sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Banco Master adquire controle do banco digital will bank e se torna sócio do fundo de private equity da XP

 


Edifício Pátio Victor Malzoni, em São Paulo, sede do Banco Master

Edifício Pátio Victor Malzoni, em São Paulo, sede do Banco Master (Crédito: Divulgação)

 

O Banco Master anuncia ao mercado a aquisição do will bank, que tem mais de seis milhões de clientes com forte presença no Nordeste e em franco crescimento. O Banco Master passa a ser majoritário no banco digital, que tem também o fundo de private equity da XP Inc. como sócio. Com a nova aquisição, o Banco Master passa a atender mais de 10,5 milhões de clientes no varejo em todo o Brasil e espera expandir a base e o mercado que o will bank já atua, oferecendo cartão de crédito, produtos de seguro e outros. O sócio da XP Chu Kong, um dos idealizadores do projeto, continuará no Conselho do Banco Digital.

O Banco Master, que anunciou recentemente uma relevante reorganização societária, estima alcançar um Patrimônio Líquido (PL) de 5 bilhões até final do ano.

“Com a aquisição do will bank, passamos a ter um ecossistema digital completo, com tecnologia robusta e capilaridade na distribuição de produtos financeiros. Vamos oferecer produtos de crédito para nossos clientes do Credcesta e produtos de seguro e outros para os atuais clientes do will. Existe grande possibilidade de sinergia, além de um novo plano de expansão que vamos implementar no banco digital”, afirma Daniel Vorcaro, Presidente do Banco Master.

“O will bank detém uma expertise digital e tecnológica consolidada que, somada aos esforços que o Banco Master já emprega no varejo, nos colocará em novo patamar de atendimento para oferecer soluções aos nossos clientes. A tecnologia vai nos permitir acelerar o desenvolvimento de novos produtos baseados em cartão de crédito, débito, empréstimo, captação, consignado e outros serviços financeiros”, diz Augusto Lima, CEO do Banco Master e sócio responsável pela vertical de Varejo.

Fundado em 2017, o will bank é um banco digital com DNA robusto de tecnologia. No final de 2021, recebeu um investimento da XP e da Atmos no valor de R$ 250 milhões. No ano passado, a receita do banco digital chegou a R$ 2,8 bilhões. Com 1.200 colaboradores, o banco digital atende 6 milhões de clientes em todo o país, por meio de um portfólio completo de produtos e serviços, como cartão de crédito e débito, conta digital, investimentos, crédito pessoal e marketplace.

“Estamos confiantes em um reflexo positivo na economia nos próximos meses, com redução da taxa de juros, criando um melhor ambiente de negócios, com mais acesso a crédito para pessoas e empresas. A beleza do Brasil é que existem muitas oportunidades, muitos nichos que precisam ser atendidos. Este movimento dos bancos digitais é muito saudável para o país, que tem uma estrutura bancária muito concentrada. Quem ganha com este movimento é o cliente, que tem mais opções com a pulverização do crédito”, afirma Augusto Lima,

A operação ainda depende de aprovação do CADE e do Banco Central do Brasil.

Crescimento com solidez

O Banco Master teve um crescimento significativo e sólido em 2023, com resultados sustentáveis. No primeiro semestre do ano, a instituição obteve o maior lucro líquido da sua história, alcançando R$ 291 milhões, e prevê a divulgação de resultado líquido de R$ 500 milhões para o ano 2023 e projeta alcançar R$ 1 bilhão em 2024.

A instituição financeira atingiu ainda patrimônio líquido de R$ 1,8 bilhão, alta de 80% na comparação com o primeiro semestre do ano anterior. Nos últimos dois anos, o Banco Master cresceu exponencialmente, garantindo a classificação do BC como S3.

“A cada semestre, nosso crescimento é mais forte e sustentável, fruto de um trabalho sério, comprometido e que visa levar soluções financeiras diferenciadas aos nossos clientes. Nossa expectativa é muito positiva para 2024, quando vamos começar a colher alguns frutos dos investimentos que estamos fazendo”, afirma Vorcaro.

Sobre o Banco Master
Com nova gestão a partir de 2018, o Banco Master é uma instituição financeira completa. O banco usa o digital para distribuir de forma eficiente serviços e produtos tradicionais de crédito. O Banco Master anunciou recentemente uma reorganização societária com o objetivo de reforçar suas atuações nas áreas de atacado e varejo.

Os acionistas do Banco Master – Daniel Vorcaro, Maurício Quadrado e Augusto Lima – acreditam que o plano potencializará os negócios, gerando tração e mais assertividade nos modelos e ofertas de valor para entregar a melhor experiência aos clientes. Com a aquisição, na nova reestruturação, Lima fica na operação varejo e Quadrado na de atacado. Daniel Vorcaro será sócio majoritário dos dois nos dois novos bancos.

Para diretor do BC, Brasil está muito bem posicionado para receber investimento

 Guillen, do BC não descarta coletiva após decisão do Copom


Fatores geopolíticos, a agenda de reformas econômicas e o ciclo de corte de juros deixam o Brasil muito bem posicionado para receber investimentos estrangeiros, inclusive na formação bruta de capital fixo. A avaliação é do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen.

“Nós vamos soltar o Relatório de Inflação em março e acho que vai ficar mais clara, quantitativamente, qual é a nossa projeção de investimento, mas primeiro eu acho que tem de abrir um pouco qual é o investimento, acho que é um tema relevante”, disse Guillen, em um evento da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

Ele ressaltou que a queda dos investimentos no Produto Interno Bruto (PIB) não é uniforme, com baixas em alguns setores e altas em outras.

No cenário externo, Guillen disse que o cenário-base é de desaceleração do crescimento da China, mas “sem ruptura”, o que levanta dúvidas sobre os preços de commodities.

Nos Estados Unidos, ele ressaltou, há grande disparidade sobre as projeções.

Entenda como o governo conseguiu a arrecadação recorde de janeiro

 


Arrecadação federal com impostos bate recorde em janeiro

Por conta de desonerações tributárias, a Receita informou que a arrecadação federal deixou de alavancar R$ 11 bilhões no primeiro mês deste ano. (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

A arrecadação federal de impostos alcançou R$ 280,6 bilhões em janeiro deste ano, o que representa uma alta real de 6,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados na quinta-feira, 22, pela Receita Federal do Brasil (RFB). O montante é o maior registrado desde o início da série histórica iniciada em 1995.

De acordo com a Receita, só com a tributação dos fundos exclusivos, o governo arrecadou R$ 4,1 bilhões em janeiro.  Essa foi uma das medidas arrecadatórias propostas pelo Ministério da Fazenda e aprovada pelo Congresso ao longo do segundo semestre de 2023. Sem correção inflacionária, a arrecadação avaliada subiu 11,48% no primeiro mês do ano.

Houve também o ingresso de R$ 4 bilhões decorrente dos ajustes das declarações de Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas, que vão ocorrer até março. O ingresso dessa receita decorrente do ajuste é concentrada em janeiro.

Ao considerar somente as receitas administradas pela RFB, houve alta real de 7% no mês passado, somando R$ 262,6 bilhões. A alta nominal, nesse caso, foi de 11,8%.

Já a receita própria de outros órgãos federais, como royalties de petróleo, por exemplo, somou R$ 17,7 bilhões em janeiro deste ano, o que representa uma alta real de 1%. Em termos nominais, esses tipos de receitas subiram 5%.

O Fisco também registrou incremento de arrecadação com a redução da renúncia do PIS/Cofins sobre os combustíveis e gás de cozinha. Além disso, o pagamento de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e CSLL registrou um incremento atípico de R$ 4 bilhões em janeiro, puxado pelo ajuste dos balanços das empresas que recolhem impostos pelo lucro real, sobretudo das instituições financeiras.

Essas empresas tiveram um incremento de 33,74% no recolhimento de tributos no primeiro mês do ano, o melhor desempenho entre as atividades monitoradas pela Receita.

Desonerações diminuem, mas ainda pesam na arrecadação federal

Por conta de desonerações tributárias, a Receita informou que o governo federal deixou de arrecadar R$ 11 bilhões no primeiro mês deste ano. Em janeiro de 2023, a renúncia fiscal havia sido de R$ 12,3 bilhões.

As fontes da renúncia de impostos no mês passado foram relacionadas a Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI), de R$ 170 milhões; ao PIS/Cofins de combustíveis, de R$ 2 bilhões; ao Lucro Presumido, de R$ 149 milhões; a Entidades Beneficentes – Cebas, de R$ 115 milhões; além de outras renúncias que somadas retiraram R$ 8,4 bilhões da arrecadação federal de janeiro.

* Com informações do Estadão Conteúdo

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Portugal 2030 com mais de 490 operações aprovadas e 774 M€ de investimento

 


O Portugal 2030 já tem 493 operações aprovadas com um investimento de 774 M€ de fundos europeus. Consulte os dados na 2.ª Lista de Operações Aprovadas e no Boletim/Infografia Mensal.
 
 

 

O Portugal 2030 já tem 493 operações aprovadas com um investimento de 774 M€ de fundos europeus, conforme os dados da 2.ª Lista de Operações Aprovadas e do Boletim/Infografia Mensal.

Nesta edição do Boletim, reportada a 31 de dezembro, é dado maior destaque às aprovações. Das 493 operações aprovadas, a maior parcela da execução pertence ao Programa PESSOAS 2030 com 428 operações, 364 M€ executados, e 572 M€ aprovados.

Destaca-se também o Programa Açores 2030 com 46 M€ , o que corresponde a 11% do fundo já executado.

As operações do Portugal 2030 já aprovadas incidem sobre as áreas da:

  • Formação superior e avançada, com destaque para as bolsas de ensino superior para alunos carenciados, as bolsas de doutoramento e os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (Cursos TeSP).
  • Igualdade de acesso a serviços de educação na vertente da recuperação de aprendizagens e promoção do sucesso escolar.
  • Qualificação e internacionalização das empresas
  • Assistência técnica com vista ao funcionamento dos sistemas e estruturas de coordenação, gestão e monitorização, sistemas de informação do PT2030 e Segurança dos sistemas de gestão e controlo.

No final de dezembro de 2023, o Portugal 2030 tem já 220 Avisos de concurso lançados, com 3 232 M€ de fundo a concurso.

Consulte a página RESULTADOS onde tem disponível a Lista de Operações Aprovadas e o Boletim PT 2030 N.º 7.

 

Fonte: AD&C-UAME

Gerdau vai entrar com pedido de defesa antidumping contra empresas asiáticas

 


Gerdau vai entrar com pedido de defesa antidumping contra empresas asiáticas

Gerdau esperava uma decisão do governo sobre o aumento da alíquota de importação para produtos siderúrgicos até o final deste mês. (Crédito: Divulgação)

 

A Gerdau vai entrar com pedidos de defesa antidumping contra empresas asiáticas nos próximos meses tanto para aços longos quanto planos, informou nesta quarta-feira, 21, o diretor-presidente da siderúrgica, Gustavo Werneck, durante divulgação dos resultados do quarto trimestre da companhia. O pedido será feito ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

De acordo com Werneck, a empresa esperava uma decisão do governo sobre o aumento da alíquota de importação para produtos siderúrgicos até o final deste mês, expectativa frustrada até aqui apesar do esforço intenso do Instituto Aço Brasil, entidade que representa as siderúrgicas, para sensibilizar o governo em relação ao pleito do setor.

Werneck comentou que a decisão da Gerdau “já está tomada” em relação ao próximo movimento da companhia para a adoção de pedidos de defesa antidumping. O executivo relembrou ainda que em 2022 a siderúrgica já havia feito um pedido semelhante para o aço laminado a quente, mas não foi atendida pelo governo.

Sobre o pleito daquele ano, Werneck disse ter recebido uma resposta do Getip (Grupo Técnico de Interesse Público), órgão do Mdic, que reconheceu que a Gerdau sofreu danos em seus resultados por conta de uma concorrência desleal, mas que não poderia atender ao pleito da empresa por conta de um “risco inflacionário” e prejuízos em outros setores da economia.

Descrença

“Estamos fazendo essas formalidades, mas estamos descrentes de que isso (uma aprovação) possa acontecer”, afirmou o executivo, acrescentando que uma tomada de decisão específica sobre o pleito demora em média 18 meses, o que seria um tempo muito longo para a urgência que o cenário atual enfrentado pela siderúrgica no Brasil exigiria.

“Pedimos que o governo coloque medidas de curtíssimo prazo como a elevação das tarifas para 25%. Quem sabe até a implementação de cotas”, disse Werneck.

O vice-presidente executivo de Finanças e diretor de Relações com Investidores da Gerdau, Rafael Japur, afirmou que a empresa também avalia entrar com outras ações com mais companhias do setor.

“Estamos avaliando entrar com outras empresas com medidas de defesa contra a concorrência, mas não podemos detalhar quais são as linhas ou produtos. Estamos verificando taticamente a melhor decisão, tomando todas as precauções jurídicas e de governança.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Projeção para o IGP-M de 2024 passa de 3,67% para 3,30% no Focus do BC

 Focus Invest | LinkedIn


O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta quinta-feira, 22, mostrou nova redução na inflação esperada para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) este ano. A mediana para o IGP-M em 2024 passou de alta de 3,67% para 3,30%. Há um mês, a projeção era de 4,04%.

Para 2025, a estimativa passou de 3,83% para 3,81%, ante 3,99% de quatro semanas atrás.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos valores dos produtos de atacado, como as commodities.

 

 


Setores se unem em manifesto contra a reoneração da folha de pagamentos

 

Fernando Haddad – Wikipédia, a enciclopédia livre

Entidades de setores atingidos pelo fim parcial da desoneração da folha de pagamentos publicaram nesta quarta-feira, 21, um manifesto pela manutenção do benefício. Uma saída ao impasse da reoneração, considerada fundamental à meta de zerar o déficit das contas públicas primárias, foi discutida nesta quarta-feira em reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Representantes do setor produtivo estiveram nesta quarta no Congresso para pressionar pela derrubada da medida provisória que inclui a volta da cobrança patronal de 17 setores desonerados. Como parte da mobilização, foi publicado um manifesto a favor da “discussão democrática da desoneração da folha de pagamento”.

A manifestação é assinada por 35 associações e sindicatos patronais que representam diversos setores – entre eles, construção, indústrias têxtil, de calçados e de bens de capital, e telecomunicações. As entidades reivindicam que a desoneração da folha seja retirada da medida provisória – que também trata do fim de benefícios fiscais ao setor de eventos e do limite às compensações tributárias das empresas – e seja encaminhada por um projeto de lei.

As entidades que assinam o manifesto dizem que o governo insiste em acabar com uma política que gerou mais de 215 mil postos de trabalho no ano passado. A política da desoneração, argumentam, ajuda a diminuir, por exemplo, o custo social com os pagamentos de auxílio-desemprego.

O manifesto também critica o que consideram ser um desrespeito às votações do Congresso, que, após aprovar a continuidade da desoneração até 2027, derrubou o veto do presidente Lula contra o benefício. A reoneração é, assim, classificada pelas entidades como “antidemocrática, autoritária e inconstitucional”.