quarta-feira, 27 de março de 2024

Nubank chega a 4 milhões de empresas e começa a oferecer empréstimos para PJ

 NuBank Logo (PNG e SVG) Download Vetorial Transparente


 

O Nubank, um dos maiores bancos digitais do Brasil para a pessoa física, resolveu acelerar as operações para empresas, segmento que já tem 4 milhões de clientes. O banco digital anunciou nesta quarta-feira, 27, que vai começar a oferecer empréstimos para pessoas jurídicas. A primeira linha será para capital de giro.

O Nubank começou a operar com PJ em 2019, quando lançou uma conta corrente. A CEO do Nubank Brasil, Livia Chanes, conta que o projeto nasceu naquele ano após muita demanda das próprias pessoas físicas, que se deram bem com a conta digital da fintech e queriam também uma para a PJ, sem tarifas. Um em cada quatro clientes do Nubank é empreendedor.

No primeiro ano da conta PJ, foram abertas 50 mil contas, número que saltou para 2,5 milhões em 2022, 3,5 milhões no ano passado e 4 milhões agora.”Somos a instituição financeira com mais contas para pessoas jurídicas abertas no Brasil”, disse a executiva a jornalistas. Para tocar a área, o banco contratou Maximiliano Damian, que teve experiência em locais como o Mercado Pago e Itaú.

Inicialmente o Nubank só atendia microempresas na categoria MEI e depois foi chegando a empresas um pouco maiores, mas sempre no universo das pequenas companhias. Agora, do total de clientes PJ, 42% já não são MEI. Em sua maioria, são empresas com faturamento na casa dos R$ 5 milhões por ano. Segundo a CEO, não há planos no momento de avançar para outros segmentos, como as médias empresas.

Entre os clientes PJ do banco, o Nubank oferece produtos como cartão de crédito, conta corrente, investimentos e pagamentos – em um deles, o celular da PJ recebe pagamentos em estabelecimentos comerciais.

Na conta PJ, não há tarifas, exceto para alguns serviços específicos, como impressão de boletos e nas transações de recebimento de pagamentos. O banco estima que as pequenas empresas economizaram R$ 474 milhões pelo fato de não pagarem taxas. As receitas do banco vêm dos juros em operações com cartões, e dos depósitos e investimentos das empresas, além das taxas em cada transação com cartão.

Entre os números apresentados pelo banco, foram feitos 570 milhões de transações por Pix pelas empresas, e 600 mil clientes tiveram o primeiro cartão de crédito PJ pela fintech.

O próximo passo são os produtos de empréstimos. O primeiro é uma linha de capital de giro, sem garantia, que já começou a ser testada pelo banco. Será um processo gradual, para testar o risco do setor e avaliar o comportamento da inadimplência. Chanes conta que em uma próxima fase, o banco pode oferecer linhas com garantia.

O Brasil é o único país que o Nubank opera que tem a operação de pessoa jurídica. Os outros dois mercados, México e Colômbia, estão em estágios mais iniciais. No México o banco começou no ano passado a oferecer a conta corrente para pessoa física.

Sobre o risco de crédito das pequenas empresas, Chanes observa que a mortalidade delas é alta e são estes negócios que sentem primeiro as variações da economia. Mas o Nubank, sem agências, tem base de custo muito menor que seus competidores e consegue absorver operações que em outros modelos de negócios não fariam sentido. Além disso, em seus modelos, vai testando em pequenas doses o crédito para cada cliente e vendo seu perfil de pagador, como o feito na pessoa física, e é exportável para o mundo da PJ.

Ainda na PJ, o Nubank anunciou outros serviços, como permitir a emissão de nota fiscal pelo computador, além de ser possível agora os empresários liberarem acesso ao aplicativo do banco para sócios e outros funcionários.

JBS propõe volta dos irmãos Joesley e Wesley Batista ao conselho de administração

 


Comitiva de Lula para China tem irmão Batista incluídos

Os irmão Joesley e Wesley Batista (Crédito: Grupo J&F/Divulgação)

 

A JBS, uma das maiores empresas produtoras de carne bovina do mundo, anunciou nesta quarta-feira, 26, que recomendou a volta dos irmãos Joesley e Wesley Batista para o conselho de administração da companhia. A nomeação consta da proposta da empresa para a próxima assembleia de acionistas, marcada para o dia 26 de abril.

Como os retornos deles representam adições, o número de membros do conselho aumentará para 11, com maioria independente (7 a 4).

O retorno dos irmãos ocorrerá após sete anos da Operação Carne Fraca da PF (Polícia Federal), que investigou esquemas de venda de carne adulterada, e das gravações de conversas entre o empresário e o ex-presidente Michel Temer (MDB).

Wesley e Joesley Batista são sócios na J&F, holding que tem o controle da JBS. Eles começaram suas jornadas profissionais na empresa aos 17 e 16 anos, respectivamente, liderando sua expansão global. Porém, se afastaram dos seus cargos na empresa em 2017, após fecharem um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República.

Atualmente, o conselho de administração da empresa possui nove membros, entre eles, o fundador e pai dos irmãos, José Batista Sobrinho, de 90 anos. Entretanto, a empresa avalia o acréscimo de mais duas cadeiras, número máximo permitido pelo Estatuto Social da JBS.

Retorno aos holofotes

Segundo o comunicado, a dupla retorna após cinco anos sem se envolver em qualquer condenação criminal.

O movimento de reabilitação pública e volta aos holofotes dos irmãos já havia sido sinalizado em fevereiro, quando eles foram nomeados membros do Conselho de Administração da Pilgrims Pride, companhia norte-americana de carne de frango que faz parte do grupo da JBS.

No fim de outubro de 2023, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) absolveu os empresários de três acusações de insider trading (uso de informação privilegiada em negociações).

O processo instaurado pela Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da CVM acusava os dois empresários de votarem na aprovação das próprias contas, em 2017.

Wesley Batista, de 53 anos, foi CEO global da JBS por seis anos. Nessa posição, liderou a entrada da empresa no setor de carne de frango e a expansão com as aquisições da XL Foods (Canadá), Seara (Brasil), Cargill Pork (Estados Unidos), Primo (Austrália) e Moy Park (Reino Unido). Antes, atuou como presidente de operações de carne bovina da JBS no Brasil e na Argentina. Ele também presidiu a JBS USA.

Joesley Batista, de 52 anos, começou a trabalhar como gerente da Flora Higiene e Cosméticos. Após comandar a área de frigoríficos da Friboi em Goiás, assumiu a área financeira da empresa. Atuou na expansão da companhia com a aquisição de ativos como a Swift dos EUA, em 2007, quando assumiu a presidência da JBS.

Chefe de gigante indiana de US$ 300 bi quer ajuda de Lula Natarajan Chandrasekaran comanda o conglomerado Tata e discutiu a ampliação de relações bilaterais entre Índia e Brasil com o petista Natarajan Chandrasekaran e Lula Natarajan Chandrasekaran, chairman do Grupo Tata, encontra o presidente Lula Copyright Ricardo Stuckert/PR - 25.mar.2024 Guilherme Waltenberg 26.mar.2024 (terça-feira) - 17h01 Um dos maiores empresários da Índia, Natarajan Chandrasekaran, chairman do Grupo Tata, levou um recado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião realizada na 2ª feira (25.ma...

Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/governo/chefe-de-gigante-indiana-de-us-300-bilhoes-quer-ajuda-de-lula/)
© 2024 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

Haddad diz que Lula anunciará na semana que vem medidas para destravar mercado imobiliário

 Haddad também vai ao Alvorada falar com Lula


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, irá anunciar, na semana que vem, medidas para destravar o mercado imobiliário. “Nós vamos tomar medidas, na semana que vem, que vão destravar esse mercado imobiliário. Vamos criar um mercado secundário de títulos imobiliários muito robustos para fazer com que o crédito imobiliário rode no Brasil e possa ser multiplicado por muitas vezes”, disse, em entrevista nesta quarta-feira, 27, à Rádio Itatiaia.

Segundo o ministro, houve uma reunião recente com as principais empresas do setor envolvido para desenvolver o mercado secundário de títulos imobiliários.

“O entusiasmo com esse novo produto está muito grande”, comentou Haddad.

 


Quem é o bilionário tcheco Kretinsky que assumiu o controle do grupo Casino

 


O empresário tcheco Daniel Kretinsky posa durante uma sessão de fotos no dia 22 de janeiro de 2020, em Paris (Crédito: JOEL SAGET / AFP)

 

O bilionário tcheco Daniel Kretinsky de 48 anos, assume nesta quarta-feira, 27, o controle do grupo francês varejista de supermercados Casino, que está em processo de recuperação judicial

Há quase um ano, Kretinsky propôs investir 750 milhões de euros (4,04 bilhões de reais) para resgatar o grupo, muito endividado, com a condição de assumir sua direção.

Desde então, o grupo cedeu todas as atividades na América Latina e quase todos seus hipermercados na França, e começou um plano de recuperação.

Com fortuna avaliada em US$ 9,3 bilhões, segundo a Forbes, Kretinsky dirige e é proprietário da Energeticky a Prumyslovy Holding (EPH), o maior grupo energético da Europa Central.

A companhia, que emprega mais de 25 mil pessoas, distribui e fornece eletricidade, bem como fornece armazenamento e transmissão de gás.

O bilionário também é acionista de empresas como Macy’s, Foot Locker, Sainsbury e Royal Mail. Além disso, o empresário possui participações no jornal francês Le Monde e na gigante varejista alemã Metro AG.

Casino está em recuperação judicial

No final de 2022, o Casino contava com 200 mil funcionários, 75% deles na América Latina, onde registrava grande parte de seu faturamento. Para reduzir sua dívida, cedeu progressivamente seus ativos nesta região, como o brasileiro Assaí.

No início de 2024, o Casino anunciou que obteve 400 milhões de dólares com a venda de suas ações do colombiano Grupo Éxito, presente também no Uruguai e Argentina, ao salvadorenho Grupo Calleja.

Neste mês, o brasileiro Grupo Pão de Açúcar (GPA) lançou um aumento da abertura de capital em cerca de 704 milhões de reais, que fez com que o Casino perdesse o controle do varejista, do qual mantém uma participação de 22,5%.

*Com informações da AFP

 

 https://istoedinheiro.com.br/quem-e-o-bilionario-tcheco-kretinsky-que-assumiu-o-controle-do-grupo-casino/

Número de criação de empregos de fevereiro será expressivo, diz Haddad

 


Haddad

Projeção de crescimento do Ministério da Fazenda é de 2,2% para 2024 (Crédito: Diego Zacarias/ MF)

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o resultado da criação de empregos de fevereiro no Brasil, que será divulgado nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho, será “expressivo”. Em sua avaliação, a economia brasileira inicia um “novo ciclo de crescimento”.

O Brasil fechou janeiro com saldo positivo de 180.395 empregos com carteira assinada. O resultado de fevereiro será divulgado nesta quarta, às 14h.

“Você vai verificar pelo número de criação de empregos de fevereiro que a economia brasileira inicia um ciclo novo de crescimento econômico e precisamos preparar nossa juventude para ocupar esses postos de trabalho”, disse, em entrevista nesta quarta à Rádio Itatiaia.

Na fala, Haddad detalhou o programa Juros por Educação divulgado na terça-feira, 26, pela Fazenda. De acordo com ele, o Brasil precisa preparar sua juventude para ocupar postos de trabalho. Segundo o chefe da Fazenda, o programa anunciado faz uma “troca justa que dá sustentabilidade aos Estados endividados”.

O Ministério da Fazenda divulgou nesta terça o programa Juros por Educação, uma proposta para refinanciar as dívidas dos Estados com a União com compromissos de investimentos no Ensino Médio Técnico (EMT). A sugestão da Fazenda prevê três faixas de correção das dívidas, a depender do porcentual aplicado pelos Estados nas contrapartidas.

Para os Estados que aplicarem ao menos 50% da economia no serviço da dívida proporcionada pela redução dos juros na ampliação de matrículas no EMT, a taxa de juros será IPCA+3% ao ano. Para os que aplicarem ao menos 75%, a taxa cai para IPCA+2,5% ao ano. Por fim, os que aplicarem 100%, a taxa cai para IPCA+2% ao ano.

Segundo a Fazenda, caso as metas do programa sejam atingidas pelos Estados, essa redução na taxa de juros se torna permanente para os entes federativos.

terça-feira, 26 de março de 2024

Líderes concordaram em votar hoje PL da Lei das Falências após acordo, diz Guimarães

 José Guimarães


O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que os líderes da Casa fecharam acordo para votação nesta terça-feira, 26, do projeto que altera a Lei das Falências. Segundo Guimarães, a relatora, Dani Cunha (União Brasil-RJ), concordou em fazer alterações no texto para viabilizar a votação.

O acordo foi fechado em reunião dos líderes da Câmara dos Deputados com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além disso, Guimarães também disse que o governo vai retirar a urgência do projeto de lei do “devedor contumaz”, dado que a proposta ainda não tem acordo na Câmara dos Deputados.

Em relação à proposta de emenda à Constituição (PEC) que amplia a imunidade tributária de templos religiosos, Guimarães disse que algumas igrejas manifestaram dúvidas sobre alguns trechos.

Com isso, o tema não será votado nesta semana e só voltará a ser debatido após a Páscoa.


Ceron: Estados sem ou com menos dívidas também serão beneficiados com Juros por Educação

 

Secretário do Tesouro diz que 'nada muda' em relação à meta ...

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta terça-feira, 26, que os Estados sem ou com menos dívidas, do Norte e Nordeste, também serão beneficiados pelo programa Juros Por Educação. Nas contas do secretário, a ajuda a estes Estados está estimada em R$ 3 bilhões para que atinjam um nível de no mínimo 37% de jovens matriculados no ensino profissionalizante.

“Estamos avaliando a possibilidade de linhas de financiamento. A ideia é que seja uma linha com custo competitivo. Estamos em diálogo com o BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento], que não só tem disposição para oferecer uma linha de crédito para essas operações. Poderíamos pensar um mecanismo semelhante ao que fizemos no Fundo Clima, no qual repassa a taxa nominal para os entes”, citou Ceron.

O secretário reforçou que R$ 3 bilhões são um montante expressivo, mas não inviável, e que o governo avalia outros instrumentos, incluindo subsídios. “Não queria dar detalhe ou cravar porque está em definição esse montante. Estamos vendo a melhor forma de equalizar esse montante para os Estados”, disse.

Ele também ressaltou que qualquer mudança envolvendo equalização de juros terá impacto primário. Já as linhas financeiras não terão. Ceron ainda exemplificou que a operação do Fundo Clima repassa taxa nominal e governo assume o risco cambial.