quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Portugal 2030 com mais de 490 operações aprovadas e 774 M€ de investimento

 


O Portugal 2030 já tem 493 operações aprovadas com um investimento de 774 M€ de fundos europeus. Consulte os dados na 2.ª Lista de Operações Aprovadas e no Boletim/Infografia Mensal.
 
 

 

O Portugal 2030 já tem 493 operações aprovadas com um investimento de 774 M€ de fundos europeus, conforme os dados da 2.ª Lista de Operações Aprovadas e do Boletim/Infografia Mensal.

Nesta edição do Boletim, reportada a 31 de dezembro, é dado maior destaque às aprovações. Das 493 operações aprovadas, a maior parcela da execução pertence ao Programa PESSOAS 2030 com 428 operações, 364 M€ executados, e 572 M€ aprovados.

Destaca-se também o Programa Açores 2030 com 46 M€ , o que corresponde a 11% do fundo já executado.

As operações do Portugal 2030 já aprovadas incidem sobre as áreas da:

  • Formação superior e avançada, com destaque para as bolsas de ensino superior para alunos carenciados, as bolsas de doutoramento e os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (Cursos TeSP).
  • Igualdade de acesso a serviços de educação na vertente da recuperação de aprendizagens e promoção do sucesso escolar.
  • Qualificação e internacionalização das empresas
  • Assistência técnica com vista ao funcionamento dos sistemas e estruturas de coordenação, gestão e monitorização, sistemas de informação do PT2030 e Segurança dos sistemas de gestão e controlo.

No final de dezembro de 2023, o Portugal 2030 tem já 220 Avisos de concurso lançados, com 3 232 M€ de fundo a concurso.

Consulte a página RESULTADOS onde tem disponível a Lista de Operações Aprovadas e o Boletim PT 2030 N.º 7.

 

Fonte: AD&C-UAME

Gerdau vai entrar com pedido de defesa antidumping contra empresas asiáticas

 


Gerdau vai entrar com pedido de defesa antidumping contra empresas asiáticas

Gerdau esperava uma decisão do governo sobre o aumento da alíquota de importação para produtos siderúrgicos até o final deste mês. (Crédito: Divulgação)

 

A Gerdau vai entrar com pedidos de defesa antidumping contra empresas asiáticas nos próximos meses tanto para aços longos quanto planos, informou nesta quarta-feira, 21, o diretor-presidente da siderúrgica, Gustavo Werneck, durante divulgação dos resultados do quarto trimestre da companhia. O pedido será feito ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

De acordo com Werneck, a empresa esperava uma decisão do governo sobre o aumento da alíquota de importação para produtos siderúrgicos até o final deste mês, expectativa frustrada até aqui apesar do esforço intenso do Instituto Aço Brasil, entidade que representa as siderúrgicas, para sensibilizar o governo em relação ao pleito do setor.

Werneck comentou que a decisão da Gerdau “já está tomada” em relação ao próximo movimento da companhia para a adoção de pedidos de defesa antidumping. O executivo relembrou ainda que em 2022 a siderúrgica já havia feito um pedido semelhante para o aço laminado a quente, mas não foi atendida pelo governo.

Sobre o pleito daquele ano, Werneck disse ter recebido uma resposta do Getip (Grupo Técnico de Interesse Público), órgão do Mdic, que reconheceu que a Gerdau sofreu danos em seus resultados por conta de uma concorrência desleal, mas que não poderia atender ao pleito da empresa por conta de um “risco inflacionário” e prejuízos em outros setores da economia.

Descrença

“Estamos fazendo essas formalidades, mas estamos descrentes de que isso (uma aprovação) possa acontecer”, afirmou o executivo, acrescentando que uma tomada de decisão específica sobre o pleito demora em média 18 meses, o que seria um tempo muito longo para a urgência que o cenário atual enfrentado pela siderúrgica no Brasil exigiria.

“Pedimos que o governo coloque medidas de curtíssimo prazo como a elevação das tarifas para 25%. Quem sabe até a implementação de cotas”, disse Werneck.

O vice-presidente executivo de Finanças e diretor de Relações com Investidores da Gerdau, Rafael Japur, afirmou que a empresa também avalia entrar com outras ações com mais companhias do setor.

“Estamos avaliando entrar com outras empresas com medidas de defesa contra a concorrência, mas não podemos detalhar quais são as linhas ou produtos. Estamos verificando taticamente a melhor decisão, tomando todas as precauções jurídicas e de governança.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Projeção para o IGP-M de 2024 passa de 3,67% para 3,30% no Focus do BC

 Focus Invest | LinkedIn


O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta quinta-feira, 22, mostrou nova redução na inflação esperada para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) este ano. A mediana para o IGP-M em 2024 passou de alta de 3,67% para 3,30%. Há um mês, a projeção era de 4,04%.

Para 2025, a estimativa passou de 3,83% para 3,81%, ante 3,99% de quatro semanas atrás.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos valores dos produtos de atacado, como as commodities.

 

 


Setores se unem em manifesto contra a reoneração da folha de pagamentos

 

Fernando Haddad – Wikipédia, a enciclopédia livre

Entidades de setores atingidos pelo fim parcial da desoneração da folha de pagamentos publicaram nesta quarta-feira, 21, um manifesto pela manutenção do benefício. Uma saída ao impasse da reoneração, considerada fundamental à meta de zerar o déficit das contas públicas primárias, foi discutida nesta quarta-feira em reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Representantes do setor produtivo estiveram nesta quarta no Congresso para pressionar pela derrubada da medida provisória que inclui a volta da cobrança patronal de 17 setores desonerados. Como parte da mobilização, foi publicado um manifesto a favor da “discussão democrática da desoneração da folha de pagamento”.

A manifestação é assinada por 35 associações e sindicatos patronais que representam diversos setores – entre eles, construção, indústrias têxtil, de calçados e de bens de capital, e telecomunicações. As entidades reivindicam que a desoneração da folha seja retirada da medida provisória – que também trata do fim de benefícios fiscais ao setor de eventos e do limite às compensações tributárias das empresas – e seja encaminhada por um projeto de lei.

As entidades que assinam o manifesto dizem que o governo insiste em acabar com uma política que gerou mais de 215 mil postos de trabalho no ano passado. A política da desoneração, argumentam, ajuda a diminuir, por exemplo, o custo social com os pagamentos de auxílio-desemprego.

O manifesto também critica o que consideram ser um desrespeito às votações do Congresso, que, após aprovar a continuidade da desoneração até 2027, derrubou o veto do presidente Lula contra o benefício. A reoneração é, assim, classificada pelas entidades como “antidemocrática, autoritária e inconstitucional”.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

MRS investe cerca de R$ 500 milhões em locomotivas

 


Negócio com Wabtec foi oficializado e primeiras entregas serão este ano

 

 

 


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Empresa já vem transformando modal ferroviário com maior sustentabilidade nas operações | Crédito: Alisson J. Silva

 

A MRS Logística está investindo cerca de R$ 500 milhões na aquisição de 30 novas locomotivas da série Evolution. O negócio com a Wabtec Corporation foi oficializado e as primeiras entregas estão previstas para este ano. A compra faz parte da estratégia de renovação da frota ferroviária da companhia e reforça a relação de quase 30 anos entre as duas empresas.

Conforme informações da MRS, as locomotivas do modelo ES44ACi são equipadas com motores Evolution Series Diesel e produzem 4,5 mil cavalos de potência com apenas 12 cilindros e foram lançadas em 2022.

 O motor eletrônico a combustão interna de quatro tempos com turboalimentação proporciona maior eficiência energética e menores emissões, graças a um projeto focado em eficiência térmica da combustão combinada com um sistema de resfriamento de ar de dupla admissão.

 Conforme o presidente da MRS Logística, Guilherme Segalla de Mello, a renovação da frota é crucial para que a empresa tenha ainda mais eficiência e segurança no transporte de cargas.

 

 https://diariodocomercio.com.br/economia/mrs-investe-cerca-meio-bilhao-locomotivas/?utm_campaign=21022024_diaria_nao_abre_-_2024&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Os poderosos “exércitos de gravata” na bilionária briga J&F x Paper

 


Batalhão de advogados e consultores na maior briga societária do país tem ex-presidente, ex-governadores, ex-ministro do STF, entre outros

 
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São Paulo — Um ex-presidente da República, um ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF), ex-ministros de Cortes Superiores, seis desembargadores aposentados, ex-governadores, ex-senadores e algumas das bancas de advocacia mais renomadas e caras do Brasil.

Esse é o batalhão de engravatados arregimentados para atuar na maior briga societária do país: a disputa pelo controle da Eldorado Celulose entre a gigante brasileira J&F e a empresa indonésia Paper Excellence, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo. Um negócio avaliado em R$ 15 bilhões.

A disputa começou em 2017, quando a controladora da J&F vendeu 100% da Eldorado, seu braço na produção de celulose, para a Paper Excellence. A empresa indonésia chegou a comprar 49% da sociedade por R$ 3,8 bilhões. Na fase de conclusão do pagamento e da transferência da Eldorado, as empresas romperam.

Desde então, a J&F acusa a Paper de descumprir garantias e prazos. Já a Paper diz que a empresa brasileira dificultou a conclusão da transação. O caso foi parar em uma câmara de arbitragem — um tribunal privado —, que deu razão à Paper Excellence.

Há seis anos, a J&F briga na Justiça para anular o resultado deste julgamento. Toda a ação da J&F para questionar a arbitragem foi movida no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que ainda não terminou de julgar o caso. Mesmo assim, já existem investidas das defesas das empresas nas Cortes Superiores em Brasília.

Nessa quarta-feira (20/12), o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a multa de R$ 10,3 bilhões do acordo de leniência da J&F. Na mesma decisão, o ministro teve de se debruçar sobre um pedido do grupo que citava o litígio com a Paper.

A J&F disse que foi forçada a vender a Eldorado e outros ativos em meio a uma “situação de inconstitucionalidade estrutural e abusiva” decorrentes das operações Lava Jato e Greenfield, das quais foi alvo. Sobre esse pedido específico, o ministro disse que o rejeitou, “em princípio”, para que ele seja analisado pelas instâncias competentes.

Exército da J&F

Nessa briga bilionária com a Paper na Justiça paulista, o grupo comandado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista tem como integrante de destaque em sua extensa lista de defensores a advogada Roberta Rangel, mulher de Dias Toffoli.

Além dela, também receberam procurações da J&F o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) César Asfor Rocha, seu filho Caio Rocha, os ex-presidentes do TJSP Renato Nalini e Ivan Sartori, e o ex-presidente da OAB Marcus Vinicius Furtado Coelho. Outro personagem é o advogado Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU).

Mais recentemente, o time da J&F foi reforçado pelo ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, após sua aposentadoria, e ainda conta com outros quatro desembargadores paulistas aposentados. Um deles é o ex-presidente do TJSP Manoel Pereira Calças, cuja entrada para a advocacia passou a ser mais conhecida entre ex-colegas em um jantar promovido em dezembro de 2022 por um dos advogados da J&F.

Paralelamente à briga na esfera civil, o grupo dos irmãos Batista investiu em um inquérito na Polícia Civil de São Paulo sobre um suposto hackeamento de seus e-mails internos que mirou a cúpula da Paper Excellence, mas acabou arquivado. Essa briga reuniu uma porção de grandes escritórios de criminalistas, entre eles o do atual ministro do STF Cristiano Zanin.

O ministro e sua esposa, a advogada Valeska Martins, romperam com o advogado Roberto Teixeira, amigo de longa data do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sogro de Zanin. Nessa briga envolvendo a Eldorado Celulose, eles também estão em lados opostos, já que Teixeira é advogado da Paper.

Ainda pelo lado da J&F nesse inquérito policial também atuaram uma advogada do escritório de Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o ex-delegado Leandro Daiello, que foi diretor-geral da PF por seis anos, no governo Dilma Rousseff.

Exército da Paper

A Paper Excellence, do empresário indonésio de ascendência chinesa Jackson Widjaja, também tem um time de peso para atuar nos tribunais e nos bastidores. A começar por Michel Temer (MDB), que é frequentemente consultado pelo CEO da empresa no Brasil, Claudio Cotrim. Ele chegou a telefonar para o ex-presidente da República durante uma das audiências, segundo um servidor da Justiça que o acompanhou na saída da sala.

Como conselheiros nessa disputa, a empresa indonésia também conta com a atuação dos ex-governadores João Doria (SP) e Cássio Cunha Lima (PB), e do ex-senador Romero Jucá (MDB), dono da Blue, uma empresa de lobby em Brasília.

O advogado José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça, também integra o time de defensores da Paper, assim como o advogado Marco Aurélio Carvalho, amigo de Lula, coordenador do Grupo Prerrogativas, e um dos nomes cotados para assumir a pasta da Justiça após a indicação do ministro Flávio Dino para o STF. Já na briga da Justiça Criminal, que envolvia os inquéritos policiais, a Paper recrutou o ex-delegado e ex-deputado Marcelo Itagiba. Mesmo com tanto investimento de ambos os lados, a disputa pelo controle da Eldorado parece estar longe do fim.

 

 https://www.metropoles.com/negocios/bilionaria-briga-jf-x-paper

 

Dona do Burger King e Popeyes negocia com Starbucks

 



Venda da operação
  
 A Zamp, empresa que opera no Brasil marcas como Burger King e do Popeyes, negocia acordo para adquirir a licença de operação da Starbucks no Brasil junto à matriz americana. De acordo com informações do Valor Econômico, as conversas teriam começado em dezembro. Sócio da Zamp, o fundo árabe Mubadala estaria em conversas diretas com a rede americana. Além da Zamp, outras duas cadeias de restaurantes sondaram representantes da rede de cafeteria. No plano de recuperação judicial apresentado na última terça-feira, dia 20, a SouthRock, que opera a rede de cafeterias no país pontuou que, ao longo de 2023 foram fechadas mais de 55 lojas da Starbucks que apresentavam resultado negativo, além de uma reestruturação de 20% da equipe administrativa diretamente ligada à marca. A empresa está em um tumultuado processo de reestruturação desde outubro do ano passado, com dívidas de R$1,8 bilhão.