação com a “captura furtiva” da vontade do eleitorado em meio ao avanço das redes sociais é um problema discutido em todas as democracias.

Ele avaliou que não há razoabilidade em manter a internet como “terra de ninguém”. “O que vale para o mundo real deve valer para o mundo virtual”, defendeu.

O presidente do TSE e ministro do STF afirmou ainda que as redes sociais, em busca do lucro, nada fizeram para impedir o avanço dos “novos populistas digitais extremistas”, classificados pelo magistrado como inimigos da democracia e do Estado de direito.

Moraes afirmou que, pelo contrário, as redes sociais criaram mecanismos para monetizar o avanço do populismo digital extremista. “E, para atingir seus objetivos, (as redes sociais) aproveitaram-se da total inércia das instituições democráticas e organizaram sua máquina de desinformação, com a criação de suas milícias digitais, que vem atuando sem restrições nas redes sociais, por ausência de regulamentação”, completou.

O ministro reforçou que as democracias não podem mais ignorar o poder político das redes sociais como meio de desinformação massiva utilizados por grupos extremistas.

“Essa nova realidade exige a imediata regulamentação e controle da desinformação, não só em defesa da democracia, mas também em proteção à dignidade da pessoa humana”, insistiu o magistrado.

Moraes ressaltou ainda ter certeza absoluta de que, na defesa incansável da democracia, o País aprenderá as lições do passado para evitar novas tentativas de golpe no futuro.

Balança comercial registra superávit de US$ 2,22 bi na primeira semana de janeiro

 


Balança

Média diária das exportações registrou aumento de 48,5% na comparação com a média diária do período em 2022 (Crédito: Freepik)

 

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 2,22 bilhões na primeira semana de janeiro (dias 1 a 07). De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 8, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,154 bilhões e importações de US$ 3,937 bilhões.

Até a primeira semana do mês, a média diária das exportações registrou aumento de 48,5% na comparação com a média diária do período em 2022, com crescimento de US$ 87,49 milhões (54,3%) em Agropecuária; alta de US$ 205,69 milhões (85,1%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 207,25 milhões (33,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações tiveram crescimento de 5,6% no período, também na comparação pela média diária, com crescimento de US$ 0,16 milhões (0,7%) em Agropecuária; queda de US$ 26,13 milhões (-35,1%) em Indústria Extrativa e alta de US$ 81,12 milhões (9,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

Contato: sheyla.santos@estadao.com

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Petrobras assina com Unigel contrato para produção de fertilizantes em Sergipe e Bahia

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A Petrobras informou nesta sexta-feira, 29, que assinou contrato com a Unigel de industrialização por encomenda (tolling) para produção de fertilizantes nas fábricas de Sergipe e da Bahia.

O acordo é fruto da parceria entre a Petrobras e a Unigel divulgada no dia 6 de junho (non disclosure agreement), estando alinhada com o Plano Estratégico 2024-2028 da companhia para produção de fertilizantes, disse a estatal em nota.

“Os estudos para produção de projetos de baixo carbono continuarão em andamento”, informou a empresa.

Em junho, a estatal iniciou discussões com a Unigel para analisar negócios conjuntos envolvendo desenvolvimento de oportunidades nas áreas de fertilizantes, hidrogênio verde e projetos de baixo carbono, em linha com a revisão dos elementos estratégicos para o seu plano quinquenal.

USP abre cursos de verão; veja quais são as áreas e como participar

 Logotipos Institucionais – USP Imagens


A Universidade de São Paulo (USP) abriu cursos de verão nas áreas de Matemática, Estatística e Ciência da Computação. Segundo a instituição, no momento há vagas em 17 cursos pagos, com opções de aulas presenciais e online para a comunidade. As aulas começam entre esta segunda-feira, 8, e 5 de fevereiro, conforme o calendário organizado. Confira aqui a lista completa.

As taxas variam entre R$ 70 e R$ 300. Podem participar interessados da comunidade interna e externa, segundo a USP. Alguns cursos poderão ter vagas liberadas, correspondentes às reservadas que não foram efetivadas (caso o boleto não seja pago em dois dias úteis).

A edição de 2024 do Programa de Verão do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP promove 32 cursos de curta duração nas áreas de Matemática, Matemática Aplicada, Estatística e Ciência da Computação, dos quais mais de vinte ainda possuem vagas disponíveis.

“Há opções presenciais, sediadas no instituto no bairro do Butantã, em São Paulo, e online, de forma síncrona, sendo que alguns cursos têm duas turmas”, afirmou o governo estadual em comunicado. O IME fica localizado na Rua do Matão.

Em sua 53ª edição este ano, o programa tem início nesta segunda-feira e vai até 23 de fevereiro, mas cada curso segue um calendário e é indicado a um público.

Veja como participar

Para se inscrever, é preciso criar seu cadastro, selecione o curso de interesse clicando no ícone da seta correspondente na página geral do programa, confirme o processo e pague o boleto. É possível participar de mais de um curso, mas há o limite de uma inscrição por dia.

Em caso de dúvida, entre em contato com a equipe do programa pelo telefone (11) 3091-6169 ou e-mail verao@ime.usp.br.

Novos CEOs assumem postos em empresas de capital aberto em janeiro

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O ano de 2023 foi marcado pelo anúncio de trocas de cadeiras em muitas empresas de capital aberto. Parte das novas gestões começam agora em janeiro de 2024. Entre eles estão os novos CEOs da Cosan, Petro Recôncavo, Avon, subsidiária da Natura, Avianca e Grupo Abra.

Na Cosan, Nelson Gomes assume o cargo de CEO a partir desta segunda-feira, dia 1º. Gomes era CEO da Compass, subsidiária da Cosan. O grupo também terá um novo CFO, Rodrigo Araújo, atual diretor de Estratégia da empresa e ex-CFO da Petrobras. Em novembro de 2023, também foram anunciadas mudanças no comando da Compass e da Comgás.

O Grupo Abra, controlador da Gol e da Avianca, terá um novo CEO a partir deste mês. O então CEO da Avianca, Adrian Neuhauser, assume o comando do Grupo Abra agora em janeiro. Frederico Pedreira, que atualmente é CFO da Avianca, será o novo CEO da companhia aérea. A mudança nas lideranças acontece em meio a negociações da Gol para reestruturar dívidas com arrendadores de aeronaves e credores.

Na Porto, Paulo Kakinoff, ex-CEO da Gol, assume como CEO a partir desta terça-feira (2). O executivo estava no conselho de administração da companhia de seguro desde 2020. Ele substitui Roberto Santos, que ocupa o cargo desde 2018 e agora passa a fazer parte do conselho de administração. A sucessão anunciada em maio de 2023 estava prevista, pois o estatuto da empresa limita a idade dos CEOs até os 65 anos.

A PetroReconcavo terá um novo CEO a partir desta segunda-feira. José Firmo deixa o cargo de diretor-presidente do Porto do Açu, subsidiária da Prumo, e assume a chefia da petroleira. Ele substituirá Marcelo Magalhães. A mudança foi anunciada em novembro de 2023.

Kristof Neirynck também assume nesta segunda-feira como novo CEO da Avon, subsidiária da Natura. O então diretor de Marketing da Avon substitui Angela Cretu, que deixa o cargo após 25 anos na companhia. A troca foi anunciada em novembro do ano passado.

Na Hapvida, o então diretor de Mercado de Capitais Luccas Adib assume nesta segunda como CFO interino. Ele vai suceder Mauricio Teixeira, que deixou o cargo para assumir um assento no conselho de administração e no comitê financeiro. A mudança anunciada no mês passado levou à queda da ação porque Teixeira, que também já foi CFO da Localiza, era bem visto por investidores.

A Light, em recuperação judicial, trocou de CEO ao final de 2023. Alexandre Ferreira Nogueira assumiu o posto e substituiu Octavio Cortes Pereira Lopes. Carlos Vinicius de Sá Roriz foi apontado para o cargo de Diretor-Presidente da Light Energia. As mudanças passaram a valer em 1 de janeiro.

Mudanças futuras

Em fevereiro, estão previstas mudanças no comando da Dasa, JHSF e Alpargatas. Lício Cintra, ex-executivo da Hapvida, assume o cargo de CEO da Dasa a partir de 1º de fevereiro de 2024. Augusto Martins, atual CEO da JHSF Capital, gestora do grupo, assume como CEO da JHSF também em fevereiro. Liel Miranda, ex-CEO da Mondelez Brasil, será o novo CEO da Alpargatas no próximo mês.

Em março, Deshnee Naidoo deixará o cargo de CEO da Vale Base Metals, subsidiária da Vale de metais básicos. A empresa ainda não anunciou o substituto. Em abril, Alberto Kuba assume como CEO da Weg, no lugar de Harry Schmelzer Júnior, que deixará o cargo após 16 anos. Kuba é o atual diretor superintendente da divisão de Motores Elétricos Industriais.

Inovação tecnológica: Projeto da Petrobras promete revolucionar produção de Óleo e Gás até 2028

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A Petrobras anunciou que o campo de Mero será o laboratório final para o Hisep, uma tecnologia inovadora desenvolvida integralmente no Brasil, programada para provar sua viabilidade comercial em 2028. Esta tecnologia, que combina processamento submarino com captura de carbono, será integrada ao FPSO Marechal Duque de Caxias, marcando um avanço significativo na indústria de […]

 A Petrobras anunciou que o campo de Mero será o laboratório final para o Hisep, uma tecnologia inovadora desenvolvida integralmente no Brasil, programada para provar sua viabilidade comercial em 2028.

Esta tecnologia, que combina processamento submarino com captura de carbono, será integrada ao FPSO Marechal Duque de Caxias, marcando um avanço significativo na indústria de óleo e gás.

Fábio Passareli, consultor de Projetos de Desenvolvimento da Produção e de Implantação de Novas Tecnologias da Petrobras, destacou ao portal PetróleoHoje o potencial disruptivo do Hisep.

“A tecnologia pode ser um divisor de águas na produção de óleo e gás, especialmente no contexto atual de descarbonização”, disse Passareli.

 O Hisep, que se destaca por sua capacidade de separar gás com alto teor de CO2, promete não apenas aumentar a produção de hidrocarbonetos, mas também reduzir a intensidade de carbono e os custos de capital nas futuras gerações de FPSOs do pré-sal.

“Esperamos que o Hisep intensifique o papel do pré-sal como o maior projeto de captura de carbono offshore do mundo”, acrescentou Passareli.

A unidade piloto do Hisep, construída pela TechnipFMC, será conectada ao FPSO de Mero 3 no início de 2028, com qualificação prevista para o segundo semestre do mesmo ano.

Após dois anos de operação, espera-se comprovar sua viabilidade comercial, abrindo caminho para sua replicação em outros campos.

 O projeto Hisep, patenteado pela Petrobras, foi um dos vencedores do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica em 2023.

“O Hisep colocará o Brasil na vanguarda do processamento submarino mundial”, afirmou Passareli.

Vinícius de França Machado, gerente de Libra, enfatizou a alta expectativa de nacionalização do projeto.

“Ainda é difícil quantificar o conteúdo local de um projeto tão inovador, mas acreditamos que o Hisep impulsionará significativamente a indústria de processamento submarino no Brasil”, afirmou Machado.

 Ele revelou que já existem negociações para licenciar a tecnologia, mas a decisão sobre a replicação do protótipo será tomada somente após sua qualificação em 2028.

O Hisep também promete viabilizar projetos de E&P que estão em fase pré-declaração de comercialidade, enfrentando desafios de viabilidade no cenário atual. “Há uma grande expectativa da Petrobras pelo ‘primeiro óleo’ do Hisep”, adiantou Machado.

Enquanto o campo de Mero possui 45% de CO2, o campo de Júpiter, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, apresenta 78%, tornando-se um candidato ideal para a futura aplicação do Hisep.

A Petrobras conseguiu adiar a declaração de comercialidade do Plano de Avaliação de Descoberta do poço 1-BRSA-559A-RJS na Bacia de Santos, justificando o avanço no projeto Hisep. A concessão, conquistada na 3ª Rodada, é operada pela Petrobras (80%) em parceria com a Petrogal (20%).

 

 https://www.ocafezinho.com/2024/01/07/inovacao-tecnologica-projeto-da-petrobras-promete-revolucionar-producao-de-oleo-e-gas-ate-2028/