terça-feira, 30 de abril de 2024

Vale e Caterpillar têm acordo para testar caminhões elétricos e estudo com etanol

 

Marc Cameron

Rio, 30 – A Vale e a Caterpillar assinaram um acordo para descarbonização de operações de mina, que inclui a realização de testes com caminhões de grande porte movidos a bateria elétrica e com sistemas de transferência de energia, informou a mineradora mais cedo.

O entendimento também abrange a realização de estudos conjuntos para caminhões movidos a etanol. O objetivo é apoiar a Vale no atingimento das suas metas de redução de emissões de carbono diretas e indiretas (escopos 1 e 2) em 33% até 2030 e zerar as emissões líquidas até 2050.

Os caminhões fora de estrada movidos a bateria estão em fase de desenvolvimento pela Caterpillar, de acordo com a mineradora. “Uma unidade com capacidade de 240 toneladas será testada pela Vale em suas operações em Minas Gerais”, informou a companhia. “A Caterpillar também desenvolve um sistema de transferência de energia para caminhões, que será testado nas operações da mineradora no Pará nos próximos anos.”

As duas empresas iniciarão também um estudo conjunto para um motor a bicombustível para caminhões fora de estrada, que funcione com etanol e diesel, de acordo com comunicado da Vale.

A mineradora informou ainda que as emissões de diesel das operações de mina respondem por 15% de suas emissões diretas de gases de efeito estufa. E, entre os equipamentos de mina, o caminhão fora de estrada é o maior consumidor de diesel e o maior emissor.

De acordo com Ludmila Nascimento, diretora de Energia e Descarbonização da Vale, a mineradora está desenvolvendo “um portfólio de opções para descarbonizar as operações”, como a eletrificação e o uso de combustíveis alternativos nas minas. “As soluções mais viáveis serão adotadas”, afirma a executiva.

“Acreditamos que o etanol tem um grande potencial de contribuir para a meta de 2030 por ser um combustível já adotado em larga escala no Brasil, com uma rede estabelecida de fornecimento, e que requer uma parceria ativa com fabricantes”, acrescentou Ludmila Nascimento.

O diretor de Engenharia para Operações de Mina e Usina da Vale, José Baltazar, destacou que “houve avanços relevantes no desenvolvimento da tecnologia dos caminhões elétricos nos últimos anos” e que as inovações contribuirão para zerar as emissões líquidas até 2050. “Estamos oferecendo como campo de testes as nossas minas no Brasil, com suas características bem específicas, de forma a contribuir para o atingimento das nossas metas e para a construção de uma indústria de mineração mais limpa.”

Denise Johnson, presidente do segmento de Indústrias de Recursos da Caterpillar, disse que “a Vale tem sido uma voz-chave durante nossa longa história de colaboração em tecnologia e implementação de produtos”.

Jornais dos EUA processam OpenAI e Microsoft por violação de direitos autorais

 


OpenAI, criadora do ChatGPT, está no meio de uma disputa com o jornal The New York Times - AFP

Oito jornais americanos, incluindo o Chicago Tribune, estão processando a OpenAI e a Microsoft por violação de direitos autorais, conforme ação judicial protocolada na terça-feira, 30, no Distrito Sul de Nova York. Os jornais são pertencentes à empresa de investimentos Alden Global Capital. De acordo com fontes ouvidas pelo site Axios, a Alden cogita envolver seus mais de 60 jornais regionais na ação.

A ação se soma a um caso semelhante movido pelo jornal americano The New York Times contra ambas as empresas. Até então, o Times era o único grande jornal a tomar medidas legais contra empresas de IA por violação de direitos autorais. A nova ação da Alden Global Capital é representada pela mesma empresa de advocacia que representa o Times e foi protocolada no mesmo distrito de Nova York. Caso o juiz escolhido para supervisionar ambos os casos seja o mesmo, ele poderá combinar as duas reivindicações

Tal como a ação movida pelo Times, os jornais acusam a OpenAI e a Microsoft de apropriarem-se de milhões de artigos protegidos por direitos autorais sem permissão e pagamento para treinar e alimentar suas inteligências artificiais generativas ChatGPT e Copilot.

Os jornais também dizem que os chatbots creditaram falsamente as publicações por reportagens imprecisas ou enganosas, em função das “alucinações” da IA generativa, “manchando a reputação dos jornais e espalhando informações perigosas”. Eles citam exemplos de falsas atribuições, como um caso em que o ChatGPT inventou que o Denver Post publicou pesquisas e observações médicas de que fumar pode ser uma cura para a asma.

Futuro incerto

 
O resultado desses processos pode afetar substancialmente o uso de conteúdos jornalísticos por IAs generativas. Para serem sustentáveis, veículos de mídia digitais dependem das receitas de publicidades, parte delas resultantes do tráfego vindo dos buscadores, como Google. As ferramentas de IA generativa podem eliminar uma parte considerável deste tráfego. Além disso, fazem uso de seu conteúdo sem qualquer forma de compensação, ameaçando os negócios dos jornais e veículos de mídia.

Em um movimento contrário, na segunda-feira, 29, o jornal inglês Financial Times anunciou um acordo de licenciamento com a OpenAI, permitindo que a empresa use seu conteúdo para treinar seus modelos de IA e incluí-los em respostas do ChatGPT. A companhia americana já fechou parcerias com outros veículos de mídia, incluindo a editora alemã Axel Springer, a agência de notícias Associated Press, com o jornal francês Le Monde, o espanhol El País e o conglomerado Prisa Media.

Tributação de dividendos pode render arrecadação de R$ 160 bilhões, estima estudo

 


Segundo Unafisco, montante viabilizaria a compensação da correção da tabela do IRPF e permitiria redução das alíquotas do IRPJ e da futura CBS, a ser implementada com a regulamentação da reforma tributária

 

Estudo da Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal (Unafisco Nacional) traz proposta que prevê que a tributação de lucros e dividendos no País poderia render arrecadação de R$ 160,1 bilhões para o exercício 2025. Esse montante viabilizaria a compensação da correção da tabela do IRPF e permitiria redução das alíquotas do IRPJ e da futura CBS, a ser implementada com a regulamentação da reforma dos impostos sobre consumo. O dado consta em nota técnica, antecipada ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), que analisa a distribuição de lucros e dividendos, comparando experiências internacionais.

A proposta da Unafisco é de inclusão parcial, com tributação de 75% dos lucros e dividendos recebidos, uma maneira que mitigaria a sensação de injustiça tributária. A tributação de dividendos teria uma alíquota efetiva média de 14,47% – intermediária entre o sistema atual, de isenção dessa cobrança, e do clássico, que todo montante seria tributável. Seguindo esses parâmetros, a arrecadação no IRPF para o exercício de 2025 totalizaria R$ 472,3 bilhões, sendo que R$ 160,1 bilhões corresponderiam a um incremento nas receitas.

Apesar de ressalvas sobre a comparação das alíquotas nominais, a nota técnica da Unafisco verificou que, independentemente do sistema adotado, a alíquota global nominal média nos Países analisados é de 48,5% sobre os lucros da empresa e do mesmo patamar para o lucro dos sócios. Foram analisadas a tributação nos Estados Unidos, China, Alemanha, Reino Unido e França.

Impacto distribuído

A avaliação é de que a tributação parcial de lucros e dividendos dá um passo importante para se alcançar a justiça tributária. Para que essa mudança não implique em elevação da carga tributária, a Unafisco faz uma proposta de redistribuição de tributação.

Para corrigir a tabela do IRPF, a sugestão é de correção de 37% da faixa de isenção, que passaria os atuais R$ 2.259,20 para R$ 3.095,10 mensais, com ajustes nas demais faixas. Pela proposta, seriam quatro faixas de alíquotas – 7,50%, 15%, 22% e 27,5% -, sendo que a base de cálculo da última faixa seria para ganhos acima de R$ 6.390,61 mensais.

“A correção de 37% no índice de ajuste, ainda que não corresponda à correção total da defasagem acumulada desde 1996, resultaria no alívio de R$ 100 bilhões na arrecadação, afetando positiva e indistintamente os contribuintes recebedores e não recebedores de lucros e dividendos”, diz o documento.

A alíquota de IRPJ teria redução de 2,5 pontos porcentuais. Atualmente, a incidência é de 15% sobre o lucro apurado, com adicional de 10% sobre o que exceder R$ 20 mil ao mês, o que pode fazer o imposto chegar a 25%. Com a redução proposta pela Unafisco, o IRPJ chegaria a 22,50%, compensados com R$ 30 bilhões de arrecadação adicional.

No caso da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que ainda será regulamentada pela reforma tributária em andamento, a Unafisco pontua que só será possível estimar redução em alíquota após a sua definição. Mas, levando em consideração a carga tributária federal que incide sobre consumo, que seria de 4,57% do PIB, seria possível reduzi-la em 0,28 p.p., passando para 4,37% do PIB, com a destinação de R$ 30 bilhões.

Dupla não-tributação

A Unafisco avalia que, apesar de uma das críticas à tributação dos dividendos ser o argumento de que haveria uma bitributação dos lucros, caso incidam impostos sobre as empresas e pessoas físicas, não se fala da não tributação de parte desses ganhos. Para os auditores, o que ocorre é uma “dupla não-tributação”. Apesar de as alíquotas de tributos para empresas alcançarem patamar de 34%, a carga efetiva, na prática, é menor após usar todos os dispositivos disponíveis, como benefícios fiscais, para abater impostos.

“Com isso, há evidente parcela do lucro apurado e não tributado que é objeto de distribuição aos sócios e acionistas, configurando-se, assim, uma renda distribuída que não é submetida ao IRPJ e, ao ser distribuída, não é tributada também no IRPF. Essa sistemática da dupla não tributação da renda ocorre não apenas no lucro real, mas também para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido e pelo Simples Nacional”, diz a nota.

A Unafisco sugere o fim da distinção entre empresas grandes e do Simples, o que combateria, também, a distorção da “pejotização”. A avaliação da entidade é de que a adoção dessas medidas trazem mais justiça fiscal, reduzindo a regressividade do sistema e estimulando o reinvestimento dos lucros, o que geraria mais emprego e renda.

Campos Neto diz não concordar com visão de que BC serve apenas ao mercado

 Roberto Campos Neto | Brasília, 01/10/2020. Presidente do Ba ...


O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira, 29, que discorda da visão de que a atuação da instituição serve apenas ao mercado. “Essa é uma tese antiga e ultrapassada”, disse, durante palestra no Painel Econômico, promovido pelo Insper, em São Paulo.

Em relação à agenda de inovação, por exemplo, Campos Neto disse que o trabalho do BC contribuiu para tornar o Brasil campeão em fintechs, além de ter colaborado no avanço da transparência e na eficiência do sistema de pagamentos.

Ele também rebateu a crítica no que diz respeito ao trabalho em torno da política monetária. “Todo resto da taxa de juros são vocês que determinam com a vontade ou não de emprestar dinheiro para o governo”, disse o presidente do BC.

Durante o evento, Campos Neto defendeu o avanço da agenda de digitalização do sistema de pagamentos, inclusive para controle das fraudes. “Se todo dinheiro for digital e rastreável, só vai conseguir fazer (fraude) se conseguir transferir o dinheiro de uma conta para outra conta. Se no Brasil não tivesse conta laranja e nem conta fantasma, a fraude do PIX ia ser zero”, disse.

O presidente do BC afirmou ainda que, se houver controle no processo de abertura de contas bancárias, estas ocorrências de fraude tendem a ir a zero. “Hoje grande parte das fraudes é por falta de transparência”, avaliou. Em relação ao spread bancário, Campos Neto disse que o papel do BC visa diminuir a assimetria de informações.

iOS 18: Apple volta a negociar com OpenAI para embutir ChatGPT no iPhone

 

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A Apple retomou as negociações com a OpenAI para integrar suas tecnologias de inteligência artificial generativa (como o ChatGPT) no iOS 18, próximo sistema operacional do iPhone, a ser lançado no final deste ano, com a chegada do iPhone 16. As informações foram obtidas pela Bloomberg.

Segundo o veículo, a Apple já havia conversado com a OpenAI no início do ano, sem que houvesse fechado uma parceria. A fabricante do iPhone também vem mantendo o contato com o Google para licenciar seu chatbot Gemini, já disponível para celulares Android.

O veículo também afirma que o próximo sistema operacional do iPhone incluirá novos recursos baseados em uma inteligência artificial proprietária da Apple, incluindo uma função semelhante a um chatbot, como o ChatGPT e o Gemini.

De acordo com as fontes da Bloomberg, a Apple ainda não se decidiu com quais parceiros irá trabalhar ou sequer se fechará acordos com eles. A proposta da companhia é integrar melhor seus dispositivos à IA, com uma maior proteção de privacidade.

Anúncios sobre esse desenvolvimento devem ser feitos na Worldwide Developers Conference da Apple, evento anual para programadores, que acontece entre os dias 10 e 14 de junho.

AppleGPT

Apesar de não tocar no assunto, a Apple vem desenvolvendo internamente seu próprio LLM (large language model ou grande modelo de linguagem) batizado de Ajax – informalmente chamado de AppleGPT.

Um recente artigo acadêmico discretamente publicado por pesquisadores da Apple mostram que a companhia está obtendo êxito no desenvolvimento de novos métodos para treinar LLMs tanto em texto quanto em imagens. O artigo descreve um modelo proprietário com suporte a até 30 bilhões de parâmetros e capaz de “alcançar performance competitiva”. As técnicas desenvolvidas pela Apple teriam a capacidade de trabalhar com conjuntos de dados “cada vez maiores e com melhor desempenho e confiabilidade”.

Anteriormente, em dezembro, a Apple publicou um artigo sobre um método para rodar LLMs no smartphone, sem depender de processamento na nuvem, como os chatbots mais populares. A técnica usa a memória flash de forma complementar à memória RAM para fornecer mais desempenho ao celular.

Em abril, o site Venture Beat afirmou que a Apple está trabalhando em uma inteligência artificial generativa integrada à Siri capaz de ler a tela do celular e entender elementos visuais e contexto, segundo o site Venture Beat.

O sistema, chamado ReALM (Reference Resolution As Language Modeling) faz uso de grandes modelos de linguagem para converter qualquer informação contextual na tela, inclusive visual, em texto, de forma que a assistente do dispositivo seja capaz de descrever o que está “vendo” na tela e manter um diálogo coerente com o usuário.

Justiça aprova pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia

 

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo aprovou nesta segunda-feira o pedido de recuperação extrajudicial da rede de varejo Casas Bahia, que cita dívidas de 4,1 bilhões de reais.

A informação foi confirmada à Reuters pela Casas Bahia, após ser inicialmente divulgada pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

+ Ação de Casas Bahia dispara após anúncio de pedido de recuperação; especialistas apontam caminho ‘menos custoso’

As ações da empresa dispararam mais de 34% nesta segunda após o anúncio do pedido de recuperação extrajudicial, com analistas vendo na operação um alívio para o caixa da rede de varejo, bem como uma oportunidade de a empresa focar no seu plano “transformacional”.

A dívida citada no pedido envolve as sexta, sétima e oitava emissões de debêntures a mercado e a nona emissão de debêntures “e certas CCBs emitidas junto a instituições financeiras”, afirmou a companhia em fato relevante.

A empresa disse que o plano não envolve dívidas operacionais com fornecedores e parceiros e não impacta trabalhadores ou clientes, e que já conta com apoio de seus principais credores, Bradesco e Banco do Brasil.

A expectativa é que o plano seja homologado em até 40 dias, já que a empresa tem o apoio de credores que detêm cerca de 55% da dívida elencada no processo, disse o presidente-executivo da Casas Bahia, Renato Franklin, em apresentação a analistas nesta segunda-feira.

O plano inclui alongamento de amortização de dívida, incluindo carência de 24 meses para pagamento de juros e de 30 meses para pagamento de principal. Além disso, a estratégia inclui possibilidade de credores apoiadores converterem parte de dívida em participação na empresa.

Segundo a Casas Bahia, o “reperfilamento” da dívida preservará cerca de 4,3 bilhões de reais no caixa da companhia nos próximos quatro anos. Além disso, o prazo médio da dívida sairá de 22 para 72 meses, com redução de 1,5 ponto percentual no custo médio, “que representa uma economia de 400 milhões de reais no período”, afirmou a empresa.

Antes do acordo, a Casas Bahia teria pela frente este ano pagamentos de 1,24 bilhão de reais em amortizações e 313 milhões em juros.

Agora, a empresa somente vai retomar os pagamentos a partir de 2026, com 150 milhões de reais em amortização e 103 milhões em juros. Porém, terá em 2030 pagamentos de 2,58 bilhões de reais em amortizações e 1,9 bilhão em juros para cumprir.

Com o pedido, a Casas Bahia reforça grupo de varejistas no país que tem sido obrigado a renegociar com credores desde o escândalo criado com o rombo contábil na Americanas, revelado em janeiro do ano passado e que afetou o nível de crédito ao setor.

Analistas do Safra citaram que o acordo com os bancos é positivo em termos de fluxo de caixa, já que reduz os desembolsos da empresa até 2026 em 3,1 bilhões de reais.

“Entretanto, no longo prazo, apesar da redução no custo da dívida, o pagamento total de juros vai crescer substancialmente — de 971 milhões para 2,397 bilhões de reais — impactando o fluxo de caixa futuro”.

Operação

Franklin afirmou que a empresa deverá apresentar no balanço do primeiro trimestre, previsto para publicação em 8 de maio, “redução maciça de custos e redução de estoques” depois de ter realizado no ano passado 8,6 mil demissões e fechado 55 lojas, com quatro centros de distribuição readeaquados.

“Temos 10 (CDs) ainda para trabalhar em devolução ou sublocação de espaço ocioso”, afirmou o executivo.

Segundo ele, o pedido de recuperação extrajudicial não muda o foco da empresa no plano “transformacional”, que foca a empresa em suas principais categorias de eletrodomésticos, celulares e móveis com investimentos em novas frentes como monetização de receitas com publicidade.

Com o fôlego adicional de 4,3 bilhões de reais em fluxo de caixa nos próximos quatro anos obtido no acordo com os credores, Franklin afirmou que a Casas Bahia poderá até antecipar a execução de “algumas alavancas” do plano de transformação que será concluído em boa parte até o final deste ano. Além disso, a empresa poderá aproveitar o ciclo macroeconômico mais positivo que tem sido sinalizado com a redução de juros da economia, disse Franklin.

O executivo afirmou que a empresa vai continuar processo de abertura de novas lojas físicas e trabalhar em novos produtos financeiros para clientes e fornecedores.

“Vamos ver algum crescimento no crediário nosso ao longo de 2024”, disse o presidente da Casas Bahia.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

XP estreia em consórcio com a meta de ser uma empresa relevante nesse mercado em 5 anos

 XP Investimentos muda marca pela primeira vez e passa a ser ...


A XP Seguros e Previdência, do grupo XP Inc., anunciou nesta segunda-feira, 29, a entrada no mercado de consórcios, com o objetivo de incentivar a compra planejada de bens de alto valor como parte do planejamento financeiro de longo prazo. A meta é ser uma empresa relevante nesse segmento num prazo de cinco anos. Além da comercialização de cotas de um produto próprio em parceria com a CNP Consórcio, a XP terá um marketplace de consórcios, com ofertas de diferentes parceiros, produtos e cotas.

Em nota, a XP destaca que, no Brasil, o setor de consórcios vem se expandindo recorrentemente na última década. Com faturamento de mais de R$ 316 bilhões em 2023, o segmento cresceu mais de 25% em comparação com o ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

“O consórcio é um mercado consolidado no Brasil e tem um grande potencial de crescimento para apoiar a realização de objetivos”, diz Roberto Teixeira, líder da XP Seguros e Previdência. “O lançamento do consórcio faz parte da estratégia da XP de ampliar portfólio e entregar soluções completas aos clientes.”

Caio Souza, líder da nova área de Consórcios na XP, avalia que há uma “visão antiga” sobre o produto, “muito atrelada apenas a uma simples poupança forçada”. “Com uma consultoria bem-feita e consciência de um planejamento de médio e longo prazo, o cliente pode extrair claros benefícios de um produto bastante robusto, que pode ser utilizado para diversos fins”, afirma.