quarta-feira, 10 de julho de 2024

Ásia, Pacífico e África puxam Barômetros Globais para baixo, afirma FGV

 

Os Barômetros Globais registram leve queda em julho, puxados por Ásia, Pacífico e África, o que não altera a tendência desses indicadores, avalia o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Após três altas seguidas, o Barômetro Antecedente, que antecipa o desenvolvimento econômico, recuou 1,5 ponto, chegando a 102,4 pontos, ainda acima da zona neutra, enquanto o Barômetro Coincidente, que reflete o estado atual da economia, caiu 0,9 ponto, para 92,8 ponto.

“No plano agregado, o resultado dos Barômetros Globais em julho pouco altera o quadro de crescimento moderado para a economia mundial em 2024. A desagregação por regiões, no entanto, mostra um quadro menos favorável para a região da Ásia, Pacífico & África, sob influência da perda de fôlego da China, que vem sendo compensado, ao menos parcialmente pela resiliência do crescimento no Hemisfério Ocidental e na Europa”, avalia o pesquisador do FGV Ibre Aloisio Campelo Jr.

Segundo a instituição, a queda do Barômetro Coincidente foi quase inteiramente determinada pelo declínio observado na região da Ásia, Pacífico & África. Por sua vez, a redução do índice Antecedente resultou do recuo nas regiões da Ásia, Pacífico & África e Europa, contrabalançado pelo avanço observado no Hemisfério Ocidental.

“A queda do Barômetro Coincidente em julho resulta da contribuição negativa de 1,0 ponto da região da Ásia, Pacífico & África e da contribuição positiva de 0,1 ponto da Europa. Já o Hemisfério Ocidental registra contribuição nula”, explica o FGV Ibre.

De acordo com o levantamento, com a queda o indicador da Ásia, Pacífico & África chegou ao menor nível no ano, acumulando perdas de 3,2 pontos entre dezembro de 2023 a julho de 2024. No mesmo período, os indicadores do Hemisfério Ocidental e da Europa mostraram resiliência ao acumular altas de 5,5 e 5,9 pontos, respectivamente.

“O desempenho dos indicadores setoriais coincidentes em julho é predominantemente negativo, com alta observada apenas na construção. As quedas variam de menor intensidade, como na economia (avaliações dos consumidores e agregadas empresariais) e no comércio, às quedas mais acentuadas, como na Indústria e, especialmente, em serviços”, informa.

Antecedente

O Barômetro Global Antecedente antecipa os ciclos das taxas de crescimento mundial entre três e seis meses. Em julho, as regiões da Ásia, Pacífico & África e Europa contribuíram negativamente, com 1,3 e 0,6 pontos, respectivamente, para a queda do indicador global. O Hemisfério Ocidental, por sua vez, registrou contribuição positiva, de 0,4 ponto. Apesar da queda em seu indicador, a Europa segue sendo a região mais otimista”, avalia o FGV Ibre.

Em julho, os indicadores setoriais antecedentes se comportaram de forma similar aos coincidentes, com a construção sendo o único setor que apresentou avanço no mês. Nos demais setores, as quedas variaram entre 1,0 ponto (comércio) e 8,8 pontos (serviços).

Pochmann diz que IBGE estuda usar notas fiscais eletrônicas no cálculo da inflação

 


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está estudando o cálculo da inflação através de notas fiscais eletrônicas, afirmou o presidente da instituição, Marcio Pochmann, defendendo a necessidade de modernização e maior acesso a bancos de dados pela instituição conforme a digitalização avança na sociedade.

Em entrevista à Reuters na terça-feira, o economista afirmou que o uso de notas fiscais, atualmente empregado em caráter experimental pelo IBGE, permitiria mapear de forma rápida a inflação em todas as cidades do país, com um nível de detalhamento aprofundado.

Pochmann destacou que a mensuração da inflação a partir das notas fiscais eletrônicas faz parte de um trabalho ainda em curso e para o qual não há conclusões tomadas, mas que poderá abrir portas para análises mais específicas, corroboradas por dados coletados tempestivamente, e para comparação com os resultados auferidos com a coleta tradicional.

Por que mudar?

Atualmente, o cálculo do oficial Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é feito por um levantamento mensal conduzido pelos pesquisadores da agência em 13 áreas urbanas, levantando cerca de 430 mil preços em 30 mil estabelecimentos.

“O IBGE não consegue fazer o levantamento dos preços em todas as cidades do Brasil, faz em algumas, que são representativas. Mas com a nota fiscal eletrônica, é possível ter o registro do cafezinho que você tomou, a hora que você tomou, no local que você tomou. Ou seja, tudo isso bem trabalhado permitiria você ter inflação, por exemplo, medida em todas as cidades do Brasil,” disse.

“Tecnicamente isso é possível fazer, agora não é do dia para a noite, nós temos um modelo de cálculo de inflação que vai muito bem,” afirmou ele, pontuando que o IBGE fez um acordo de cooperação com o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), que dispõe dessas informações, além de algumas secretarias de Estados.

Marco legal

Ex-presidente da Fundação Perseu Abramo, ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT), Pochmann assumiu o comando do IBGE em agosto do ano passado sob críticas de opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e insinuações de que o instituto poderia passar a manipular dados para favorecer o governo.

Pochmann afirmou que “fake news” envolvendo o trabalho do IBGE, inclusive em relação à confiabilidade do IPCA, fazem parte de um questionamento à ciência que também ocorre em outros lugares do mundo.

“O que eu entendo importante é que não se encontrou ainda melhor método de fazer políticas públicas, de enfrentar a realidade, que não seja através de pesquisas consistentes, com metodologia internacionalmente reconhecida, e com o rigor que é necessário. E o IBGE reúne isso já há 88 anos,” disse ele.

Pochmann avaliou que, apesar de o Brasil realizar ampla coleta de dados por diferentes atores governamentais, não há operacionalidade ou metodologia comum, uma agenda que o IBGE pretende colocar na mesa em conferência sobre riscos e oportunidades do Brasil na era digital, que reunirá produtores e usuários de dados entre 29 de julho a 2 de agosto no Rio de Janeiro.

As discussões devem contribuir para a proposta de um novo marco legal a ser apreciado pelo Congresso, mirando a estruturação de um Sistema Nacional de Geociências, Estatísticas e Dados, disse ele. O debate também abarcará a coleta de dados pelas gigantes de tecnologia e como essas informações, sem identificação dos usuários, poderiam ser compartilhadas com o poder público para produção de estatísticas, adicionou.

Orçamentos familiares

Dentre as 17 novas pesquisas que o IBGE pretende divulgar a partir do próximo ano, está a Pesquisa de Orçamentos Familiares, feita pela última vez em 2017, que também deverá lançar luz sobre a necessidade de possíveis mudanças de ponderação nos componentes para o cálculo da inflação.

“A gente vem vendo, historicamente, que a alimentação a cada pesquisa de orçamento familiar reduz o peso, porém aumentam os gastos de serviços. Então isso significa, na verdade, que temos que atualizar essa recomendação estatística”, disse Pochmann.

O economista, que não comentou a conjuntura econômica por avaliar que o IBGE produz dados, mas a tarefa de interpretá-los cabe à sociedade, afirmou que o compartilhamento de dados de movimentação a partir dos sinais de telefonia móvel já é uma realidade em alguns países e permitiria ao Brasil atuar, por exemplo, na formulação de políticas públicas assertivas em casos como o do Rio Grande do Sul, onde inundações históricas em maio e junho deixaram mais de meio milhão de desalojados.

O IBGE já teve reunião inicial sobre o tema com as três maiores operadoras do país – Vivo, TIM e Claro – em conjunto com o Ministério das Comunicações.

No escopo da integração possível para futura análise, também poderiam entrar os dados da Dataprev (previdência social), Inep (educação), Datasus (saúde), Receita Federal (tributação) e os do Banco Central (pagamentos realizados por Pix), ele acrescentou.

A ideia, ressaltou ele, não é ter acesso a dados que possam revelar informações individualizadas de pessoas ou empresas, de maneira que seria preservado o mesmo sigilo estatístico já garantido por lei às pesquisas censitárias e por amostragem que o IBGE conduz.

HSBC anuncia reestruturação de seu banco de investimentos para impulsionar inovação

B9 | HSBC apresentou novo logo e quase ninguém notou a ...

O HSBC deu início a um processo de simplificação da estrutura do seu banco de investimentos através da fusão de equipes setoriais, de acordo com uma nota interna. Com as mudanças, a equipe da companhia será dividida em cinco grupos. A reorganização visa alinhar melhor o negócio com as áreas estratégicas de foco do banco, incluindo a economia da inovação e as indústrias relacionadas com a sustentabilidade, afirma. Às 9h15 (de Brasília), as ações do HSBC tinham queda de 0,19% na Bolsa de Londres; enquanto o American Depositary Receipt (ADR) do banco recuava 0,24% no pré-mercado de Nova York. 

Fonte: Dow Jones Newswires.

Inflação desacelera mais que o esperado em junho, mas bate 4,23% em 12 meses

 


Batatas

Dentro os alimentos com alta, a batata-inglesa subiu 14,49% (Crédito: Arquivo/Agência Brasil)

A inflação do país foi de 0,21% em junho, desacelerando em relação ao mês de maio, quando foi de 0,46%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo IBGE.

No acumulado em 12 meses, ficou 4,23%, acima dos 3,93% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O resultado veio melhor do que o esperado. Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,32% em junho, acumulando em 12 meses alta de 4,35%.

Alimentos pesam na inflação do mês

O grupo de produtos e serviços que teve o principal impacto foi Alimentação e bebidas, que apresentou alta de 0,44% e respondeu, sozinho por praticamente metade do IPCA de junho (0,10 ponto percentual).

Entre as maiores altas, destaque para a batata inglesa (14,49%), o leite longa vida (7,43%) e arroz (2,25%). Entre as quedas, destacam-se a cenoura (-9,47%), a cebola (-7,49%) e as frutas (-2,62%).

“No caso do leite, o clima adverso na Região Sul e a entressafra contribui para uma menor oferta, por conta da queda na produção. Já a batata também teve oferta mais restrita, mas relacionada ao final da safra das águas e início da safra das secas, que ainda não chegou a um patamar elevado”, afirmou André Almeida, gerente da pesquisa.

O grupo com maior variação foi o de Saúde e cuidados pessoais, com avanço 0,54%, mas também mostrando arrefecimento sobre a taxa de 0,69% de maio. A influência partiu dos aumentos de 1,69% de perfumes e de 0,37% dos planos de saúde.

Os únicos grupos que apresentaram queda foram Comunicação, de 0,08%, e Transportes, com recuo de 0,19%.

As passagens aéreas tiveram queda de 9,88% nos preços. Em relação aos combustíveis, o óleo diesel (-0,64%) e o gás veicular (-0,61%) tiveram recuo de preços, enquanto a gasolina (0,64%) e o etanol (0,34%) registraram alta.

Inflação menos espalhada

Já a inflação de serviços mostrou forte alívio ao passar a uma variação positiva de apenas 0,04%, depois de subir 0,40% em maio, acumulando em 12 meses alta de 4,49%, ainda acima do índice geral.

O índice de difusão, que mostra o espalhamento das variações de preços, teve em junho queda a 52%, contra 57% em maio.

Expectativas

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

As expectativas do mercado para a alta do IPCA subiram a 4,02% e 3,88% respectivamente em 2024 e 2025, segundo mostrou a última pesquisa Focus.

Após o reajuste anunciado pela Petrobras para a gasolina e gás de cozinha, no entanto, os analistas passaram a revisar para cima as projeções. Aestrategista de inflação da Warren Investimentos, Andréa Angelo, por exemplo, elevou sua estimativa para o IPCA ao final do ano de 4,10% para 4,28%.

 

 https://istoedinheiro.com.br/ipca-inflacao-desacelera-para-021-em-junho-mas-atinge-423-em-12-meses/

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Transpetro lança licitação internacional para contratação de 4 navios

 


Empresas interessadas têm 90 dias para apresentar suas propostas; previsão de divulgação do estaleiro vencedor e assinatura do contrato é para dezembro deste ano

 

 

A Transpetro, subsidiária de transporte e logística da Petrobras, anunciou nesta segunda-feira, 8, uma licitação internacional para a contratação de quatro navios da classe “Handy”, com capacidade de 15 mil a 18 mil toneladas de porte bruto, com o primeiro lançamento de embarcação previsto para o primeiro semestre de 2026.

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Os navios subsequentes deverão ser lançados ao mar a cada seis meses, até meados de 2028, segundo a companhia.

A concorrência será aberta a empresas locais e internacionais, disse o presidente-executivo da Transpetro, Sergio Bacci, mas os estaleiros no Brasil poderão obter acesso ao Fundo da Marinha Mercante (FMM) e a Petrobras levará em conta os impostos de importação ao avaliar as propostas.

“As aquisições de navios que estamos anunciando hoje são, sem dúvida, um grande estímulo para a indústria naval brasileira e esperamos que os estaleiros nacionais aproveitem essa oportunidade”, disse Bacci, durante entrevista coletiva de imprensa, no Rio de Janeiro, sobre o tema.

As empresas interessadas têm o prazo de 90 dias para apresentar suas propostas. A previsão de divulgação do estaleiro vencedor e assinatura do contrato é dezembro deste ano.

As encomendas, segundo a Transpetro, integram um programa de renovação e ampliação da frota do Sistema Petrobras. Atualmente, 16 navios de cabotagem fazem parte desse programa e estão previstos no Plano Estratégico da petroleira para período de 2024 a 2028, enquanto outros nove estão em estudo.

O anúncio ocorre após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pressionar a Petrobras a ajudar a fortalecer a indústria naval do país, que ele considera fundamental para a criação de empregos, depois de ter perdido relevância na última década após escândalos de corrupção envolvendo diversas obras.

Em nota, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que o programa dará mais capacidade à logística de petróleo e derivados.

“É um marco do início de contratações que vão contribuir para fortalecimento da indústria naval e offshore nacional”, disse Chambriard.

Maior companhia de logística multimodal de petróleo e derivados da América Latina, a Transpetro opera atualmente 48 terminais, sendo 27 aquaviários e 21 terrestres, cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 33 navios.

Além de atender à Petrobras, a Transpetro presta serviços a distribuidoras, indústria petroquímica e diversas empresas do setor de óleo e gás. Hoje reúne uma carteira com mais de 160 clientes.

Pedro Campos: Relator-geral do 2º projeto da tributária será Mauro Benevides

 

Deputado Federal Mauro Benevides Filho - Portal da Câmara ...

O Grupo de Trabalho do Comitê Gestor e Distribuição da Receita do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) designou o deputado federal Mauro Benevides Filho (PDT-CE) como relator-geral do projeto de regulamentação da reforma tributária que trata do tema.

O informe foi dado pelo deputado federal Pedro Campos (PSB-PE), durante sessão de apresentação do relatório do GT na Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira, 8.

“Assume como relator-geral, ou seja, quem vai assinar o relatório daqui para frente e conduzir os trabalhos, por escolha deste grupo, o deputado Mauro Benevides, que tem uma trajetória dentro da administração tributária”, declarou Campos.

Benevides foi o escolhido num GT com outros seis deputados: deputados Vitor Lippi (PSDB-SP), Pedro Campos (PSB-PE), Luiz Carlos Hauly (Pode-PR), Ivan Valente (Psol-SP), Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Bruno Farias (Avante-MG).

O projeto vai estruturar o comitê responsável para gerir o IBS. A instância terá uma estrutura administrativa com a participação de representantes dos Estados, dos municípios e do Distrito Federal.

Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o texto deve ser apreciado no plenário após o recesso legislativo. Os deputados do GT, no entanto, têm pedido que a Câmara apresse a votação para este mês.

Quem são os CEOs que recebem os maiores salários no Brasil; veja ranking

 


Executivo, CEO, diretor

Levantamento mostra os maiores salários entre CEOs de companhias listadas na bolsa brasileira (Crédito: Pexels)´

 

A média da remuneração anual de 2023 de CEOs de companhias brasileiras listadas na bolsa brasileira foi de R$ 15,3 milhões. Mas, individualmente, o valor pode chegar a quase R$ 68 milhões. Os números foram levantados pelo consultor de governança corporativa Renato Chaves, com base nas informações fornecidas pelas próprias companhias à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Pelo levantamento de Chaves, entre as 83 empresas de capital aberto que fazem parte do Ibovespa – principal índice da B3 – a maior remuneração é do CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, com R$ 67,705,74. Logo em seguida, está Jorge Fontoura Pinheiro Koren de Lima, CEO da Hapvida, com R$ 67, 413, 422. Completam a lista das cinco maiores remunerações Gilberto Tomazoni, da JBS (R$ 58,1 milhões); Eduardo Bartolomeo, da Vale (R$ 52,6 milhões) e Roberto Monteiro, da Prio (R$ 40,6 milhões).

Veja os 20 CEOs brasileiros mais bem pagos em 2023

 

A remuneração de uma alta liderança é formada, além do salário fixo, por uma parte variável que inclui bônus, participação nos lucros, ações e até um pagamento antecipado da chamada “quarentena”, que é o período que o executivo não pode atuar em empresas concorrentes após deixar a companhia.

Na ponta oposta está o líder da Gerdau Metalúrgica, Gustavo Werneck, com remuneração de R$ 879.495,00.A remuneração do CEO da Petrobras, empresa com maior faturamento e maior valor de mercado do país, não figura entre as maiores, sendo de R$ 2.754.629,80.

 

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